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Neste mês de novembro, as mulheres de 40, junto a Sulamerica, vieram trazer uma ótima notícia para você. Com descontos de até 30% nas mensalidades, você pode ter um Seguro de Vida completo!

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Cuidados especiais para a vida de mulheres maduras!

Na jornada da maturidade, o nosso corpo conta histórias e merece cuidados especiais para viver de forma plena. Pensando nisso, a NoClima Cosméticos trouxe uma nova coleção pensada com muito carinho para mulheres que se amam em cada parte do seu ser.

Vamos explorar juntas o quanto é incrível dedicar um tempo para cuidar de nós mesmas nessa fase única da vida?

O novo kit NoClima Viver, composto por três produtos, é uma abordagem holística para te ajudar a lidar com a menopausa de modo mais tranquilo e com mais vitalidade. Cada elemento é cuidadosamente formulado para oferecer uma experiência única e personalizada.

Conheça quais são:

1 – Suplemento alimentar para o seu bem-estar diário:

Desenvolvido para minimizar sintomas incômodos da menopausa, o Suplemento Viver em cápsulas oferece alívio para ondas de calor, sudorese noturna, irritabilidade e cansaço. Com a ação antioxidante da vitamina E, é uma maneira natural e eficaz de cuidar da sua saúde diariamente.

2 – Bruma Termal Refrescante:

Para alívio imediato das ondas de calor, a Bruma Termal Viver é uma solução refrescante com nanopartículas e propriedades calmantes. Enriquecida com óleos essenciais de hortelã e gerânio, hidrata e proporciona uma sensação relaxante sempre que necessário.

3 – Vela Viver para Relaxamento Profundo:

A Vela Viver traz uma fragrância única, combinando musk, cedro, patchouli, verbena, lima da Pérsia, lírio do vale e notas verdes. Além de perfumar o ambiente, ela promove relaxamento e revigoramento, inspirando uma atmosfera propícia para descobertas e bem-estar.

Cuidados para a Menopausa:

O Kit Viver da NoClima é uma abordagem completa, contendo ingredientes que promovem frescor e relaxamento. Ele é formulado para proporcionar uma sensação agradável, ajudando a tornar mais suave o caminho através dos desafios da menopausa.

Mais do que aliviar sintomas, o Kit Viver é uma jornada de bem-estar que busca cuidar de você em todas as dimensões, física, emocional e sensorial.

Quer todos esses benefícios? Acesse e garanta o seu: https://noclimacosmeticos.com.br/loja/kit-viver/

 

Tenha um Seguro de Vida e garanta proteção para você e sua família!

Você mulher, já pensou sobre a importância de um Seguro de Vida? Sabia que menos de 15% das mulheres nos Brasil possuem essa proteção?

Neste mês de Outubro Rosa, nós, junto a SulAmerica, viemos mostrar para você que um Seguro de Vida também pode ser usado em vida!

Ele serve para proteger financeiramente você e seus dependentes em caso de um imprevisto. Se você é uma autônoma, por exemplo, e fique inválida tanto temporariamente quanto permanentemente, o seguro de vida irá garantir a sua renda durante um bom período até que você possa se restabelecer.

Em caso de falecimento, tanto por Morte Natural quanto Acidental, os seus dependentes recebem um valor de cobertura sem nenhuma taxação de imposto ou de inventário para que possam também se restabelecer financeiramente mesmo com sua falta.

O Seguro também cobre mais de 30 tipos de Doenças Graves, como câncer de mama, colo do útero, transplante de órgãos e outras mais.

Fora isso, possui benefícios para você usar no dia a dia, onde a mensalidade do seu Seguro já se paga sozinho:

– Você tem direito ao médico na Tela, que é um médico da SulAmérica que te atende on-line 24h por dia, 7 dias por semana, para te auxiliar em qualquer tipo de situação e, inclusive, prescrever receita sem que você tenha que ir ao hospital;
– Uma rede que lhe garante até 70% de desconto em farmácia, nas maiores redes de todo Brasil;
– Assistência bem-estar, onde você possui uma assistência residencial para coisas do dia a dia, como chaveiro, encanador, eletricista, vidraceiro… Toda mão de obra fica por conta da SulAmerica;
– Serviço “faz tudo”, que é como se fosse um marido de aluguel para fazer pequenas instalações e manutenções na sua residência para você!
– Uma assistência funeral familiar de 7 mil reais que se estende para cônjuge e filhos;
– Sorteios mensais de 5 mil reais pela loteria federal!

Olha quantas vantagens para o seu dia a dia, onde o seu seguro já se paga praticamente com tantos benefícios, e você pode dormir tranquila, sabendo que caso aconteça qualquer coisa, você e sua família estarão amparados, pois você possui o melhor Seguro de vida e a melhor proteção financeira do mercado!

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Menopausa: Uma Nova Fase da Vida com Saúde e Vitalidade!

A menopausa é uma fase natural na vida de toda mulher, mas também é uma jornada repleta de mudanças físicas e emocionais que podem variar amplamente de uma pessoa para outra.

Neste artigo, vamos explorar o que a menopausa significa, como os hormônios bioidênticos podem ser uma opção segura e eficaz para aliviar os sintomas, e como a Quantumlife pode ser sua parceira nessa etapa da vida para promover saúde e bem-estar.

Entendendo a Menopausa
A menopausa é o estágio da vida de uma mulher que marca o fim dos ciclos menstruais regulares. Normalmente, ocorre entre os 45 e 55 anos, embora algumas variações possam ocorrer. Os sintomas da menopausa podem incluir ondas de calor, alterações de humor, insônia, ressecamento vaginal, redução no desejo sexual (libido) e até mesmo alterações na saúde óssea.

Essas mudanças ocorrem devido à diminuição dos hormônios sexuais, como o estrogênio, a testosterona e a progesterona, que desencadeiam uma série de transformações no corpo.

Muito frequentemente as mulheres se deparam com ganho de peso, alteração na textura da pele, queda de cabelo, o que impacta muito em sua autoestima. Além disso, muitas relatam que não se reconhecem mais, como se estivesse “outra mulher vivendo no corpo dela”, tamanha a mudança de humor e até mesmo corporal.

Algumas mulheres não sentem tanto impacto com esses sintomas, o que não muda o fato dos hormônios terem reduzido, e ela sofrer prejuízos mais silenciosos, como redução da densidade óssea (osteoporose), ou ainda queda na memória e cognição.

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Hormônios Bioidênticos: Uma Opção Segura
Para muitas mulheres, os sintomas da menopausa podem ser desafiadores, afetando significativamente sua qualidade de vida. É aí que os hormônios bioidênticos entram em cena. Esses hormônios são chamados “bioidênticos” porque têm uma estrutura molecular idêntica aos hormônios produzidos pelo corpo. Isso os torna uma opção segura e eficaz para aliviar os sintomas da menopausa.

Os hormônios bioidênticos podem ser administrados por meio de terapias de reposição hormonal, que ajudam a equilibrar os níveis hormonais e aliviar os desconfortos associados à menopausa. E o melhor de tudo, esses tratamentos são personalizados para atender às necessidades específicas de cada mulher.

Quantumlife: Seu Parceiro na Jornada da Menopausa
Na Quantumlife, compreendemos que a menopausa é uma fase única na vida de uma mulher e que requer cuidados personalizados. É por isso que oferecemos uma abordagem integrada para te ajudar a navegar por esta jornada com saúde e vitalidade.
* Soroterapia: Nossos tratamentos de soroterapia fornecem os nutrientes essenciais de que seu corpo precisa para enfrentar a menopausa com energia e vitalidade.
* Ozonioterapia: A ozonioterapia é conhecida por seu potencial anti-inflamatório e de estímulo à circulação sanguínea, o que pode aliviar sintomas como as ondas de calor.
* Implantes Hormonais: Oferecemos implantes hormonais personalizados para restaurar o equilíbrio hormonal e melhorar sua qualidade de vida.

Não Deixe a Menopausa Limitar sua Vida
A menopausa é uma nova fase da vida, repleta de oportunidades. Com o apoio certo e a abordagem personalizada da Quantumlife, você pode enfrentar essa jornada com confiança, saúde e vitalidade. Não deixe que a menopausa limite sua vida, estamos aqui para ajudar nessa transformação.

Dra Letícia Fontes: médica formada pela Emescam, com pós graduação em nutrologia fundou a Quantumlife. Praticante da ortomolecular e da medicina integrativa, a Dra Letícia inova tornando a marca um estilo de vida

Menopausa: como saber que ela se aproxima e o que esperar!

Grande parte das mulheres vive aproximadamente um terço de suas vidas na menopausa. Assim, como saber quando esperar pelas mudanças endócrinas, biológicas e clínicas que ela carrega? E, mais importante ainda, como manter a qualidade de vida e evitar o desenvolvimento de doenças?

O evento fisiológico conhecido como menopausa ocorre geralmente no final da quarta e início da quinta década de vida, com variações devido às diferenças comportamentais e ambientais de cada mulher. A idade média de início dos sintomas é, geralmente, aos 48 anos, variando de 46 a 52 anos. Quando ocorre antes dos 40 anos, a definimos como precoce (insuficiência ovariana prematura) e, se ocorrer depois dos 55 anos, é classificada como tardia.

Cerca de 85% das mulheres apresentam sintomas da menopausa, a depender de características individuais, das diferentes biodisponibilidades de estrogênio e suas concentrações de receptores distribuídos por todo corpo. Este hormônio, responsável pelas repercussões próprias no metabolismo e no quadro clínico-laboratorial de cada paciente, se encontra em declínio nessa fase e, consequentemente, impacta diretamente a qualidade de vida da mulher.

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A menopausa modifica o organismo feminino em diversos aspectos: para além dos calorões (fogachos) e alterações menstruais, a aproximação da menopausa é marcada pelas alterações de humor, do sono, da libido, da disposição, cognitivas, ósseas, articulares, e, não menos importantes, as cardiovasculares e metabólicas. Sem falar na queda de cabelo, o aumento da circunferência e gordura abdominal, ressecamento da pele e da vagina, resultando muitas vezes em disfunção sexual.

Todos esses sintomas começam a aparecer alguns anos antes da menopausa propriamente dita, que por definição, é a parada total das menstruações – após 1 ano da última menstruação pode-se dizer que a mulher está de fato na menopausa. A transição, chamada de perimenopausa ou síndrome do climatério, é um período em que os hormônios oscilam e todos os sintomas podem começar a aparecer. Geralmente, tem início uns 2 a 4 anos antes da menopausa propriamente dita (que para algumas mulheres, que já não têm útero por exemplo, é impossível de determinar).

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Tudo isso pode amedrontar as mulheres, mas verdade é que esse período não precisa ser sinônimo de sofrimento. Quando cuidada e acompanhada por um bom profissional, essa nova fase pode realmente ser vivida com qualidade, e livre de todos esses sintomas.

Infelizmente, poucos médicos estão atualizados nessa área. Mas nos últimos anos, as diretrizes das principais sociedades médicas mundiais estão em consenso: para a grande maioria das mulheres, os benefícios do tratamento hormonal são, de longe, muito maiores do que os possíveis riscos. A menopausa pode, portanto, significar longevidade, saúde e qualidade de vida quando bem orientada e assistida.

Por Dr. Igor Padovesi, com colaboração de Ollivia Frederigue

Ginecologista formado e pós-graduado pela USP, médico do Hospital Albert Einstein, especialista em menopausa, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS), e criador do projeto Menopausa Com Ciência.

Site: igorpadovesi.com.br / menopausacomciencia.com.br

Instagram: @dr.igorpadovesi / @menopausacomciencia

Dicas para lidar com a menopausa de uma forma mais tranquila!

Lidar com a menopausa pode trazer muitas dúvidas e sensações confusas, por isso, ter linhas de produtos pensadas para essa fase da vida faz toda a diferença.

Com a Noclima, por exemplo, você garante kits especiais de acordo com a sua necessidade do momento, seja ela despertar bem, dormir, ou seduzir.

Veja o que vem em cada um:

Kit Despertar

Criado para reduzir os efeitos das alterações hormonais da menopausa, fazendo com que você se sinta mais leve, viva e pronta para viver plenamente essa fase. Ele conta com um creme para massagem detox, uma vela aromática de bergamota e hortelã e um suplemento.

Kit Dormir

Criado especialmente para reduzir um dos sintomas mais incômodos da menopausa: a insônia. Uma noite mal dormida te deixa desanimada, cansada e sem foco até para as atividades mais simples. Mas agora você vai mudar isso, com seu kit que conta com vela aromática de lavanda, hidratante corporal e suplemente com melatonina.

Kit Seduzir

Criado especialmente para oferecer a você muito mais segurança e vitalidade nos momentos a dois, com um conjunto de produtos que é um verdadeiro tratamento para a beleza para a região íntima e um potencializador para sua energia sexual. Ele conta com um suplemento com ativo fitoterápico para aumento de libido, uma vela aromática de jasmim, lírio e açúcar, e um gel hidratante.

Conheça melhor cada uma das opções e adquira para mudar a sua vida você também: https://noclimacosmeticos.com.br/

 

Vamos falar sobre transtorno sexual feminino?

O Transtorno Sexual feminino é um termo amplo que inclui diversas condições.

Está sempre ligado a tudo que causa sofrimento pessoal durante a prática sexual, se manifesta como ausência ou redução da libido ou do desejo, da excitação, dificuldade ou ausência de orgasmo ou ainda a dor na atividade sexual quando a penetração está envolvida.

A dor sexual, chamada de Dispareunia e o Vaginismo, que se manifesta por contrações involuntárias da musculatura pélvica impossibilitando a penetração vaginal, são consideradas condição à parte, necessitando de uma abordagem específica.

Um estudo mundial, mesmo levando em consideração as diferenças culturais, mostrou que 40% das mulheres sofrem com algum tipo de transtorno sexual, sendo que 12% delas relatam ter sofrimento pessoal associado. O sintoma que mais causa sofrimento é a dor na relação sexual. Um estudo parecido realizado no Brasil, mostra que cerca de 17,8% das mulheres referem dor na relação sexual, 50% apresentam dispareunia, e o vaginismo representa cerca de 11,7 a 42%. Dentre as participantes, 25% mencionam redução de excitação e do orgasmo, e cerca de 5% mencionam sofrimento pessoal associado.

Entretanto, vale ressaltar que menos de 10% dos médicos abordam as queixas sexuais de suas pacientes, e apenas 6% das mulheres procuram por tratamento específico, e mesmo 80% das vezes em que o problema é levado até o profissional da saúde, é a própria paciente quem inicia a conversa.

A grande maioria acredita que sentir dor é normal, isso por conta do tabu que sempre existiu quando o assunto é sexo e por ser uma questão já estigmatizada culturalmente, onde sempre ouvimos que sexo sempre dói…

A falta de conscientização, a vergonha de falar sobre sexo, o medo do julgamento ou, não ser levada a sério acompanha essas mulheres. A falta de comunicação durante as consultas médicas também é uma queixa, consultas rápidas onde muitas vezes o médico não tem uma comunicação aberta para as discussões sobre sexualidade.

Vale lembrar que é super importante que você fale sobre sua dor durante sua consulta, o médico irá avaliar sua queixa, buscar por algo que justifique a sua dor, e se encontrar sinais de contrações involuntárias, falta de flexibilidade da musculatura ou da mucosa vulvovaginal, ele poderá te encaminhar para a Fisioterapia Pélvica.

Eu sou a Dra Cris Nobile, fisioterapeuta pélvica e realizo um tratamento especializado para a dor na relação sexual/penetração vaginal.

Por Cristina Nobile

Fisioterapeuta Pélvica / Pós-Graduada em Oncologia
Crefito-3/157407-F
Tel: (11) 93404-3370 – (11) 3061-3370
Instagram@clinicamulheresmais
Sitewww.clinicamulheresmais.com.br

Atendo há mais de 5 anos apenas mulheres com dor na relação sexual. São mulheres de todas as idades, mas o meu maior público são as que estão na casa dos 45 ou 55 anos, como eu!

Por que os médicos não sabem tratar a menopausa?

De cada 4 mulheres que procuram ajuda por sintomas da menopausa, 3 não recebem tratamento adequado. Essa é a conclusão de uma pesquisa da Universidade Yale com mais de 500.000 mulheres em várias fases da menopausa. E entre aquelas que têm sintomas significativos, só 60% procuram por atendimento médico – quase metade nem chega a buscar ajuda médica, sofrendo desnecessariamente.

Segundo a North American Menopause Society (NAMS), 75% das mulheres experimentam algum tipo de desconforto na menopausa e, para 20% destas, os sintomas são intensos o suficiente para interferir em quase todos os aspectos significativos de suas vidas: sono, trabalho e relacionamentos. Entretanto, a maioria das faculdades de medicina e programas de residência americanos não ensina aos futuros médicos sobre a menopausa.

Uma pesquisa recente revelou que só 20% dos programas de residência em obstetrícia e ginecologia dos EUA oferecem algum tipo de treinamento em menopausa e, na maioria das vezes, os cursos são opcionais. Sem formação adequada, muitos profissionais normalizam o período e aceitam que “é normal da idade e não há nada a se fazer”.

A ginecologista Joann Pinkerton, diretora executiva da NAMS pesquisou mais de 1.000 profissionais da área médica sobre seu conhecimento em terapia de reposição hormonal (TRH) para sintomas da menopausa. De acordo com os resultados da pesquisa, apenas 57% dos médicos estavam atualizados em suas informações.

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Em outro estudo desenvolvido pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Escola de Medicina Johns Hopkins, foram enviados questionários aos diretores de 258 programas de residência em obstetrícia e ginecologia nos EUA. As pesquisas revelaram que menos da metade dos residentes do último ano se sentiam bem atualizados em osteoporose, essencial para o manejo da menopausa e para evitar fraturas e quedas podem causar morte prematura em mulheres.

Ainda, quase dois terços dos residentes em obstetrícia e ginecologia relataram não se sentirem suficientemente informados sobre a conexão entre menopausa e doença cardiovascular, o que é especialmente surpreendente, considerando que o ataque cardíaco é a principal causa de morte em mulheres mais velhas.

“A realidade é que tratar a menopausa pode não ser tão lucrativo quanto realizar partos ou cirurgias”, afirma Tara Allmen, ginecologista que passou para a medicina da meia-idade após uma década na sala de parto, e autora do livro “Menopause Confidential”. “A geração mais jovem de médicos tem menos interesse na população em envelhecimento, porque além dos problemas exigirem mais tempo, também oferecem menos remuneração.”

No Brasil, os problemas são os mesmos: a maioria das mulheres desconhece os sintomas da menopausa, e mesmo entre aquelas que sofrem com sintomas intensos, muitas nem chegam a procurar ajuda. Os médicos têm uma formação muito superficial nessa área e não adquirem quase nenhuma experiência durante a residência médica, e com isso deixam de oferecer a terapia hormonal a muitas mulheres que se beneficiariam dela.

Fonte: AARP

https://www.aarp.org/health/conditions-treatments/info-2018/menopause-symptoms-doctors-relief-treatment.html ; com colaboração de Ollivia Frederigue

Por Dr. Igor Padovesi

Ginecologista formado e pós-graduado pela USP, médico do Hospital Albert Einstein, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS), e criador do projeto Menopausa Com Ciência.

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Instagram: @dr.igorpadovesi / @menopausacomciencia

Vamos falar sobre endometriose?

A Endometriose nada mais é do que uma doença caracterizada pelo crescimento de tecido endometrial fora do útero.

Estima-se uma prevalência de endometriose em 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva. Há cerca de 175 milhões de mulheres no mundo, sendo que 8 milhões delas estão no Brasil, segundo uma pesquisa de 2018.

A chance de desenvolver a doença é 6 vezes maior quando há antecedentes familiares; é a principal causa de infertilidade entre as mulheres nos EUA; o tempo médio para diagnosticar a doença é de 10 anos; adolescentes com cólica incapacitante tem 75% de chance de já apresentarem a doença.

Existem várias teorias para as possíveis causas da doença, embora nenhuma delas conclusiva. O que se sabe muito bem é sobre os transtornos que a doença causa. Durante o ciclo menstrual, devido às alterações hormonais, os tecidos endometriais que migraram para outras partes do corpo se comportam exatamente como se estivessem no útero. Uma loucura, não?

A cada ciclo essas inflamações podem aumentar resultando em cistos ou nódulos, e com o passar do tempo, podem gerar aderências, cicatrizes, unindo o tecido endometrial aos órgãos que estão ao redor a depender da sua localização. Isso causa dores severas, e que podem se tornar crônicas e incapacitantes.

A Endometriose é bastante difícil de ser diagnosticada, os sintomas não estão presentes em todos os casos, mas alguns podem dar pistas importantes:

– Cólica durante a menstruação;
– Dor na relação sexual;
– Dores no meio do ciclo menstrual devido à distensão ovariana;
– Cólicas difusas na região abdominal;
– Dor na região pélvica;
– Dor nas costas;
– Dor nas pernas;
– Dor no útero;
– Náusea, vômito, dor de cabeça;
– Sangrentos anormais durante ou fora do ciclo;
– Dificuldade para engravidar;
– Tendência a desenvolver doença autoimune.

Quando a cirurgia acaba sendo a melhor solução, é o médico quem irá determinar qual a técnica que atende essa paciente. A mais empregada é a Laparoscopia, aqueles furos na barriga e no umbigo, menos invasiva e que tem 2 funções, a de comprovar a existência da doença e a de eliminá-la.  Em algumas situações, a indicação será a da Laparotomia, incisão maior no abdome com recuperação mais lenta.  Já numa fase mais avançada da doença, a cirurgia Robótica pode ser uma ótima opção, principalmente para casos onde o acesso aos focos de endometriose é mais difícil e delicado, porém o acesso a essa tecnologia ainda é restrito.

É importante salientar que mesmo para pacientes em tratamento medicamentoso, que não tenham indicação cirúrgica, as incapacidades e dificuldades podem estar presentes.

Aliada à ginecologia, está a Fisioterapia Pélvica, que irá atuar no manejo da dor, das restrições e incapacidades físicas dessa paciente.  O foco na avaliação fisioterápica será o de observar  o alinhamento postural e os padrões de movimento, do abdômen, dos membros inferiores, dos músculos  e fáscias, além das queixas colhidas durante a anamnese.

As técnicas manuais, de liberação miofascial, a Osteopatia são bastante interessantes e tem boa resposta no manejo. A eletroestimulação e o biofeedback são recursos importantes para o alívio da dor e para o ganho de propriocepção e coordenação, trazendo alívio e proporcionando maior qualidade de vida à essa mulher.

A Fisioterapia pode ajudar você a passar pelo tratamento ou cirurgia, contribuindo para maior conforto e menos dor.

Citação:

NEME, Rosa Maria. Endometriose: Tudo o que você precisa saber sobre essa doença misteriosa. São Paulo: Oficina de Conteúdo, 2018

Por Cristina Nobile

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Atendo há mais de 5 anos apenas mulheres com dor na relação sexual. São mulheres de todas as idades, mas o meu maior público são as que estão na casa dos 45 ou 55 anos, como eu!

5 dicas para organizar sua rotina alimentar

Manter uma rotina alimentar saudável é essencial para promover a saúde e o bem-estar em nosso dia a dia agitado. No entanto, com as demandas do trabalho, da família e dos compromissos diários, pode ser desafiador encontrar tempo e organização para priorizar nossas escolhas alimentares.

É por isso que estamos aqui para compartilhar algumas dicas simples, porém eficazes, que irão ajudá-la a organizar sua rotina alimentar e cuidar da sua saúde de forma prática e sustentável. Veja abaixo:

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1. Planejamento: faça uma lista de compras com alimentos saudáveis e versáteis;
2. Marmitas saudáveis: prepare refeições em casa e leve para o trabalho;
3. Congele porções individuais: prepare alimentos que possam ser congelados;
4. Lanches práticos: tenha opções saudáveis como frutas, iogurtes e barras de cereais;
5. Hidratação adequada: beba água regularmente.

Lembre-se de que uma alimentação equilibrada também permite pequenos prazeres. Não se prive completamente de alimentos que gosta, mas busque moderação. Um pedaço de chocolate ou um doce ocasional não irá prejudicar sua saúde.

O que você faz para manter a sua alimentação de forma equilibrada? Compartilhe com a gente nos comentários!

Não consegue ter penetração? Isso pode ser Vaginismo!

Muitas mulheres se deparam com a dor na penetração desde a primeira tentativa, quando tentam perder a virgindade, quando precisam realizar exame ginecológico ou mesmo realizar o toque vaginal. Algumas, após várias tentativas frustradas de conseguir a penetração, acabam entendendo que realmente existe um problema, algo estranho está acontecendo!

Mas, e quando essa dificuldade perdura por meses ou anos? Acredite, existem mulheres que nunca conseguiram uma penetração vaginal de nenhum tipo. Nunca se submeteram a exame ou rotina ginecológica, não conseguiram uma relação sexual com penetração.

Estima-se que no Brasil, cerca de 0,4 a 6,66% das mulheres sofram com o Vaginismo, sem contar a subnotificação, já que uma grande parte, sequer fala sobre a queixa com seu médico ou outro profissional da saúde, sentem-se constrangidas.

Definido como uma desordem que se caracteriza pela contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico e que envolvem o canal vaginal, o Vaginismo é descrito como uma das disfunções psicossexuais mais comuns, constituído por:

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– Alteração psicológica induzida por atitude fóbica e ansiedade à penetração;

–  Alteração física, observada pelo aumento da tensão dos músculos do assoalho pélvico e da musculatura acessória (glúteos, abdome, adutores), reação espasmódica que impede ou dificulta a penetração vaginal, que pode ocorrer na penetração peniana, do dedo, de absorventes internos, dos dilatadores vaginais ou na realização de exames ginecológicos;

– Perturbação acentuada causada por sofrimento ou dificuldade interpessoal.

Na verdade, essa mulher, que nunca foi penetrada, sofre pela antecipação da dor. A dor que ela imagina que irá sentir, mas o que é certo, é que, pela contração que realiza, na tentativa de qualquer tipo de penetração, realmente a dor estará presente.

O tratamento é multidisciplinar, ginecologista, psicólogo e fisioterapia especializada nas disfunções sexuais. Cada uma das especialidades desempenhando o seu papel. Na abordagem fisioterapêutica é tratado os sintomas físicos, que se refletem nas contrações pélvicas, na dessensibilização da região vulvovaginal, pois algumas mulheres não conseguem nem mesmo ser tocadas na vulva. Também irá trabalhar a coordenação e a propriocepção, quase sempre comprometidas. O intuito é o de melhorar a qualidade de vida dessas mulheres e promover autonomia e funcionalidade para que ela possa vivenciar sua sexualidade como quiser, e principalmente, livre da dor!

Por Cristina Nobile

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Atendo há mais de 5 anos apenas mulheres com dor na relação sexual. São mulheres de todas as idades, mas o meu maior público são as que estão na casa dos 45 ou 55 anos, como eu!

Sexo tem data de validade?

Os seres humanos são seres sexuais. Não à toa, sexualidade e intimidade são elementos essenciais para a qualidade de vida, com benefícios físicos, emocionais e relacionais claros e comprovados.

De acordo com Roma, o propósito do sexo é procriar. De acordo com Hollywood, o sexo é apenas para os jovens, os saudáveis e os bonitos. Para a profissão médica, o sexo consiste principalmente em riscos ou disfunções. Os resultados desses preconceitos? Muitas pessoas de meia-idade temem sua vida sexual posterior. E os profissionais médicos geralmente se esquivam do assunto e raramente perguntam sobre a sexualidade.

Vejamos os dados quando pesquisadores ousaram perguntar aos idosos sobre sua sexualidade. Começamos com a pesquisa nacional do Reino Unido sobre sexualidade em 2015. O estudo encontrou uma ligação entre a idade e um declínio em vários aspectos da atividade sexual, mas não uma eliminação completa.

Por exemplo, entre os homens com idades entre 70 e 79 anos, 59% relataram ter tido relações sexuais no ano anterior, sendo que 19% fizeram sexo pelo menos duas vezes por mês e 18% se masturbaram pelo menos com essa frequência. Acima dos 80 anos, esses números caíram para 39%, 6% e 5%, respectivamente. A razão por trás desses declínios? Uma combinação de tabu, medo de doenças, uso de medicamentos ou outras intervenções que interferem na função sexual ou causam deformações, e um pouco da própria idade.

E as mulheres? Entre as mulheres com idades entre 70 e 79 anos, 39% disseram ter tido relações sexuais no ano anterior, sendo que 6% fizeram sexo pelo menos duas vezes por mês e 5% se masturbaram duas vezes ou mais por mês. Acima dos 80 anos, esses números foram de 10%, 4,5% e 1%, respectivamente. Os fatores que levaram à diminuição nas mulheres foram os mesmos que nos homens, além da triste realidade de que muitas mulheres heterossexuais se tornam viúvas porque seus parceiros mais velhos morrem mais cedo.

A diferença entre homens e mulheres também reflete níveis mais baixos de testosterona nas mulheres. E, porque as mulheres dizem valorizar mais a intimidade do que o desempenho, temos duas explicações para sua menor frequência de masturbação. Afinal, muita intimidade ocorre sem relação sexual ou masturbação.

E quanto à data de validade para o sexo? Pesquisas fascinantes de Nils Beckman e colegas descobriram que o desejo sexual persiste mesmo quando as pessoas (e os homens em particular) atingem os 100 anos. O grupo de Beckman entrevistou 269 idosos suecos, todos sem demência, aos 97 anos. O desejo sexual foi afirmado por 27% dos homens e 5% das mulheres na pesquisa. Entre os homens, 32% disseram que ainda tinham pensamentos sexuais, em comparação com 18% das mulheres. Enquanto isso, 26% dos homens e 15% das mulheres disseram que sentiam falta da atividade sexual.

Gradualmente estamos aprendendo mais sobre os muitos benefícios para a saúde a curto, médio e longo prazo da atividade sexual individual e em conjunto. Benefícios a curto prazo incluem relaxamento muscular, alívio de dores e sono melhorado – todos bastante valiosos para adultos mais velhos.

Exemplos de benefícios a médio prazo incluem alívio do estresse e menos depressão. Por fim, embora os benefícios a longo prazo do sexo possam ser menos relevantes para os idosos, eles existem. Entre eles estão o adiamento do início da demência e uma redução substancial nos problemas cardiovasculares e cerebrovasculares em homens. Mais sexo tem sido associado à longevidade, com os homens se beneficiando um pouco mais ao passar por todo o processo, incluindo um orgasmo, enquanto as mulheres parecem se beneficiar de ter uma vida sexual “satisfatória”, que nem sempre requer um orgasmo.

Por Dr. Igor Padovesi

Ginecologista formado e pós-graduado pela USP, médico do Hospital Albert Einstein, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS), e criador do projeto Menopausa Com Ciência.

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Por que todas as mulheres devem considerar a retirada das suas trompas uterinas após terem filhos?

Todas as mulheres que já não desejam mais ter filhos devem considerar a remoção preventiva das suas trompas de falópio se forem realizar outras cirurgias abdominais, aconselhou no mês passado a Aliança para Pesquisa do Câncer de Ovário (Ovarian Cancer Research Alliance – OCRA).

A recomendação, anunciada em 1º de fevereiro de 2023, substitui o foco de décadas na conscientização dos sintomas e na tentativa de detecção precoce do câncer de ovário, hoje comprovadamente ineficaz. O câncer de ovário é o mais letal entre os tumores ginecológicos, sendo diagnosticado já em fase avançada em cerca de 75 a 80% das vezes.

A recomendação também é baseada em um grande estudo com foco na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de ovário, publicado no The Lancet em maio de 2021, que teve resultados “decepcionantes” de acordo com a organização. Foram acompanhadas mais de 200.000 mulheres por uma média de 16 anos, que foram submetidas a rastreamento com exame de sangue (CA-125) e ultrassom. E assim como em diversos estudos anteriores, mais uma vez ficou comprovado que tais exames são insuficientes para reduzir as mortes pela doença.

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“Todos esperávamos que o estudo mostrasse que a detecção precoce era eficaz na mudança das taxas de mortalidade. Quando os resultados foram divulgados, foi muito difícil aceitá-los”, disse Audra Moran, presidente e CEO do OCRA, ao Medscape Medical News.

“Temos a obrigação de informar às pessoas que a conscientização dos sintomas e a detecção precoce não salvarão vidas”, mas considerar a retirada das trompas uterinas “com certeza salvará”, disse Moran. Daí o apelo renovado para que as mulheres considerem essa intervenção.

O que é novo sobre esta notícia é que o grupo está recomendando a remoção das trompas de falópio para todas as mulheres que serão submetidas a cirurgias abdominais para condições benignas, independentemente do risco de desenvolver câncer de ovário (por exemplo, com base na história familiar).

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Mas esse conselho já existe há anos para mulheres que correm maior risco de contrair a doença.

Por exemplo, mulheres com alto risco de câncer de ovário com base na Síndrome de Câncer de Mama e Ovário Hereditário (HBOC) têm sido recomendadas há muito tempo para se submeterem a cirurgia para remover ovários e trompas de falópio (salpingooforectomia bilateral com redução de risco ou RRBSO), quando já não tiverem mais desejo de gravidez.

Procurada para comentar sobre a nova mensagem, Stephanie V. Blank, MD, presidente da Sociedade de Oncologia Ginecológica (SGO), diz que a nova recomendação – que todas as mulheres que já não pretendem mais engravidar considerem a retirada oportuna das trompas no momento de outra cirurgia abdominal – “não é agressiva”. “É razoável e faz sentido”, disse Blank ao Medscape Medical News.

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Ela observou que o procedimento de retirada oportuna das trompas uterinas foi endossado pela SGO desde 2013 e pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) desde 2015.

Mas por que retirar as trompas para prevenir o câncer dos ovários? “Porque há evidências crescentes de que a maioria dos cânceres de ovário surgem de células provenientes das trompas de falópio”, disse William Dahut, MD, diretor científico da American Cancer Society (ACS). Os ovários ainda têm função de produção de hormônios, porém as trompas servem exclusivamente para permitir uma gravidez natural, e por isso faz sentido removê-las quando a mulher não deseja mais engravidar.

Deanna Gerber, MD, oncologista ginecológica do NYU Langone Perlmutter Cancer Center-Long Island, concorda. Em mulheres que estão agendadas para um procedimento ginecológico ou abdominal, os médicos devem discutir a possibilidade de remover as trompas (salpingectomia) naquele momento. “É um procedimento de risco muito baixo e acrescenta pouco tempo à cirurgia”, disse Gerber ao Medscape Medical News.

Free photo different women standing together

As mulheres devem entender que ainda há pesquisas em andamento sobre esse assunto, mas esse procedimento de baixo risco pode reduzir o risco de desenvolver câncer de ovário ou de trompas de falópio”, disse Gerber.

Assista e saiba mais:

 

Adaptado do Medscape Medical News

Saiba mais sobre o assunto: https://veja.abril.com.br/saude/entidade-dos-eua-recomenda-retirada-de-trompas-contra-cancer-de-ovario/ 

Por Dr. Igor Padovesi

Ginecologista formado e pós-graduado pela USP, médico do Hospital Albert Einstein, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS), e criador do projeto Menopausa Com Ciência.

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Orgasmo: tenho permissão para chegar lá?

A sexualidade faz parte da vida de toda mulher, e o que difere uma da outra é a forma como ela vive e a expressa. Existem mulheres que, por alguma razão, optam por não serem ativas sexualmente, mas a grande maioria delas procura explorar seus desejos sexuais de alguma forma em determinado momento da vida, e que bom!

Recebo mulheres no consultório que dizem nunca ter tido sequer a curiosidade de olhar seus genitais. Tocar-se e descobrir como seu corpo responde aos estímulos, nem pensar! Mulheres que se consideram frígidas, que fingiram orgasmos a vida inteira para não decepcionar seus parceiros. Mulheres que não foram autorizadas a conhecer seus corpos, a sentir prazer, a viver o “gozo”.

Incentivo minhas pacientes na desconstrução dessa mentalidade, de que se tocar e se descobrir seja algo errado, faço com que compreendam que conhecer o próprio corpo e se permitir sentir prazer, abrir mão do suposto controle, é que o que faz o orgasmo ser tornar real!

Também é comum que algumas mulheres não saibam exatamente se já tiveram ou não um orgasmo, e embora seja uma experiência muito particular, as alterações fisiológicas durante a excitação fazem parte da resposta sexual, e a não ser que essa mulher tenha algum transtorno excitatório, alguma doença crônica ou faça uso de medicação capaz de provocar a anorgasmia, as sensações serão muito parecidas.

Na excitação o aporte sanguíneo da região genital aumenta em grande quantidade, os lábios internos e o clitóris enrijecem, a vagina fica úmida e chega a dobrar de tamanho, útero muda de posição, ocorrem mudanças nos batimentos cardíacos e na respiração, e quando o orgasmo acontece é como uma explosão, os músculos que envolvem a vagina, a uretra e o ânus se contraem rápido e de forma ritmada, espalhando uma sensação de prazer e relaxamento profundo, seguido da sensação de esvaziamento, de exaustão. Orgasmo é perder o controle!

Você pode estar se perguntando nesse momento, – “Será que eu sou a única pessoa no mundo que nunca sentiu isso?”. Saiba que você não está sozinha, segundo uma pesquisa realizada em 2016 pelo ProSex (Projeto de Sexualidade da Universidade de São Paulo e sob coordenação da Dra Carmita Abdo), 55,6% das mulheres relatam ter dificuldade para chegar lá. Em geral, esse número tão alto se dá por falta de informação, tabus, problemas com a autoestima, problemas nos relacionamentos e por aí afora.

 

Agora que percebeu não estar sozinha e quer aumentar suas possibilidades, se conectar com sua sexualidade, deixo aqui algumas sugestões/dicas:

  • Inicie pelo autoconhecimento, se olhe, toque, experimente. Relaxe;
  • Todo o seu corpo é feito para te dar prazer, toque outras regiões também, não foque só no genital;
  • Perceba e identifique suas sensações, tenha atenção plena;

Se conhecer não custa, e através do projeto “oriente-SE+”, uma mentoria que ofereço, individual ou em grupo, tenho proporcionado muita troca de informações, orientações, autoajuda para mulheres em todas as idades que querem aprender a vivenciar sua sexualidade.

Por Dra. Cristina Nobile

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Atendo há mais de 5 anos apenas mulheres com dor na relação sexual. São mulheres de todas as idades, mas o meu maior público são as que estão na casa dos 45 ou 55 anos, como eu!

Nevoeiro cerebral: o sintoma menos conhecido da menopausa

Mulheres que chegam à idade da transição para a menopausa podem sentir diversos sintomas, sendo a irregularidade das menstruações e os calorões (ou fogachos) os mais conhecidos.

Entretanto, a “síndrome do climatério” (nome técnico para os sintomas da menopausa) inclui um espectro de diversas outras manifestações como insônia, ganho de peso, irritabilidade ou sintomas depressivos, cansaço excessivo, perda da libido, ressecamento na pele, dores articulares. E também os chamados “brain fogs” (traduzido como “nevoeiros cerebrais”), que é um dos sintomas menos conhecidos e identificados. Podem ser mais brandos ou mais intensos, mas estarão presentes para a maioria das mulheres nessa fase.

Trata-se de um conjunto de sintomas que inclui: dificuldade de lembrar palavras ou números, esquecimentos na vida cotidiana, problemas de concentração (distrações, perder a linha de raciocínio), dificuldade em alternar entre tarefas, esquecer a razão para fazer algo (exemplo: o que mesmo vim fazer na cozinha?!).

Diversos estudos já comprovaram que a memória das mulheres de fato se altera na menopausa, e tais queixas são reais. Não se conhece exatamente a causa, mas provavelmente a oscilação hormonal desse período seja o principal motivo. Além de que, muitas mulheres passam a ter dificuldades com o sono e alterações do humor, o que também pode afetar direta e indiretamente a memória.

É natural que as mulheres se preocupem com a possibilidade destas questões de memória serem um sintoma precoce de piora cognitiva, como da temida doença de Alzheimer. Entretanto, estas questões são muito comuns na época de transição e nos primeiros anos da menopausa, e normalmente melhoram com o tempo. Todas as mulheres que passam pela menopausa podem ter sintomas assim, mas a grande maioria delas não desenvolverão a doença de Alzheimer.

A terapêutica hormonal da menopausa (antes chamada de reposição hormonal), além de ser a forma mais eficaz de tratar os sintomas da menopausa e melhorar a qualidade de vida das mulheres dessa idade, também já foi comprovada como capaz de reduzir as chances de desenvolver a doença de Alzheimer.

Por fim, é importante lembrar que os bons hábitos de vida (alimentação equilibrada, prática regular de atividades físicas, sono adequado e controle dos níveis de stress) também favorecem a memória e são os principais aliados do envelhecimento saudável!

Por Dr. Igor Padovesi

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Importância da musculatura pélvica na saúde da mulher e na relação sexual

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Chamamos de assoalho pélvico o conjunto de músculos localizados na nossa pelve. Quando essa musculatura está enfraquecida, a mulher pode ter escapes de urina, fezes, gases e descida dos órgãos pélvicos (útero, bexiga, vagina, uretra e reto), o que irá impactar negativamente sua vida sexual, social e sua qualidade de vida.

Mulheres que têm escapes de urina ao rir numa roda de amigos, por exemplo, podem ficar constrangidas e evitar socializar com outras pessoas. Um assoalho pélvico saudável também pode ajudar a mulher a ter mais prazer sexual.

Muitas mulheres podem ter disfunções musculares que são responsáveis e causadoras do vaginismo (impossibilidade de penetração de qualquer tipo) e das dispareunias (dor persistente e recorrente na hora do sexo/penetração), que podem ser tratadas para a melhoria da função sexual.

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É sabido que uma relação sexual prazerosa envolve aspectos emocionais, físicos e comportamentais, mas todos eles interagem entre si. Ter uma boa coordenação corporal, ter propriocepção e saber usar a musculatura adequadamente irá contribuir como aliado na hora do sexo, e você sabe por quê? Então, vamos lá!

Os músculos pélvicos envolvem o canal vaginal e o fato deles estarem relaxados ou contraídos em excesso irá impactar diretamente na função do canal vaginal durante a penetração.

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Quando essa musculatura relaxa e contrai de forma adequada durante a resposta sexual, ela estará contribuindo para o aumento da circulação sanguínea local. Logo, irá aumentar a lubrificação permitindo que a penetração ocorra naturalmente e também irá provocar um aumento clitoriano, proporcionando uma sensibilidade ainda maior, o que irá contribuir para se chegar ao orgasmo com mais facilidade. Durante o orgasmo, toda a musculatura perineal e o útero se contraem de forma rítmica e intervalada até a fase de resolução, quando tudo, canal, clitóris e útero, retornam ao estado basal.

Se é percebido uma frouxidão ou sensação de flacidez vaginal, se existe dor ou desconforto e até a dificuldade de se chegar ao orgasmo, podemos estar diante de uma disfuncionalidade da musculatura pélvica e a Fisioterapia pode te ajudar nesse momento.

Tão importante como passar por avaliação ginecológica anual, também a avaliação fisioterapêutica se faz necessária e, através desse hábito anual, muito se pode prevenir.

Por Dra. Cristina Nobile

Fisioterapeuta Pélvica / Pós-Graduada em Oncologia
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Atendo há mais de 5 anos apenas mulheres com dor na relação sexual. São mulheres de todas as idades, mas o meu maior público são as que estão na casa dos 45 ou 55 anos, como eu!

Menopausa: o fim da linha?

De repente os calores, a instabilidade emocional, uma TPM sem fim. Quando ela chegou eu achava que era somente o climatério, 3 meses depois foi definitivo.

Muitas pessoas acreditam que ela só chega depois dos 50 anos. Eu, nutricionista, com vários cuidados, estava em um período do mais alto stress que passei na vida, e ela chegou aos 48 anos para revolucionar minha vida.

O ano era 2021, ainda em meio a uma pandemia sem fim. Senti muita insegurança, tive muitas alterações de humor. Uma dor enorme nas costas, do começo ao fim da lombar. A coluna é o eixo da vida e o meu eixo estava desestabilizado. Mesmo com a reposição hormonal as mudanças eram evidentes. Comecei a aumentar de peso, os meus 8 kgs que havia perdido na pandemia começaram a aparecer em lugares onde nunca havia tido acúmulo de gordura. Meus seios aumentaram muito, mais um evento que pode acontecer e é ignorado por muitas mulheres. O sono piorou demais, me senti sem chão mesmo com toda informação que eu dominava.

A menopausa não é um conto de fadas, não é como nas propagandas bonitas de mulheres lindas com cabelos brancos e algumas linhas de expressão. Ela é uma mudança enorme, o início de um processo irreversível onde não podemos mais ser mães, onde teremos mudanças no corpo, na memória e na mente.

Mais de um ano depois, com alimentação saudável, terapia hormonal, meus suplementos para pele, memória, articulações, muita atividade física me sinto forte, com alguma dificuldade em emagrecer, mas muita intenção em melhorar minha composição corporal.

Meu relato sobre esta fase da vida é semelhante ao que ouço no meu consultório todos os dias. Mulheres que não imaginavam que teriam tantas mudanças, uma barriguinha que não quer sair. Várias optam por não fazerem reposição hormonal e outras não podem fazer. Mulheres que acreditam que somente a reposição vai manter seu corpo como era antes. Mulheres que não querem falar do assunto e negam esta fase como se ela nunca fosse acontecer.

Como transformar esta fase em um recomeço? Aqui uma lista de como você deve proceder nesta fase:

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– Procure um médico ou médica ginecologista atualizados em reposição hormonal para juntos conseguirem decidir o curso de tratamento;

– Procure uma nutricionista especializada nesta fase da vida para ajustar a sua alimentação, hábitos, suplementos, é uma orientação importante e que pode sim melhorar vários aspectos deste período;

– Acrescente exercícios de força, aeróbicos e de alongamento – este trio é importante para manter seu gasto de energia, massa muscular, capacidade cardiovascular e articulações em ordem;

– Beba água, pura, com fatias de laranja ou limão, com frutas, com canela, crie, invente, mas não deixe de se hidratar;

– Se precisar de ajuda para controlar a parte emocional, procure um terapeuta, você não precisa passar por esta fase sozinha;

– Conversar com amigas também é uma maneira de trocar experiências, mas a orientação deve ser sempre feita por profissionais;

– Cuide da pele, hidrate-se, evite banhos muito quentes;

– Quem sabe chegou finalmente a hora de meditar? Use óleos essenciais e crie um ambiente de harmonia para relaxar;

– Busque melhorar seu sono!

Acredite, há muito tempo pela frente, prepare-se, produza, procure atividades que tragam realização, preencham seus dias. A vida sempre é um presente e esta nova fase pode sim ser vivida com sabedoria e alegria!

Por Renata Rea (@renatarealifestyle1) 

Outubro Rosa: conscientização sobre o câncer de mama!

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O mês de outubro é dedicado, mundialmente, à prevenção, rastreio e cuidados do Câncer de Mama.

No Brasil, segundo dados do INCA, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Para o ano de 2022 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres (INCA, 2019).

O câncer de mama é uma doença rara em mulheres jovens. Sua incidência aumenta com a idade: a maior parte dos casos ocorre a partir dos 50 anos. Os homens também desenvolvem câncer de mama, mas estima-se que a incidência nesse grupo represente apenas 1% de todos os casos da doença (INCA, 2019).

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A Fisioterapia contribui em todos os estágios, desde a orientação, na prevenção e no cuidado do paciente com Câncer de Mama. Na prevenção, orientamos sobre a adoção de hábitos saudáveis, como exercícios físicos, práticas que minimizem o estresse diário e malefícios do consumo do álcool e do tabaco.

Colaboramos ainda na orientação sobre a importância do autoexame, que não tem finalidade diagnóstica, mas auxilia essa mulher a conhecer seu próprio corpo.

O Ministério da Saúde preconiza que o rastreio, através da mamografia, se inicie aos 50 anos, e a partir dos 35 anos caso possua histórico familiar da doença. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda a mamografia de rastreamento anual a partir dos 40 anos para mulheres de risco habitual e a partir dos 30 anos para mulheres de alto risco, porém, na presença de achados suspeitos, como alteração do formato da mama, secreções, manchas, entre outros, independentemente da idade, o rastreio deverá ocorrer. É muito importante que essa paciente seja encaminhada para um médico Mastologista para ser avaliada.

Normalmente, o tratamento é cirúrgico e pode ocorrer apenas a extração do nódulo, parte da mama ou a mama na sua totalidade. A retirada dos linfonodos também é uma possibilidade.

A Fisioterapia no pré-operatório é bastante importante e visa o ganho de massa muscular, exercícios respiratórios e fortalecimento global, tendo a finalidade de minimizar as perdas funcionais e preparar essa paciente para a cirurgia.

No pós-operatório, a abordagem fisioterapêutica ocorre nas sequelas advindas da cirurgia: atua na cicatrização, na prevenção do linfedema, na dessensibilização da região, na diminuição da força muscular e na capacidade pulmonar, além de ajudar na recuperação global da paciente mastectomizada.

Após a cirurgia, o tratamento quimio ou radioterápico pode ser indicado, e as complicações advindas desses tratamentos também podem ser manejadas pelo fisioterapeuta.

 

A Fisioterapia dispõe de vários recursos e técnicas que irão ajudar na recuperação, devolvendo funcionalidade e autonomia de uma forma rápida e eficaz.

Reforço aqui a importância de a mulher conhecer seu próprio corpo, realizar exames e consultas anualmente, procurar por informações, e, sempre que perceber qualquer alteração, não hesitar em procurar um profissional da saúde.

 Por Dra. Cristina Nobile

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Setembro amarelo: prevenção ao suicídio

Junto ao mês atual, temos uma grande campanha de saúde: o setembro amarelo. Instituído em 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, a ação busca fomentar informações sobre o assunto em prol da prevenção.  E neste ano, o seu tema é “A vida é a melhor escolha”.

O suicídio é um problema de saúde pública, e isso é comprovado por meio dos dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, que aponta que mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.

E apesar de o número de casos estar diminuindo por todo o mundo, os países das Américas vão em contramão, com índices que sobem cada vez mais.

Causa

Praticamente 100% de todos os casos de suicídio estão relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.

Prevenção

Uma das principais formas de prevenção é fazer com que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.

Possíveis sinais

Para poder ajudar, é importante conhecer os possíveis sinais. Veja alguns deles:

– Mudança de comportamento;

– Baixa autoestima;

– Falta de esperança;

– Isolamento;

– Desejo de morte – inclusive falando em forma de brincadeira;

– Frases comuns: “vou deixar vocês em paz”, “queria não acordar mais, poder dormir e não levantar”, “vou sumir, vou desaparecer”, “eu só trago problemas, não tem nada que eu faça que vá melhorar… Seria melhor se eu morresse, eu daria menos trabalho”.

Atente-se a esses sintomas, e divulgue o assunto para que possamos ajudar aqueles que precisam!

 

 

 

Dor na Relação x Menopausa: como lidar?

Nessa fase da vida, entre os 45 e os 55 anos, começa a ocorrer o declínio dos hormônios reprodutores, é a passagem da idade fértil para a menopausa, onde definitivamente ocorre a falência ovariana e deixamos de produzir o estrogênio e a progesterona. É muito comum que ocorram mudanças importantes em como são encarados e vivenciados os relacionamentos, a sexualidade, e pode ser o início da DOR NA RELAÇÃO SEXUAL.

Com a falência dos hormônios, e em especial o estrogênio, o organismo sofre um baita impacto, tudo se transforma. É um redemoinho de sensações, labilidade emocional, falta de memória, ganho de peso, perda de massa magra, osteoporose, entre outros. Surgem com maior frequência, as síndromes urogenitais, responsáveis por provocar dor na relação sexual, desconforto urinário. Com a queda do estrogênio pode ocorrer:

– Afinamento do tecido vaginal e uretral;
– Perda da elasticidade;
– Diminuição da lubrificação;
– Queimação;
– Irritação e ardência.

A relação sexual torna-se desconfortável, o que era prazeroso passa a ser momento de dor e desconforto. Não existe lubrificação, parece que a vagina encolheu. A penetração, quando acontece, é com muito atrito, muito sofrimento. Algumas mulheres, que estão com a frequência sexual diminuída ou nula, acabam se deparando com essa situação na hora de realizar o exame ginecológico preventivo. A dificuldade ou a impossibilidade de realizar o exame, faz com que elas tomem conhecimento da atrofia vaginal.

É nessas condições que as mulheres chegam até mim, com queixas de dor na relação, impossibilitadas de realizar os exames ginecológicos preventivos, aflitas e sem entender o que está acontecendo. Não tinham conhecimento que isso poderia acontecer.

O tratamento que proponho baseia-se em orientações, exercícios, manipulação pélvica, eletroestimulação, conscientização e coordenação corporal e pélvica. Meu objetivo é devolver funcionalidade, e mais do que isso, devolver autonomia, para que ela possa vivenciar sua sexualidade sem medo, que consiga realizar seus exames para a prevenção da sua saúde, e o mais importante, sem dor ou sofrimento.

Procuro conscientizar, de que tão importante quanto ir ao médico ginecologista aos primeiros sintomas da menopausa, também se faz necessário passar por uma avaliação fisioterapêutica com o intuito de prevenir ou tratar tais queixas, além da possibilidade de avaliar como está a musculatura de assoalho pélvico no que diz respeito a força, tônus e resistência para a prevenção das incontinências e prolapsos (queda dos órgãos pélvicos).

Menopausa não é fim de linha, é o início de uma nova jornada, que será fantástica se vivenciada com autonomia, maturidade, consciência, prazer e sexo! Existe tratamento, dor na relação tem cura! Consulte uma Fisioterapeuta pélvica especializada.

Por Cristina Nobile

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