O contrato de namoro protege os namorados?

Casais juntos 24 horas por dia – mais risco de desgaste?

Uma das questões mais controvertidas do moderno Direito das Famílias é saber diferenciar os namoros contemporâneos das uniões estáveis. No passado, essa distinção era feita de uma forma mais fácil, mas com a alteração dos costumes e o aumento da liberdade sexual, muitos namorados passaram a dormir juntos, dividir contas, fazer investimentos conjuntos ou, até mesmo, morar debaixo do mesmo teto, o que tornou bastante difícil essa diferenciação.

O namoro é uma relação afetiva entre duas pessoas sem que haja consequências jurídicas, como direitos de ordem patrimonial na separação ou na morte, já a união estável, por ser reconhecida pela Constituição Federal como uma entidade familiar, gera a necessidade de divisão do patrimônio comprado durante a relação (salvo se o casal tiver celebrado um contrato pactuando coisa diversa), direito à pensão alimentícia (desde que presentes as condições legais) e, também, direito à herança, na hipótese de o falecimento ocorrer durante o relacionamento.

Para a configuração de uma união estável, a lei não exige que os companheiros morem juntos, não fixa prazo mínimo de relacionamento, não exige filhos comuns, nem tampouco a necessidade de formalização da união por meio de escritura pública ou contrato particular e essa falta de objetividade, ao invés de facilitar a vida das pessoas, tem causado muita insegurança, especialmente nos casais que temem que um mero namoro possa gerar direitos e deveres indesejados.

Intimidade do casal: algumas orientações para desenvolvê-la

No ano de 2015, o STJ teve a oportunidade de julgar o Recurso nº 1.454.643-RJ 2014/0067781-5, em que se debatia essa diferenciação entre namoro e união estável. O recorrente alegava que os mais de dois anos de relacionamento que antecederam o casamento teriam sido de namoro e não de união estável. A questão foi levada ao Judiciário porque o recorrente havia adquirido um imóvel sozinho e a recorrida pleiteara a divisão do bem, alegando que eles já viviam em união estável.

Segundo os autos, quando o casal namorava, ele aceitou uma oferta de trabalho e mudou-se para o exterior, tendo ela se mudado logo depois, para viverem juntos no mesmo imóvel, quando acabaram ficando noivos. Ao retornar ao Brasil, o recorrente comprou, com dinheiro próprio, um apartamento para que ambos residissem, e casaram-se sob o regime da comunhão parcial de bens, divorciando-se dois anos depois.

A ex-mulher, alegando que no período entre sua ida para o exterior e a celebração do casamento teria vivido uma união estável, requereu, além de sua declaração, a divisão do apartamento. Tal pedido foi negado pelo relator do processo, que entendeu não ter havido uma verdadeira união estável, mas um namoro qualificado, que ocorreria quando o casal tem um relacionamento público, contínuo e duradouro, mas projeta apenas para o futuro a intenção de constituir família.

Em outro julgamento realizado em 2015, pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (Apelação nº 0014396.19.2013), ficou decidido que se a namorada não possuía a chave da casa do falecido e não deixou lá nenhum objeto pessoal, estaria claro que o parceiro não tinha a intenção de constituir família, havendo um “simples namoro com o falecido”.

O que é um contrato de namoro? Veja 14 respostas sobre o tema - Seu Direito  - Diário do Nordeste

Diante da pouca diferenciação prática entre os namoros e as uniões estáveis, muitos casais que têm relacionamentos públicos, contínuos e duradouros, têm assinado contratos de namoro para deixarem registrado que apesar de namorarem, não têm a intenção de constituírem família, portanto, em caso de separação, não haveria direito à divisão de bens ou alimentos e, em caso de morte, não surgiria o direito à herança.

Sabemos que a vida é dinâmica e as relações muitas vezes evoluem para algo mais sério, portanto, mesmo que no momento da assinatura do documento, o casal apenas namore, esse contrato não terá o poder de “proteger” seus signatários, se a relação tiver se modificado, virando uma união estável, pois preponderará sempre a realidade, independentemente do que foi assinado.

Diante dessa possível evolução das relações, alguns advogados, tem orientado seus clientes a assinarem contratos anualmente. Há casais que, inclusive, filmam o momento da assinatura do contrato, para que fique claro que eles o celebraram de forma voluntária e consciente, sem qualquer espécie de coação ou engano.

O Colégio Notarial de São Paulo constatou um incremento de 54,5% na realização desses contratos no último ano, especialmente em tempos de pandemia e há casais que deixam registrado, inclusive, qual será o regime de bens a reger a relação, na hipótese de o namoro evoluir para uma união estável ou de ele ser assim declarado pelo Poder Judiciário.

Ainda há grande debate em torno da validade jurídica desses contratos e apesar de não haver muitas decisões judiciais sobre o assunto, podemos citar um importante precedente julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo que negou o reconhecimento de uma união estável, levando em consideração, além de outras provas, a existência de um contrato de namoro assinado pelo casal.

Psicoterapia de Casal: quando o relacionamento precisa de cuidado! - Blog  Vittude

O relator do caso mencionou que os litigantes convencionaram um contrato de namoro cujo objeto e cláusulas não revelam ânimo de constituir família” (TJSP – Apelação n. 9103963-90.2008.8.26.0000. 9ª Câmara de Direito Privado. Relator: Grava Brasil. Data de julgamento: 12/08/2008).

Apesar dessa e de outras decisões, ainda não há uma posição consolidada sobre a validade desses contratos, entretanto, cada dia mais  namorados procuram os cartórios para celebrá-los, visando obter algum tipo de proteção jurídica aos seus relacionamentos, mas é sempre bom reiterar que as regras que disciplinam a união estável são consideradas normas de ordem pública e não podem ser ignoradas por um simples contrato, portanto quando a realidade do relacionamento for contrária ao declarado na avença,  esse contrato será fraudulento e, portanto, não produzirá nenhum efeito.

Tânia Nigri

Tânia Nigri é especialista e mestre em direito econômico, advogada pública federal, psicanalista, membro do IBDFAM- Instituto Brasileiro de Direito de Família e autora dos livros “União Estável”, “Herança” ,“Contrato de Namoro” -publicados pela Editora Blucher e “O Sigilo Bancário e a jurisprudência do STF, publicado pelo IASP- Instituto dos Advogados de São Paulo.

Quem abandona o lar corre o risco de perder o imóvel?

Muitos mitos cercam o instituto do “abandono de lar” e muitos deles se justificam pelo Código Civil de 1916, que vigorou até o ano de 2002 e previa consequências sérias para aqueles que deixavam o lar conjugal, sem a autorização judicial de “separação de corpos”.

Com a chegada da nova Lei Civil e da Emenda Constitucional n° 66, de 2010, houve grande mudança em relação aos requisitos para a concessão do divórcio, que passou a ser um direito potestativo, ou seja, um direito que independe da vontade do outro, e, salvo em casos muito específicos, deixou-se de investigar quem seria o culpado pelo fim do casamento. Diante dessa mudança, hoje em dia o abandono do lar não torna aquele que sai de casa “culpado” pelo fim da união, não acarreta, por si só, a perda de bens ou direitos, nem gera a perda da guarda ou do direito à visitação dos filhos, mas há uma situação delicada, decorrente de uma legislação de 2011, que muitos desconhecem e que pode gerar efeitos indesejados para aqueles que deixam o imóvel conjugal.

Com a promulgação da Lei nº 12.424/2011, que trata, dentre outras coisas, do Programa Minha Casa Minha Vida, houve uma alteração no Código Civil, que passou a prever que aquele que exercer, por 2 anos sem interrupção e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m², cuja propriedade dívida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para a sua moradia ou da sua família, passará a ser dono do bem, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

A lei limitou o exercício desse direito uma única vez e o usucapião só se aplica aos imóveis localizados em zona urbana, desamparando, claramente, as pessoas que vivem no campo.

Muitos questionam a razão dessa alteração do Código Civil e o principal motivo apontado seria a defesa do direito à moradia daqueles que foram abandonados e permaneceram residindo e pagando as contas do imóvel, mas, também, a percepção de que havia muitas situações em que os homens abandonavam suas respectivas famílias, deixando suas mulheres e seus filhos pequenos, sem qualquer tipo de auxílio e depois de muitos anos reivindicavam a sua meação no imóvel, cobravam alugueres relativos à sua parte do imóvel ou queriam vende-lo – mesmo após toda a responsabilidade financeira ter recaído exclusivamente sobre a pessoa que ali permaneceu.

É importante frisar que para a ocorrência do usucapião familiar devem ser observados todos os requisitos da norma, portanto, as pessoas devem ter sido casadas ou terem vivido em união estável, o imóvel deve ser residencial e ter, no máximo, 250 metros quadrados, aquele que permaneceu no imóvel não pode ter outro bem urbano ou rural e deve ter exercido a posse direta e ininterrupta sobre o imóvel por pelo menos dois anos após a saída do ex-cônjuge ou companheiro, o imóvel precisa ser de propriedade de ambos, a saída do lar deve ter se dado de forma voluntária (e não em decorrência de decisão ou ordem judicial), aquele que abandonou o lar não pode ter dado assistência material posterior à família, nem pago as contas do imóvel abandonado e esse direito só poderá ser exercido uma vez.

Como dissemos, para que haja a perda da titularidade do bem, a lei exige a voluntariedade no ato de abandonar o lar, portanto, nos casos em que a mulher sofra violência doméstica e saia do imóvel comum, esse requisito não estará presente e ela não perderá a sua meação do imóvel por usucapião.

Tânia Nigri

Tânia Nigri é especialista e mestre em direito econômico, advogada pública federal, psicanalista, membro do IBDFAM- Instituto Brasileiro de Direito de Família e autora dos livros “União Estável”, “Herança” ,“Contrato de Namoro” -publicados pela Editora Blucher e “O Sigilo Bancário e a jurisprudência do STF, publicado pelo IASP- Instituto dos Advogados de São Paulo.

 

Descubra o segredo de relacionamentos duradouros

Uma das perguntas mais feitas para casais que estão há muitos anos juntos, sem dúvidas, é sobre qual o segredo para que a relação seja duradoura. É claro que cada um tem as suas dicas e opiniões, mas se tem um ponto que costuma ser unanimidade é a amizade no relacionamento.

A beleza muda, o fogo da paixão nem sempre se mantém acesso, e os dias passam a não mostrar mais aquela novidade de anteriormente. E é aí que a amizade, juntamente com o companheirismo, acaba roubando a cena.

Ser amigo da pessoa que você escolheu casar, mais do que tudo, significa que estará ao lado dela para apoiá-la, contar e ouvir confidências, viver bons momentos, e segurar a mão nas situações mais difíceis. E também proporciona trocas deliciosas no dia a dia, como papos descontraídos, risadas, e leveza.

Porém, muitas pessoas não querem incluir isso nos relacionamentos, e acabam tratando quem tanto amam com descaso, esquecendo que para envolver-se com alguém amorosamente, é necessário cuidado diário.

Se você está passando por uma crise em um relacionamento amoroso, e percebe que não há amizade entre ambos, tente pensar como você trata os seus amigos. Você costuma ser dura ou mais compreensiva? Você estende a mão quando precisam? Há respeito mútuo? Riem juntos?

Faça essa reflexão e depois comente aqui se isso faz sentido para você.

Um grande amor, antes de mais nada, precisa ser um grande amigo!

Antes de ser plural, aprenda a ser singular

Nós mulheres fomos ensinadas desde cedo que seremos felizes apenas quando tivermos um parceiro ao nosso lado. Contudo, essa ideia é um dos motivos de cairmos em relacionamentos que nos fazem tão infelizes.

Antes de estarmos bem com alguém, precisamos estar bem com nós mesmas. Sentirmos o coração quente e repleto de autoestima.

Um companheiro deve servir para complementar o que sentimos, e não para ser toda a nossa felicidade. Senão, nós passamos a abandonar o que gostamos, nossas tarefas, nossos amigos e família, e até mesmo a nossa personalidade, para viver exclusivamente em função desse alguém.

Além do mais, ao menor sinal de problema em um relacionamento, quando somos dependentes, lidamos de uma maneira muito mais complicada e confusa, sentindo que não ficaremos bem de qualquer forma. E acabamos aceitando o que não iríamos aceitar em situações bem diferentes.

Isso tudo vira uma bola neve, e a dependência no relacionamento faz com que os problemas só aumentem dia após dia.

Por isso, a melhor saída é aprender a amar mais a si mesma e se priorizar.

Não tente ter um relacionamento por sentir necessidade disso, só faça se realmente se sentir bem e completa.

Pessoa alguma pode criar a felicidade verdadeira que deve existir dentro de você, isso só você pode fazer.

Se coloque em prioridade e enxergue a mulher incrível que você é!

 

 

Quando deixamos quem não nos quer mais, abrimos espaço para pessoas nos amarem

O período em que um relacionamento começa a desmoronar não é fácil para ninguém, por mais forte que a pessoa seja. E é aí, que começamos a tentar manter algo que já não faz tanto sentido, nos convencemos de que na verdade é só uma fase e que tudo ficará bem.

Insistimos dia após dia em atitudes para fazer a relação voltar ao que era, nos desgastamos, criamos esperanças que vão pelo ralo. A cada dia que achamos que tudo ficará normal, na verdade, só piora.

E agora, eu te pergunto, isso tudo vale a pena?

É claro que se temos algum problema em uma relação, o primeiro passo é tentar concertar de todas as formas. Entretanto, quando vemos que realmente não dá certo, o melhor a se fazer é deixar ir e cada um seguir o seu rumo.

Até porque, por mais que vocês vivessem tão bem antes, as pessoas mudam, e nisso, vocês podem não combinar mais, e tudo bem.

Você não merece migalhas de atenção e poucas palavras, quando na verdade tudo o que você gostaria seria carinho, amor e aconchego.

Quando perdemos tempo com alguém que já não está na mesma energia que a nossa, deixamos de conhecer quem seria a melhor pessoa. Nos fechamos para o mundo e abrimos mão de oportunidade para sermos felizes.

Abra mão, deixe ir o que já não lhe cabe, procure a felicidade de outra forma. Enxergue que a vida pode ser muito melhor a partir do momento que você realmente se valorizar e parar de aceitar pouca coisa.

A vida passa tão rápido para perdermos tempo com quem já não nos ama mais.

E se você achar que não é capaz, respire fundo e repense, porque a vida está aí para fazermos o nosso melhor dia após dia!

Me ajude! Não me julgue! Não me culpe! “EU NÃO SABIA”

“Eu não sabia” é a frase que mais escutamos das vítimas dos relacionamentos abusivos.

É importante entendermos que além da pouquíssima informação, da falta de comunicação aberta sobre este assunto, o relacionamento abusivo se aproveita da vergonha que a vítima sente por ser alvo desta violência, que nessa dinâmica faz com que ela acredite que só acontece porque ela não é boa o suficiente, ou seja, a culpa do abuso, recai sobre a vítima na relação entre vítima e abusador.

O tabu que ainda paira sobre a violência contra a mulher, o preconceito, o julgamento da sociedade, dos familiares também não ajudam. Está na hora de não mais julgarmos a vítima, sob hipótese alguma. De nos conscientizarmos de que um relacionamento abusivo realmente a adoece. Adoece emocionalmente, mentalmente e até fisicamente.

A co-dependência emocional e a destruição da auto-estima e da autoconfiança, aliadas à falta de suporte social e familiar deixa a vítima com um sentimento de “sem saída”. O medo de provocar uma reação ainda pior no abusador paralisa. A esperança de que se ela for melhor, se ela souber levar ele melhor, que ele seria perfeito novamente (como ele quer que ela acredite e os abusadores fazem isso com maestria) faz com que a vítima, infelizmente, muitas vezes perca a vida antes de perder esta falsa esperança.

A vítima não é louca nem burra. Ela está doente e precisa de ajuda, de suporte, de segurança e de informação.

Essa moça linda na foto, é a Jornalista Abi Blake, inteligente, bem sucedida, e ainda assim foi quase morta pelo marido, e só então pôde perceber que estava vivendo um relacionamento abusivo.

Para que você compreenda e talvez consiga julgar menos uma vítima que não se libertou ainda do abusador, você precisa saber quer os abusadores não são cruéis ou violentos 100% do tempo. Não. Eles normalmente são extremamente hábeis no bater e também no afagar. No início da relação, eles realmente parecem ser os melhores parceiros do planeta! E sabem como fazer com que a parceira se sinta a rainha da cocada, a princesa das arábias, a mulher mais sortuda do universo, e é aí, nesse endeusamento e nessa idealização um do outro que encontramos o fio da meada, o ponto de partida para uma ladeira a baixo. Porque a vítima se torna viciada e dependente desse lugar de mulher ideal, cada vez mais, e quanto mais ele destrói a autoestima e o amor próprio dela, mais ela precisa desesperadamente que ele jogue a ela migalhas que alimentem a fantasia da mulher perfeita e do casal perfeito que um dia ele fez com que ela acreditasse que eles eram, que haviam tirado a sorte grande, e que por fim, ela terá que passar a vida rastejando e agradecendo por ter ele, perfeito, ainda ao lado dela.

Gente, é muito triste!

E por mais que pareça absurdo cair neste “golpe”, neste conto do vigário, não, não é! Ninguém está livre, porque não são apenas mulheres assim ou assado, somente as fracas, as burras, não, ao contrário! Pode acontecer com qualquer uma, porque somos todas desavisadas, e não sabemos identificar, ou pelo menos não sabíamos nem identificar este padrão, nem nos previnir dessa arapuca.

Texto de Fabiana Guntovitch, psicanalista da alma feminina e especialista em relacionamentos❤

Quer conhecer a história da Abi Blake? CLIQUE AQUI

Meu namorado é mais velho do que eu!

Quando falamos de relacionamento amoroso, sabemos que é algo muito particular de cada pessoa, que algumas podem enxergar de um jeito e outras de uma forma completamente oposta. É exatamente por isso, que há quem opte por homens mais novos, e quem já prefira sair com homens de cerca de 10, 20 anos a mais…

No segundo caso, muitas vezes fica o questionamento: a idade não atrapalha? Muitas pessoas envolvidas nesse tipo de relacionamento garantem que não, e que na verdade é um ponto positivo para o casal. 

É pensando nisso que hoje separamos 5 razões pelas quais muitas mulheres preferem homens bem mais velhos:

1 – Experiência

Se a experiência nos ajuda em todos os âmbitos da vida, o que dirá em relacionamento, não é mesmo? Um homem mais velho já teve oportunidades de errar e acertar, então depois de tantas experiências ele sabe o que fazer e como, o que dá certo ou não.

2 – Segurança emocional

Se muitos homens jovens se sentem inseguros e por isso ficam até mais enciumados, o homem mais velho se sente seguro de si por conta de suas experiências e deixa as bobagens, como ciúmes, para trás.

3 – Sabem se virar

Para quem não suporta um homem completamente dependente de você para fazer o que precisa, os homens mais velhos podem ser a melhor opção. Eles já aprenderam como se virar e por isso não serão dependentes de você.

4 – Entendem melhor sobre um relacionamento

Eles já aprenderam o que um relacionamento precisa e qual a melhor forma de lidar, então não precisará ensinar isso para eles. Entendem suas necessidades e o que fazer para dar certo.

5 – Decididos

Quanto mais envelhecemos, mais entendemos que não temos tempo a perder. E é por isso que os homens mais velhos costumam ser muito mais decididos. Se querem algo é para valer, e o mesmo quando não querem.

Meu namorado é mais novo do que eu!

Se antigamente as mulheres eram vistas com grande julgamento pela sociedade se tivessem um relacionamento com um homem mais novo, hoje em dia, isso tem sido algo cada vez mais comum de nos depararmos. 

A razão? Pode ser bem diversa. 

É claro que é possível que seja apenas coincidência a paixão por alguém mais novo, até porque, não nos encantamos por data de nascimento, e sim por troca de ideias, beleza, inteligência…

Porém, há as mulheres que realmente preferem de forma declarada os homens mais jovens. Sendo assim, diversas pesquisas são feitas ao redor do mundo para tentar decifrar isso. E nós do Mulheres de Quarenta, separamos alguns dos motivos que mais aparecem nesses estudos. Confira:

1 – Desempenho sexual

O primeiro motivo é o desempenho sexual. Isso porque, as mulheres relatam se sentirem mais livres para quebrar alguns padrões com alguém mais novo. Além disso, muitas vezes elas se relacionam com alguém com menos idade justamente pela elevada resistência sexual.

2 – Inexperiência 

Uma vez que a experiência é adquirida conforme ficamos mais velhos, a inexperiência de homens jovens podem fazer com que mulheres maduras se sintam mais poderosas e confiantes.

3 – Novas aventuras

É muito comum que homens mais velhos sejam mais tranquilos e gostem de cair na rotina, o que definitivamente é mais difícil de acontecer com rapazes novos, que são mais propensos a arriscar.

4 – Tem menos ‘bagagem’ 

Homens mais novos geralmente carregam menos traumas com relacionamentos, uma lista  menor de ex, e se forem muito jovens talvez nem filhos, o que para algumas mulheres pode ser vantajoso.

5 – Fazem com que a mulher se sinta mais nova

Isso ocorre principalmente pelo fato de que eles podem levá-las a lugares novos e assim, propiciam experiências jovens e inéditas.


Razão e paixão podem andar juntas?

Quem nunca se apaixonou? E quando falo de paixão, é aquele sentimento de adolescência que você confunde com amor, um misto de dor no corpo pela ausência do outro, uma saudade profunda…

Alguns indícios da paixão: você toda hora olha o celular, passa infindáveis horas trocando mensagens, falando e não querendo desligar. O relógio simplesmente para.

Diz a ciência que os efeitos dopaminérgicos de uma paixão trazem um bem-estar profundo, nova disposição, energia criativa, felicidade profunda e senso de recompensa.

Então como manter a chama acesa da paixão nos relacionamentos? Ao mesmo tempo, como evitar as paixões paralelas aos casamentos, namoros… E como manter-se fiel a uma só pessoa, quando a paixão terminou?

Diz na sexologia que a paixão deixa as pessoas mais criativas, mais tolerantes e não o contrário.

Um relacionamento morno (onde a rotina prevalece) ou desgastado o mostrará o oposto, mais intolerância, menos desejo, e claro, mais possibilidade de olhar para outros lugares, mesmo sem a intenção de se “reapaixonar”, muitas vezes seu você se vê apaixonada/o por outro alguém.

E aí, o que fazer nesse tipo de caso?

O primeiro passo nessas ocasiões é parar de se culpar, porque culpa só causa paralisia e não resolverá sua questão.

Fale com seu terapeuta, mas tenha cuidado com os ditos como “melhores amigos”. Tenha cautela para sua história não cair na rádio peão.

Cuide de você, principalmente porque em estados apaixonados, colocamos o outro ou a situação de paixão sempre em primeiro lugar. Então, não corra riscos desnecessários.

Cuidado com as promessas, escute sua intuição, e confie no seu saber, mesmo que neste momento a única coisa que você tem ciência é que não poderá viver sem este estado.

Tenha clareza do que está ocorrendo, não tome decisões precipitadas, mas também não torne sua vida uma eterna espera pela decisão do outro.

Não deposite em ninguém todas as esperanças e sonhos, permaneça na pergunta: O que é isto? O que faço com isto? Como poderei ter mais disto? Como pode melhorar? E outras perguntas que não precisarão ter resposta agora, mas que ao repeti-las você começa a ter mais leveza do que é melhor para ti.

Seja feliz, respire, permita-se, tenha calma e cautela, não haja pelo impulso.

Quem sabe esta paixão extra trará algo melhor para seu relacionamento? Quem sabe esta paixão que você nem esperava viver seja de fato o encontro com você?

Independentemente da escolha a ser tomada, baixe as barreiras e expanda toda a potência que você é.

Compartilhe este texto com pessoas que poderão estar necessitando de palavras acolhedoras.

Comente aqui, você já viveu uma grande paixão? Eu você começar nossa conversa, eu já! E como é bom!

Por Lelah Monteiro – sexóloga, psicanalista, fisioterapeuta e life coach

Quando você se torna mãe do seu marido

Recentemente, recebemos por inbox uma mensagem de uma leitora do Mulheres de Quarenta, desabafando sobre geralmente ser a “mãe” de seus parceiros amorosos, situação recorrente cada vez mais nos relacionamentos. 

Mas como isso ocorre?

Para entender o contexto, é necessário reparar como nós mulheres fomos educadas. Desde crianças, fomos ensinadas a cuidar sempre, primeiro de nossas bonecas, depois de nossos familiares, então de nossos amigos… Fomos aprendendo no dia a dia sobre a importância de sermos mães e fazermos isso sempre de forma muito bem feita. Sendo assim, muitas mulheres acabam levando isso que aprendemos já de berço para as relações afetivas, e isso é normal.

Com muitos casais, é a mulher que cuida de tudo do homem, sempre pronta para ajudá-lo inclusive em questões que só caberiam a ele. É a mulher que prepara a comida dele diariamente, que o acorda, paga suas contas, arruma sua roupa, lava a sua louça e deixa tudo absolutamente lindo e organizado para que ele não se estresse e fique mais feliz.

Se identificou? Sim? Pois saiba agora que o que você está fazendo pode ser um grande veneno para si mesma.

O primeiro ponto, é que você provavelmente em algum momento se sentirá exausta e sem vontade de cuidar de si própria, por tanto tempo gasto cuidando do “filhão”, que na verdade deveria ser um companheiro para um cuidar do outro, e não só você se desdobrar pelos dois. É aí que a atração vai sumindo, o desejo diminuindo e a vontade de estar ao lado da pessoa minando cada vez mais.

O segundo ponto, é que em muitos casos o próprio homem passa a te olhar de outra forma. Aquela mulher incrível que ele conheceu e queria conquistar cada vez mais, virou alguém que só vive para ele e nem ao menos tem personalidade própria.

O resultado dos dois tópicos acima? Relacionamento em falência.

Portanto, reveja tudo o que você faz por ele. Eu sei que parece difícil simplesmente deixar esse tipo de comportamento de lado, porém, se você começar a analisar e deixar de fazer cada coisa, fica muito mais fácil. 

Não estou dizendo para deixar de cuidar do seu amado, e sim, para tornar o relacionamento muito mais leve para ambos. Somos seres individuais e com total capacidade de resolvermos nossos problemas da melhor forma.

Confira abaixo algumas dicas do que não fazer para começar a deixar de lado:

1 – Não refaça tarefas mal feitas por ele: Muitas vezes, quando nos tornamos mães dos nossos maridos/namorados, queremos tudo do nosso jeito, e se eles fazem algo que não gostamos, nós refazemos tudo. Pare com isso, essa atitude o desmotiva e faz com que ele perca a vontade de fazer esse tipo de tarefa e deixe para você.

2 – Não faça lembretes sobre o que ele precisa fazer: Deixe-o se virar um pouco, por mais que às vezes ele possa esquecer de algo, é errando que se aprende, não é mesmo?

3 – Não o poupe das tarefas de casa: Dividir tarefas é essencial para que nenhum dos dois fique sobrecarregado, não exija tanto de você.

4 – Não o controle o tempo todo: Controle e preocupação são diferentes. Ninguém é feliz com alguém pegando no pé.

5 – Não faça tudo para ele: É essencial que ele tenha capacidade de fazer tarefas básicas do dia a dia, para até mesmo amadurecer como pessoa.

Lembre-se, se ficar com dificuldades, procurar um profissional como um psicólogo ou psicanalista é sempre válido. Fique atenta ao que você sente!

Descubra os tipos de amor e suas diferenças!

O amor em si é tudo a mesma coisa? Claudio Naranjo mostra para nós que não em um doce texto que explica três faces desse sentimento: amor admirativo, erótico e compassivo.

Confira abaixo!

 “(…) Eros (amor-desejo), caritas (amor) e philia (amor-admiração) podem ser caracterizados como o amor do filho, o amor da mãe e do pai, e são predominantemente relacionados com a primeira, segunda e terceira pessoa que distingue a estrutura de nossa linguagem: o desejo de amor, com seu desejo de receber e privilegia o eu. Enquanto o amor ágape é um amor por você, e a admiração de amor projeta a experiência de valorização além da experiência do eu-você, em uma personificação do transcendente ou uma simbolização do valor puro. Também pode ser dito que o amor de si acolhe o animal interior que está em nós, uma criatura de desejos, enquanto o amor por você enfrenta o próximo como pessoa ou ser humano e a admiração do amor encontra seu verdadeiro objeto no divino, seja em uma dimensão universal ou na experiência da divindade encarnada ”.

Amor admirativo

“(…) Há um amor que tem a ver com amizade e que não é necessariamente protetor ou implica uma busca por prazer, mas tem a ver com apreciação, com admiração, com respeito e com ideais. A estimativa não é erótica ou generosa, é uma terceira coisa e os gregos a chamam de philia. É o que se procura na amizade, o que se encontra em cada pessoa a quem eles valorizam, só que existe um gradiente que vai da aceitação à estima e respeito, à admiração e, finalmente, ao culto.

Há amizades interessadas, como a que existe entre duas pessoas que gostam de jogar tênis; eles usam um ao outro, desde que cada um sirva o outro com respeito à satisfação de um gosto.

Há também amizades manipuladoras, nas quais, em nome da amizade, se trata de obter outras coisas; mas a amizade verdadeira é aquela em que a pessoa está interessada na outra porque a outra tem alguma qualidade espiritual ou humana admirável que estimula o crescimento de alguém. (…) É o amor mais propriamente humano. ”

 “(…) Se pensarmos na forma de amor que move Aquiles e os outros heróis homéricos, que tanto exaltaram a glória de morrer em batalha, diremos, sem dúvida, que é sobre admirar o amor; mas não é tanto sobre essa capacidade amorosa que se expressa no reconhecimento do valor do outro e isso implica uma capacidade de devoção, uma sede de reconhecimento, e a correspondente ânsia de sacrificar tudo à fama. Aquiles é, em outras palavras, um monstro do narcisismo: com o prestígio do herói incomparável e, ao mesmo tempo, com a sede de triunfo competitivo pessoal que o leva a atos de suprema desumanidade ”.

Amor erótico

“(…) Existe um amor erótico ou instintivo que no mundo cristão tem sido um amor muito proibido, demonizado e até criminalizado.

A vergonha sexual não é intrínseca à natureza humana, e eu pessoalmente compartilho com Freud e Reich a noção de que muitos dos problemas que as pessoas têm como resultado da sexualidade proibida e o sentimento de que parte de seu dom instintivo é algo horrível e inconfessável. “

 “(…) A criança, então, sentindo que deveria gostar do adiamento de suas preferências ou opiniões, tem apenas que se separar de seu próprio sentimento de prazer ou antipatia. Você deve, então, distanciar-se do seu corpo (e suas emoções verdadeiras) em prol do que você deveria gostar e do que você deveria sentir. Em vista dessa posse emocional, então, entende-se que a proibição do prazer, ou pelo menos a desvalorização do instintivo e do erótico, é intrínseca à manutenção do autoritarismo ”.

Amor compassivo

“(…) O tipo de amor que na literatura cristã é chamado de ágape ou caridade é aquele que é expresso como generosidade e bondade, é o“ amor ao próximo ”que caracteriza não apenas o caminho cristão, mas os ensinamentos de todas as religiões.

Essa forma de amor culmina na compaixão, característica de seres que percorrem um longo caminho, mas que também é intrínseco à experiência humana, já que ela já está presente na experiência da maternidade. E não apenas humanos, mas todos os mamíferos também exibem um comportamento materno que expressa um amor protetor, auxiliar e potencialmente sacrificado ”.

 “(…) Mas é claro que elevar o ideal de compaixão não é o mesmo que ser compassivo: ao contrário, contribuímos com nossos ideais para isso, sentindo-nos virtuosos por apenas adorá-los, negligenciamos ser fiéis a eles com nossas ações. Servir como exemplo como o ato de orar a Maria – encarnação simbólica da misericórdia divina – diminuiu a brutalidade dos cruzados. Assim, o ideal cristão de amor, defendido como uma bandeira da civilização cristã, projetou apenas uma pálida reflexão sobre o coração cada vez mais endurecido dele ”.

Reconheça os sinais que a vida lhe dá

Por Gisela Campiglia

Por vezes, apesar de todo o esforço que fazemos para alcançar nossos objetivos, infelizmente, não conseguimos alcançar os resultados desejados. Nos sentimos solitários e ficamos em dúvida sobre qual é a melhor direção a seguir. Antes que a ansiedade e o desanimo comecem a tomar conta das nossas emoções, devemos pedir para que a vida nos envie seus sinais. A vida não abandona ninguém, ela nos enviará sinais imateriais que auxiliam a realização de nossas metas. Sabendo interpretar esses sinais é possível adequar nossas atitudes na direção correta para atingir nossos propósitos de vida.

As coincidências não existem, elas são avisos da vida nos mostrando que devemos ficar alertas para receber uma orientação. O simples fato de acontecer uma coincidência não significa que estamos atuando na direção certa. O significado que cada coincidência nos traz deve ser identificado pela sensação que captamos no momento em que ela acontece. Porém, para conseguirmos utilizar nossa capacidade de percepção com eficiência, precisamos estar em harmonia. A agitação mental e o desequilíbrio emocional poluem o nosso discernimento, por esse motivo impedem a captação dos sinais imateriais que a vida nos passa. Outro aspecto importante que potencializa nossa percepção é saber se interiorizar, para que possamos observar o mundo exterior sem nos contaminar com ele.

Quando acontecer uma coincidência em sua vida preste atenção, não faça julgamentos premeditados. Interprete os acontecimentos através dos seus sentimentos e intuição. Se a sensação for desconfortável, haja com cautela e reavalie seu plano de ação. Perceba se é necessário apenas recuar momentaneamente, ou se é imprescindível mudar de direção. Se você tiver uma impressão agradável significa que está no caminho certo, com firmeza mantenha sua linha de atuação para conquistar seus objetivos.

As formas com que as coincidências acontecem em nossa vida são diversas, elas podem ocorrer através de conversas, fatos, notícias, leituras e até mesmo assistindo televisão. Não importa qual é a área de sua vida em que você está enfrentando dificuldades, as informações vão chegar sinalizando a melhor atitude a ser tomada. A única coisa que você não pode fazer é perder a confiança na vida e se abandonar.  A vida sempre nos responde de acordo com a postura que assumimos, não desista.

Quando você estiver indeciso sem saber o que fazer, peça ajuda e receba os sinais que a vida lhe passa. Mas, não basta reconhecer os sinais, é preciso tomar as providências necessárias. A vida não é dura nem difícil, a vida é nossa grande aliada!

Até a próxima reflexão!

Um beijo,

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

 

As sete vidas das Mulheres de Quarenta

Eu confesso. Já morri de amor algumas vezes. E morri de “morte morrida” mesmo. Daquele jeito que você chega a desfalecer de tanta dor. Sim, e como dói! Mas afinal, quem nunca sofreu por amor?

Só quem já amou de verdade e se doou numa relação sabe do que estou falando, porque, queira ou não, se não há dor quando a relação chega ao fim, é porque já não era amor. É inevitável. A sensação de perda, do fracasso de uma relação que não deu certo é um tanto quanto dolorida. Alguns lidam melhor com esse sentimento, outros não.

Apesar de toda a sublimidade do amor, nem sempre ele é correspondido como gostaríamos que fosse. Às vezes você se doa muito mais do que o outro e cria expectativas que te fazem sofrer. Esperar que o outro se manifeste da mesma forma que você na relação é um erro primário para quem quer se aprimorar na arte de amar.

Isso não quer dizer que ambos não possam se comportar de maneiras diferentes na relação. Você pode, por exemplo, ser mais carinhosa que o seu parceiro, mas ele pode verbalizar o amor muito mais do que você. O importante é que ambos tenham os mesmos objetivos. Opostos nem sempre se atraem no amor. Os dispostos, ah…, esses sim estão fadados a ter sucesso nas relações.

O fato é que ninguém nunca está preparado para sofrer. Não se entra numa relação apostando que não dará certo. Se assim fosse, milhares de casamentos nunca seriam desfeitos. Por outro lado, se não corrermos o risco de viver novas experiências, seja por traumas do passado ou pelo medo de sofrer, nunca mais vamos poder experimentar as dores e as delícias de se amar alguém. E como nós, Mulheres de Quarenta, temos sete vidas, já sabemos que o tempo é o melhor remédio para superar a dor de um amor.

Eu desejo que você seja muito feliz! Boa sorte no amor!

Impotência sexual

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Falar desse assunto não precisa ser exclusividade dos homens, porque muitas mulheres sofrem com a disfunção sexual dos parceiros e isso pode afetar muito o relacionamento a dois. Os homens sentem-se fracassados e, muitas vezes, entram em depressão. As mulheres, por sua vez, podem achar que o problema é com elas. Veja o que diz a sexóloga Lelah Monteiro sobre essa questão e a recomendação que ela dá para quem passa por esse problema.

“A disfunção erétil é muito mais comum do que se pensa. Todo homem irá falhar pelo menos uma vez na vida, segundo a Associação Brasileira de Urologia. Relaxe: você não está sozinho! Milhões de homens no mundo já passaram por isso!

O problema pode ser orgânico, psicológico ou, na maioria dos casos, uma junção desses dois fatores. Não aceite quando alguém falar que isso é “coisa” da sua cabeça. Pare de se culpar! As disfunções sexuais ocorrem em todo e qualquer relacionamento e o quanto antes buscarem ajuda, melhor.

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Se você já foi ao médico e os exames não deram em nada, não se preocupe. Se não se trata de doença e sua saúde está ótima, cuide melhor da sua relação íntima.

Há poucos anos, não havia queixa da ejaculação precoce, mesmo porque o prazer era dado apenas ao homem. Na atualidade, os homens se queixam de falta de desejo e a da excessiva cobrança por desempenho.

Hoje, muitos homens sofrem calados, mas lembre-se que os relacionamentos incluem mais de uma pessoa, por isso é fundamental que tenham uma conversa franca para que o problema possa ser resolvido da melhor maneira possível.”

Olhar de amor

 

Lelah Monteiro é psicanalista, fisioterapeuta uroginecológica e urológica, terapeuta de casais e sexóloga.

 

Encoraje seu filho!

IMG_2337Eu, como mãe, vivo me questionando sobre o modo como ajo com as minhas filhas. Quantas vezes fui acometida por um sentimento de culpa. E falo, sinceramente, que até já chorei de arrependimento por ter sido dura com as meninas.

O fato é que não é nada fácil educar. Eu diria mais: não é para qualquer um. Tem que ter dom. Tem que ter vocação. Tem que ter tempo. E, acima de tudo, tem que estar muito disposto. Sim, porque seu filho vai lhe fazer uma pergunta complicada bem na hora que você começou a assistir sua série preferida na TV. Ou vai passar mal de madrugada e você vai ter sair correndo para o hospital. Além disso, terá que lhe ensinar tudo aquilo o que aprendeu e, com isso, tentar fazer com que ele seja uma pessoa melhor do que você.

Acho que esse é o maior objetivo: fazer com que os nossos filhos sejam melhores do que nós. Prepará-los para o futuro e ensiná-los a se defender de todas as adversidades que terão pela frente. Sim, vamos chorar por eles, porque muitas vezes será praticamente impossível evitar que sofram. E a dor de um filho, eu sei, doi bem doído na alma.

Há pouco tempo, minhas meninas –  a Rafaela, de 11 e a Giovanna, de 10 anos – fizeram um “complô” contra mim. Chamaram-me de chata e reclamaram de uma porção de coisas. Eu me senti muito mal. Parecia que todo meu esforço de educá-las para esse mundo vil, que nós sabemos que existe, era em vão.

Tive uma conversa muito sincera com elas e em tom de seriedade, disse-lhes que mudaria meu jeito de ser. Por um dia fiquei séria, parei por um momento de tentar mostrar a elas o que era certo e errado. Confesso que estava no meu momento de reflexão.

As meninas ficaram muito preocupadas com aquela transformação repentina. Elas se reuniram por um dia todo para pensar numa tática para chegar até mim. Dessa vez, elas queriam e… precisavam me resgatar. E é claro que quando voltei a implicar com elas, eu havia voltado para a normalidade.

Vejo que muitos pais, na tentativa de evitar as inevitáveis frustrações de seus filhos, se adiantam em arrumar meios de evitar que isso aconteça. Temem falar não. Não conseguem impor as regras. São permissivos e quando perdem as rédeas, recorrem a terceiros para que eles tenham a tarefa de corrigir o que está errado. E, mais do que isso, acreditam que poupar seus filhos dos desafios que a vida desde cedo lhes impõe é um erro grave que influenciará em muito a personalidade na vida adulta.

O que eu quero dizer é que se o peixinho do seu filho morrer…não corra para comprar outro! Encoraje seu filho para que ele se acostume com as perdas e aprenda a lidar com elas desde cedo da melhor maneira possível.

E aos trancos e barrancos, sem muitas regras, sem muita psicologia, vou seguindo com as minhas meninas. Elas adoram a mãe chata que tem. E eu, não abro mão disso!

 

 

Idade segura

A-Beleza-Das-Mulheres-De-Quarenta-13-1Recebi, através do blog, uma mensagem de uma moça de 25 anos recém-casada. Ela pedia um conselho de uma mulher mais madura – no caso eu – sobre o seu relacionamento.

Ela desabafou. Sentia-se insegura, fantasiava algumas coisas em relação ao seu parceiro e sua autoestima estava muito baixa. Tentava, a todo o momento, agradar o marido. Ele, em contrapartida, a tratava com desdém.

Mulheres da nossa idade saberiam muito bem como lidar com essa situação. A moça, ainda um tanto quanto imatura, não sabia o que fazer.

Meu conselho não poderia ser diferente.

“Cara amiga, as mulheres têm que ter inteligência nos relacionamentos. Devem saber se posicionar quando preciso e recuar em alguns momentos. Às vezes temos que deixar passar algumas pequenas coisas e brigar pelo que realmente vale à pena. Melhor ser feliz do que sempre ter razão. Essa maturidade vem com a idade, mas você já pode aprender. Felicidade não depende de ninguém, mas tão somente de você. Procure ser feliz em primeiro lugar consigo mesma. Valorize-se e seu homem passará a admirá-la. Espero tê-la ajudado um pouco. Obrigada por ter me procurado.”

Poucas palavras a fizeram feliz e mais confiante. Nada que a maturidade dos 40 nos impeça de resolver com tanta facilidade.

Ai, ai…

Essa tal felicidade…

 

coisas+que+toda+mulher+feliz+deve=TerMuita gente vive à espera de um milagre. A busca, na grande maioria, é pela felicidade. E quem não gostaria de descobrir a fórmula secreta para recorrer a ela todos os dias e a qualquer momento? Muita calma nessa hora.

Mesmo os antidepressivos mais poderosos tão comumente utilizados nos dias de hoje não podem fazer com que você se realize plenamente.  Tudo depende exclusivamente de você.

É comum criarmos expectativas sobre tudo e sobre todos. Claro que temos o direito e a obrigação de querer tudo o que é melhor para nós. Mas essa busca incansável pode trazer muitas e infindáveis frustrações. É precisão saber lidar com elas.

Quantas vezes nos deparamos com pessoas que têm tudo para serem felizes e não são. Tem saúde, vivem bem financeiramente, tem filhos perfeitos, mas estão sempre insatisfeitas. Sempre lhes falta alguma coisa: o homem perfeito, a mulher ideal, o emprego dos sonhos e assim por diante.

Essas pessoas ainda não descobriram que a felicidade é um estado diário e que precisa ser praticada. Trata-se até de um exercício pessoal e independente.

Afinal, ninguém tem o dever ou a obrigação de te fazer feliz do jeito que você quer. Acho até que é por isso que há tantas pessoas infelizes e insatisfeitas. Elas transferem aos outros a responsabilidade de fazê-las felizes. Esse é um erro fatal para todo e qualquer relacionamento.

A grande verdade é que não é possível viver bem ao lado de alguém se não temos equilíbrio o suficiente e maturidade para entender que antes de tudo somos indivíduos com vontades e anseios diferentes.

É preciso entender que antes de existir uma união, deve existir a plenitude individual. E quando passamos a entender isso, conseguimos viver o amor intensamente.

Evento fashion Frederico Bonatto e Ong Florescer

Uma das vantagens de se ter um blog é que sempre sou convidada a participar de eventos que têm tudo a ver comigo. No último sábado, estive na loja de sapatos Frederico Bonatto que realizou um evento super bacana em prol da ONG Florescer que atende cerca de 850 crianças carentes e oferece muitas oportunidades para sua inclusão social.

 

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Além de conhecer a linda coleção da Frederico Bonatto, idealizada pelo amável Salomão e sua mulher Adriana, encontrei amigos queridos que estão empenhados nessa causa, como o Tozinho Branco, Marcos e a querida Denise Borges. Adorei!

 

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Ajudar é sempre bom!

Confira o vídeo com alguns lindos modelos da Frederico Bonatto. Sapatos? Quem não gosta?

Que amor é esse?

sindrome-coracao-partidoUma das minhas amigas me confidenciou que seu atual companheiro andava reclamando sobre a falta de sexo.
Eles se relacionam há algum tempo e vivem bem. Têm, inclusive, uma viva sexual bem ativa. Ele declara um amor incondicional e eu sempre soube que a recíproca era verdadeira.

Minha amiga me confessou que estava magoada com a postura de cobrança do companheiro mesmo porque ela, muito bem resolvida, não tinha nenhum problema dessa natureza. Sempre encarou o sexo com naturalidade.
Ela, assim como a maioria das mulheres, tem para si que o sexo, muito mais do que satisfação de seus instintos, é um complemento do amor.

Homens sem muita sensibilidade não entendem que mulheres são bem diferentes nesse quesito. Não que não apreciem a coisa, mas para elas têm que haver algo a mais. Isso quer dizer que não adianta chegar “chegando” sem antes dizer porque veio.

Sexo requer gentilezas que se iniciam muitas vezes com um simples bom dia, um pequeno elogio, um agrado, e claro, com as carícias que fazem parte de todo esse processo.

Homens insensíveis, egoístas e egocêntricos não conseguem enxergar essas nuances e com isso podem colocar tudo a perder.

O amor, na sua plenitude, é capaz de superar as bundas moles, os peitos caídos, os cabelos brancos e as rugas que o tempo inevitavelmente deixará acontecer.

E se ele sobreviver um dia as lembranças podem ser muito melhores do que as cobranças e futilidades que o tempo, para alguns, não conseguiu ensinar.

Uma pena que tantos ainda tenham muito para aprender.

 

Beleza Pura!

Minha participação no programa Beleza Pura, da querida cantora Larissa Cavalcanti, onde falo exclusivamente sobre nós, Mulheres de Quarenta, nossas experiências, conflitos, desafios e muito mais.

Espero que você goste. Está curiosa? Então clique aí!

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