Especialista em blefaroplastia, Dr. Rogério Leal fala sobre a cirurgia e procedimentos usados para rejuvenescer o olhar
A região dos olhos é uma das áreas com maior capacidade de retratar as emoções e também os sinais de envelhecimento. Uma das consequências da ação do tempo é a queda natural das sobrancelhas, o que pode gerar um aspecto de cansaço e comprometer a jovialidade do rosto. A flacidez na região frontal da testa e o excesso de pele nas pálpebras são os principais fatores que causam esse efeito.
Entretanto, existem vários tratamentos que promovem o reposicionamento das sobrancelhas como o lifting e aplicação de botox. O lifting é um dos procedimentos mais eficazes, pois esse tratamento estético cirúrgico consegue reposicionar alguns músculos faciais e corrigir a ptose ou queda dos supercílios. Em alguns casos, para se conseguir um melhor resultado, é importante associa-lo a outras cirurgias como blefaroplastia e lifting facial.
Esse procedimento, que consiste na elevação ou reposicionamento das sobrancelhas, ajuda no rejuvenescimento da região ao reduzir as rugas dos “pés-de-galinha” e auxilia na abertura dos olhos, sendo mais indicado para pacientes que apresentam flacidez e queda dos supercílios. Não há uma especificação de idade para fazer o lifting, entretanto, ele é mais comum em pessoas a partir dos 40 anos.
Nessa intervenção o cirurgião faz incisões com o bisturi nas áreas delimitadas por marcação prévia e define a técnica mais adequada para cada caso. Os cortes podem ser feitos no couro cabeludo, de lado a lado ou com pequenas incisões. “O tipo de cirurgia vai depender do formato das sobrancelhas, da altura da inserção dos cabelos e do tamanho da testa. Também podem ser realizados cortes logo acima dos pelos das sobrancelhas e a cirurgia é finalizada com a sutura para fechar a pele, o tecido abaixo dela e, dependendo do caso, os músculos”, explica o Dr. Rogério Leal, cirurgião plástico ocular especializado em blefaroplastia.
Segundo ele, a cirurgia pode levar de duas a quatro horas, dependendo da complexidade e dos procedimentos. “Não existe cirurgia sem cicatriz. O que existe é uma cirurgia bem planejada, com cicatrizes bem posicionadas e camufladas para atingir resultados pouco perceptíveis, por isso, é importante que a pessoa faça com um cirurgião qualificado que poderá orientá-la sobre a cirurgia e outras opções de tratamentos não-cirúrgicos”, acrescenta.
Somente um cirurgião plástico pode fazer uma avaliação detalhada para determinar se o levantamento da sobrancelha é a alternativa mais indicada para o paciente, pois, em alguns casos, o preenchimento com ácido hialurônico ou uso de toxina botulínica podem solucionar o problema. “A exposição excessiva ao sol e características genéticas também podem fazer com que a queda das sobrancelhas seja perceptível em pessoas mais jovens. Além disso, muitas jovens buscam esses procedimentos para terem um olhar mais expressivo e com atitude”, justifica.
Dr. Rogério alerta que, além da escolha da técnica mais adequada, outro aspecto que deve ser avaliado é o local onde a cirurgia será realizada. Embora muitos profissionais realizam procedimentos estéticos em clínicas, optar pelo atendimento em hospitais é mais seguro, pois o ambiente é preparado para lidar com situações inesperadas.
SOBRE O DR. ROGÉRIO LEAL
O médico-cirurgião oculoplástico Dr. Rogério Leal, especialista em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, realizando desde cirurgia plástica das pálpebras até tratamentos faciais a laser e peelings químicos.
Formado pela Universidade Federal do Paraná em 1996, mudou-se para São Paulo, onde concluiu sua formação em instituições respeitadas, como o Hospital Brigadeiro e o IOTC, além do Detroit Medical Center, nos Estados Unidos.
Atualmente, realiza cirurgias nos Hospitais Santa Catarina e Albert Einstein em São Paulo, no Hospital Samaritano no Rio de Janeiro e no Hospital Union em Curitiba.
Em 2020, iniciou o trabalho como professor assistente do Protocolo de Peelings Químicos Palpebrais do Serviço de Cirurgia Plástica Ocular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Em alguns casos, para obter melhores resultados, o Dr. Rogério Leal sugere a associação da cirurgia com outros procedimentos como elevação das sobrancelhas, peelings químicos, laser, preenchimentos com ácido hialurônico, ou transposição de gordura do próprio paciente.
Após concluir sua formação em Cirurgia Plástica Ocular, seu grande mestre, Dr. Tadeu Cvintal, o encaminhou para realizar um estágio com o renomado cirurgião plástico Dr. Pedro Vital Neto, no Hospital Albert Einstein.
Instagram: @drrogerioleal