Mães são todas iguais!

A gente briga, fica de mal. Eu sou daquelas mães que surtam de vez em quando. Dou uns gritos, mando recolher os sapatos que estão jogados na sala, arrumar os quartos, recolher a toalha molhada e claro, estudar e fazer a lição. Também ensino a ter responsabilidade e mostro a elas que a vida um dia apresenta as contas daquilo que você diz, que você faz ou deixa de fazer.

Reconheço os erros e ensino o melhor caminho a seguir apesar de saber que as escolhas serão sempre delas. E claro que elas também apontam minhas falhas e por mais doloridas que sejam, como mãe, sempre estou tentando acertar. Com elas eu aprendo todos os dias. Sim, os filhos têm muito a nos ensinar.

E depois de uma briguinha sempre tem a reconciliação. Afinal os conflitos servem para o nosso aprendizado e evolução.

E depois de um abraço, e até das lágrimas que muitas vezes derramamos, sentimos que juntas somos muito mais fortes e que o amor é capaz de superar tudo. E eu me sinto completa e realizada, com a certeza de que o melhor de mim, certamente vive nelas, assim como em mim, também estará sempre viva minha mamãe.

No fim a gente vê que tudo valeu muito a pena. Agradeço a minha missão. Ser mãe dessas duas princesas é uma dádiva divina. Presentes maravilhosos que Deus me deu. Tenho uma imensa gratidão! ❤

Fotos by @valentina_studio
Make by @stellamakeup.pro

Felizes sejam todos os nossos dias

“Dia Internacional da Mulher

Por Gisela Campiglia

Neste artigo especial, em homenagem ao dia internacional da mulher, trago uma reflexão sobre o comportamento da mulher moderna. Meu objetivo é ajudar as mulheres em sua atuação dentro da sociedade de hoje, sem que ela perca sua preciosa feminilidade.

Analisando a valorização do feminino na história da humanidade, observo que o  homem pré-histórico, apesar de ser chamado de primitivo, admirava a fertilidade feminina, considerando a mulher um ser sagrado devido a sua capacidade de geração. A religião wicca, que é considerada pagã e existe até os dias hoje, confere a mulher uma posição importantíssima, pois ela é a personificação da grande mãe natureza. No taoísmo, Deus é designado o Todo, ao mesmo tempo yin e yang, destacando a igualdade de importância e a complementação entre o gênero masculino e o feminino. Religiões politeístas da antiguidade, como as praticadas no antigo Egito, Grécia e Roma, também incluíam Deusas em seu panteão sagrado. Foi com o surgimento das religiões monoteístas, e a qualificação de Deus como masculino, que a Mulher passou a ser classificada como elemento secundário.

A crença de que a mulher é inferior ao homem esta presente no inconsciente coletivo, desta forma, sem aperceber-se disto, há mulheres que procuram seu devido reconhecimento tentando ser iguais aos homens. Uma triste confusão, porque o feminino é complementar ao masculino e não igual.

Dispensar explicações sobre as diferenças entre os sexos opostos parece algo desnecessário, mas, analisando a prática comportamental feminina nos dias de hoje, percebemos que uma boa parte das mulheres esta lutando contra seu sistema hormonal, e atuando de forma masculinizada. O sistema límbico cerebral da mulher é mais desenvolvido que o do homem, desta forma, ela produz em maior quantidade a ocitocina, também conhecida como o hormônio do amor. Esse hormônio é um mensageiro que estimula a formação do leite materno, também associado às emoções e ao comportamento da mulher. Enquanto a natureza masculina é mais vinculada ao combate, a objetividade e ao poder. A mulher é mais complexa, acolhedora e amorosa. Sendo uma cuidadora em essência, tem facilidade em gerar vínculos sociais afetivos. Também é portadora de uma sensibilidade extraordinária, conhecida como intuição. A natureza feminina inclui a habilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, ela é multidisciplinar. Em decorrência de sua característica maternal, a qual exige a capacidade de escutar, entender, acolher e solucionar os problemas de seus filhos; a mulher é uma competente comunicadora e mediadora. A pertinente busca da mulher por sua valorização deve continuar, mas, seu modelo de atuação deve ser estruturado com base em sua feminilidade.

Na área profissional, o conjunto de habilidades necessárias para exercer cargos de liderança nas empresas, vai de encontro as capacidades naturais da mulher. O grande líder da atualidade escuta, entende e motiva seus subordinados, é um cuidador. Precisa realizar multitarefas e tomar suas decisões considerando o aspecto racional e o intuitivo. Não é copiando o modelo profissional masculino, e reprimindo suas características de fêmea da espécie humana, que a mulher alcançará o sucesso. Ao reprimir sua própria identidade, a mulher pratica violência contra si mesma.

A solução para a mulher moderna é fazer as pazes com o feminino, assumindo a Deusa que há dentro de si. Recuperando a valorização de sua natureza feminina, a mulher pode utilizar seus preciosos atributos na busca de sua realização. A mulher é uma mensageria do amor na terra, mãe dedicada, geradora de famílias, ideias e negócios. É com aquele jeitinho feminino que mulher pode conquistar o espaço que tanto deseja.

O mundo precisa de amor para se tornar um lugar melhor! Vamos fazer a nossa parte e conquistar nosso espaço sagrado, atuando através da Deusa que existe em cada uma de nós!”

FELIZES SEJAM TODOS OS NOSSOS DIAS

Um beijo meu e outro da Gisela Campiglia!

 

 

Engravidar aos quarenta

img_como_engravidar_depois_dos_40_anos_15482_600Carmem, uma das nossas seguidoras aqui do Mulheres de Quarenta, me procurou para contar sobre a experiência que ela está vivendo aos 46 anos de idade. Inesperadamente, passados 20 anos do nascimento da sua primeira filha, ela descobriu que estava grávida. E é claro que eu quis saber um pouco mais sobre essa história pra poder contar para vocês. Vejam que bacana o depoimento dela.

Carmem, conte-nos como tudo aconteceu?

“Vanessa, sou casada há 27 anos. Eu e meu marido tivemos a nossa primeira filha quando eu estava com 25 anos. Por motivos de trabalho e da vida corrida que levamos, acabei adiando a outra gestação. O tempo passou e, com a chegada dos quarenta, já não tínhamos a menor pretensão.

Quando fiz 42 deixei de usar pílulas anticoncepcionais para não interferir na menopausa. O uso de preservativo foi nossa escolha como método contraceptivo. Do início do ano pra cá eu achava realmente que não estava mais no grupo que teria chance de engravidar. E foi então que inesperadamente engravidei!

Foi uma grande surpresa. A notícia que causou um grande impacto em todos nós. Minha filha, embora com 20 anos, também sentiu um pouco, afinal ela passou muito tempo sendo filha única. Hoje já está aceitando bem o fato de ter um irmãozinho. Meu marido também ficou anestesiado e radiante após o nosso primeiro ultrassom. Estamos emocionados e curtindo cada momento da gestação.”

Eu quis saber da Carmem como era estar grávida depois de tantos anos da sua primeira gestação?

“A diferença é total. Quando minha filha nasceu eu tinha apenas 25 anos. Não curti cada dia, cada momento da gravidez como hoje. Tudo, absolutamente tudo, é diferente! São novas sensações que se devem mesmo ao fato de sermos mais maduras e experientes. Na minha juventude foi tudo muito automático, até por ser a minha primeira experiência como mãe. Hoje dou valor a cada segundo da gestação.

Perguntei à Carmem se ela faria algo de diferente dessa vez.

“Estamos à espera de um menino, o Thiago. É surpreendente a renovação que ele representa em nossas vidas. Uma benção enorme. Com relação à minha primeira experiência como mãe, vou me dedicar mais, trabalhar menos e curtir meu filho intensamente. Vamos viver juntos cada momento.”

O que você diria para as Mulheres de Quarenta que desejam engravidar?

“Meu conselho para as Mulheres de Quarenta que desejam ter um filho é que é imprescindível estarmos com a saúde em dia, nos cercarmos de todos os cuidados para que o bebê e a mamãe estejam seguros. Sigam em frente e curtam e agradecem a Deus por essa benção.”

Gente, não foi demais! Adorei conhecer a Carmem e em breve queremos que ela nos apresente o Thiago! Nós, do Mulheres de Quarenta, desejamos muitas felicidades pra toda a família!

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Encoraje seu filho!

IMG_2337Eu, como mãe, vivo me questionando sobre o modo como ajo com as minhas filhas. Quantas vezes fui acometida por um sentimento de culpa. E falo, sinceramente, que até já chorei de arrependimento por ter sido dura com as meninas.

O fato é que não é nada fácil educar. Eu diria mais: não é para qualquer um. Tem que ter dom. Tem que ter vocação. Tem que ter tempo. E, acima de tudo, tem que estar muito disposto. Sim, porque seu filho vai lhe fazer uma pergunta complicada bem na hora que você começou a assistir sua série preferida na TV. Ou vai passar mal de madrugada e você vai ter sair correndo para o hospital. Além disso, terá que lhe ensinar tudo aquilo o que aprendeu e, com isso, tentar fazer com que ele seja uma pessoa melhor do que você.

Acho que esse é o maior objetivo: fazer com que os nossos filhos sejam melhores do que nós. Prepará-los para o futuro e ensiná-los a se defender de todas as adversidades que terão pela frente. Sim, vamos chorar por eles, porque muitas vezes será praticamente impossível evitar que sofram. E a dor de um filho, eu sei, doi bem doído na alma.

Há pouco tempo, minhas meninas –  a Rafaela, de 11 e a Giovanna, de 10 anos – fizeram um “complô” contra mim. Chamaram-me de chata e reclamaram de uma porção de coisas. Eu me senti muito mal. Parecia que todo meu esforço de educá-las para esse mundo vil, que nós sabemos que existe, era em vão.

Tive uma conversa muito sincera com elas e em tom de seriedade, disse-lhes que mudaria meu jeito de ser. Por um dia fiquei séria, parei por um momento de tentar mostrar a elas o que era certo e errado. Confesso que estava no meu momento de reflexão.

As meninas ficaram muito preocupadas com aquela transformação repentina. Elas se reuniram por um dia todo para pensar numa tática para chegar até mim. Dessa vez, elas queriam e… precisavam me resgatar. E é claro que quando voltei a implicar com elas, eu havia voltado para a normalidade.

Vejo que muitos pais, na tentativa de evitar as inevitáveis frustrações de seus filhos, se adiantam em arrumar meios de evitar que isso aconteça. Temem falar não. Não conseguem impor as regras. São permissivos e quando perdem as rédeas, recorrem a terceiros para que eles tenham a tarefa de corrigir o que está errado. E, mais do que isso, acreditam que poupar seus filhos dos desafios que a vida desde cedo lhes impõe é um erro grave que influenciará em muito a personalidade na vida adulta.

O que eu quero dizer é que se o peixinho do seu filho morrer…não corra para comprar outro! Encoraje seu filho para que ele se acostume com as perdas e aprenda a lidar com elas desde cedo da melhor maneira possível.

E aos trancos e barrancos, sem muitas regras, sem muita psicologia, vou seguindo com as minhas meninas. Elas adoram a mãe chata que tem. E eu, não abro mão disso!

 

 

Meus defeitos, suas qualidades

1303304515796_fHoje pela manhã, sem querer, eu e minhas filhas iniciamos – a pedido delas – um importante exercício. Tudo começou com a brincadeira de apontar os defeitos e as qualidades de cada uma.

Não é fácil receber críticas. Ninguém gosta de ouvir as verdades.

As meninas colocaram pra fora as suas insatisfações em relação a mim. Giovanna, minha filha menor, disse-me que um dos meus defeitos era a sinceridade: -Mãe, às vezes você magoa!

Rafaela, minha pré-adolescente, reclamou da minha braveza.

Eu, como mãe, apontei coisas básicas que crianças da idade delas costumam fazer, como desobediência, desordem e outros pequenos deslizes que ainda podem ser corrigidos.

Confesso que não foi uma conversa fácil. Reconhecer nossos próprios erros é difícil. Os elogios amenizaram um pouco a nossa avaliação pessoal.

A tal “brincadeira” mexeu com os nossos sentimentos por que, queira ou não, aceitamos as críticas e prometemos, mutuamente, mudanças e melhoras. Se vamos conseguir, só o tempo poderá nos dizer.

Nosso café da manhã de hoje foi regado à lágrimas, beijos e abraços coletivos.

É…o amor às vezes dói. Em nome desses nossos desafios, seguimos em frente na certeza de que estamos aqui para nos superar a cada dia.

Que bom que ainda temos tempo para aprender.

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Bandeira branca, amor!

White Flag: Last LapFiz uma enquete na página do Mulheres de Quarenta para ver o que as mulheres queriam ouvir. Relacionamentos que resultam em filhos foi um dos temas solicitados. O que fazer para viver em paz com o seu ex quando se têm filhos? Confesso: não é fácil.

Logo depois da minha separação fui a uma festinha de criança. Eu estava só com as minhas duas filhas. A mãe da aniversariante era separada e o pai, ex-marido dela, estava na comemoração. Eu achei aquilo o máximo, afinal estava em pé de guerra com o meu ex. Senti uma pontinha de inveja porque enquanto minhas filhas sofriam com aquele momento que estávamos passando, a aniversariante estava toda feliz ao lado do pai e da mãe.

Apesar de achar que meu dia nunca chegaria, posso dizer que hoje vivo em paz com o pai das minhas filhas. Temos uma relação de respeito e cordialidade o que já é suficiente para que nossas filhas vivam felizes e confortáveis com a harmonia que agora existe entre nós.

Claro que não foi fácil chegar até aqui. Brigamos, discutimos, envolvemos as meninas até que percebemos que, para elas, o melhor seria tentarmos uma convivência pacífica. Com isso, elas não nos deram trabalho. Sofreram a perda, como nós, mas entenderam e, por fim, aceitaram bem a separação.

Hoje entendo que enquanto um não levanta a bandeira branca, a guerra nunca acaba. Perder, por um lado, significa ganhar do outro. Pense bem se a decisão de viver bem não cabe a você! Às vezes é melhor ser feliz do que ter razão. Boa sorte!

Tome seu veneno

uma_dose_venenoNem sempre é fácil terminar um relacionamento. Já sabemos das dores, das decepções e dos dissabores que podemos ter. Dependendo do motivo, o gosto amargo do fim pode durar dias, meses e até mesmo anos.

E tem gente que não se cura dessa dor. Torce diariamente pela infelicidade alheia. Não aceita a possibilidade de que seu ex, ou sua ex, tenha encontrado um novo amor. Roga-lhe um milhão de pragas! Deseja-lhe muita má sorte.

Se daquela relação restaram filhos, então, será pior ainda. A vingança já terá um bom meio de atingir o seu alvo. E com toda certeza será bem dolorido.

Enquanto um lado está feliz e realizado, o lado outro vai de mal a pior. Queria ou não parece que tudo de errado começa a acontecer. Uma sensação imensa de vazio, depressão, angústia e solidão: “Oh, vida, oh céus, oh azar!”

O amargurado tem seu muro de lamentações lotado de frases prontas para serem ditas a qualquer momento, mas nem sempre encontra oportunidades para isso.

Enquanto isso, o tempo continua passando para os dois. E muitas vezes pode ser tarde para se dar conta de que enquanto um progrediu muito, o outro ficou totalmente para trás.

É, meu amigo, minha amiga, se quiser tomar a sua dose de veneno, fique à vontade. Só não torça para o outro morrer. Lembre-se que o feitiço, muitas vezes, vira contra o próprio feiticeiro.

Meus filhos, seus filhos…

HOs novos modelos de família que surgiram no mundo moderno modificaram a convivência familiar. Muitos casais são obrigados a conviver uns com os filhos dos outros: meus filhos, seus filhos e quem sabe os nossos filhos.

Na maioria das vezes a maturidade de ambos leva à construção de relações saudáveis. Outras, no entanto, são um tanto quanto conflitantes.

Sim, por que queira ou não cada um recebeu um tipo de educação que certamente reflete no modo como educamos nossos filhos. Cada um tem os seus princípios.

Muitas vezes uma atitude que nos parece normal pode ser inadequada para quem a observa. Nosso jeito de lidar com algumas situações e de resolver conflitos que envolvem nossos filhos nem sempre é o mesmo do seu parceiro ou da sua parceira.

Pior mesmo quando um dos dois se intromete na educação do outro. Ninguém gosta de ouvir críticas a esse respeito, mesmo por que por mais que estejamos errados estamos sempre tentando acertar. E aí, se ninguém segurar a onda, certamente haverá desentendimento: comentários a respeito do tipo de educação que damos aos nossos filhos podem se transformar numa grande confusão.

Reunir e conviver com esses novos modelos de famílias requer muita paciência. Ambos precisam estar dispostos a aprender. Exige tempo, mas nada impede que essa relação funcione bem. Basta querer.

 

Mulheres com M Maiúsculo

angelina embaixadoraAs mulheres com M maiúsculo não são superiores a ninguém. Elas não precisam disso. Mas sabem muito bem do que são capazes. Elas são imunes às fofocas e não se deixam abater pelas críticas que lhes são feitas. Elas têm personalidade. Elas têm caráter.

Assim como os homens com H elas também não são maioria. Mas existem em quantidades suficientes para deixar o mundo um pouco melhor.

Elas são fortes, mas no fundo sensíveis e delicadas. Elas lutam pelas menores causas e ganham as maiores batalhas. Ninguém pode com elas! Nas derrotas se mostram vencedoras. E mesmo que caiam, conseguem se levantar.

Elas articulam o bem e ainda que sejam envolvidas pelos maus, não se deixam abater. Elas sabem que podem mais!

As mulheres com M maiúsculo são um tanto quanto enérgicas e dóceis ao mesmo tempo. Isso lhes dá um encanto especial. Elas seduzem na medida certa.

O sorriso das mulheres com M maiúsculo é espontâneo e contagiante. O choro é sincero e, mais do que tudo, necessário. Elas sabem o quanto precisam disso. Elas podem falar pelos cotovelos e calarem-se quando for preciso, mas seu olhar pode dizer tudo de uma só vez.

As mulheres com M maiúsculo não esperam acontecer. Elas vão à luta. Com uma inigualável habilidade conseguem dar conta de tudo. As mulheres com M maiúsculo gostam desse papel!

Os filhos alimentam a sua alma e assim, a cada dia, elas se sentem melhores como seres humanos. Elas aprendem mais com eles do que ensinam. E assim tornam-se cada vez melhores!

As mulheres com M maiúsculo são fiéis aos seus princípios. Elas têm as suas fraquezas mas não se deixam abater.

Elas são seguras, mas muitas vezes vão querer o seu colo. Elas precisam ser acolhidas. Elas amam o amor. Amam ser amadas.

As mulheres com M maiúsculo têm fé, acima de tudo. Elas rezam e praticam o bem. Nunca perdem a esperança e têm sempre uma palavra pra você.

As mulheres com M maiúsculo acreditam em Deus! As mulheres com M maiúsculo são generosas e têm muito amor pra dar!

Que você, meu amigo, tenha a sorte de encontrá-las por aí! É o que eu te desejo!

Procura-se um namorado

Procura-se-um-namoradoEis os requisitos:

Não me fale de problemas, eu já tenho os meus.

Não quero saber das suas ex. Elas não me interessam.

Seja leve. Isso me faz feliz. Sorria, conte uma piada, seja engraçado.

Tenha amigos, eu gosto de conversar.

Faça programa diferentes: comer sempre a mesma coisa me entedia.

Leve-me para dançar. É um dos programas que eu gosto de fazer.

Compre-me chocolates. Endorfina faz bem para o corpo e para alma.

Respeite meu silêncio. Às vezes quero ficar um pouco quieta.

Não me deixe sentir muito a sua falta, mas também não me sufoque.

Eu tenho amigos, portanto, saiba respeitar também a minha liberdade.

Deixe-me ir, mas me peça pra voltar.

Surpreenda-me! Eu não preciso de muito.

Não deixe que eu mande demais. Apenas na medida do possível. Faça de conta. Tome as rédeas quando necessário. Isso me deixará mais segura.

Seja fiel pois ao meu lado você não precisará de mais ninguém.

Abrace-me. Preciso me sentir protegida. Seja carinhoso. Eu fico mais dócil.

Faça amor comigo. Mulheres gostam, mas não querem apenas sexo.

Trabalhe durante o dia. Tenha atividades. Fale-me de suas conquistas e dos seus planos. Sou uma boa ouvinte.

Seja ambicioso, mas não tão egocêntrico.

Pergunte-me como foi o meu dia. Eu também gosto que você tenha interesse pelo que eu faço.

Trate bem seus filhos. Gosto de ver que você é bom pai.

Por fim, me valorize. Eu tenho meus méritos e preciso ser reconhecida.

Faça-me feliz! Só o amor já me basta!

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Lei da compensação

???????????????????Minha filha mais velha andava relapsa com as tarefas da escola. Deixou de fazer algumas coisas e omitiu sobre outras. Ela precisava de uma lição.

Já não adiantava lhe privar dos programas de TV ou do computador. Ela já estava habituada a esse tipo de punição. Por uns dias fiquei pensando de que forma eu poderia fazê-la entender que ela precisava cumprir com as suas obrigações.

Tirei dela alguns dos seus pertences preferidos. Assim o fiz para que ela entendesse que as compensações vêm quando merecemos. Nada se consegue sem nenhum esforço.

Ela chorou copiosamente. E por mais que isso doesse em mim, mantive-me firme no meu propósito. Eu não podia voltar atrás.

Às vezes é preciso pisar no freio. Eu precisava mostrar para a Rafaela as consequencias dos seus erros. E crianças que nunca escutam um “não” podem se tornar adolescentes rebeldes e adultos frustrados.

Depois de uma longa conversa ela entendeu que infelizmente não se pode ganhar todas as vezes. Além disso ela percebeu que é preciso fazer por merecer! Essa é a tal lei da compensação que nos acompanha por toda a vida. Acho que ela compreendeu.

É, a vida é cheia de batalhas. Então, vamos à luta?

 

Protesto Benedita!

limpeza-estrategias-mulher-varrendoHoje o assunto é sério, Dona Benedita! A senhora ainda não me conhece. Sou uma mulher de quarenta que trabalha ininterruptamente desde os 15 anos de idade. Com muito custo, sou arrimo de família. Cuido da minha casa, tenho duas meninas ainda pequenas e dependo, infelizmente, de uma doméstica para poder exercer minha profissão.

Como tenho um horário diferenciado, minha empregada precisa dormir no emprego para receber minhas filhas após o período escolar.

Em dez anos aprendi a conviver com essa categoria. Entre faxineiras, babás, folguistas e empregadas passaram-se mais de 60 na minha casa.

Sou uma péssima patroa? Certamente que não. Todas elas têm regalias comigo. Compartilho com elas o conforto da minha casa, forneço uniformes, roupas de cama e banho e artigos de higiene. Telefone, rádio e televisão. Com elas divido minha alimentação, sem absoluta distinção. Além disso, trato-as muito bem. Deixo-as fazer parte do meu convívio familiar. Sou humana e caridosa com elas. Compadeço-me de seus problemas e na medida do possível as ajudo como posso.

Lamentavelmente, sou obrigada a disfarçar que não sinto o cheiro quando elas usam o meu perfume. Finjo não notar que meu esmalte preferido está nos seus pés e nem posso perceber que elas usam o meu creme favorito. Também faço “vista grossa” quando vou me servir de uma porção do sorvete que mais gosto e vejo que está no fim.

Agora como se não bastasse, lá vem a Senhora, Dona Benedita, clamar por mais direitos trabalhistas para as domésticas. Veja bem, eu não sou contra. Só quero saber quem será ao meu favor.

Olha, Dona Benedita, eu nunca precisei do Estado para nada, mas sempre esperei que ele não me prejudicasse. Ledo engano o meu!

Mensalmente mais de um terço do meu salário é para pagar impostos. E olha que nunca usufrui de nada. Pago plano de saúde e minhas filhas estudam em escola particular. Agora vem a senhora me dizer que além de todas as disposições que a sua lei impõe que tenho que pagar adicional noturno, auxílio-creche? E desde quando eu sou o Estado, Dona Benedita? Muito menos me caracterizo como uma empresa. Eu sei que a senhora não sabe e muito menos entendeu: sou “pessoa física”.

Cara senhora, espero sinceramente que o tiro não saia pela culatra. Se o feitiço virar contra o feiticeiro milhares de empregadas domésticas irão para o olho da rua. E a senhora, Dona Benedita, será que voltará a exercer a sua primeira profissão?

É… a verdade é que a senhora é Dona. E eu? Ah…eu me demito do posto de patroa!

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Lutos da vida

texto-52-foto-2Lembro-me bem do dia da minha separação. Foi triste. Naquele momento precisava de um apoio e chamei minha mãe para ficar ao meu lado. Minhas filhas não sabiam de nada mas eu não podia esconder.

Quem já se separou sabe o quanto é dolorido contar para os filhos que os pais não ficarão mais juntos. Foi um dos piores momentos da minha vida. Minha filha mais velha, Rafaela, na época com 6 anos de idade, pôs-se a chorar. Incontrolável. Por dias ela se manteve assim. Jogada nos cantinhos, sofrendo e chorando muito.

Não há dor maior para os pais do que assistir uma cena dessas. Dói. E como dói.

A Giovanna, minha filha mais nova, na época com 5 anos, não entendeu muito bem o que se passava. Logo após a notícia, ela começou a brincar. Não derramou uma lágrima. Passou um bom tempo dessa forma. Inclusive, me deu forças muitas vezes. Quando me via chorar simplesmente me acolhia em seus bracinhos pequenos e me enchia de beijos.

Agora, depois de uma ano e meio, a Giovanna está vivendo o luto que não viveu naquela época. Ela começou a sentir os efeitos da separação dos pais. As férias deflagraram esse comportamento. Ela anda triste e sentida. Um tanto quanto quieta e solitária. Quando não estamos por perto, ela fica insegura. Quer ficar ao nosso lado, tanto do meu, quanto do pai.

Ela sofre, mas entende que a partir de agora será assim. Sente dor mas não sabe e nem consegue verbalizar. Está passando por um dos lutos dos muitos que temos que passar na vida. É triste vê-la sofrer e não ter o que fazer. Mas superar os maus momentos faz parte do amadurecimento.

Nós já sabemos disso. Ela ainda não! Nada como o tempo para curar todas essas feridas.

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Pais reféns

como-educar-filhos-rebeldesNão é difícil de se ver por aí pais que se tornam reféns de seus filhos. Homens e mulheres. Geralmente acontece com mais frequência entre pais separados que não sabem lidar muito bem com essa situação.

Sentem-se culpados pelo fim do casamento. Penalizam-se pelo fim da relação e de alguma forma precisam se redimir com os filhos. Querem recompensá-los de alguma forma. A culpa pesa a tal ponto de sucumbirem totalmente à vontade dos filhos. Sem nenhuma limitação. Inclusive deixando sua felicidade de lado para fazerem a vontade dos filhos.

Claro, que com medo de dizerem não, aceitam todas as imposições que lhes são feitas. Os filhos, por sua vez, reinam sozinhos, sem nenhuma interferência. E cheios de poder, vão até o final. E pasmem! Conseguem exatamente aquilo que querem.

Eu já presenciei algumas cenas. Mães com medo de perder o amor dos filhos não impõem limites. Deixam-nos fazer o que bem entenderem. Têm medo de dizer não. Homens separados também tentam suprir essas carências de alguma forma. Não encaram de frente a situação. Estão sempre substituindo a educação por outras coisas, especialmente as materiais.

E aí, o rei ou a rainha se perpetuam no poder. Os súditos sucumbem para sempre. Pior do que isso é correr o risco das crianças se transformarem em pequenos tiranos. E aí, meu amigo, minha amiga, você estará perdido. Seus filhos também.

Será que não vale a pena dizer um não? Pense nisso!

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O presente do meu pai

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É, esse é o meu velho. Ele é um barato! E ele usa chapéu!

Quando o aniversário da minha mãe se aproximava, ficávamos ansiosos esperando o presente que meu pai compraria para ela. Nunca tivemos a oportunidade de escolher. Não por nada. Mas ele não ligava para isso.

Na sua simplicidade, ele sempre achou que a agradaria com utensílios para o lar. Na data do aniversário, ele lhe dava um liquidificador novo, uma batedeira, ou ainda uma máquina nova de lavar.

Claro que a gente não achava que aquilo era o presente que ela merecia. Queríamos mais! Uma coisa diferente. Uma bolsa, um sapato quem sabe. Ele podia sim dar, mas não sabia como. Ela, na sua grandeza de mulher, recebia os presentes com amor. E nos agradecia.

Ele ficava todo feliz por ter lhe agradado! E ela estava realmente grata pelo presente.

Por outro lado, meu pai além de nunca ter deixado faltar nada para a minha mãe, sempre lhe proporcionou coisas muito boas. Claro que isso nem sempre acontecia nas datas especiais. Além disso, sempre esteve presente, em todos os momentos das nossas vidas.

Nunca vi minha mãe exigir nada dele. Ela nunca precisou. Ao mesmo tempo ele também nunca lhe cobrou nada. Um colaborou com o outro durante o casamento e se doaram na medida certa. Nem mais, nem menos, mas o suficiente para os dois.

Papi e Mami

Eles vivem bem e felizes até hoje. Claro que às vezes sai uma faísca, como em qualquer família italiana como a nossa. Eles se amam pra valer e são o meu melhor exemplo.

O amor…ah…o sublime amor. Com todas as suas nuances, ele sempre imperou entre eles.

foto Mami

O que será que minha mãe vai ganhar neste Natal? A única certeza é que, mesmo que ela não ganhe nada, abrirá um sorriso maravilhoso! Ela é assim, meu maior e melhor exemplo de mulher. Um dia eu chego lá!

Traição tem perdão?

Vale à pena refletir. Quantos casos você já ouviu falar por aí sobre traição? O assunto é cada vez mais comum e também já não causa tanta perplexidade.

A traição se tornou um hábito comum para muitos casais. Homens e mulheres, insatisfeitos com suas relações, procuram diversão fora do lar. E não têm dificuldades para lidar com ambas as relações: a de casa e a de fora de casa.

Não se envergonham de expor o assunto publicamente, nem mesmo de apresentar aos amigos os seus amantes. Correm o risco como se não tivessem nada a perder. Sim, eles convivem numa boa com o seu círculo de amizades e ninguém fala nada pra ninguém!

E quando tudo vem à tona? É possível perdoar? Aquele que foi traído consegue recuperar a confiança do seu par?

Conheço histórias em que tanto homens como mulheres, pela comodidade de estarem juntos há muitos anos, fazem vista grossa para esse assunto. Para eles o casamento envolve muito mais coisas do que o amor: filhos, dinheiro e principalmente patrimônio. Barbie e Ken não querem dividir os seus bens!

Por conta disso, ainda que a traição tenha existido ela não surte efeitos na relação. É como se nunca tivesse existido. E não são nada raros casos assim. O duro é que o chumbo pode ser facilmente trocado! Ai você já viu!

Mas para outros, a traição pode sim ser fatal para a relação. Uma vez descoberta, ela não tem perdão. Não tem volta, nem conciliação. Confiança é una coisa que se conquista com o tempo, mas basta uma pequena escorregada para que ela se perca para sempre.

Até acredito em pessoas que tenham perdoado seus parceiros, mas nunca se esquecerão de que um dia tudo aconteceu.

E ai? Mulher bonita mexe com seu coração?

Mulheres com M maiúsculo

No meu último texto falei dos homens com H! Não poderia deixar de falar das mulheres com M maiúsculo.

Assim como os homens com H elas também não são maioria. Mas existem em quantidades suficientes para deixar o mundo um pouco melhor.

As mulheres com M maiúsculo não são superiores a ninguém. Elas não precisam disso. Mas sabem muito bem do que são capazes. Elas são imunes às fofocas e não se deixam abater pelas críticas que lhes são feitas. Elas têm personalidade. Elas têm caráter.

Elas são fortes, mas no fundo sensíveis e delicadas. Elas lutam pelas menores causas e ganham as maiores batalhas. Ninguém pode com elas! Nas derrotas se mostram vencedoras. E mesmo que caiam, conseguem se levantar.

Elas articulam o bem e ainda que sejam envolvidas pelos maus, não se deixam abater. Elas sabem que podem mais!

As mulheres com M maiúsculo são um tanto quanto enérgicas e dóceis ao mesmo tempo. Isso lhes dá um encanto especial. Elas seduzem na medida certa.

O sorriso das mulheres com M maiúsculo é espontâneo e contagiante. O choro é sincero e, mais do que tudo, necessário. Elas sabem o quanto precisam disso. Elas podem falar pelos cotovelos e calarem-se quando for preciso, mas seu olhar pode dizer tudo de uma só vez.

As mulheres com M maiúsculo não esperam acontecer. Elas vão à luta. Com uma inigualável habilidade conseguem dar conta de tudo. As mulheres com M maiúsculo gostam desse papel!

Os filhos alimentam a sua alma e assim, a cada dia, elas se sentem melhores como seres humanos. Elas aprendem mais com eles do que ensinam. E assim tornam-se cada vez melhores!

As mulheres com M maiúsculo são fiéis aos seus princípios. Elas têm as suas fraquezas mas não se deixam abater.

Elas são seguras, mas muitas vezes vão querer o seu colo. Elas precisam ser acolhidas. Elas amam o amor. Amam ser amadas.

As mulheres com M maiúsculo têm fé, acima de tudo. Elas rezam e praticam o bem. Nunca perdem a esperança e têm sempre uma palavra pra você.

As mulheres com M maiúsculo acreditam em Deus! As mulheres com M maiúsculo são generosas e têm muito amor pra dar!

Que você, meu amigo, tenha a sorte de encontrá-las por aí! É o que eu te desejo!

 

Filhos que ensinam

Quando cheguei em casa, logo após o nascimento da minha primeira filha, abracei minha mãe e chorei.

Foi nesse momento que senti a verdadeira responsabilidade de ser mãe.

Apesar de toda a emoção da maternidade, de ser abençoada por ter a oportunidade de experimentar a melhor sensação do mundo e de ser capaz de gerar um novo ser, fui invadida pela insegurança de ser mãe. É incrível essa sensação. Ao mesmo tempo que nos sentimos completas como mulher, nos cobramos pelo êxito na tarefa que vamos ter que levar pelo resto das nossas vidas.

Minha filha me fortaleceu. Ela me deu coragem para seguir em frente. Eu sabia o quanto ela precisaria de mim.

E foi nesse momento que entendi todos os “nãos” que recebi da minha mãe. E passei a admira-lá cada dia mais.

Nos braços dela chorei e agradeci por tudo o que ela havia feito por mim, por todo o seu amor. E com toda a liberdade que uma filha deve ter com a mãe, falei dos meus medos e da responsabilidade que sentia de falhar na educação da minha pequena.

Minha mãe olhou-me nos olhos e disse:

– Minha filha, os filhos nos ensinam a viver. Sua filha tem muito pra lhe ensinar. Ela não aprenderá tanto com você como você aprenderá com ela.

As palavras da minha mãe, naquele momento, ficarão guardadas para o resto dos meus dias.

E assim tenho vivido. Tenho duas meninas que fizeram de mim uma pessoa muito melhor.

Hoje sei exatamente o significado do amor incondicional. Ainda tenho muito a aprender!

O depois

Eu sempre digo que separação é um luto. Não importa o tipo de relacionamento. Nem sempre, especificamente, precisa se tratar de um casamento.

O fato é que quando as pessoas se separam geralmente passam pelas mesmas coisas.

Ainda que você tenha se dado conta que aquela relação estava falida, você passa pela dor. Essa é a primeira fase. O sentimento de perda e frustração é muito grande. Como se alguém tivesse morrido, embora ainda esteja vivo. Mas bem distante de você. Duro aceitar que aquela pessoa que conviveu anos ao seu lado agora esteja longe, tocando sua vida. E o pior. Você também precisa levar a sua adiante.

Difícil reunir forças para isso. Ainda mais quando a dor fala mais alto. Mas como diz o ditado, não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. Temos que seguir em frente.

Sentir raiva também é bem comum. Nem sempre do outro, muitas vezes de nós mesmos. Mas isso também vai passar. A não ser que você não queira. Quem vive amargurado não consegue ser feliz. Isso é muito ruim. Claro que as mágoas farão parte dessa outra etapa, mas é preciso superar tudo isso. Como? Você vai ter que descobrir. Não há regras.

Eu encontrei nas minhas filhas a razão pra continuar. Nao pude me entregar ao sofrimento porque elas precisavam muito de mim assim como eu preciso delas. Os filhos sofrem, inevitavelmente. E isso dói. E como dói. Ah, se pudéssemos evitar, não é? Mas o mais importante é preservar as crianças das brigas e garantir que elas convivam com os pais, independente de qualquer coisa. Ex-marido ou ex-mulher. Ex-pai e ex-mãe não existem.

O próximo passo é conviver com os conflitos. Especialmente os financeiros. Muitas vezes, enfrentar os litígios para resolver essas questões. Separação de corpos significa também separação de bens. E essa parte é muito complicada. Nem sempre os casais separados conseguem administrar bem essa situação.

Você também vai conhecer melhor os seus amigos. Muitos ficarão e te darão justamente aquilo que você precisa. Alguns te decepcionarão, e muito. Outros irão embora, para o seu próprio bem. Mas nada te impedirá de se relacionar com outras pessoas e descobrir uma nova realidade. Sim, você começa uma nova etapa que poderá ser muito boa ou melhor do que você esperava.

Quanto aos novos relacionamentos, eles surgirão com o tempo. Desde que você se dê essa oportunidade. Mas sua visão será bem diferente. Na bagagem você tem mais experiências e saberá lidar melhor com essa questão. Claro que você não saberá muito bem o que quer. Mas saberá exatamente aquilo que não quer mais para você.

Depois de um tempo a gente percebe que é possível superar e mais que isso, que a gente sobrevive. E pode ser muito bom se redescobrir nessa fase. Isso certamente acontecerá. Ainda que você tenha pessoas boas ao seu lado te aconselhando, tudo dependerá exclusivamente de você.

Com o tempo você aprenderá a perdoar. Em primeiro lugar, a si mesmo. E quando isso acontecer, você se sentirá mais leve. Pronto para seguir o seu caminho e começar uma nova etapa.

O que vai acontecer daqui pra frente? Ninguém pode saber. Não crie tantas expectativas. Trace metas e tenha esperanças. Mas acima de tudo, seja feliz com aquilo que já você tem.

E aí? Está preparado? Então sacode a poeira e deixe a vida te levar!

O antes

Tenho amigas casadas que estão prestes a se separar. Elas me procuram para ter uma opinião sobre o que eu acho desse assunto.

Muito difícil aconselhar nessa fase. Eu sei bem o quanto é complicado. E também sou muito a favor do casamento. Desde que você seja feliz, é claro! Quantos bons exemplos temos por aí, não é?

Mas o que posso dizer é que o fim é bem semelhante para todos que passam por isso.

Indiferenças, preocupação com os filhos, o medo de ficar só, o vazio, a solidão a dois, as angústias, a ingratidão, as expectativas, a pressão e a depressão. Sexo nem pensar: ainda que ele exista torna-se físico, quase material. O amor ficou em segundo plano.

O sentimento de traição -mesmo que não tenha acontecido – a perda, a frustração, a falência daquela relação que durante anos você investiu.

Homens e mulheres que se perderam em algum tempo da relação sentem-se assim.

Não é nada fácil tomar uma decisão.

E todos que estão nessa fase precisam de um tempo. Nada acaba de um dia para o outro, ainda mais quando o vínculo do casamento fala mais alto e principalmente quando essa relação gerou frutos: os filhos.

Outra questão que pega nesse momento é a parte financeira. Sim, muitos são obrigados a encarar as despesas sozinhos. E na separação há queda de padrão, inevitavelmente.

É preciso estar preparado para isso também.

Como ficam os filhos? O que fazer daqui pra frente? Como se preparar para essa nova fase, ainda que você não aceite que as coisas mudaram tanto?

Vamos falar disso no próximo post!

Por enquanto, mantenha a calma. Fortaleça-se. Pense nas coisas boas que essa relação te rendeu.

Apesar de não ser fácil é preciso encarar. Nem sempre as coisas acontecem do jeito que você queria ou esperava. Mas a vida é assim e é preciso seguir em frente. Pense nisso!

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