Os 5 segredos para um relacionamento consciente segundo Gay Hendricks

Segundo o terapeuta e Ph.D. em Psicologia Dr. Gay Hendricks, autor do best-seller “Ten-Seconds Mirtale“, existem cinco segredos capazes de transformar profundamente a forma como nos relacionamos.

São princípios simples, mas extremamente poderosos, que podem mudar não apenas a qualidade da relação amorosa, mas também a forma como nos conectamos com amigos, familiares e colegas.

Quando aplicados com consciência, esses cinco pilares afastam sentimentos que sabotam a intimidade, como alienação, vitimização, ressentimento e prepotência e abrem espaço para algo maior: parcerias verdadeiras, vínculos saudáveis e autoconhecimento.

Vamos a eles:

1 – Pausar para sentir e se compreender

O primeiro passo é simples e, ao mesmo tempo, transformador: parar para identificar o que realmente sentimos. Muitas vezes, reagimos automaticamente, sem compreender a emoção que está por trás de nossas palavras ou atitudes. Fazer esse exercício de autoconhecimento emocional ajuda a expressar de forma clara e assertiva aquilo que vivemos internamente.

Ao reconhecer: “Estou triste”, “Sinto raiva”, “Tenho medo”, criamos espaço para uma comunicação mais verdadeira. Pense, sinta, analise e depois se expresse. Esse é o primeiro segredo para um relacionamento saudável.

2 – Dizer a verdade, com coragem e vulnerabilidade

Comunicação autêntica é mais do que conversar: é ter coragem de dizer a verdade. Isso exige desprendimento e vulnerabilidade, pois nos expõe de forma genuína. Frases como “Tenho medo de ficar só” ou “Não gosto de ser tratada dessa maneira” podem parecer desconfortáveis, mas criam uma ponte real com o outro. Quando falamos a verdade de forma consciente, abrimos espaço para sermos vistos, ouvidos e respeitados. A verdade, mesmo quando delicada, fortalece o vínculo e gera confiança.

3 – Assumir responsabilidade em vez de se colocar como vítima

Um dos maiores obstáculos em qualquer relacionamento é a vitimização. Apontar culpados pode trazer alívio momentâneo, mas não constrói nada. Segundo Hendricks, assumir responsabilidade significa reconhecer que os resultados da nossa vida dependem, em grande parte, de nossas escolhas e atitudes. Essa postura não elimina o outro da equação, mas muda o foco: em vez de esperar que o parceiro mude, olhamos para o que podemos fazer para transformar a relação. A responsabilidade verdadeira liberta, reconstrói e fortalece a parceria.

4 – Aceitar o que antes foi negado

Negar sentimentos ou experiências não os faz desaparecer. Pelo contrário, o que evitamos tende a crescer dentro de nós. O quarto segredo é justamente aceitar o que foi evitado: uma emoção incômoda, um acontecimento doloroso, uma parte de nós que não queríamos olhar. Quando abrimos os braços para o que é real, iniciamos um processo de cura. A aceitação não significa conformismo, mas sim a disposição de encarar a vida como ela é, e, a partir daí, escolher novos caminhos.

5 – Trocar a preocupação pelo questionamento

A preocupação cria ansiedade, mas raramente traz soluções. O que transforma é a arte de questionar. Ao invés de afirmações rígidas “Isso nunca vai dar certo”, “Eu sei que vai acabar mal”, podemos perguntar: “O que posso aprender com isso?”, “Qual outra forma de olhar para esta situação?”.

O questionamento abre espaço para novas perspectivas, amplia a consciência e nos ajuda a lidar melhor com os desafios do relacionamento.

Ter a responsabilidade como chave da felicidade.

Esses cinco princípios, quando praticados de forma consistente, nos afastam da solidão emocional, aquela sensação de vazio que podemos sentir mesmo acompanhados, e nos aproximam do que realmente buscamos: um relacionamento equilibrado, saudável e repleto de significado.

Dr. Hendricks afirma que, se cada pessoa se responsabilizasse 100% pelo sucesso da própria relação, não haveria espaço para culpas ou acusações. O que restaria seria apenas a possibilidade de ser feliz, com o outro e consigo mesmo.

Cultivar um relacionamento saudável e consciente é, portanto, muito mais do que amar: é aprender a olhar para dentro, assumir responsabilidades e viver em parceria com consciência. Esse é o verdadeiro caminho do amor maduro e do autoconhecimento.

Grande abraço,

Margareth Signorelli


Especialista em Relacionamentos pelo Método Gottman. Pós-graduada em Sexualidade pelo PROSEX- Faculdade de Medicina da USP. Gold Standard e Optimal EFT terapeuta. Autora do livro “Os 4 Pilares para uma vida feliz e saudável com EFT”. Criadora e Idealizadora de cursos de Autoaplicação da Técnica EFT, de Relacionamentos e de Formação de Terapeutas na Técnica EFT.

Quando é chegada a hora de buscar um novo amor!

Quando se chega a um certo momento da vida, geralmente após os 40, 50 ou mais, o desejo por um novo amor pode emergir com força. E com ele, muitas vezes, vem também uma idealização: imaginamos alguém que nos faça feliz, que preencha o vazio da companhia, que compreenda nossas dores e que, quem sabe, até compense o que faltou nos relacionamentos anteriores.

Algumas pessoas, influenciadas por conteúdo da mídia, criam listas extensas de exigências: características físicas específicas, idade, nível cultural, estabilidade financeira, estilo de vida, hábitos… Como se fosse possível prever, e controlar, o que só pode ser vivido na espontaneidade do encontro.

Mas se você está à procura de um amor maduro, verdadeiro e duradouro, talvez valha a pena rever essa lógica.

São mais de 16 anos estudando relacionamentos e comportamento humano, e posso afirmar com segurança: não é o outro quem deve nos fazer felizes. O peso de uma expectativa silenciosa “Procuro alguém que me faça feliz” é uma frase que parece inofensiva, mas carrega uma armadilha.

Ao colocarmos no outro essa responsabilidade, estamos delegando a ele algo que só pode nascer de dentro: a nossa própria paz e completude. É comum, após certas experiências, chegar a uma nova relação trazendo uma bagagem cheia de feridas, frustrações, inseguranças e crenças. E esperamos que alguém aceite esse pacote, cure nossas dores e ainda nos ame de forma incondicional.

Mas… quem seria essa pessoa? Ela existe? E mais: será que gostaríamos de ocupar esse papel na vida de alguém? Primeiro, cuide de si. Depois, compartilhe o que se tornou.

A ideia de que precisamos estar “prontos” para amar pode parecer rígida, mas o que ela sugere, na verdade, é responsabilidade. Não se trata de perfeição, mas de maturidade. De reconhecer o que ainda dói, de buscar ajuda, de ressignificar histórias e de construir uma nova forma de se relacionar, primeiro consigo, depois com o outro.

Só assim conseguimos atrair, e sustentar um vínculo mais leve, consciente e verdadeiro.

Sobre listas, exigências e distrações. Vamos imaginar uma cena simples: você perdeu um objeto pessoal importante em uma sala. Enquanto procura, qualquer coisa que não se pareça com ele passa despercebida. Isso também acontece nos relacionamentos. Ao restringir demais os critérios físicos ou sociais, podemos deixar de enxergar pessoas incríveis apenas porque não se encaixam no nosso modelo mental.

Se for para ter foco, que seja em algo essencial: como você deseja se sentir em uma relação? Quais valores são inegociáveis? Que tipo de parceria você quer construir, não no papel, mas na vivência do dia a dia?

A vida não é feita de buscas, mas de encontros. O amor que chega na meia-idade pode ser o mais bonito. Porque já não tem mais tanta pressa, mas tem urgência de verdade. Porque sabe que tempo é valioso demais para ser desperdiçado em repetições vazias. E porque não busca mais alguém para completar, mas para somar.

Desapegue dos rótulos. Libere-se dos padrões que já não fazem sentido. Quando você se encontra com você mesmo, fica mais fácil reconhecer o outro, aquele que também está no caminho de viver algo real. E assim poder encontrar o que procura, uma nova história de amor para contar.

Felicidade é, na maturidade, ter uma mão para segurar e uma história para contar.

Grande abraço,

Margareth Signorelli


Especialista em Relacionamentos pelo Método Gottman. Pós-graduada em Sexualidade pelo PROSEX- Faculdade de Medicina da USP. Gold Standard e Optimal EFT terapeuta. Autora do livro “Os 4 Pilares para uma vida feliz e saudável com EFT”. Criadora e Idealizadora de cursos de Autoaplicação da Técnica EFT, de Relacionamentos e de Formação de Terapeutas na Técnica EFT.

Formas de desrespeito no relacionamento!

O desrespeito raramente chega com gritos ou gestos explosivos. Ele costuma se infiltrar de forma silenciosa, em comportamentos cotidianos que minam nossa autoestima, desvalorizam nossas emoções e atravessam nossos limites sem alarde.

Identificar essas situações é essencial para estabelecer relações mais conscientes, equilibradas e respeitosas — sejam elas afetivas, familiares, profissionais ou de amizade. A seguir, trago seis formas de desrespeito muito comuns e, para cada uma delas, caminhos para retomar sua dignidade e se posicionar com firmeza.

1 – Interrupções constantes enquanto você fala

Ser interrompido com frequência é sinal de que sua fala não está sendo considerada importante. Esse gesto revela mais sobre o outro do que sobre você: é uma tentativa de impor poder ou desinteresse em escutar.

Como agir:
Reduza o tom de voz, mantenha a calma e diga:
“Vou concluir meu ponto de vista, e depois quero muito ouvir o seu.”
Essa atitude mostra presença, autoconfiança e impõe respeito com elegância.

2 – Quando seus sentimentos são invalidados

Frases como “Você está exagerando” ou “Pare de ser tão sensível” deslegitimam o que você sente. E quando sentimentos são ignorados, o diálogo se torna impossível.

Reflita:
“Por que estou permitindo esse tipo de tratamento? Que parte de mim ainda acredita que isso é aceitável?”
O modo como você se trata dita o padrão do que aceita dos outros.

3 – Atrasos frequentes e sem consideração

Atrasar-se uma vez pode acontecer. Mas o hábito de não cumprir horários — especialmente sem avisar ou se desculpar — revela falta de consideração com o seu tempo.

Como se posicionar:
“Percebi que atrasos têm sido frequentes entre nós. Valorizo nosso tempo e espero que isso seja recíproco. Se voltar a acontecer, vou precisar cancelar nossos encontros.”
Ser claro e direto é um ato de respeito consigo mesmo.

4 – Quando sua opinião é ignorada

Ser ignorado em uma conversa é uma forma de silenciamento. Pode acontecer por insegurança alheia ou por arrogância — ambas desrespeitosas.

Como reagir:
“O que você disse é uma verdade absoluta ou está aberto(a) a outras visões?”
Essa simples pergunta resgata o espaço do diálogo e afirma a legitimidade da sua perspectiva.

5 – Comentários que diminuem você

Ninguém tem o direito de ridicularizar, rebaixar ou zombar da sua história, aparência ou trajetória. Isso não é humor — é desrespeito disfarçado.

Atenção:
Se for alguém próximo, questione o lugar dessa pessoa na sua vida. Se for alguém em posição de poder, como um gestor, trate como o que é: abuso emocional ou moral, que merece ser reportado e enfrentado.

6 – “Elogios” que escondem críticas

Frases como “Você está ótimo, mas deveria fazer algo com esse cabelo” ou “Você só chegou até aqui por sorte, né?” são ataques disfarçados de opinião. Geralmente, têm origem na inveja ou insegurança do outro.

O que fazer:
Se quiser cortar o impacto, responda com leveza:
“Certos comentários nem merecem resposta, não é?”
Ou apenas sorria e se afaste. O importante é não absorver aquilo que não te pertence.

O respeito começa por você. Você merece ser ouvido(a), respeitado(a), valorizado(a). E isso começa com o modo como você se posiciona no mundo.

Dizer “não”, impor limites e se afastar de quem não te reconhece não é egoísmo — é maturidade emocional.

Você ensina o outro como deseja ser tratado a partir do momento em que decide como vai se tratar. Não aceite menos do que aquilo que você ofereceria a quem respeita.

Escolha o respeito. Começando pelo próprio.

Grande abraço!

Margareth Signorelli


Especialista em Relacionamentos pelo Método Gottman. Pós-graduada em Sexualidade pelo PROSEX- Faculdade de Medicina da USP. Gold Standard e Optimal EFT terapeuta. Autora do livro “Os 4 Pilares para uma vida feliz e saudável com EFT”. Criadora e Idealizadora de cursos de Autoaplicação da Técnica EFT, de Relacionamentos e de Formação de Terapeutas na Técnica EFT.

O amor depois dos 40: calmo, profundo e cheio de verdade!

Depois dos 40, o amor não vem mais com pressa — ele vem com calma. Chega devagar, senta ao lado no sofá, segura sua mão com firmeza e te escuta com o coração. É um amor que não precisa provar nada a ninguém. Não precisa de filtros, nem de promessas mirabolantes. Ele só precisa existir.

É nessa fase que aprendemos que o melhor encontro é aquele em que você pode rir até chorar, dividir silêncios sem desconforto e, acima de tudo, ser exatamente quem é — sem medo, sem jogo, sem esforço.

É o amor que admira suas cicatrizes, respeita seus limites, e te acha ainda mais bonita quando você está de moletom no fim do dia.

Neste Dia dos Namorados, que tal celebrar esse amor que vem com maturidade? Seja com alguém, seja com você mesma. Porque o melhor dos romances começa quando a gente entende que merece o melhor — com menos urgência e mais verdade.

Questões incontornáveis no relacionamento. O que fazer?

Existem questões que podem parecer incontornáveis no relacionamento, mas dependendo do tipo da relação que o casal vem construindo até o momento, isto pode mudar.

A grande diferença está em ter uma relação totalmente desgastante e os dois estarem exaustos de tantos conflitos não resolvidos e neste ponto nenhum dos dois quer ceder. Os dois querem se distanciar um do outro evitando mais um confronto, que já sabem não será resolvido e muita energia será gasta. Se tornou impossível tentar uma solução, pois o Efeito Zeigarnik já se instalou e muita coisa teria que ser revisada e trabalhada.

Dependendo da magnitude do problema, talvez seja a hora de repensar o real motivo de permanecerem juntos. Neste caso, sugeriria uma mediação profissional para poder resgatar o que ainda pode ser salvo da relação e construir uma outra forma de se relacionar, que os dois teriam que aprender a partir desta orientação.

O casal, com uma relação mais saudável, quando enfrentam uma questão, que a princípio parece incontornável, tem que admitir que de certa forma, terão que ceder ou uma briga infinita e sem solução se instalará.

Os psiquiatras Phillips Lee e Diane Rudolph, especialistas em relacionamento, dizem que casais podem adquirir o hábito de discutir, sem resolução — vício de brigar.

Especialmente nas questões incontornáveis, se aprendermos a aceitar as diferenças, ficará muito mais fácil resolvê-las.

Por exemplo, seu parceiro não aceita participar de múltiplos eventos sociais, os quais você precisa e gosta de estar, tanto na sua vida privada, como profissional. Ele pode escolher ir aos que se sentir pertencer ou mesmo que sejam de seu interesse e se abster dos outros.

Tudo estará resolvido, caso você tenha respeito e compreensão dos motivos dele e consiga trabalhar sua frustração, pensando que não perdeu uma batalha para ele, mas sim o relacionamento venceu.

Outra situação. Vocês têm filhos juntos e você tem um filho de outro relacionamento. Quais seriam as regras para a educação dos dois, uma vez que o seu ex pode proporcionar uma escola privada de alto nível para seu primeiro filho, mas sua atual realidade não comporta este privilégio e seu ex quer o melhor para seu filho?

Neste caso, um meio-termo educacional poderia ser cogitado ou aceitar as diferenças. Não deixar que sua história desgaste sua relação atual, sendo nocivo também para os filhos.

Questões aparentemente incontornáveis eventualmente aparecerão em uma relação duradoura. O que faz a diferença é:

  • A vontade de ambos de resolver o problema;
  • Forma de se comunicar um com o outro;
  • Aprender a ouvir;
  • Pesar as necessidades um do outro;
  • Aceitar as mudanças necessárias;
  • Sublimar o que não se consegue mudar. Este é o grande segredo.

Grande abraço,

Margareth Signorelli


Especialista em Relacionamentos pelo Método Gottman. Pós-graduada em Sexualidade pelo PROSEX- Faculdade de Medicina da USP. Gold Standard e Optimal EFT terapeuta. Autora do livro “Os 4 Pilares para uma vida feliz e saudável com EFT”. Criadora e Idealizadora de cursos de Autoaplicação da Técnica EFT, de Relacionamentos e de Formação de Terapeutas na Técnica EFT.

Quem cuida de quem no relacionamento?

Há uma história atribuída ao Buda sobre dois acrobatas — um mestre e sua assistente. O mestre subiu no topo de uma vara de bambu e disse para sua assistente que subisse também e ficasse de pé sobre os ombros dele.

“Vamos exibir nossa habilidade para a plateia, e eles vão nos dar muito dinheiro. Você cuida de mim e eu cuidarei de você e assim estaremos seguros”. A assistente avaliou a situação e balançou a cabeça. “Não mestre”, disse ela. “Você vai cuidar de si mesmo e eu vou cuidar de mim, e então vamos exibir nossa habilidade. Desse jeito nós vamos ganhar algum dinheiro e ficar seguros”

A forma com que o casal encara suas responsabilidades pela harmonia e sucesso do relacionamento é a mesma do acrobata e sua assistente. “Você vai fazer o que for preciso fazer e eu vou fazer o que eu preciso fazer”.

Citarei duas formas erradas que casais costumam administrar uma relação, achando ser correta.

  • Colocar o propósito de vida do outro em primeiro lugar e achar que isto é um sinal de amor.

Romantizamos a ideia de fazer sacrifícios e nos dedicarmos totalmente a outra pessoa, deixando suas necessidades e propósito em segundo lugar. Principalmente renunciar ao seu propósito. Já vi muitas relações falirem por este motivo. A pessoa abdica dos seus objetivos e anos depois se ressente profundamente e se sente enganada pelo outro. Acusam seus parceiros de não terem ajudado a priorizar seu propósito.

Seu propósito deve vir em primeiro lugar para você e o propósito do seu parceiro deve vir em primeiro lugar para ele. Desta forma ambos podem apoiar os objetivos um do outro, priorizando o que, no momento, é mais importante para o relacionamento como um todo.

Obviamente podemos privilegiar o propósito do outro, mas com a garantia de que o nosso um dia também chegará. Como exemplo pode ser, um renunciar a sua pós-graduação em um certo momento, para que possam direcionar o investimento para comprar um imóvel juntos.

  • A outra forma errada é manter uma relação de codependência, acreditando ser o modo correto para se relacionar.

Vejo muitos casais que a relação é de codependência, em que não existe individualidade, mas sim uma dependência emocional e afetiva pelo outro.

“Os casais precisam manter a identidade individual dentro do relacionamento, em vez de deixar que a relação a defina.”

Como diz a terapeuta familiar e matrimonial Kathleen Dahlen de Vos, os casais mais felizes são aqueles que conseguem superar a obsessão inicial um pelo outro e priorizar os próprios objetivos e empreitadas. “Quando os casais dependem apenas um do outro para satisfazer todas as necessidades sociais e de intimidade emocional, essa “fusão” pode sufocar o desenvolvimento pessoal saudável e fazê-los recair na codependência”.

Viver seu propósito ajuda a viver uma vida apaixonada, inspirada e motivada, uma vida que quer compartilhar com alguém. Por outro lado, também ter o prazer de conviver com alguém que se sente realizado.

Priorize-se e deixe que o outro faça o mesmo. Só assim vocês terão uma relação de interdependência. Maior felicidade sua e a de quem você ama.

Grande abraço,

Margareth Signorelli


Especialista em Relacionamentos pelo Método Gottman. Pós-graduada em Sexualidade pelo PROSEX- Faculdade de Medicina da USP. Gold Standard e Optimal EFT terapeuta. Autora do livro “Os 4 Pilares para uma vida feliz e saudável com EFT”. Criadora e Idealizadora de cursos de Autoaplicação da Técnica EFT, de Relacionamentos e de Formação de Terapeutas na Técnica EFT.

Amor Autêntico: a necessidade de se amar antes de amar os outros!

Em um mundo repleto de conexões, a verdadeira essência do amor começa por nós mesmas. Antes de nos entregarmos aos relacionamentos amorosos, é essencial mergulhar na jornada interior, aprender a nos amar e reconhecer que a autenticidade desse amor próprio é o alicerce para conexões mais profundas com os outros.

Pensando nisso, separamos alguns tópicos importantes para essa grande jornada do amor próprio.

Descobrindo o amor interior:
Antes de compartilhar nosso amor com alguém, precisamos primeiro descobri-lo dentro de nós. A jornada para o autoamor é uma exploração corajosa de quem somos, independentemente das expectativas externas.

Priorizando a relação consigo mesmo:
Amar a si mesmo não é um ato de egoísmo, mas sim uma necessidade essencial para construir relacionamentos saudáveis. Priorizar a relação consigo mesmo estabelece um padrão de respeito próprio que transcende para os outros aspectos da vida.

Equilibrando o doar e o receber: 
Em relacionamentos, a capacidade de dar e receber é crucial. Aprender a equilibrar o cuidado pelos outros com o autocuidado é um aspecto vital do amor próprio, construindo a base para relações equilibradas.

Ao nos dedicarmos à nossa própria jornada interior, estabelecemos as bases para relacionamentos amorosos que são enriquecedores, autênticos e, acima de tudo, sustentados pelo poder do amor que cultivamos dentro de nós mesmos.

Você tem priorizado o amor a si mesma? Conte a sua experiência na legenda.

Redescobrindo o amor e a companhia após os 40

Queridas leitoras, o amor não tem idade, e o namoro na maturidade é uma prova viva disso. À medida que atingimos os 40 anos, percebemos que o desejo de ter um amor e uma boa companhia continua a arder tão intensamente quanto em nossos dias mais jovens.

Por isso, vamos falar sobre alguns aspectos sobre amar durante essa fase:

Benefícios do Namoro na Maturidade:

1. Autoconhecimento e Confiança: À medida que envelhecemos, muitas de nós têm uma compreensão mais profunda de quem somos e do que queremos em um relacionamento. Isso pode resultar em relacionamentos mais maduros e significativos, baseados na confiança em nós mesmas.

2. Maturidade Emocional: A maturidade muitas vezes traz consigo uma maior capacidade de lidar com conflitos e desafios interpessoais de maneira construtiva, o que pode fortalecer os relacionamentos.

3. Companheirismo e Cumplicidade: O namoro na maturidade pode ser mais centrado no companheirismo, no apoio mútuo e no compartilhamento de interesses, em vez de apenas na paixão romântica. A cumplicidade pode ser profundamente enriquecedora.

4. Redescoberta da Intimidade: Muitas de nós descobrem que a intimidade física e emocional pode ser ainda mais gratificante na maturidade, pois estamos mais à vontade com nossos corpos e emoções.

Queridas mulheres, o namoro na maturidade é uma jornada emocionante de redescoberta do amor e da companhia. Embora possa envolver desafios únicos, os benefícios de relacionamentos na maturidade são inúmeros.

A chave está em abraçar essa fase da vida com mente aberta, coração amoroso e a disposição de criar conexões significativas e enriquecedoras. Lembrem-se, o amor não tem idade, e cada capítulo da vida tem suas próprias belezas e oportunidades de crescimento.

Descubra o segredo de relacionamentos duradouros

Uma das perguntas mais feitas para casais que estão há muitos anos juntos, sem dúvidas, é sobre qual o segredo para que a relação seja duradoura. É claro que cada um tem as suas dicas e opiniões, mas se tem um ponto que costuma ser unanimidade é a amizade no relacionamento.

A beleza muda, o fogo da paixão nem sempre se mantém acesso, e os dias passam a não mostrar mais aquela novidade de anteriormente. E é aí que a amizade, juntamente com o companheirismo, acaba roubando a cena.

Ser amigo da pessoa que você escolheu casar, mais do que tudo, significa que estará ao lado dela para apoiá-la, contar e ouvir confidências, viver bons momentos, e segurar a mão nas situações mais difíceis. E também proporciona trocas deliciosas no dia a dia, como papos descontraídos, risadas, e leveza.

Porém, muitas pessoas não querem incluir isso nos relacionamentos, e acabam tratando quem tanto amam com descaso, esquecendo que para envolver-se com alguém amorosamente, é necessário cuidado diário.

Se você está passando por uma crise em um relacionamento amoroso, e percebe que não há amizade entre ambos, tente pensar como você trata os seus amigos. Você costuma ser dura ou mais compreensiva? Você estende a mão quando precisam? Há respeito mútuo? Riem juntos?

Faça essa reflexão e depois comente aqui se isso faz sentido para você.

Um grande amor, antes de mais nada, precisa ser um grande amigo!

Site de relacionamentos: Dez dicas para encontrar seu amor

1 – Não deixe que a carência afetiva faça com que você se desvie do que você procura no site. É claro que o amor pode surpreender e não dá para ser completamente fechado em determinados perfis. Mas, por exemplo, se você não deseja, em hipótese alguma, namorar com uma pessoa que fume ou que more em outro estado, não gaste seu tempo conversando com pessoas com esse perfil ou, principalmente, marcando encontros, a não ser que sua busca seja por novos amigos. Como diretor do Coroa Metade, percebi que é uma balela aquela história de que as pessoas mais velhas sabem o que querem. Nunca sabemos realmente o que queremos! Mas uma das poucas vantagens da pessoa madura é ao menos saber o que não quer;

2 – Quando marcar o primeiro encontro, faça sempre em um lugar público, como um shopping center. Não marque na sua casa e, também, não deixe a pessoa buscar você em casa. Vá por conta própria. Peça para alguém telefonar para você, e responda algo do tipo: “cheguei, sim está tudo bem. Estou aqui no Shopping Center tal…”, para deixar claro que seus amigos e parentes sabem que você foi encontrar uma pessoa que conheceu no site. Na hora de voltar, por mais simpática e atraente que a pessoa seja, retorne também por conta própria. A imensa maioria das pessoas tem boas intenções, mas é preciso tomar os mesmos procedimentos que você teria, por exemplo, em um barzinho, quando alguém olha para você e inicia uma conversa;

3 – Existem normas de segurança. Leia essas regras. Sempre dão dicas e informações importantes. Uma fundamental: nunca, em hipótese alguma, envie dinheiro para a pessoa de quem você está se aproximando. E denuncie aos organizadores do site se alguém pedir dinheiro para você ou mesmo se tiver atitudes inconvenientes;

4 – Não dê seu e-mail, Facebook, WhatsApp ou outros dados pessoais no início do relacionamento virtual. Como os golpistas sabem que podem ser rapidamente eliminados do site, fazem de tudo para conseguir essas informações logo de início, para depois permanecerem em contato. Muitos pedirão seus dados já na primeira ou segunda vez que conversarem. Proteja suas redes sociais, já que nelas os golpistas podem encontrar informações importantes sobre sua vida, o que pode facilitar a ação. Os sites de namoro foram desenvolvidos para que você se comunique com segurança por dentro do site, sem que seja necessário enviar informações pessoais;

5 – Não mande fotos comprometedoras nem se exponha em vídeos. Estas imagens podem ser mais tarde utilizadas para extorsão;

6 – Como os golpistas agem ao mesmo tempo em vários países, preste atenção nas mensagens com muitos erros de português e palavras em outros idiomas, especialmente o inglês. Como essas pessoas utilizam softwares de tradução, muitas frases ficam repletas de erros ortográficos, de concordância ou mesmo sem nexo;

7 – Na hora de entrar em um site de relacionamento, procure colocar fotos e preencher todo o seu perfil, assim como o perfil que você procura. Isso aumenta em cerca de dez vezes as chances de bons resultados;

8 – Seja verdadeiro em seu perfil. Quanto mais realista você for, mais atrairá pessoas que procuram por alguém como você. Mais que a quantidade de pessoas, importa a qualidade, de acordo com o que você deseja;

9 – Escolha, claro, fotos que mostram seus melhores ângulos, mas nunca, em hipótese alguma, fotos antigas que não revelam como você é hoje;

10 – Ninguém precisa suportar uma relação ruim por medo da solidão. Ao mesmo tempo, é necessário ter sabedoria para conviver no cotidiano. É precioso saber viver o dia a dia. Todo mundo é perfeito à distância! Todo mundo tem uma vida maravilhosa pelas Redes Sociais! O Facebook do vizinho é sempre verde e atraente! Na Vida Real existem problemas, existem momentos desgastantes e não dá para ser feliz o tempo inteiro. A vida não é uma propaganda. O verdadeiro amor implica também em tolerância, em compreensão e em ser companheiro nos grandes e pequenos momentos, nos instantes de plenitude e nas horas difíceis.

Dicas de Airton Gontow, diretor do Coroa Metade

Sobre Airton Gontow, idealizador e diretor do site Coroa Metade

Airton Gontow (foto), 59 anos, é jornalista e cronista. Trabalhou nos jornais “Folha de S. Paulo”, “Folha da Tarde” e “Jornal da Tarde”. Publicou artigos em inúmeros jornais, como “O Estado de S. Paulo”, “Folha de S. Paulo”, “Estado de Minas”, “O Liberal” (Pará), “Correio da Paraíba”, “A Tribuna” (Santos), “A Crítica” (Manaus), “O Popular” (Goiânia), “Diário da Manhã” (Goiânia), “Diário da Manhã” (Passo Fundo), “Metro News” (São Paulo), “DCI” (São Paulo), “Folha da Região” (Araçatuba,) “Grupo1 de Jornais de Bairro” (São Paulo), “Jornal de Piracicaba”, “O Imparcial” (Presidente Prudente), “Correio de Sergipe”, “Folha do Estado” (Cuiabá), “Diário Regional” (Juiz de Fora) e “Meio Norte” (Teresina); revistas, como “Veja”, “Boa Forma”, “Qual Viagem”, “Viagem e Turismo”, “Placar”, “Jardins”, “Vila Nova Conceição”, “Higienópolis”, “lounge!”, “lounge gourmet”, “Forma Física”, “Villa Marianna”, “Voto” e “Descasados”; portais, como “IG” e da revista “Placar”; e blogs, como dos jornalistas Juca Kfouri, Milton Jung, Milton Neves e Fernando Vannucci. Foi editor-assistente da revista “A Hebraica” e editor-chefe da “Viaje Bem”, revista de bordo da Vasp. Escreveu e editou, ao lado de Marcos Faerman, o livro-imagem “A Hebraica”. Editou o livro “Jerusalém – 3.000 mil anos pela Paz”.

Tem crônicas publicadas em diversos jornais e revistas. Criou e dirigiu na década de 90 o Espaço Cultural Aimberê, em São Paulo, que ministrava cursos variados, como “História da Arte”, “História da Ópera” e “Danças Indígenas”. Foi jurado de poesia do Prêmio Jabuti, o mais importante da literatura do País. Ganhou quatro viagens a Nova York, com as despesas pagas, em um concurso lançado pelo Telecine, que pedia um breve texto sobre o filme “Bee Movie”. Publicou durante cerca de dois anos no Facebook a divertida página “Umazinha Só! Mas todos os dias”. Em novembro de 2017 ganhou o prêmio (troféu e sete mil reais) de 1º. lugar em Jornalismo Impresso, categoria Profissional, na 4ª. Edição do “Prêmio de Jornalismo em Turismo Comendador Marques dos Reis”, pela melhor matéria escrita sobre o estado do Pará (“Jesus não nasceu lá, mas a cidade é divina”, revista “Qual Viagem”). Lançou em dezembro de 2013 a campanha “Restaurant Book”, que dava desconto na conta de lanchonetes, bares e restaurantes a quem levasse um ou mais livros. A campanha inspirou diversas outras semelhantes em todo o País. É há 29 anos diretor de redação da Gontof Comunicação.

É diretor do site de relacionamento Coroa Metade (www.coroametade.com.br), voltado para pessoa maduras, que idealizou e lançou ao final de 2012. Há três meses está vivendo em Israel, onde, além de permanecer à frente do site Coroa Metade e da sua empresa de jornalismo, a Gontof Comunicação, se dedica a estudar hebraico, ler muito e escrever um livro.

Precisamos deixar ir quem não nos acrescenta mais

Quando somos crianças, nós realmente acreditamos que as pessoas que amamos irão continuar em nossa vida para sempre. Mas, conforme a fase adulta avança, aprendemos que não é bem assim.

Perdemos amigos, amores, e até mesmo familiares, por simples falta de conexão.  E precisamos aprender a deixa-los ir.

Muitas vezes esse distanciamento é feito de forma natural, em outras, é abrupto, e temos que nos acostumar a viver longe de alguém a força.

E aquela pessoa que imaginávamos que nos amaria para sempre, passa a sorrir muito mais sem a nossa presença, e o mesmo acontece com a gente.

Há o afastamento também devido a distância física. Quando passamos a morar em locais muito distantes, ou ao fazer aquela viagem longa de meses para fora do país. Por mais que haja a boa intenção em nos mantermos conectados, o fuso horário e a rotina diferente pode atrapalhar o papo.

Por isso, é tão importante que valorizemos o aqui e agora. Por não sabermos como será o dia de amanhã, aproveitar os pequenos momentos ao lado de quem está conosco hoje é essencial.

Afinal, não sabemos se em algum momento o vínculo de carinho será quebrado.

Além do mais, é importante que a gente identifique quando alguma relação já não nos faz mais bem, para que nós mesmas possamos cortá-la. Assim, a gente se preserva de situações desagradáveis.

Deixar acontecer novas pessoas em nossa vida é ótimo, mas saber o momento de deixa-las ir é fundamental.

Inspirado em: https://osegredo.com.br/

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