Por que todas as mulheres devem considerar a retirada das suas trompas uterinas após terem filhos?

Todas as mulheres que já não desejam mais ter filhos devem considerar a remoção preventiva das suas trompas de falópio se forem realizar outras cirurgias abdominais, aconselhou no mês passado a Aliança para Pesquisa do Câncer de Ovário (Ovarian Cancer Research Alliance – OCRA).

A recomendação, anunciada em 1º de fevereiro de 2023, substitui o foco de décadas na conscientização dos sintomas e na tentativa de detecção precoce do câncer de ovário, hoje comprovadamente ineficaz. O câncer de ovário é o mais letal entre os tumores ginecológicos, sendo diagnosticado já em fase avançada em cerca de 75 a 80% das vezes.

A recomendação também é baseada em um grande estudo com foco na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de ovário, publicado no The Lancet em maio de 2021, que teve resultados “decepcionantes” de acordo com a organização. Foram acompanhadas mais de 200.000 mulheres por uma média de 16 anos, que foram submetidas a rastreamento com exame de sangue (CA-125) e ultrassom. E assim como em diversos estudos anteriores, mais uma vez ficou comprovado que tais exames são insuficientes para reduzir as mortes pela doença.

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“Todos esperávamos que o estudo mostrasse que a detecção precoce era eficaz na mudança das taxas de mortalidade. Quando os resultados foram divulgados, foi muito difícil aceitá-los”, disse Audra Moran, presidente e CEO do OCRA, ao Medscape Medical News.

“Temos a obrigação de informar às pessoas que a conscientização dos sintomas e a detecção precoce não salvarão vidas”, mas considerar a retirada das trompas uterinas “com certeza salvará”, disse Moran. Daí o apelo renovado para que as mulheres considerem essa intervenção.

O que é novo sobre esta notícia é que o grupo está recomendando a remoção das trompas de falópio para todas as mulheres que serão submetidas a cirurgias abdominais para condições benignas, independentemente do risco de desenvolver câncer de ovário (por exemplo, com base na história familiar).

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Mas esse conselho já existe há anos para mulheres que correm maior risco de contrair a doença.

Por exemplo, mulheres com alto risco de câncer de ovário com base na Síndrome de Câncer de Mama e Ovário Hereditário (HBOC) têm sido recomendadas há muito tempo para se submeterem a cirurgia para remover ovários e trompas de falópio (salpingooforectomia bilateral com redução de risco ou RRBSO), quando já não tiverem mais desejo de gravidez.

Procurada para comentar sobre a nova mensagem, Stephanie V. Blank, MD, presidente da Sociedade de Oncologia Ginecológica (SGO), diz que a nova recomendação – que todas as mulheres que já não pretendem mais engravidar considerem a retirada oportuna das trompas no momento de outra cirurgia abdominal – “não é agressiva”. “É razoável e faz sentido”, disse Blank ao Medscape Medical News.

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Ela observou que o procedimento de retirada oportuna das trompas uterinas foi endossado pela SGO desde 2013 e pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) desde 2015.

Mas por que retirar as trompas para prevenir o câncer dos ovários? “Porque há evidências crescentes de que a maioria dos cânceres de ovário surgem de células provenientes das trompas de falópio”, disse William Dahut, MD, diretor científico da American Cancer Society (ACS). Os ovários ainda têm função de produção de hormônios, porém as trompas servem exclusivamente para permitir uma gravidez natural, e por isso faz sentido removê-las quando a mulher não deseja mais engravidar.

Deanna Gerber, MD, oncologista ginecológica do NYU Langone Perlmutter Cancer Center-Long Island, concorda. Em mulheres que estão agendadas para um procedimento ginecológico ou abdominal, os médicos devem discutir a possibilidade de remover as trompas (salpingectomia) naquele momento. “É um procedimento de risco muito baixo e acrescenta pouco tempo à cirurgia”, disse Gerber ao Medscape Medical News.

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As mulheres devem entender que ainda há pesquisas em andamento sobre esse assunto, mas esse procedimento de baixo risco pode reduzir o risco de desenvolver câncer de ovário ou de trompas de falópio”, disse Gerber.

Assista e saiba mais:

 

Adaptado do Medscape Medical News

Saiba mais sobre o assunto: https://veja.abril.com.br/saude/entidade-dos-eua-recomenda-retirada-de-trompas-contra-cancer-de-ovario/ 

Por Dr. Igor Padovesi

Ginecologista formado e pós-graduado pela USP, médico do Hospital Albert Einstein, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS), e criador do projeto Menopausa Com Ciência.

 Siteigorpadovesi.com.br / menopausacomciencia.com.br

Instagram@dr.igorpadovesi / @menopausacomciencia

Nevoeiro cerebral: o sintoma menos conhecido da menopausa

Mulheres que chegam à idade da transição para a menopausa podem sentir diversos sintomas, sendo a irregularidade das menstruações e os calorões (ou fogachos) os mais conhecidos.

Entretanto, a “síndrome do climatério” (nome técnico para os sintomas da menopausa) inclui um espectro de diversas outras manifestações como insônia, ganho de peso, irritabilidade ou sintomas depressivos, cansaço excessivo, perda da libido, ressecamento na pele, dores articulares. E também os chamados “brain fogs” (traduzido como “nevoeiros cerebrais”), que é um dos sintomas menos conhecidos e identificados. Podem ser mais brandos ou mais intensos, mas estarão presentes para a maioria das mulheres nessa fase.

Trata-se de um conjunto de sintomas que inclui: dificuldade de lembrar palavras ou números, esquecimentos na vida cotidiana, problemas de concentração (distrações, perder a linha de raciocínio), dificuldade em alternar entre tarefas, esquecer a razão para fazer algo (exemplo: o que mesmo vim fazer na cozinha?!).

Diversos estudos já comprovaram que a memória das mulheres de fato se altera na menopausa, e tais queixas são reais. Não se conhece exatamente a causa, mas provavelmente a oscilação hormonal desse período seja o principal motivo. Além de que, muitas mulheres passam a ter dificuldades com o sono e alterações do humor, o que também pode afetar direta e indiretamente a memória.

É natural que as mulheres se preocupem com a possibilidade destas questões de memória serem um sintoma precoce de piora cognitiva, como da temida doença de Alzheimer. Entretanto, estas questões são muito comuns na época de transição e nos primeiros anos da menopausa, e normalmente melhoram com o tempo. Todas as mulheres que passam pela menopausa podem ter sintomas assim, mas a grande maioria delas não desenvolverão a doença de Alzheimer.

A terapêutica hormonal da menopausa (antes chamada de reposição hormonal), além de ser a forma mais eficaz de tratar os sintomas da menopausa e melhorar a qualidade de vida das mulheres dessa idade, também já foi comprovada como capaz de reduzir as chances de desenvolver a doença de Alzheimer.

Por fim, é importante lembrar que os bons hábitos de vida (alimentação equilibrada, prática regular de atividades físicas, sono adequado e controle dos níveis de stress) também favorecem a memória e são os principais aliados do envelhecimento saudável!

Por Dr. Igor Padovesi

Ginecologista formado e pós-graduado pela USP, médico do Hospital Albert Einstein, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS), e criador do projeto Menopausa Com Ciência.

 Site: igorpadovesi.com.br / menopausacomciencia.com.br

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Importância da musculatura pélvica na saúde da mulher e na relação sexual

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Chamamos de assoalho pélvico o conjunto de músculos localizados na nossa pelve. Quando essa musculatura está enfraquecida, a mulher pode ter escapes de urina, fezes, gases e descida dos órgãos pélvicos (útero, bexiga, vagina, uretra e reto), o que irá impactar negativamente sua vida sexual, social e sua qualidade de vida.

Mulheres que têm escapes de urina ao rir numa roda de amigos, por exemplo, podem ficar constrangidas e evitar socializar com outras pessoas. Um assoalho pélvico saudável também pode ajudar a mulher a ter mais prazer sexual.

Muitas mulheres podem ter disfunções musculares que são responsáveis e causadoras do vaginismo (impossibilidade de penetração de qualquer tipo) e das dispareunias (dor persistente e recorrente na hora do sexo/penetração), que podem ser tratadas para a melhoria da função sexual.

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É sabido que uma relação sexual prazerosa envolve aspectos emocionais, físicos e comportamentais, mas todos eles interagem entre si. Ter uma boa coordenação corporal, ter propriocepção e saber usar a musculatura adequadamente irá contribuir como aliado na hora do sexo, e você sabe por quê? Então, vamos lá!

Os músculos pélvicos envolvem o canal vaginal e o fato deles estarem relaxados ou contraídos em excesso irá impactar diretamente na função do canal vaginal durante a penetração.

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Quando essa musculatura relaxa e contrai de forma adequada durante a resposta sexual, ela estará contribuindo para o aumento da circulação sanguínea local. Logo, irá aumentar a lubrificação permitindo que a penetração ocorra naturalmente e também irá provocar um aumento clitoriano, proporcionando uma sensibilidade ainda maior, o que irá contribuir para se chegar ao orgasmo com mais facilidade. Durante o orgasmo, toda a musculatura perineal e o útero se contraem de forma rítmica e intervalada até a fase de resolução, quando tudo, canal, clitóris e útero, retornam ao estado basal.

Se é percebido uma frouxidão ou sensação de flacidez vaginal, se existe dor ou desconforto e até a dificuldade de se chegar ao orgasmo, podemos estar diante de uma disfuncionalidade da musculatura pélvica e a Fisioterapia pode te ajudar nesse momento.

Tão importante como passar por avaliação ginecológica anual, também a avaliação fisioterapêutica se faz necessária e, através desse hábito anual, muito se pode prevenir.

Por Dra. Cristina Nobile

Fisioterapeuta Pélvica / Pós-Graduada em Oncologia
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Tel: (11) 93404-3370 – (11) 3061-3370
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Atendo há mais de 5 anos apenas mulheres com dor na relação sexual. São mulheres de todas as idades, mas o meu maior público são as que estão na casa dos 45 ou 55 anos, como eu!

Reposição hormonal: não é questão de opinião!

Vez ou outra me deparo com essa pergunta, tanto no consultório como de amigas e conhecidas: você é a favor da reposição hormonal da menopausa? Ou então, ouço frases como: “meu médico é contra hormônios”, “hormônios aumentam o risco de câncer e trombose”, “os sintomas da menopausa são ruins, mas um dia passam”. Ou pior ainda, “minha médica me disse que é assim mesmo, quando chegamos nessa idade temos que nos adaptar”.

Foi-se o tempo em que as decisões em medicina eram norteadas pela opinião, experiência, ou linha de pensamento da escola onde o médico se graduava. Essa era a medicina de antigamente, antes do advento da chamada “medicina baseada em evidências”, que está bem estabelecida há pelo menos três décadas.

Isso significa que para tomar decisões, o médico deve se guiar pelas melhores evidências científicas existentes (exemplo: o remédio A é melhor ou pior que o B; tal procedimento cirúrgico é melhor que outro pra determinada condição; ou seja, os riscos x benefícios de tudo em medicina). E tais dados são provenientes de grandes estudos, realizados com metodologia científica rigorosa, para que as conclusões sejam realmente confiáveis.

O tema da reposição hormonal da menopausa (tecnicamente o termo mais apropriado é “terapia hormonal da menopausa”) já foi motivo de muitas controvérsias no passado, mas há muito tempo já não é uma questão de “opinião” do profissional. Existem hoje diversos consensos mundiais, com evidências científicas de altíssima qualidade, que tornaram esse assunto “pacificado” na medicina (no sentido jurídico do termo).

Os principais consensos sobre esse assunto são o da Sociedade Brasileira de Climatério (2018 – será atualizado em 2023) e da Sociedade Norte-Americana de Menopausa (NAMS), publicado em julho de 2022. Neles estão muito claras as principais dúvidas que permeiam o tema: riscos, benefícios, contraindicações, exames necessários, como deve ser o acompanhamento, por quanto tempo utilizar, etc.

Claro que, na prática, existem variáveis e questões específicas que devem ser avaliadas individualmente, para as quais podem não haver evidências científicas para responder. Por isso a experiência e o conhecimento do médico continua sendo de extrema importância. E além disso, o bom médico é aquele que conhece bem a sua paciente, suas particularidades e preferências, e ao invés do antigo modelo de médico tomador de decisões e ditador de regras, orienta e esclarece a paciente para juntos fazerem as melhores escolhas.

Fato é que todo o conhecimento científico moderno sobre a terapia hormonal da menopausa indica claramente que os benefícios da reposição hormonal superam, de longe, os riscos. Com raras exceções (também já bem conhecidas), a reposição hormonal é indicada para todas as mulheres, iniciando já no aparecimento dos primeiros sintomas (pois a transição menopausal demora alguns anos, sendo a menopausa mesmo o fim da linha). E a terapia hormonal moderna é feita com hormônios preferencialmente “bioidênticos” (ao invés dos sintéticos).

Mulheres tratadas adequadamente no processo de transição para a menopausa não só melhoram significativamente a qualidade de vida, mas também obtêm uma redução do risco de diversas doenças relacionadas ao envelhecimento e comprovadamente vivem mais, e melhor!

Por Dr. Igor Padovesi

Ginecologista formado e pós-graduado pela USP, médico do Hospital Albert Einstein, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS), e criador do projeto Menopausa Com Ciência.

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Menopausa: o fim da linha?

De repente os calores, a instabilidade emocional, uma TPM sem fim. Quando ela chegou eu achava que era somente o climatério, 3 meses depois foi definitivo.

Muitas pessoas acreditam que ela só chega depois dos 50 anos. Eu, nutricionista, com vários cuidados, estava em um período do mais alto stress que passei na vida, e ela chegou aos 48 anos para revolucionar minha vida.

O ano era 2021, ainda em meio a uma pandemia sem fim. Senti muita insegurança, tive muitas alterações de humor. Uma dor enorme nas costas, do começo ao fim da lombar. A coluna é o eixo da vida e o meu eixo estava desestabilizado. Mesmo com a reposição hormonal as mudanças eram evidentes. Comecei a aumentar de peso, os meus 8 kgs que havia perdido na pandemia começaram a aparecer em lugares onde nunca havia tido acúmulo de gordura. Meus seios aumentaram muito, mais um evento que pode acontecer e é ignorado por muitas mulheres. O sono piorou demais, me senti sem chão mesmo com toda informação que eu dominava.

A menopausa não é um conto de fadas, não é como nas propagandas bonitas de mulheres lindas com cabelos brancos e algumas linhas de expressão. Ela é uma mudança enorme, o início de um processo irreversível onde não podemos mais ser mães, onde teremos mudanças no corpo, na memória e na mente.

Mais de um ano depois, com alimentação saudável, terapia hormonal, meus suplementos para pele, memória, articulações, muita atividade física me sinto forte, com alguma dificuldade em emagrecer, mas muita intenção em melhorar minha composição corporal.

Meu relato sobre esta fase da vida é semelhante ao que ouço no meu consultório todos os dias. Mulheres que não imaginavam que teriam tantas mudanças, uma barriguinha que não quer sair. Várias optam por não fazerem reposição hormonal e outras não podem fazer. Mulheres que acreditam que somente a reposição vai manter seu corpo como era antes. Mulheres que não querem falar do assunto e negam esta fase como se ela nunca fosse acontecer.

Como transformar esta fase em um recomeço? Aqui uma lista de como você deve proceder nesta fase:

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– Procure um médico ou médica ginecologista atualizados em reposição hormonal para juntos conseguirem decidir o curso de tratamento;

– Procure uma nutricionista especializada nesta fase da vida para ajustar a sua alimentação, hábitos, suplementos, é uma orientação importante e que pode sim melhorar vários aspectos deste período;

– Acrescente exercícios de força, aeróbicos e de alongamento – este trio é importante para manter seu gasto de energia, massa muscular, capacidade cardiovascular e articulações em ordem;

– Beba água, pura, com fatias de laranja ou limão, com frutas, com canela, crie, invente, mas não deixe de se hidratar;

– Se precisar de ajuda para controlar a parte emocional, procure um terapeuta, você não precisa passar por esta fase sozinha;

– Conversar com amigas também é uma maneira de trocar experiências, mas a orientação deve ser sempre feita por profissionais;

– Cuide da pele, hidrate-se, evite banhos muito quentes;

– Quem sabe chegou finalmente a hora de meditar? Use óleos essenciais e crie um ambiente de harmonia para relaxar;

– Busque melhorar seu sono!

Acredite, há muito tempo pela frente, prepare-se, produza, procure atividades que tragam realização, preencham seus dias. A vida sempre é um presente e esta nova fase pode sim ser vivida com sabedoria e alegria!

Por Renata Rea (@renatarealifestyle1) 

Dor na Relação x Menopausa: como lidar?

Nessa fase da vida, entre os 45 e os 55 anos, começa a ocorrer o declínio dos hormônios reprodutores, é a passagem da idade fértil para a menopausa, onde definitivamente ocorre a falência ovariana e deixamos de produzir o estrogênio e a progesterona. É muito comum que ocorram mudanças importantes em como são encarados e vivenciados os relacionamentos, a sexualidade, e pode ser o início da DOR NA RELAÇÃO SEXUAL.

Com a falência dos hormônios, e em especial o estrogênio, o organismo sofre um baita impacto, tudo se transforma. É um redemoinho de sensações, labilidade emocional, falta de memória, ganho de peso, perda de massa magra, osteoporose, entre outros. Surgem com maior frequência, as síndromes urogenitais, responsáveis por provocar dor na relação sexual, desconforto urinário. Com a queda do estrogênio pode ocorrer:

– Afinamento do tecido vaginal e uretral;
– Perda da elasticidade;
– Diminuição da lubrificação;
– Queimação;
– Irritação e ardência.

A relação sexual torna-se desconfortável, o que era prazeroso passa a ser momento de dor e desconforto. Não existe lubrificação, parece que a vagina encolheu. A penetração, quando acontece, é com muito atrito, muito sofrimento. Algumas mulheres, que estão com a frequência sexual diminuída ou nula, acabam se deparando com essa situação na hora de realizar o exame ginecológico preventivo. A dificuldade ou a impossibilidade de realizar o exame, faz com que elas tomem conhecimento da atrofia vaginal.

É nessas condições que as mulheres chegam até mim, com queixas de dor na relação, impossibilitadas de realizar os exames ginecológicos preventivos, aflitas e sem entender o que está acontecendo. Não tinham conhecimento que isso poderia acontecer.

O tratamento que proponho baseia-se em orientações, exercícios, manipulação pélvica, eletroestimulação, conscientização e coordenação corporal e pélvica. Meu objetivo é devolver funcionalidade, e mais do que isso, devolver autonomia, para que ela possa vivenciar sua sexualidade sem medo, que consiga realizar seus exames para a prevenção da sua saúde, e o mais importante, sem dor ou sofrimento.

Procuro conscientizar, de que tão importante quanto ir ao médico ginecologista aos primeiros sintomas da menopausa, também se faz necessário passar por uma avaliação fisioterapêutica com o intuito de prevenir ou tratar tais queixas, além da possibilidade de avaliar como está a musculatura de assoalho pélvico no que diz respeito a força, tônus e resistência para a prevenção das incontinências e prolapsos (queda dos órgãos pélvicos).

Menopausa não é fim de linha, é o início de uma nova jornada, que será fantástica se vivenciada com autonomia, maturidade, consciência, prazer e sexo! Existe tratamento, dor na relação tem cura! Consulte uma Fisioterapeuta pélvica especializada.

Por Cristina Nobile

Fisioterapeuta Pélvica
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Atendo há mais de 5 anos apenas mulheres com dor na relação sexual. São mulheres de todas as idades, mas o meu maior público são as que estão na casa dos 45 ou 55 anos, como eu!

Dieta da longevidade: o que é e como pode beneficiar você!

Você já ouviu falar sobre a dieta da longevidade? Apesar de o nome ser um pouco assustador, não se preocupe porque não é como um regime alimentar extremamente restritivo. Na verdade, é baseado em adotar alguns hábitos alimentares saudáveis que irão impactar positivamente a sua vida.

Entenda melhor abaixo!

O que é a dieta da longevidade

A dieta da longevidade prega a importância do consumo de alimentos saudáveis para melhor funcionamento do organismo, e assim, podendo elevar a qualidade de vida.

Aposte em frutas e vegetais

Com muitas vitaminas e minerais, as frutas e vegetais aumentam a disposição e diminuem o risco de desenvolvimento de diferentes doenças. Além do mais, ainda podem ser preparadas de formas tanto práticas e fáceis, quanto mais elaboradas.

Consuma oleaginosas

Além de serem uma ótima fonte de gordura saudável, as oleaginosas ainda contam com proteínas vegetais, fibras, antioxidantes, vitaminas e minerais essenciais, como potássio e magnésio.

Reduza carnes vermelhas

Os estudos usados na dieta da longevidade apontam a importância de reduzir o consumo de carnes vermelhas, a fim de amenizar os processos inflamatórios no organismo.

Coma à vontade:

Além dos alimentos citados, você ainda pode consumir à vontade:

  • Legumes;
  • Pratos feitos com grãos integrais;
  • Chá verde;
  • Chocolate amargo, preferencialmente os sem adição de açúcar.

Um passo de cada vez

Para fazer a tão falada reeducação alimentar, é importante mudar os hábitos aos poucos. Por isso, a dieta da longevidade propõe desafios conforme você evolui as semanas. Confira:

  • Primeira semana: dobre a quantidade de vegetais, reduza os queijos e o leite;
  • Segunda semana: reduza a carne e coma muitas frutas secas;
  • Terceira semana: coma peixes ​​e nenhum outro alimento branco – arroz e pão, por exemplo;
  • Quarta semana: saboreie muitas frutas, evite alimentos industrializados.

O que achou desse método alimentar? Parece maravilhoso, não é mesmo?

Comente abaixo o que acha!

Fonte: O Liberal

5 receitas detox para mandar o inchaço embora

Enfiou o pé na jaca no começo do ano? Não se preocupe, exagerar na alimentação em determinadas fases da vida é normal e faz parte do nosso equilíbrio. O importante é saber voltar a cuidar do corpo e da mente. E para isso, vale apostar em sucos detox para tirar aquele inchaço e incômodo e sensação de estufamento.

Para te ajudar, separamos 5 receitas maravilhosas que você pode fazer na sua casa.

Separe o papel e a caneta e acompanhe abaixo:

1 – Suco de abacaxi, hortelã e gengibre:

– 1 rodela média de abacaxi;

– 4 folhas de hortelã;

– 1 colher (chá) de pó de gengibre.

Bata todos no liquidificador e aproveite. A receita é ótima para ajudar na digestão e acelerar o metabolismo.

2 – Suco de couve

– 1 folha de couve;

– Suco de 1/2 limão;

– 1 pedaço pequeno de pepino japonês;

– 1 maçã vermelha picada;

– 3/4 de xícara (chá) de água de coco.

Essa opção é perfeita para regular o intestino e fortalecer o sistema imunológico.

3 – Suco detox de tomate

– 150 ml de suco de tomate pronto e natural;

– 25 ml de suco de limão;

– Água com gás.

Misture os ingredientes em um copo e adicione pedras de gelo a gosto. Grande fonte de vitamina C.

4 – Suco de limão, laranja e alface

– Suco de 1 limão;

– Suco de 2 laranjas;

– 6 folhas de alface;

– ½ copo de água.

Bata no liquidificador todos os ingredientes, coe e beba a seguir. Rico em água e fibras e auxilia no emagrecimento.

5 – Suco de melancia e gengibre

– 2 fatias de melancia sem caroço;

– 1 colher de chá de linhaça triturada;

– 1 colher de chá de gengibre fresco ralado.

Bata no liquidificador todos os ingredientes. A melancia é rica em água e a linhaça é rica em fibras, ajudando a desinchar e controlar o apetite.

Qual desses sucos é o seu favorito? Comente aqui!

5 táticas para combater o inchaço!

Você costuma se sentir inchada e com retenção de líquido no final do dia? Então, para lutar contra esses sinais que trazem grande desconforto e mal estar, é hora de adotar algumas medidas rápidas e práticas.

Confira abaixo!

1º Beber água

Mantenha sempre uma garrafinha de água ao seu lado. Ela ajuda a manter o corpo hidratado, auxiliando no funcionamento do aparelho digestivo e dos rins, colaborando na eliminação de toxinas.

2º Reduzir o consumo de sal

Você pode substituir o sal por ervas diversas, como salsinha ou orégano, ou apenas diminuir a quantidade.

3º Evitar alimentos enlatados

Enlatados, embutidos e entre outros, são um verdadeiro veneno para aqueles que têm retenção de líquido. Diga adeus a eles!

4º Consumir alimentos ricos em potássio

O potássio ajuda a reduzir o nível de sal no organismo, contribuindo para que você desinche. Então, aposte em alimentos como folhas de beterraba cozida, abacate, iogurte desnatado, suco de laranja e banana.

5º Fazer drenagem linfática

Uma ótima opção para reduzir o excesso de líquidos do organismo e, consequentemente, diminuindo o inchaço, a drenagem linfática pode ser realizada por esteticistas.

Você tem alguma dica específica para lidar com isso? Conte para nós!

 

7 dicas para aumentar a sua imunidade

Cuidar do corpo e da mente com carinho e atenção é essencial para manter a saúde em dia, aumentando a imunidade e mantendo-se precavida de diversas doenças. Por isso, hoje nós te ensinamos algumas dicas para você adotar em seu dia a dia que vão ajudar a fortalecer o seu sistema imunológico.

Confira abaixo:

1 – Durma bem

É recomendado que tenhamos uma boa noite de sono. E a quantidade de horas necessárias varia muito de acordo com cada organismo. Portanto, a dica é analisar como você se sente após cada período. Por via de regra, varia de 6 a 8 horas necessárias de sono por dia.

2 – Invista em uma boa alimentação

Alimentos com vitaminas são ótimos para aumentar a sua imunidade, como laranja, limão, acerola, kiwi, cenoura, feijão, ervilha, iogurte e cereal integral.

3 – Evite álcool e cigarro

Essas drogas lícitas são, de fato, um veneno para o organismo, abalando em cheio a sua imunidade. No lugar de bebida alcoólica, por exemplo, você pode substituir por sucos e chás.

4 – Tome sol diariamente

Como principal fonte de vitamina D, além de ajudar a se livrar de doenças, ainda fortalece os ossos.

5 – Fuja do estresse

O estresse é um dos maiores inimigos da sua saúde, ele faz com que você produza elementos que fazem mal.

6 – Mantenha a hidratação em dia

A água é vital para o bom funcionamento do organismo, sendo parte presente de todas as nossas células. Por isso, ingerir ao menos 2 litros por dia é uma ótima forma de se manter hidratada.

7 – Pratique exercícios físicos

Os exercícios físicos reduzem o estresse e produzem anticorpos. Assim, mais do que estética, eles são vitais para o bom funcionamento do corpo humano.

Você já coloca todas essas dicas em prática? Comente!

Entenda a importância do protetor solar para a sua pele

Você sabe a importância do protetor solar para a sua pele e como esse produto pode te ajudar diariamente? Se não, entenda aqui qual o motivo que você deve usar protetores diariamente contra os raios UV.

De acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), 70% da radiação ultravioleta que tomamos, é devido ao nosso dia a dia, e apenas 30% quando estamos em lazer. Ainda mais no Brasil, um país que a radiação perdura de janeiro a dezembro, em dias chuvosos e até mesmo nublados.

Conheça os 6 Melhores Protetores Solares para Pele Negra - DeUmZoom

E esse é um dos fatores que também ajudam a pele a ficar mais envelhecida, cheia de rugas e, além do mais, podendo acarretar câncer de pele, e por isso, dermatologistas recomendam o uso diário dos protetores solares.

O fotoenvelhecimento, como é chamado, traz diversos danos à pele, são eles: manchas, flacidez, queimaduras e linhas de expressão. Entretanto, o que os médicos mais temem é o câncer de pele, que é o mais comum no Brasil, e segundo o Instituto Nacional do Câncer atinge cerca de 30% dos diagnósticos.

Creme Nivea: Como escolher o melhor para sua pele em 2021

Com a grande evolução da massa tecnológica, hoje em dia você pode encontrar protetores que fazem o seu papel e ainda comportam uma fórmula para anti-idade. O Redemic R é um exemplo disso, além de corrigir as linhas de expressão, ainda protege do sol.

E esse creme pode ser aplicado com maquiagem por cima dele, e ainda assim irá cumprir seu dever de te proteger. Lembrando que é normal que a pele fique um pouco mais brilhosa, mas isso pode ser resolvido com um primer.

Seis cuidados básicos de pele para quem está chegando na menopausa - Blog  Ageless - UOL

Descubra como combater a insônia após os quarenta!

Alguma vez você já rolou na cama por horas e nada de o sono vir? Se sim, você não está sozinha. A insônia entre as mulheres maduras é mais comum do que imaginamos e ocorre por conta dos hormônios da menopausa, que desregula uma boa noite de sono.

Segundo um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), apenas um terço das mulheres (em torno de 33%) podem ser qualificadas como boas dormidoras.

E na menopausa, isso torna-se ainda mais gritante, uma vez que uma pesquisa científica internacional, feita com mais de seis mil mulheres, apontou que 46,3% de quem tem menopausa apresenta má qualidade de sono ou insônia.

Esse dado é alarmante, porque uma noite mal dormida afeta completamente o dia de uma pessoa e a qualidade de vida, respingando no humor, na pele, na ansiedade, aumento do cansaço e entre outros fatores.

Entretanto, acostumar-se a isso não pode ser uma opção. Atualmente, há uma série de alternativas que auxiliam nos sintomas da menopausa, incluindo a insônia, e um deles é o Fator Múltiplo F-Strogen®, elemento presente no GinSoy, da Neopharm.

Totalmente natural e com selo da ANVISA, as cápsulas ajudam a driblar a insônia, fazendo que uma noite de sono tenha qualidade para quem o usufrui, além de reforçar em outros aspectos derivado dos hormônios na menopausa.

Entenda melhor e garanta já o seu: https://ginsoy.com.br/

Incontinência urinária em mulheres maduras: como lidar sem desconforto!

A maturidade traz uma série de benefícios para toda a mulher, como autoconhecimento e bem-estar. Entretanto, muitas vezes, ela gera também algumas questões de saúde, como a incontinência urinária (IU).

Caracterizada pela falta de controle da bexiga, gerando pequena perda de urina em atos como espirrar, ela é causada por fatores diversos, como efeito colateral de medicamentos, fraqueza de alguns músculos, gravidez e entre outros.

Apesar de atingir tanto homens quanto mulheres, ela é prevalecente no sexo feminino, e de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, atinge 35% das mulheres com mais de 40 anos, após a menopausa, e 40% das gestantes.

Isso ocorre porque, além da uretra, há duas falhas naturais na mulher no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal. Deixando assim, mais frágeis os músculos que contraem a região pélvica, impedindo o vazamento da urina. Outras causas são:

  • Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
  • Gravidez e parto;
  • Doenças que comprimem a bexiga;
  • Obesidade;
  • Tosse crônica dos fumantes;
  • Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;
  • Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador.

Entretanto, a incontinência urinária não deve ser um problema para a vida da mulher, há uma série de opções disponíveis para lidar com ela de forma tranquila e sem dor de cabeça.

Uma delas é a Tena, um absorvente que tem a absorção duas vezes mais do que um padrão, acompanhado de um toque suave, trazendo mais conforto e segurança para um dia tranquilo.

A opção gera muito mais conforto para o seu dia a dia e tranquilidade.

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Não brigue com o seu cisto de ovário

Sempre escuto no consultório, de pacientes que ainda não passaram em consulta comigo, queixas como: “tenho cistos nos ovários”, “tenho ovários policísticos”, “tomo pílula por causa do cisto”. Pois bem, meninas, saibam uma coisa: ter cisto no ovário faz parte da vida da mulher! Portanto, não sofram! E vou explicar o porquê.

Antes de tudo, vamos entender um pouco melhor os ovários.

Eles são órgãos fundamentais para o dia a dia de uma mulher, responsáveis por produzir hormônios que vão nortear suas funções femininas e guardar os ovinhos – os óvulos – para engravidar. A mulher já nasce com a quantidade de óvulos definida para a vida toda, e na puberdade conta com um número entre 300 e 500 mil deles.

A cada mês o organismo escolhe um desses óvulos para crescer e sair do ovário, na tentativa de encontrar o espermatozoide e gerar uma nova vida. Esse processo leva um ciclo todo e, se não der certo, a mulher menstrua.

A história é linda, mas quando você vai fazer um ultrassom, um pesadelo pode surgir.

Isso porque esse óvulo, que cresce, é um cisto na imagem que aparece na nossa tela. Para a gente, que faz o exame, parece uma bolinha com água dentro. Um cisto simples! Completamente benigno e que vai desaparecer em alguns dias. Só que algo tão inocente acaba virando um pesadelo quando vocês não são corretamente informadas, correm para a internet para descobrir o significado do resultado e pronto, passam a acreditar que têm cistos no ovários, ovários policísticos, enfim.

O susto é ainda maior quando uma paciente jovem vai fazer esse exame e, exatamente por ser jovem, tem muitos ovinhos nos ovários. Consequentemente, muitos cistos, pequenos, também benignos – o tal do ovário (micro) policístico. E ainda bem que eles estão lá, porque eles vão te ajudar a engravidar (caso seja a sua vontade, claro).

Mas por que então tanto tabu e medo quando se fala nisso?

Porque existe a SOP – Síndrome dos Ovários Policísticos. Importante frisar aqui que ter ovários policísticos é bem diferente de ter a Síndrome dos Ovários Policísticos.

Essa síndrome é uma alteração hormonal caracterizada pelo excesso de hormônios androgênicos (masculinos – por isso algumas pacientes apresentam excesso de pelos); pelos distúrbios menstruais (menstruação com intervalos maiores) e o aspecto policístico dos ovários no ultrassom.

A SOP traz consequências para o corpo e para a saúde da mulher, como obesidade, alterações nos índices de colesterol, pressão alta e maior propensão ao diabetes. Ainda assim, o problema desta síndrome não são os cistos em si, e sim um desequilíbrio hormonal. A SOP também atrapalha a fertilidade porque não permite a ovulação mensal como deveria acontecer.

Claro que vez ou outra pode aparecer um cisto com características benignas, porém muito grande, que dificilmente desaparecerá sozinho. Também aparecerá aqueles com características malignas, mas este diagnóstico, acredite, não será definido a partir de um exame de imagem. O que fazer a partir de um suspeita em relação a um cisto, a conduta tomada, será indicada por um especialista, já que cada cisto pede uma abordagem diferente.

Por fim, há ainda a chance de, em um ultrassom dos ovários, aparecer um nódulo. Esse nódulo pode também ser definido como um “carocinho” e possui características bem diferentes do cisto. No entanto, assim como os cistos, pode igualmente ser benigno ou maligno. Por fim, vale aqui também o conselho de não se desesperar com esse resultado. Espere e converse com o seu ou sua ginecologista, que te ajudará a entendê-lo.

Por: Rodrigo Ferrarese – Médico, especializado em uroginecologia, em endoscopia ginecológica (https://www.instagram.com/dr.rodrigoferrarese/)

5 dicas para se manter saudável após os quarenta

Ser uma mulher de quarenta á maravilhoso, porém, como todas as fases, também conta com as suas particularidades referentes a saúde. É por conta disso, que a mulher ao atingir essa idade precisa ficar atenta a seu corpo, para mantê-lo cada vez com mais pique, disposição e funcionando com toda a sua capacidade.

Para ser saudável, mais do que simplesmente seguir essas dicas que vemos em revistas de moda de como manter o peso, é importante entender que é o combo de diversas ações que possibilitam um corpo com vitalidade.

Separamos para você cinco dicas para se manter saudável:

1 – Fazer exercícios físicos

Quando falamos em exercícios físicos, muitas pessoas já imaginam que é para manter o corpinho dito como ideal, porém, o foco em si que queremos salientar não é esse. Quando colocamos nosso corpo em movimento por meio de exercícios, nós conseguimos benefícios na disposição, no funcionamento dos órgãos, na respiração e muitos outros. Portanto, é importante procurar um tipo que mais te agrade para começar a por em prática.

2 – Manter uma boa alimentação

Se alimentar de forma saudável é algo que deveríamos começar o mais cedo possível. Por meio de uma alimentação regrada, você consegue manter cabelo, peles e unhas da melhor forma possível, o seu corpo passa a funcionar melhor, e você ainda consegue ficar com uma saudade equilibrada, cheia de vitaminas e se mantendo longe de diversas doenças.

3 – Cuidar da pele

Cuidar da pele é muito mais do que tentar dar adeus às rugas, e sim, garantir que ficará com um rosto com viço, saudável e o melhor, longe de doenças que podem afetá-lo, como o câncer de pele. Portanto, é essencial visitar um bom dermatologista, fazer os exames devidos, e usar os produtos recomendados, começando por claro, o protetor solar.

4 – Atentar-se ao seu emocional

Quando falamos que cuidar da saúde envolve um combo, também agregamos nisso a saúde emocional, que é um dos pontos principais para se manter devidamente saudável. Para isso, é importante se atentar aos seus pensamentos e sentimentos, procurar fazer coisas que você goste, como a leitura de um bom livro, assistir uma série bacana, ir a lugares que se sinta bem e à vontade. E caso sinta-se com vontade, procurar um profissional da saúde mental, como um psicólogo.

5 – Médicos em dia

Muitas pessoas são negligentes com médicos e só vão quando o problema aparece, porém, é importante cuidar da prevenção consultando médicos periodicamente, refazendo exames, dando aquele check up e garantindo que ficará tudo bem. Desta forma, você pode descobrir doenças que ainda estão no começo e será muito mais fácil de tratá-las.

Colaboração: Jéssica Mayara (@jessica.mjornalista)

Exercício físico em casa: Como fazer?

Na rotina de uma mulher de quarenta, nem sempre sobra tempo para ir à academia ou encontrar com o personal trainer, não é mesmo mulherada? Com um milhão de tarefas durante o dia, às vezes fica realmente complicado cuidar da saúde física, porém, atualmente isso não pode ser usado mais como desculpa.

Com a praticidade que temos nesse mundo globalizado, é possível fazer exercícios físicos em casa mesmo. Porém, como todo cuidado é pouco, não é simplesmente fazer polichinelos e correr pela casa, é necessário ter a segurança de que está fazendo algo que seja realmente bom para o seu corpo e não te proporcione riscos.

Com isso, uma opção que tem sido cada vez mais adotada por várias mulheres é o uso de aplicativo fitness de celular. Isso mesmo, hoje em dia há uma grande variedade de aplicativos que podem te ajudar a alcançar o corpo sonhado com saúde e sem sair de casa.

Separamos 5 aplicativos muito reconhecidos para te ajudar na missão de manter o corpo em dia. Confira:

1 – Nike Training Club

iOS, Android e Windows Phone

Um dos aplicativos mais famosos, o Nike Training Club conta com mais de 150 treinos gratuitos, elaborados por treinadores bem conceituados no ramo. O mais bacana dele, é que você pode selecionar a intensidade do exercício, como quer fazê-lo e até mesmo a quantidade de tempo.

2 – Treino de 7 minutos

iOS, Android e Windows Phone

Gratuito, o que chama mais atenção nesse aplicativo e faz com que ele seja tão bom, é o fato de disponibilizar sequências de exercícios diários para serem feitos em apenas sete minutos. Esse aplicativo conta com mais de 200 atividades.

3- BTFIT

iOS, Android e Windows Phone

Outro aplicativo muito conceituado no ramo, o BTFIT conta com diversas aulas em vídeos de treino funcional gratuitas. Ótimas para quem quer perder peso. Porém, o que o torna tão vantajoso são os seus pacotes pagos. O BTFIT oferece até mesmo personal trainer online na versão paga!

4 – Desafio 30 Dias Fitness

iO e  Android

O Desafio 30 Dias, como o próprio nome já diz, disponibiliza um treino para que o usuário faça durante 30 dias, sendo que ele aumenta de intensidade gradualmente. O mais interessante é que ele oferece diversos métodos para que você acompanhe melhor o seu treinamento e evolução.

5 – Sworkit

iO e  Android

O Sworkit é uma ótima opção para quem quer exercícios físicos de forma mais personalizada, pois ele possibilita que você escolha exatamente o que quer fazer e como, tornando o seu treino bem focado no que você deseja. Após optar, ele mostra vídeos de como deve ser feito o exercício de forma específica. Ele tem opções bem variadas, como yoga, fortalecimento, e etc.

Como melhorar a sua gastrite

 

A gastrite é uma inflamação na mucosa gástrica (parede do estômago) que pode ser classificada de dois tipos, crônica e a aguda. Esta inflamação esta cada vez mais prevalente, independente do sexo e idades, podendo algumas vezes ser diagnosticada ou não.

A mucosa do estômago contém células especiais que produzem o ácido e enzimas, que ajudam a quebrar o alimento para a digestão, e muco, que protege o revestimento do estômago de ácido. Quando o estômago está inflamado, produz menos ácido, enzimas e muco.

A forma aguda aparece repentinamente, causando o aparecimento de sintomas como dor no estômago, queimação, náuseas e vômitos, permanecendo por cerca de dois ou três dias, podendo ser desencadeada principalmente  por anti-inflamatórios, remédios à base de ácido acetilsalicílico, estresse, maus hábitos alimentares, jejum prolongado e  ingestão de álcool.

A gastrite crônica não erosiva é causada em 95% dos casos por infecção pelo Helicobacter pylori (H. pylori) O H. pylori é uma bactéria que infecta a parede do estômago, é transmitido principalmente de pessoa para pessoa. Em áreas com falta de saneamento, também pode ser transmitido através de água ou alimentos contaminados. A gastrite crônica é considerada a segunda mais prevalente do homem e a única maneira para identificar é através do exame feito por endoscopia ou biópsia.

Além da gastrite diagnosticada, existe a subclínica, que está presente no dia a dia do indivíduo, causa em certo incômodo estomacal, mas geralmente as pessoas não dão tanta importância e começam a se automedicar, com drogas popularmente conhecidos. Contudo, não é certo ingerir qualquer tipo de medicamento sem conhecimento médico. O uso contínuo de antiácidos mascara os sintomas da gastrite e desconfortos gástricos, lesionando aos poucos a mucosa estomacal, podendo ocasionar efeitos colaterais mais severos de médio em longo prazo. Além de que, a absorção de alguns nutrientes é prejudica.

Existe também a gastrite nervosa, que é quando a pessoa sente dores e depois de feitos todos os exames não é encontrado nada e está relacionada com a dispepsia funcional (distúrbio no aparelho digestivo, dificultando a digestão dos alimentos) e o refluxo (retorno do ácido gástrico do estômago para o esôfago), ocorrendo defeito na válvula que tem a função de controlar a passagem dos alimentos de um órgão para o outro, causando assim muita azia e queimação no estômago que, em ambos os casos, podem surgir por diversas situações estressantes do nosso dia a dia.

Causas da gastrite

A causa mais comum de gastrite erosiva, aguda e crônica, é o uso prolongado de antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) como aspirina e ibuprofeno. Outros agentes que podem causar gastrite erosiva são o álcool, cocaína e radiação. Lesões traumáticas, queimaduras graves, doença crítica e cirurgia também podem causar gastrite erosiva aguda. Este tipo de gastrite é chamado gastrite de estresse.

As causas menos comuns de gastrite erosiva e não erosiva são: doenças autoimunes, em que o sistema imunológico ataca as células saudáveis no revestimento do estômago, algumas doenças e desordens do aparelho digestivo como doença de Crohn e anemia perniciosa, viroses, parasitas, fungos e bactérias diferentes do H. pylori.

Crises ocorrem muito frequentemente após ingestão de alimentos específicos para os quais o indivíduo já tem sensibilidade aumentada, comer muito rapidamente, além do excesso de consumo de álcool e tabaco.

Tratamento

O tratamento medicamentoso consiste em fármacos que reduzem a quantidade de ácido no estômago com a finalidade de aliviar os sintomas que porventura acompanhem a gastrite e promova a cura do revestimento do estômago. Estes medicamentos são geralmente: antiácidos, bloqueadores H2 da histamina e inibidores da bomba de prótons (IBPs). Cuidado com o uso prolongado desses remédios que podem ser prejudiciais ao estômago, dificultando a absorção de nutrientes como B12, ferro, ácido fólico e zinco, além de estar relacionado com câncer de estômago.
O tratamento nutricional é basicamente igual independente do tipo de gastrite. O tratamento consiste em evitar alimentos irritantes e estimulantes de secreção gástrica, recuperar a mucosa gástrica, evitar o avanço das lesões e proteger a mucosa gástrica.

  • A alimentação deve ser feita em ambientes calmos e a mastigação lenta, para facilitar a digestão;
  • Fracionamento de cinco a seis refeições diárias, não ficar mais de 3 horas em jejum;
  • Os alimentos devem ser mais abrandados, ou seja,  cozidos e ingeridos em temperatura morna para que proporcionem uma digestão mais facilitada e recuperação da mucosa gástrica.
  • Água, chás e água de coco natural são essenciais. Usar os chás de espinheira santa, camomila, erva doce, gengibre ajudam o tratamento e aliviam os sintomas;
  • Consumir frutas ou sucos de frutas. Só devem evitar as frutas ácidas, aqueles que têm sensibilidade, não é regra;

  • Consumir bebidas vegetais à base de arroz, aveia, castanhas, coco, amêndoas, inhame;
  • Consumir uma alimentação mais alcalina, rica em verduras, legumes, sucos verdes (couve, espinafre, limão, gengibre), cereais integrais, tubérculos (batata doce, mandioca, inhame, batata, beterraba, cenoura, abóbora);
  • Consumir gorduras boas – com ação anti-inflamatória: provenientes de peixes, sementes, azeite de oliva e óleo de coco;
  • Carnes magras desfiadas, picadas, moídas, cozidas, assadas, grelhadas e de preferência brancas;
  • Promoção de uma microbiota saudável.

Alimentos a serem evitados

Todos os alimentos que possam causar desconforto gástrico, entre eles destacam-se:

  • Condimentos (pimenta-do-reino e a vermelha);
  • Álcool, refrigerantes e doces carboidratos refinados (farinha de trigo, açúcares);
  • Alimentos estimulantes, como café, chá mate, chá preto, chocolate;
  • Temperos industrializados, como caldo de carne, maionese, molho tártaro, extrato ou molho de tomate, molho de soja (shoyo), molho inglês, molho de salada;
  • Linguiça, salsicha, patês, salame, mortadela, presunto, bacon, carne de porco, carnes gordas, alimentos enlatados e em conserva;
  • Alimentos gordurosos e frituras em geral;
  • Doces concentrados (goiabada, marmelada, doce de leite, cocada, pé-de-moleque, geléia, compotas);
  • Leite e derivados;
  • Goma de mascar;
  • Devem ser excluídos os alimentos alergênicos ou intolerantes, de acordo com a  avaliação individual.

É fundamental seguir o tratamento nutricional para gastrite, só a medicação não é suficiente para que o tratamento seja  eficaz  até chegar a cura desta inflamação.

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”

 

Ele não é um vilão!

Por Roseli Rossi  

O ovo é um alimento muito rico nutricionalmente com 13 vitaminas e minerais essenciais, proteínas de alto valor biológico, ácidos graxos insaturadas (saudáveis) e antioxidantes (zeaxantina e luteína). A clara de ovo possui albumina, um aminoácido extremamente importante parar a manutenção do tecido muscular. A gema do ovo é rica em ferro e também tem altas doses de colina que ajuda a proteger o cérebro e a memória além de contribuir para o desenvolvimento fetal, além de possuir o ácido fólico e vitamina B6, capaz de diminuir os níveis de homocisteína no sangue, substância nociva ao coração.

De acordo com os estudos mais recentes, realizados pela Universidade de Harvard, concluiu-se que o consumo diário de um ovo não implicou no aumento de doenças cardiovasculares. Sendo assim, consumir um ovo ao dia pode trazer benefícios como:

  • evitar a degeneração macular;
  •  anemia;
  •  câncer de mama,;
  • protege o cérebro e memória, entre outras.

É lógico que nunca frito. Porém para as pessoas que já tenham sofrido enfarto e diabéticos ainda vale a recomendação de três unidades de ovos por semana.

O ovo cru possui em média 213mg de colesterol por unidade, que segundo os estudos mais recentes um ao dia, não implicaria em prejuízo à saúde, mas em benefícios devido a riqueza de nutrientes que o compõem. Porém o consumo exagerado pode sim influenciar nos níveis de colesterol do organismo oferecendo maiores riscos à saúde. Mas isso pode ocorrer também com o consumo exagerado de carboidratos simples, carnes gordas, frituras, doces e embutidos.

Os ovos oferecem maior sensação de saciedade por ser um alimento fonte de proteína de alto valor biológico (contém todos os aminoácidos essenciais).

  • Clara de ovo: rica em albumina, um aminoácido extremamente importante parar a manutenção do tecido muscular.
  • Gema do ovo: rica em ferro e também de altas doses de colina que ajuda a proteger o cérebro e a memória além de contribuir para o desenvolvimento fetal. A gema também possui o ácido fólico e vitamina B6, capaz de diminuir os níveis de homocisteína no sangue, que esta sim pode fazer mal ao coração.

A clara pode ser utilizada para dar maciez, volume e leveza às receitas quando batidas em neve. Quando ao natural pode dar maior consistência às preparações como pudim, mousse, tortas. E o melhor é que é riquíssima em proteína e livre de gorduras!

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”

Como emagrecer com saúde na menopausa?

 

Inevitavelmente, vamos ter que passar pela menopausa. Muitas já estão nesse período, outras ainda irão passar por ele. Adorei as dicas do endocrinologista Dr. Paulo Mário F. de Oliveira que nos orienta sobre como temos que nos preparar para passar bem por essa fase. Confiram!

“Como emagrecer com saúde na menopausa?

Com a chegada da tão temida fase da menopausa, é comum a mulher ter um ganho de peso. O desequilíbrio hormonal afeta diretamente o metabolismo e por isso muitas se sentem desmotivadas, diminuindo a atividade física e não controlando a alimentação. Porém, é possível emagrecer com saúde (ou manter o peso magro) mesmo com a mudança dos hormônios. Confira as dicas do endocrinologista Dr. Paulo Mário F. de Oliveira:

Por que a mulher tende a engordar após a menopausa?

* Nesta fase da vida, o enorme desequilíbrio hormonal que a mulher sofre afeta sua silhueta física, seu metabolismo, sua psique e acaba comprometendo suas relações sócio afetivas. Não era de estranhar que tudo isto se refletisse no peso. A grande maioria se sente desmotivada, infeliz, tende a parar de administrar balança, sua alimentação e diminui a atividade física. A falta do estrogênio por si só, diretamente, não causa aumento de peso.

Peso e alimentação indicada

* Deve-se ter bastante preocupação com a manutenção de um peso adequado dentro de uma dieta saudável, pois o excesso de peso acentua o desconforto físico causado pelas ondas de calor conhecidas como fogachos, característicos da menopausa.

* Os carboidratos complexos e ingeridos com fibras encontrados nas frutas em natura e nos grãos integrais são muito bem vindos. Ajudam na manutenção do peso e previnem doenças como diabetes e aterosclerose.

* Em sua composição, a soja contém substâncias denominadas de isoflavonas que têm uma estrutura molecular semelhante aos estrogênios. Assim, estas substâncias quando ingeridas, na forma de óleos comestíveis, shoyu, ou mesmo concentrado em cápsulas manipuladas farmacologicamente, podem diminuir os sintomas desagradáveis da menopausa. Em relação ao shoyu, como tem um teor de sal elevado, é recomendável usar a versão light. Além disso, a falta de estrogênio tende a modificar o perfil de gordura da circulação, diminuindo o colesterol bom e, em menor proporção, aumentando o ruim. Assim, alimentos ricos em Ômega 3, como peixes tipo salmão e sardinha que podem facilmente ser incorporados a nossa dieta, são recomendáveis.

* O azeite extra virgem sem menor dúvida é a melhor gordura vegetal que pode ser utilizada no preparo e no tempero de alimentos.

Deve-se evitar

* Alimentos ricos em gordura animal, carnes de vísceras e órgãos, embutidos, alimentos processados e o excesso de sal devem ser evitados pelo aumento do risco cardiovascular.

Inchaço

* A sensação de inchaço que a maioria das mulheres se queixam nesta fase da vida dizem respeito principalmente as modificações apresentadas na distribuição da gordura corporal. A gordura abdominal se acentua trazendo uma sensação muito desconfortável e esteticamente desagradável.

* Mais do que diuréticos, é imprescindível manter um peso adequado para a altura. Os chás reconhecidamente diuréticos são o verde, de hibisco e de gengibre com canela.

Exercício físico

* São sempre indicados, mas aquelas que não tinham hábito de praticar, seria mais do que conveniente que tivessem uma orientação profissional.

* O exercício que vem para trazer enormes benefícios mas pode, quando mal orientado, ocasionar lesões e comprometer temporária ou definitivamente o desempenho físico.

* É fundamental alternar atividades aeróbicas com musculação. Essas modalidades trazem benefícios diversos mas que se complementam.

* A atividade física deve ser praticada pelo menos 3 vezes por semana. Entretanto, o ideal são cinco vezes na semana sempre dentro do condicionamento individual a ser bem estimado por profissional habilitado.

Exercícios ao ar livre

* Dentro das aptidões físicas e gostos indivíduas, qualquer atividade física é saudável. Dependendo do objetivo, aquelas com mais gasto energético estão indicadas para quem precisa perder peso. Natação e bicicleta tem menos impacto físico. Corrida e esportes como futebol, vôlei, tênis, etc, tem uma exigência músculo esquelética mais intensa e estão sujeitas a um maior risco de lesão. O trabalho muscular mais intenso também pode ser alcançado ao ar livre em estações de ginástica espalhadas por toda orla marinha do Rio e em praças públicas.

Exercícios que podem ser praticados em casa

* Pode-se adaptar a residência bicicleta ergométrica e esteira para atividades aeróbicas. Assim também, em casa com facilidade pode-se realizar diversos tipos de ginástica e musculação, com ou sem ajuda de pequenos pesos que auxiliariam na obtenção de resultados.”

Paulo Mário F. de Oliveira é endocrinologista, Doutor pela UFRJ, com Mestrado e Pós-graduação pela PUC-RJ, Professor Adjunto Faculdade de Ciências Médicas / UERJ e especialista em Menopausa (CRM 52-34725/6).

 

Sal Gourmet

Por Roseli Rossi 

Sal. Até pouco tempo, chegar nesse item da lista de compras causava alívio. Afinal, ao contrário de outros produtos, não havia muito o que pesquisar ou inspecionar nas gôndolas. Mas uma onda de sais coloridos vindos dos cantos mais exóticos do planeta, como montanhas do Himalaia, Chipre e Marrocos, deixou esse processo meio demorado. Além disso, despertou uma dúvida no consumidor: seriam esses temperos com apelo gourmet mais saudáveis?

Até então, estudos demonstraram que estes sais ditos “Gourmet” são melhores para a saúde, mas recentemente as nutricionistas Eliana Giuntini e Kristy Soraia Coelho, que trabalham Centro de Pesquisa em Alimentos (o FoRC), vinculado à Universidade de São Paulo e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp),fizeram uma revisão dos estudos que investigam os benefícios no consumo do sal rosa e demais.

Ao final do trabalho, comprovaram que por não serem refinados, preservam mais os minerais, só que longe de serem fontes de tais micronutrientes. Vide tabela abaixo.

Só um exemplo, o sal rosa possui 8 mg de cálcio/5g do produto, sim 4x mais que o refinado, mas a recomendação de cálcio é de 1.000mg. Sendo assim, jamais poderá contribuir para alcance desta recomendação. E 5g de sal é a recomendação atual de consumo de sal ao dia (OMS).

Foi observado também que apresentam quase o mesmo teor de sódio, sendo assim devem ser restritos como os demais, para quem deve ter controle deste mineral, como os hipertensos ou quem quer prevenir problemas de saúde.

Verificaram que as quantidades de iodo, também não são melhores do que os refinados como dizem, uma vez que no sal refinado é adicionado iodo, desde 1953. Este mineral é fundamental para síntese de hormônios produzidos pela tireoide. Com ele em falta, abre-se caminho para chateações como o bócio.

Isto não quer dizer que deve se desfazer dos sais Gourmet, até porque eles fazem diferença no sabor e crocância de certas receitas. Mas, seja qual você optar, o importante é saber que este tempero deve ser usado com muita moderação e no máximo 5 g ao dia. esta quantidade fornece 2,3 g de sódio. Não podemos esquecer já consumimos este mineral em alguns alimentos in natural e praticamente em todos os industrializados. Portanto é muito fácil ultrapassar esta recomendação, e aí com o tempo poder desenvolver problemas de saúde. Mesmo levando em consideração as sensibilidades individuais é fato que o excesso de sal diariamente aumenta o risco de Doenças Cardiovasculares.

Diferentes, mas nem tanto!

Embora alguns sais tenham mais minerais, o teor não chega perto do que precisamos por dia. Com exceção do sódio*

META DIÁRIA (mg)

Marinho

Rosa

Refinado

Cálcio (1000)

6,5

8

2

Potássio (4700)

9

14

4,5

Sódio (2000)

1925

1840

2000

Zinco (8m)

0,02

0,02

0,025

Ferro (8m)

0,14

0,18

0,05

Magnésio (310)

12,45

5,3

0,07

*Os valores se referem a 5 gramas de cada sal

Fonte: Revista Super Interessante / Saúde

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

 

 

 

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