O antes

Tenho amigas casadas que estão prestes a se separar. Elas me procuram para ter uma opinião sobre o que eu acho desse assunto.

Muito difícil aconselhar nessa fase. Eu sei bem o quanto é complicado. E também sou muito a favor do casamento. Desde que você seja feliz, é claro! Quantos bons exemplos temos por aí, não é?

Mas o que posso dizer é que o fim é bem semelhante para todos que passam por isso.

Indiferenças, preocupação com os filhos, o medo de ficar só, o vazio, a solidão a dois, as angústias, a ingratidão, as expectativas, a pressão e a depressão. Sexo nem pensar: ainda que ele exista torna-se físico, quase material. O amor ficou em segundo plano.

O sentimento de traição -mesmo que não tenha acontecido – a perda, a frustração, a falência daquela relação que durante anos você investiu.

Homens e mulheres que se perderam em algum tempo da relação sentem-se assim.

Não é nada fácil tomar uma decisão.

E todos que estão nessa fase precisam de um tempo. Nada acaba de um dia para o outro, ainda mais quando o vínculo do casamento fala mais alto e principalmente quando essa relação gerou frutos: os filhos.

Outra questão que pega nesse momento é a parte financeira. Sim, muitos são obrigados a encarar as despesas sozinhos. E na separação há queda de padrão, inevitavelmente.

É preciso estar preparado para isso também.

Como ficam os filhos? O que fazer daqui pra frente? Como se preparar para essa nova fase, ainda que você não aceite que as coisas mudaram tanto?

Vamos falar disso no próximo post!

Por enquanto, mantenha a calma. Fortaleça-se. Pense nas coisas boas que essa relação te rendeu.

Apesar de não ser fácil é preciso encarar. Nem sempre as coisas acontecem do jeito que você queria ou esperava. Mas a vida é assim e é preciso seguir em frente. Pense nisso!

Sexo FORA do casamento

Quem leu o último post deve ter pensado nessa possibilidade também tão comum nos dias de hoje.

Claro que atualmente não pensamos mais que só os homens têm procurado aventuras fora do casamento. O mundo moderno dos relacionamentos também tem feito com que as mulheres procurem suprir as suas carências nos braços de outros.

Porque isso acontece? Os motivos são muitos.

Há homens que gostam de se relacionar com outras mulheres ainda que estejam casados. Muitos se sentem mais importantes quando são acolhidos nos braços de outra. Sim, eles vêem no sexo um mecanismo para que não se sintam impotentes. Coisas próprias da essência masculina, independente da idade. Claro que há exceções. Não são todos que procuram diversão fora de casa.

Mulheres infelizes no casamento começam também a procurar aquilo que não têm dentro de casa. Elas sem dúvidas são mais discretas, mais cuidadosas, o que não quer dizer que possam se dar bem nessa empreitada. Mesmo porque elas também correm o risco de engravidar. E isso acontece sim!

O fato é que viver esse tipo de relação pode gerar infelicidade. Ainda que se tenham momentos felizes, viver um relacionamento proibido pode gerar muita angústia para ambos os sexos. E uma grande dor de cabeça! Literalmente!

Há pessoas que levam esse tipo de relação por toda a vida, inclusive constituindo uma nova família fora do lar, até que um dia tudo pode vir à tona…e detonar tudo de uma vez! E com graves conseqüências.

É, meu amigo, minha amiga, dois pesos e duas medidas. Melhor mesmo é abrir o jogo, ser sincero do que viver uma mentira. Pense nisso!

Sexo no casamento

Muitas pessoas casadas têm se desabafado comigo. Elas amam os seus parceiros acima de tudo. Os anos fizeram com que se tornassem verdadeiros companheiros. Homens e mulheres que estão casados, vivem juntos, compartilham de bons momentos, são parceiros na educação dos filhos, trabalham para manter o lar e são bem sucedidos.

Mas reclamam da falta de sexo.

Mulheres bonitas, atraentes, vaidosas, fiéis e cheias de boas qualidades. Homens viris, atléticos, dispostos e cheios de vitalidade. Ambos reclamam de sua vida sexual. Acham que poderiam ter mais.

Um dos meus amigos me contou que ama sua mulher, mas que o fogo da paixão se apagou. Ele se sente mal com isso. Ela, pior ainda. Confesso que isso é horrível para a mulher. As mulheres se sentem desprestigiadas quando os homens param de lhes procurar.

Ao mesmo tempo em que ambos querem se relacionar enfrentam barreiras. Têm certos receios. Ficam com medo de tomar a primeira iniciativa. E esperam que o companheiro tome uma atitude. Tanto homens como mulheres.

Tenho uma amiga que resolveu fazer terapia de casal para resolver esse problema. Ela é jovem e bonita. O marido se diz apaixonado. Ele é atraente e fiel. Sempre foi. Mas estão distantes. Em algum momento se perderam no caminho. Deixaram apagar a chama do amor.

Muitos se perguntam se há solução para esse problema. Eu acredito que sim. Há solução. Sexo com amor é muito mais agradável. A intimidade faz com que isso aconteça melhor. Quando um conhece bem o outro sabe de suas preferências. E nos sentimos felizes em proporcionar ao outro momentos de prazer. Faz parte do amor. Nem sempre vale a pena procurar fora aquilo que você tem dentro de casa.

O que fazer para recuperar essa relação? Só vocês podem resolver essa situação. Claro que se estiverem brigados a coisa não vai rolar muito bem. Mas se o problema não for esse, tome uma iniciativa. Faça isso por vocês. Tente. Vá em frente e recupere o tempo perdido.

Sexo não tem idade para acontecer. Também não tem hora marcada. Se existe amor, melhor ainda. Se as coisas se perderam um pouco, tente recuperar. E você sabe muito bem como fazer isso. Não custa tentar, certo?

 

 

Mal me quer

Quantas mulheres andam reclamando por aí dos relacionamentos. “Homens são todos iguais! Não querem compromisso!”

Mas tem alguns que querem sim. Quando eles te escolhem, geralmente você não quer. O melhor mesmo é quando você escolhe. O fato é que nem sempre aquele que você escolheu, quer saber de você. E nós somos teimosas mesmo. Insistimos no assunto. Lamentamos quando eles não nos telefonam e nos ignoram totalmente.

Os escolhidos geralmente se escondem. Esquivam-se de você. Saem de fininho. Tem sempre uma boa desculpa. O pior é que você sempre acredita. No fim, quando eles somem de uma vez, são tachados de cafajestes.

Quando você é alvo da escolha, quem foge é você. Quando tudo fica fácil você acha o parceiro desinteressante. Ou melhor, ele vira um “fofo”. Ai, coitado! Tem coisa pior do que achar alguém fofo? O fofo é legal, atencioso, te liga todos os dias, manda um milhão de torpedos por mês. Ele te pega em casa, abre a porta do carro e te leva jantar. Programa uma viagem no fim de semana e planeja o futuro com você. E quem disse que você gosta do fofo, heim?

Mas aquele ser impossível e distante, esse sim, é aquele que te atrai. Enquanto você janta com o fofo, pensa na sobremesa com aquele ser inatingível.

Não dá pra ficar parada esperando. Dá uma chance para o fofo, vai? Quem sabe você se apaixona e esquece de uma vez aquele que mal te quer.

Bem me quer? Sim, ele bem que te quer!

 

 

Rumo aos 50

Recebi uma mensagem de uma amiga falando sobre o que tem passado nos últimos anos. Ela é uma mulher de quarenta, quase beirando os 50.

No seu depoimento pude perceber o receio que tem de ficar só. Ela vive um relacionamento há pouco tempo e tomou a iniciativa de falar para o companheiro a respeito das suas expectativas. Ela não quer viver uma “amizade colorida” para o resto da vida. Minha amiga quer um homem ao seu lado, que possa compartilhar das horas boas bem como acompanhá-la ao médico quando for preciso. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Por que não?

Ela abriu o jogo. Foi clara com relação aos seus sentimentos. Colocou-o contra a parede. Ele pulou fora, claro! Sentiu-se acuado. Homens detestam se sentir assim. Basta mostrar seus sentimentos e eles fogem…como o diabo da cruz!

Nós mulheres somos diferentes. Não há como negar a nossa essência. Mas a idade nos ensina a dominar as nossas emoções. Com eles, muitas vezes, é preciso usar doses homeopáticas. Não se pode cobrar nada logo de cara. É preciso esperar um pouco, principalmente no começo das relações. Tem que ter tato.

O fato é que nós somos apressadinhas. Esse negócio de nominar as relações faz toda a diferença para as mulheres. Fulano é meu namorado. Cicrano é meu namorido, e assim por diante. Para os homens não, eles não ligam muito pra isso.

A verdade é que não dá pra parar o tempo. Ele continua correndo. É rápido e veloz! E muitas mulheres, assim como muitos homens também, temem envelhecer.  Mas o tempo é incontrolável…e acima de tudo implacável. Melhor mesmo é saber envelhecer. Aceitar as pequenas rugas, os cabelos brancos e aproveitar o melhor de tudo isso: a experiência que adquirimos através dos anos.

E por conta disso, logo, logo terei que criar o blog das Mulheres de Cinquenta! E com muitas histórias pra contar. Pensa que demora? Aguardem! rsrsrsrs

Solteiros procuram

Tenho recebido muitas sugestões de textos dos homens de quarenta. Eles, assim como nós, também querem encontrar sua cara metade. Claro que não mais daquela forma como a 10 anos atrás.

Aos trinta, as mulheres sonham em encontrar seu príncipe encantado. O homem perfeito para casar e ter filhos. Os homens, depois de aproveitar a juventude, se cansam e também querem ter essa experiência. Escolhem bastante até que um dia resolvem se arriscar nessa empreitada.

Hoje, aos quarenta, muitos já se casaram, tiveram filhos e se separaram. Isso não quer dizer que não queiram encontrar uma nova companheira para compartilhar bons momentos. Tudo muito diferente de antes. Novas regras: nada de cobranças, cada qual na sua respectiva casa. Um torpedo por dia, um telefonema de vez em quando e um encontro quando der para os dois. Com relação aos filhos, se o final de semana coincide, ótimo. Caso contrário, eles são prioridade, sem dúvidas.

Mas um dos amigos me questionou como eu encaro o fato de muitas mulheres de quarenta, bonitas, inteligentes e com formação estão solteiras? Não é tão difícil responder. Nas minhas pesquisas “in loco” tenho notado insatisfação de ambos os lados.

A facilidade de hoje prejudica um pouco as relações. Mulheres independentes sabem que podem estar sós ou a dois quando bem entenderem. Os homens por sua vez têm uma gama infinita de escolhas. Esse quadro é desfavorável para aqueles que desejam um relacionamento mais duradouro.

Não há mais comprometimento. Se ele já não existe nos casamentos, imagine nos relacionamentos casuais. Claro que para toda regra há exceção.

Não desanime, caro amigo. Tudo acontece na hora certa. Esteja certo que se encontrar uma mulher de quarenta do jeito que me falou, estará muito bem acompanhado. Boa sorte!

Coitado do cupido!

Não te quero mais

Há vários sinais para saber quando as coisas não andam muito bem no relacionamento. Você só não percebe se não quiser.

Desculpas são o primeiro sinal de que as coisas não caminham tão bem. Cabe a você identificá-las.

Quando o homem começa se justificar muito é porque não está a fim de você. Quem gosta quer ficar junto independente de qualquer problema que enfrente. Para nós mulheres as coisas funcionam diferente. Se passamos por algum aborrecimento conseguimos muito bem conciliar o relacionamento. Eles não.

Quem inventa desculpas provavelmente tem outra diversão. Não adianta se enganar!

Quando o homem esta a fim de você não há empecilhos que impeçam que ele te procure. E se isso acontece com frequencia é melhor partir pra outra.

Cada palavra, cada gesto pode significar muita coisa. Fique atenta aos sinais. Se estiver verde, siga enfrente. Preste atenção no amarelo e pare de uma vez no vermelho.

Valorize-se. Ninguém precisa mendigar o amor do outro. Não viva de migalhas!

Pense bem! Você não quer isso pra você, certo? Tome uma atitude! Parta para outra!

“Não vou dizer que foi ruim, também não foi tão bom assim…”.

Assim caminha a humanidade!

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Os gringos

Eles invadiram o Brasil. E adoram as mulheres brasileiras. Estão por todas as partes. Vieram para fazer negócios e pegar carona no desenvolvimento econômico do nosso pais.

Aproveitam para se divertir nas horas vagas. É comum encontrá-los nos bares badalados da cidade. Adoram dançar, claro, do jeito deles. Bem longe do gingado dos brasileiros. Mas, sim, eles agradam as brasileiras.

Esforçam-se para falar o português. Aderem às gírias mais utilizadas e se encantam com o jeito despojado de se relacionar das brasileiras.

Alguns se assustam no inicio. Segundo alguns deles, as brasileiras sao “agressivas” no modo de se relacionar. São mais diretas eu diria. Será? 

Eu acho que nos vivemos no passado uma certa repressão. Enquanto as coisas eram liberais nos outros países, principalmente com relação ao sexo, o Brasil caminhava mais lentamente. Hoje avançou bastante. Bem de repente. 

Exemplo disso são os relacionamentos homossexuais. Muito melhor aceitos pela nossa sociedade. Os meios de comunicação já divulgam abertamente os  relacionamentos entre homens e mulheres do mesmo sexo na tentativa de acabar com qualquer tipo de preconceito. 

A verdade é que os gringos estão fazendo a festa. Longe de casa, não sabem muito bem o que querem. Não sabem se vão ou se ficam. Mas enquanto estão por aqui não deixam de se divertir.

Relacionar-se com alguém de outra nacionalidade é uma experiência interessante, mas não é impossível. Eles têm hábitos bastante diferentes dos nossos, inevitavelmente. E isso a gente percebe logo de cara.

Como em todo e qualquer relacionamento, requer tempo, compreensão e convivência.

“- Eu nao falar português, mas adorrro as brasilenhas!” Rsrsrsrs

 

A grama do vizinho

A vida dos solteiros é boa. A dos casados também. Mas quem está do lado de cá, olha para o lado de lá.

Enquanto os solteiros estao por aí se divertindo, os casados ou enamorados estão abraçados vendo um filme na TV ou fazendo alguma coisa mais interessante a dois.

Os solteiros, bem resolvidos, vão para o bar, saem para jantar, vão dançar, conhecem pessoas, fazem novas amizades, viajam com amigos, são convidados para festas e aproveitam para badalar.

Os casados participam de churrascos em família, geralmente com os mesmos amigos em igual situação. As crianças correm pela casa. Cinema e jantar a dois. Ficar em casa, abrir  um vinho e assistir um filme de vídeo pode ser um bom programa. À noite, dormem abraçados e pela manhã sempre tem um beijo de bom dia. Domingo o almoço é na casa dos pais. Dividem os problemas e a educação dos filhos.  Brigam de vez em quando, mas fazem as pazes. A vida continua assim.

Inevitavelmente há comparações. Os casados olham para os solteiros felizes e acham que a vida pode ser boa assim. Os solteiros, por sua  vez, se cansam um pouco de estarem sozinhos.

Sim, esse status nem sempre é tão satisfatório. Tudo o que é demais pode cansar. Viver só nem sempre traz realizações. Por outro lado, compartilhar sua vida com outra pessoa exige alguns sacrifícios: paciência, tolerância, compreensão, renúncia e doação entre tantas outras coisas.

Vantagens e desvantagens. Não há regras para ser feliz.

É…a grama do vizinho muitas vezes parece mais verde do que a sua. Nem sempre é, concorda?

Eles não dão conta!

Rita Lee disse que mulher é um bicho esquisito. Tudo bem, eu até concordo. Nós temos tensão pré-menstrual, choramos com mais facilidade, comemos muito mais chocolates do que os homens, nos preocupamos com a nossa aparência, usamos maquiagem, compramos roupas e sapatos mesmo sem precisar e nos apaixonamos rapidamente.

Além disso, conciliamos várias coisas ao mesmo tempo: vida de mãe, dona-de-casa e a vida profissional. Mais do que isso, sempre temos um tempo disponível para nos dedicar à parte sentimental. Sim, essa é praticamente a diferença básica entre nós.

Aliás, isso nos alimenta. E como! Nós mulheres conseguimos executar melhor todas essas tarefas quando estamos certas de que vamos ter alguém para perguntar como foi o nosso dia.

Homens não pensam assim. Eles não conseguem administrar tudo ao mesmo tempo. Se eles perdem o emprego e estão numa situação financeira complicada, eles “não funcionam”, literalmente. Sexo: nem pensar!

A separação, para eles, também é bem complicada. Geralmente, sem os filhos, são obrigados a morar sozinhos. Alguns – poucos – voltam para a casa dos pais. Isso, para eles, significa muitas vezes um retrocesso. Sozinhos, são obrigados a assumir uma nova identidade: o regresso para a vida de solteiro.

Quando algo os aborrece a última coisa que pensam é encontrar aconchego no colo feminino. Pode até ser, se eles tiverem a mãe por perto. Eles preferem uma cerveja com os amigos ou um jogo de futebol. Resolvem uma coisa de cada vez. Cumprem as etapas. Bem diferente de nós.

Isso não quer dizer que nós mulheres também não passamos por esses momentos. É inevitável. Mas certamente, lidamos melhor com esses conflitos.

E você, dá conta?

Foi bom pra você?

Que o mundo dos relacionamentos mudou isso já sabemos. As coisas estão tão diferentes que hoje, logo a partir do primeiro encontro, as pessoas já deixam bem claras as suas intenções.

Quem já passou por alguma decepção trata logo de se defender. Antes mesmo de viver a nova experiência. Impõe os limites para que não haja nenhum tipo de cobrança e nem para que se crie qualquer expectativa. Ou seja, um balde de água fria logo de cara!

Ou é assim…ou é assim. Nao há alternativas. Ou você dança conforme a música ou vai ter que dançar sozinho.

Nada de compromissos. Denominar a relação nem pensar. É um tiro n’água.

Tem que saber levar. Mais do que isso, é preciso saber esperar. Dar tempo ao tempo e deixar as coisas acontecerem aos poucos.

Se vale a pena investir, é preciso ter paciência. Mais do que isso, sabedoria.

Eu sempre acreditei que o universo conspira a nosso favor. Claro que existe o tal do livre arbítrio. Temos o direito de escolha. Mas que as oportunidades estão aí a todo momento, disso eu não tenho dúvidas. É pegar ou largar. Caso contrário, como dizem por aí, a fila pode andar.

Se foi bom pra você? Aproveite o seu momento. Nada de questionar ou discutir a relação. Você não precisa mais disso.

Mas esteja preparada para o dia seguinte. Nem sempre as coisas acontecem do jeito que você quer.

Ah, eu adorei essa propaganda! Enjoy!

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Diferenças que fazem toda a diferença

Eu tenho uma amiga que se casou com um homem bem mais velho.

Na época, ela tinha 21. Ele 46. Vinte e cinco anos de diferença. Viveram um grande amor, sem preconceitos. Não tiveram filhos.

Hoje ela é uma mulher de quarenta. Ele, um homem de 66 anos.

O amor e a admiração daquele tempo transformaram-se numa profunda amizade. Sim, ela o ama, da forma dela. Ele a tem como uma filha agora. Vivem juntos um dilema.

Os anos impedem que ela saia de casa. Ela lhe é grata.  Ele, já não acompanha mais o mesmo ritmo.

Ela trabalha; ele é aposentado. Entregou-se às tarefas da casa. Vive depressivo e sem vontade de nada. Adoeceu.

Ela tem muitos amigos, é esportista, tem a força e o vigor da época dos quarenta. Essa é a fase de questionamentos da mulher. E do homem também, por que não? Ele a entende, apesar de tudo. Os anos lhe trouxeram essa compreensão.

O sexo já não existe mais. Dormem juntos na mesma cama, apesar disso. A chama do amor se apagou, sem mais nem por que.

O que fazer numa situação dessas? Minha amiga está entre a cruz e a espada. Não sabe se vai ou se fica.

Aos quarenta, a gente faz um balanço da vida. De que forma quero viver? Quais são as minhas opções? Quais as minhas escolhas? Resgatar a minha felicidade ou viver pra sempre do mesmo jeito?

Às vezes é preciso abdicar de algumas coisas pra vida poder seguir em frente. Ainda que esse processo seja doloroso para ambos os lados.

Tempo, reflexão e coragem para tomar decisões e correr riscos.

Minha amiga não tem certeza de nada. E ninguém pode fazer nada por ela nesse momento.

Mas eu estou certa que estarei seu lado para o que der e vier. Amigas são para essas coisas, certo?

Mas é claro que para todas as regras há exceções, concorda?

Eu tenho, você não tem!

Minha mãe, assídua leitora do Mulheres de Quarenta, pediu que eu não escrevesse tanto sobre separação. Está certo, ela tem um pouco de razão. É que apesar de ter passado por essa situação há pouco tempo, tenho me deparado com várias pessoas da nossa idade que passam pelo mesmo momento.

Eu sei que há casais que vivem bem e felizes no casamento. Esse seria o certo. O casal “Palazzi” é o meu maior exemplo. Meus pais estão juntos há mais de 50 anos. Confesso que foi muito difícil encarar o divórcio tendo eles como meus pais. Enfim…

Hoje sou uma mulher divorciada com duas filhas pequenas. Claro, que assim como todas as mulheres, eu também penso em encontrar alguém para me relacionar. E já sei que não posso exigir um homem solteiro, sem filhos e sem história. Haverá uma bagagem, estou certa disso. Muito diferente de quando somos jovens, livres, solteiras e desimpedidas. Homens com filhos, para mim, não me incomodam hoje como me incomodariam no passado.

Mas para quem nunca viveu a experiência de ser pai ou mãe é mais difícil se relacionar com quem tem filhos. Claro que não é impossível, mas requer um pouco de paciência. Filhos são para o resto da vida e nós pais temos responsabilidade eterna sobre eles. E ainda temos que conviver, bem ou mal, com o (a) nosso (a) ex.

Por outro lado, a parte que não tem filhos precisa saber entender isso muito bem. E tem que estar disposta para essa relação. Conviver com as birras das crianças sem ter o pátrio poder. Ver a namorada brigando com o ex por causa das crianças e não poder se intrometer nessa relação e assim por diante.

Mas com disposição, de ambos os lados, é possível conciliar essa relação, que pode sim, dar muito certo, porque não?

Não há barreiras que o amor verdadeiro não possa superar.

Eu tenho, você não tem! Vai encarar?

Jogos de amor

Homens reclamam das mulheres assim como as mulheres reclamam dos homens.

Os relacionamentos de hoje tornaram-se um verdadeiro jogo.

Quem não entende muito bem as regras fica de fora. Ou perde feio! 

Quem aprendeu a jogar tem alguma chance de vencer a grande disputa.

Antes, homens e mulheres eram parceiros. Atualmente, tornaram-se adversários. Pelo menos no início dos relacionamentos.

As táticas de conquistas são muitas. Mas quem se arrisca logo de cara tende a perder.

É preciso estudar muito bem o parceiro. Entender as sua táticas de jogo para poder dar a cartada final. E quando o jogo se encerra, nao há mais como voltar atrás.

Quem entende bem o modo de jogar pode vencer o adversário e se tornar, depois de algumas partidas, seu melhor parceiro.

Jogar faz parte. Mas é preciso saber vencer. Usar todas as armas contra o seu adversário. Nem demais, nem de menos. Quem vai com muita sede ao pote, tende a quebrá-lo. E você sabe que e impossível unir os cacos de um vidro despedaçado.

Cada um usa as armas que tem. Nem sempre são as melhores. Depende do seu adversário. Tudo requer um pouco de tempo e sensibilidade para entender oponente.

Claro que ninguém gosta de perder. Mas às vezes é preciso deixar o adversário ganhar. Ainda que isso lhe custe um pouco. Noutras, você tem que vencer, a qualquer custo.

Empatar nem sempre é muito bom, mas pode ser uma boa saída, por que não?

Nada com um pouco de tempo para aprender as regras de cada jogo. E não há muito segredo. Tem que praticar. Todo jogo requer um pouco de treino. Táticas sao necessárias, mas também é preciso ter um pouco de sorte.

Se você ainda não aprendeu, nunca é tarde para começar. 

Embaralhe e distribua as cartas. Acredite que você pode vencer esse o jogo.  Espere o descarte do seu adversário e tenha sempre um coringa na mão! Mas não se esqueça que, na próxima rodada, seu oponente terá a oportunidade de iniciar o jogo. Boa sorte! Você vai precisar!

Passado é passado

Começou a namorar? Então não fale do passado.

Claro que é inevitável perguntar o que aconteceu no relacionamento anterior. Faz parte do conhecimento. Todo mundo quer saber os motivos pelos quais você se separou do seu último par. Mas não precisa ficar insistindo. Nem perguntar sobre todos os detalhes. E nada de comparações:  “Homens (ou mulheres) são todos(as) iguais!”

Mentira! Não são. Quem sabe você não se comporta da mesma maneira e faz com que a pessoa tenha o mesmo tipo de reação? Sim, isso acontece com frequência.

Quem não aprende com o passado e não muda a sua forma de se relacionar, comete os mesmos erros que já cometeu anteriormente.
Não faça com os outros o que você não quer que façam como você. Esse é um bom conselho. Aliás, se conselho fosse bom ninguém dava, vendia, certo? Rsrsrsrs

Cada relacionamento é único. O inicio é um aprendizado. Queira ou não, requer um tempo para que possam se conhecer e saber o que gostam ou não. Isso em todos os sentidos.

Na verdade não existem regras que levem você ao sucesso da relação. Ambos precisam entender os limites de cada um. Saber até onde podem ir. Respeitar-se mutuamente. Mas para isso é preciso que haja reciprocidade. Se os dois estão dispostos a se envolver, tudo pode dar certo. Basta querer. E ter um pouco de sorte, é claro!

Nada de cobranças. Liberdade é fundamental. Deixe as coisas acontecerem naturalmente. Quando você cria muitas expectativas, vem a frustração. Viva um dia após o outro, sem se preocupar muito com o futuro. Esqueça o passado. Bola pra frente!

Lembre-se que amar é um aprendizado. Requer um pouco de esforço, paciência, doação e perdão. Mas que vale a pena, ah, isso vale!

Enjoy!

Mulheres interesseiras?

Na mesa de um bar a discussão era sobre se as mulheres eram interesseiras ou não. Homens defendiam arduamente a tese a esse favor. Nós, mulheres, falávamos sobre o nosso ponto de vista.

As mulheres de hoje são bem diferentes daquelas da época das nossas mães. Antes as mulheres se casavam para serem donas-de-casa. Tinham filhos e passavam a vida se dedicando às tarefas do lar.

Esse quadro mudou bastante. As mulheres foram para o mercado de trabalho. Ainda que tenham tido filhos continuaram a exercer suas profissões. São independentes financeiramente e, de certa forma, um tanto quanto auto-suficientes. Claro que isso não quer dizer que preferem estar sozinhas. Não, sem dúvidas que não. Elas querem um companheiro, mas não precisam dele para se sustentar. Essa é a grande diferença.

Por essa razão, as mulheres não querem alguém que seja “menos” do que elas. O que eu quero dizer é que as mulheres não aceitam alguém que tenha uma condição muito inferior à delas. Certamente que há exceções. Há mulheres sim que se sujeitam a sustentar um homem apenas para tê-lo ao seu lado. Esta cheio por aí.

Mas as mulheres inteligentes e mais seguras de si estão bem mais exigentes. E estão certas nesse ponto. Elas conquistaram esse espaço.

Apesar de toda essa auto-suficiência têm coisas que não saem de moda. Queira ou não homens e mulheres têm papeis diferentes na sociedade. Por mais liberais que as mulheres estejam, elas não abrem mão de um homem que lhe abra a porta do carro, que lhe mande flores e que lhe pague a conta do jantar. Isso é uma questão de gentileza. Muito mais do que isso, uma questão de educação.

“Dividir a conta? Nem pensar! Se não puder me pagar um jantar, leve-me ao Mac Donalds” disse uma das amigas que estava na roda do bar.

Conquistar a independência financeira não quer dizer que deixamos de querer as gentilezas próprias que um homem deve ter com uma mulher. Será que isso é ser interesseira?

Meninos, deu pra entender a diferença? Rsrsrsrs

Amizade colorida

Quem tem quarenta se lembra bem desse termo usado na década de 80. Amizade colorida servia para definir casos amorosos que não tinham muito compromisso mas de certa forma eram constantes.

Nos dias de hoje eu definiria como “ficantes”. É o que se usa no momento. Fulano é meu “ficante”. Esse termo define bem a falta de compromisso. Ambos “ficam” quando podem e quando dá, sem nenhum tipo de cobranças. Existe até uma constância mas não há regras. Pode acabar a qualquer momento. E cada um pode ter vários desses “ficantes” ao mesmo tempo. Claro, desde que um não saiba do outro.

Isso não acontece só com os jovens. Esse tipo de relacionamento serve para todas as idades. E tenho visto que é muito comum principalmente entre homens e mulheres que estão na faixa dos quarenta.

Eu tenho amigos que pedem para eu escrever sobre esse tema. Sim, pasmem! Os homens querem compromisso. Muitos estão cansados das “amizades coloridas”. Querem algo mais sério e reclamam da dificuldade de encontrar mulheres que queiram o mesmo.

Homens e mulheres estão tão independentes em todos os sentidos que pensam que não precisam mais de ninguém para compartilhar nada. Cada um se basta. Apenas se encontram para suprir mutuamente as suas carências . Tudo é muito passageiro. No dia seguinte, ninguém sabe o que vai acontecer. Não há expectativas.

Os relacionamentos esfriaram um pouco. A razão tem falado mais alto do que a emoção. Tudo é uma questão de viver o momento. E claro que esse tipo de relação acaba incomodando um pouco. Principalmente quando os sentimentos falam um pouco mais alto. Chega uma hora que cansa. Quem não quer um colo para deitar? Quem não quer um companheiro para ir ao cinema ou um ombro para chorar quando for preciso?

É…o mundo está mudado. Pense nisso!

A revanche

Raquel estava na farmácia. Com a mudança do tempo a gripe chegou. Ela conversava com o farmacêutico quando viu seu ex-namorado entrar. Eles moram perto e frequentavam praticamente os mesmos lugares.

Já fazia um tempo que haviam terminado, mas nunca mais haviam se encontrado. Ela não gostava mais dele tanto quanto antes. Mas alguma coisa estava mal resolvida.

Raquel passou mão nos cabelos. Ajeitou a roupa e encolheu a barriga. Pegou rapidamente o seu remédio e se dirigiu ao setor de preservativos.

Quando Miguel chegou mais perto, ela chamou a sua atenção. Tratou de colocar rapidamente três caixas distintas de preservativos na sua cesta, com sabores e tamanhos distintos.

– Oi, quanto tempo!? Como você está? – Disse-lhe ele, beijando-a na face.

– Nossa, que bom te ver! Estou ótima! – Disfarçando a voz afônica que estava.

– O que faz por aqui? – Continuou ele.

– Passei para dar uma olhadinha. Sabe como são as mulheres, não é? – Falou ela olhando para a cesta e com um leve sorriso nos lábios.

Quando Miguel viu a cesta cheia da ex, arregalou bem os olhos.

– Puxa! – Soltou ele, meio que sem querer.

Ela fingiu ficar um pouco sem graça e esboçou um leve sorriso nos lábios.

– Bem, tenho que ir, estou atrasada. Foi bom te ver! – Saiu ela dirigindo-se ao caixa.

– CPF na nota? – Perguntou o atendente.

– Sim, certamente. – Disse ela despejando aquele monte de caixas barulhentas sob o balcão.

Miguel chegou logo em seguida para pagar com um desodorante nas mãos.

Raquel pagou a conta, pegou a sacola e despediram-se mais uma vez.

– Tenho que ir…até mais. – Disse-lhe Raquel.

Ele mal lhe deu “tchau”. Ficou furioso. Possesso, eu diria. Parou para pensar no tempo que estiveram juntos e lamentou a perda. “Nossa, como ela está mudada.” – Pensou Miguel.

Raquel voltou para a casa. A vingança estava feita, ainda que tivesse demorado um pouco para chegar. Na época que estavam juntos, Miguel a traiu com uma mulher mais nova. Sim, Raquel é uma mulher de quarenta.

Ela chegou em casa e arrumou os armários. Guardou seus preservativos na cômoda, bem ao lado da sua cama. Olhou para o telefone na esperança dele tocar.

Abriu um vinho, colocou uma música e depois de algumas horas finalmente adormeceu.

Ela acorda todos os dias e olha para a gaveta da sua cômoda. Fica na dúvida do que fazer para se livrar do estoque que fez. Pensa no Miguel.

Ai, ai, se arrependimento matasse.

Essa mulherada apronta cada uma!

Atirei o pau no gato…

Cumprindo minha rotina como mãe, descobri uma rubrica na agenda da minha filha que não era minha. A Rafaela é uma menina muito responsável. Gosta de ler e escrever. Aprendeu rápido. Tenho recordações dela escrevendo aos 3 anos e meio.

A professora mandou um recado dizendo que ela havia esquecido um de seus livros escolares. Ela, com receio que eu ficasse brava, fez essa pequena traquinagem. Claro que quando me deparei com isso, ela não ficou imune. Como mãe, fui obrigada a lhe explicar as consequências que isso pode lhe causar no futuro. Conversamos a respeito do assunto e ela entendeu bem.

Como filha, me lembrei de quantas vezes fiz isso na época da escola. Quem nunca, com medo de tomar uma bronca, “falsificou” a assinatura da mãe na caderneta escolar. Sim, na nossa época, as anotações vinham na caderneta! 

Parece que hoje as crianças já nascem obrigadas a serem “politicamente corretas”. Não podem falhar. Qualquer pequeno erro torna-se intolerável! Mães e pais não admitem que seus filhos sejam crianças de verdade. O que os outros podem pensar? Qual é a imagem que eu quero que os outros tenham do meu filho?

Na escola, não é mais permitido cantar o famoso “Atirei o pau no gato”! A música ganhou uma nova versão: ” Não atire o pau no gato…to…to, porque isso não se faz…faz…faz”.  Quem não sabe que não se atira o pau no gato? Até a criança mais esperta sabe que isso não se deve fazer. Será que é preciso explicar? rsrsrsrs

Eu cresci em cima do telhado e joguei “bambuchas” na rua. Soltei fogos escondida e soltei balão. Quebrei os cristais da casa e joguei ping-pong na mesa de jantar. Levei umas boas palmadas da minha mãe, mas nem por isso precisei aprender a cantar o “Atirei o pau no Gato” de outra maneira.

Quer saber? Não quero que minhas filhas aprendam a nova versão! Elas cantam atirei o pau no gato e a gente se diverte bastante com isso.

Elas terão muito tempo pela frente para aprender o que é certo. Enquanto isso, elas têm todo o direito de errar!

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