Ostentação é um termo utilizado para descrever a ação de exibir ou mostrar de forma exagerada e desnecessária bens materiais, riqueza ou status social, geralmente com a intenção de impressionar os outros. É um comportamento caracterizado pela demonstração pública e visível de luxo, extravagância ou opulência.
A ostentação pode se manifestar de várias formas, como exibir carros caros, mansões suntuosas, roupas de grife, joias valiosas, viagens luxuosas e outros itens de alto valor monetário. O objetivo principal da ostentação é transmitir uma imagem de sucesso, poder e superioridade em relação aos outros. É o exibir intencionalmente, mesmo que para isso faça dívidas e engesse seu crescimento financeiro, pois geralmente está comprando passivos (que desvalorizam) só para parecer rico.
É possível reconhecer ostentadores que não são ricos e que procuram pela exibição de bens materiais para aplacar dores internas advindas das mais variadas razões ou, ainda, uma necessidade de validação social. Essa pessoa poderá carregar desde a sua infância memórias de menosprezo que sofreu, indiferença, desamor ou abandono. O sentimento de inferioridade a leva a agir e reagir de modo a necessitar mostrar ao mundo suas conquistas e seus bens para provar a ela mesma, na verdade, seu valor.
O problema é que a ostentação pode levar pessoas não ricas a terem problemas financeiros e se manter assim por muito tempo, enquanto não compreenderem suas reais motivações.
A segurança interna e a satisfação pessoal de uma pessoa fazem com que não sinta a necessidade de ostentar.
Márcia Brito
Procuradora Federal, Psicanalista e Palestrante. Pós-graduada em Filosofia e Psicoeconomia. Possui vários cursos concluídos no Brasil e Exterior sobre Psicoeconomia, Finanças Pessoais, Gestão do Tempo e Relacionamentos Interpessoais.
Autora de uma série de livros digitais sobre organização financeira, busca educar e inspirar mulheres a adquirir autonomia financeira e emocional.