Novas famílias

Minha mãe é dona de casa. Desde que se casou ela se dedicou ao marido e aos filhos. Naquela época, a mulher era criada para casar e “procriar”. Ela cuidou muito bem de nós. Foi realmente um privilégio ter uma mãe ao nosso lado, que nos ajudava a fazer a lição, nos levava para a escola, fazia o almoço e o jantar e cuidava de tudo o que precisávamos.

Hoje o conceito de família já é outro. Aconteceu uma verdadeira revolução nos moldes familiares que estávamos habituados a conhecer.

A mulher despontou no mercado de trabalho e além de assumir os filhos, passou, em muitos casos, a ser arrimo de família. O homem não é mais o único provedor do lar. Ambos dividem as tarefas e as despesas de casa. Muitos deles, optaram por cuidar da casa e dos filhos, enquanto a mulher sai para trabalhar. E aceitam bem esse papel sem perder sua masculinidade.

Esse modelo já existe há algum tempo e a sociedade passou a aceitá-lo sem nenhum preconceito. Bem diferente do que acontecia antigamente.

As famílias, agora, são unilaterais. O aumento dos divórcios fez com que isso acontecesse com maior frequência. Pais separados cuidam bem de seus filhos. Estes por sua vez, convivem com amigos em iguais condições. Crescem sem traumas. Aceitam essa relação – ainda que não seja das melhores – e não apresentam problemas no futuro. Claro, desde que os pais, cada um do seu lado, saibam exercer bem o seu papel.

Você já se deu conta disso? Sim, essa é a nova realidade. E quem disse que não dá pra ser feliz assim?

Tudo passa

Depois que lancei o blog Mulheres de Quarenta comecei a prestar mais atenção no que as pessoas me falam. Não que eu não seja uma boa ouvinte. Sou sim.

Recebi um telefonema de uma amiga. Ela é “coach” em comportamento. Assim que atendi, antes mesmo de falar “alô”, ela me perguntou:

 – Você já se arrependeu de amar?

Parei para pensar por alguns segundos.

-Não – respondi. Na verdade, nunca!

Como eu poderia me arrepender de amar? Não há coisa melhor do que se apaixonar e viver um grande amor. Ainda que ele não dure tanto ou que um dia se acabe.

Eu tive alguns amores. Se todos deram certo? Uns sim, outros não. Mas vivi a sutileza do amor, com todas as nuances que ele tem. Desde a paixão – aquele frio na barriga com a expectativa se o outro vai te ligar, se se importa com você ou ainda na dúvida de saber se você é correspondida – até a mais profunda dor.

Sim, já chorei e já sofri por amor. Faz parte. Eu sobrevivi. Ninguém morre por amor. E depois, como diria a minha avó: “Rei morto, rei posto”, concorda? Nada como outro amor para curar todas as feridas.

Uma colega de trabalho fixou na tela do seu computador: “Tudo vai passar”. Eu passei alguns dias olhando aquele bilhete, refletindo e perguntei o motivo pelo qual ela havia colocado aquele lembrete bem na sua frente. Ela é uma senhora, é avó e já passou por muitas coisas na vida.

– Vanessa, eu tenho na tela esse bilhete para me lembrar que na vida tudo é passageiro. Tanto as coisas boas como as ruins. Um dia, tudo passa – disse-me ela.

Eu ainda não coloquei o lembrete na tela. Mas sou amiga do tempo. Às vezes também brigo com ele, fico brava e com raiva. Queria que tudo passasse mais rápido. Mas quem nunca briga com os amigos, heim?

E você, arrepende-se de amar? Pense nisso.

Primeiro encontro

Resolvi apresentar um amigo separado para uma amiga na mesma situação. Os dois mais ou menos da mesma idade. Ela, já divorciada ha algum tempo, estava bem resolvida. Ele, apesar de não ter filhos, ainda não!

Saíram para um sorvete. Era o primeiro encontro. Depois de trocarem as informações básicas como: onde você mora, onde estudou, o que faz, etc, conversaram sobre “relacionamentos”.

Minha amiga falou vagamente e logo queria mudar de assunto.

Ele não. Insistiu na conversa. Na verdade queria se desabafar. Contou toda a história da separação. Do começo do casamento ao trágico final! A “ex” o traiu durante o casamento e o largou para ficar com o amante. Antes de sair de casa, ele – o então marido – entregou a ela – a até então esposa, uma carta de amor e uma rosa vermelha.

Ai, ai…posso imaginar a cara da minha amiga ouvindo essa declaração! Rsrsrsrs Também sei a opinião de vocês a esse respeito! Rsrsrsrs Minha amiga devorou o sorvete e disse que precisava voltar pra casa.

Eu, toda animada, liguei logo em seguida. Esperava boas notícias! Ledo engano o meu!

-” Minha sessão de terapia custa muito caro” disse-me ela. “Por favor, da próxima vez, me apresente alguém melhor resolvido”, acrescentou.

Foi o primeiro e derradeiro encontro dos dois.

Fala a verdade? Divã no primeiro encontro, ninguém merece!

Problemas todo mundo têm. Um ombro amigo depois de algum tempo de relação, faz parte. Mas logo de cara, não dá, concorda?

EMA, EMA, EMA, cada um com seus problemas!

Ah, e quer saber…nunca mais apresento ninguém! Rsrsrsrs

O medo

Minha mãe sempre me disse que esse é um dos piores sentimentos. Conviver com o medo é uma coisa que aprendemos desde a infância. Medo do escuro, medo de filmes de terror, medo de palhaços, medo do perigo e tantos outros.

Mas o pior deles e o mais comum é o medo do desconhecido. Sempre que vamos começar alguma coisa nova, ele insiste em aparecer. Sem nem mesmo querer somos invadidos por esse sentimento.

Um novo trabalho, por exemplo. Será que vai dar certo? Será que aprovarão o meu desempenho? O medo e a insegurança andam juntos, lado a lado.

E nos relacionamentos então? Ele é muito comum, especialmente para as pessoas que passaram por experiências desagradáveis, que sofreram ou choraram por amor. Muitos não se recuperam completamente. Impedem que pessoas novas se aproximem. É o famoso medo de sofrer.  Tenho ouvido algumas  histórias por aí. Pessoas que se blindam completamente. Preferem ficar sós ao invés de arriscar. E perdem boas oportunidades com isso.

O medo nos enfraquece, nos desencoraja, nos faz fracassar antes mesmo de começar. 

Às vezes, na vida, é preciso arriscar, tentar novamente e seguir adiante.

Porque caímos? Para que possamos aprender a nos levantar.  Se cada tombou que levamos nos deixamos abater certamente ficaremos no chão. E saiba que poucos te darão a mão para que você possa se levantar. Tudo depende de você. 

Lembre-se: não há cura para o drogado que não quer se livrar do vício. 

Transformar o medo em coragem é o melhor antídoto para combater esse mal. Fique vacinado!

Amor fraternal

Homens quando estão juntos fazem trocadilhos entre si, brincando com a masculinidade alheia. Principalmente quando as mulheres estão por perto. Adoram mostrar a sua virilidade. Rsrsrsrs

Dia desse, numa roda de amigos – de homens, diga-se de passagem – falava-se sobre os homens que se beijam entre si. Não, não é aquele beijo que vocês estão pensando. Mas o beijo entre pais e filhos, entre irmãos, primos e porque não entre amigos. Um dos amigos que estava presente disse que às vezes ele beijava o filho quando o encontrava. Como assim, às vezes?

Eu acho lindo quando vejo um homem beijando o outro. Acho bacana mesmo! Mas muita gente se admira quando vê uma cena dessas, ainda que seja com o próprio filho. Os homens que não têm esse hábito, são até preconceituosos.

Eu sou a favor, e muito, do beijo, do abraço, do contato físico entre as pessoas. Tem coisa mais gostosa do que isso? Claro que com o ser amado as coisas sao diferentes! “Calientes”, eu diria. Mas abraçar o amigo, beijar quem você gosta, dar  um pouco de carinho, sempre faz bem, tanto para quem dá e principalmente para quem recebe.

No local onde eu trabalho tem uma moça que me conhece há algum tempo. Ela é faxineria. Sempre que nos encontramos, ela espera, além do meu bom dia, o meu beijo e o meu abraço. Eu não ligo se ela esta com uniforme de trabalho e com a vassoura na mão. Faço questão de abraça-lá e lhe dar um beijo. Ela se sente a pessoa mais importante do mundo e aquele pequeno gesto me deixa feliz o resto do dia. 

Quando me xingam no trânsito, eu peço desculpas e jogo um beijo! Homens adoram, mas as mulheres querem voar em cima de mim, Rsrsrsrs

Mas, brincadeiras à parte, eu espero de verdade que a gente possa melhorar um pouco o futuro dos nossos filhos. Com tanta violência  por aí, se a gente se beijar e se abraçar um pouco mais, vamos praticando o bem e experimentando a beleza do amor.

Um grande beijo e um abraço bem apertado pra você!

Quando o homem da sua vida já tem filhos

No auge dos meus vinte e poucos anos, eu me envolvi com um homem recém-separado. Ele tinha dois filhos. Foi uma paixão “desenfreada” como diria meu pai. Coisas próprias da idade.

Naquela época, a situação causou certo mal estar. Eu, solteira, sem filhos, namorando um homem mais velho, experiente, separado e com filhos. Confesso que para mim também não era a relação ideal, mas estava vivendo o momento. Depois de alguns meses terminamos e nunca mais nos encontramos.

Hoje, depois de passados vinte anos, divorciada e com duas filhas, esse tipo de relação já se torna mais comum. Aos quarenta,  é difícil encontrar alguém que não tenha história. Os homens dessa idade, com exceção dos casados, já tiveram filhos, outros não, mas todos eles têm um passado “amoroso”.

As mulheres divorciadas que procuram um relacionamento terão grandes chances de encontrar homens na mesma situa ção que elas: separados e com filhos. Nessa idade, isso não será  mais um problema. Pode até ser uma boa solução, contanto que ambos saibam lidar com a situação.

Minha amiga Roberta Palermo é terapeuta familiar. Sua experiência como madrasta, a fez escrever alguns livros sobre o assunto, os quais eu recomendo. Ela ensina através dos seus livros como lidar e mostra que é sim possível conviver em harmonia Madrasta – quando o homem da sua vida já tem filhos e vice-versa.

É claro que é preciso fazer alguns ajustes para que esse mecanismo funcione bem. Saber entender as limitações que todos têm de vez em quando, ajustar o tempo para que o casal possa namorar e ao mesmo tempo desfrutar de bons momentos com os filhos.

Não é nenhum bicho de sete cabeças. Essa relação pode ser muito saudável. Com muita conversa e um pouco de boa vontade, todos podem ser felizes e viver em paz. Basta querer!

Foto:http://carolinachiquechique.blogspot.com.br/2011/03/alguns-ensaios-fotograficos-do-momento.html

Portas do futuro

Já ouviu falar de um projeto bem interessante que faz com que os livros circulem por aí? Os livros são deixados em pontos estratégicos da cidade como bancos de praças, dentro do ônibus ou do metrô, em padarias, aeroportos e ficam à disposição de quem os encontrar. Quem pegar o livro deve passá-lo adiante assim que terminar de ler, deixando-o em outro ponto da cidade ou no mesmo local onde o encontrou.

Quando uma história se acaba, além de virar a pagina e chegar ao ponto final, é preciso passa-lá para frente. Se não deu certo, recomece de onde você parou. Nada de retroceder. Quem vive de passado é museu! A vida continua. E se você ficar para trás vai perder muitas oportunidades que estão por vir.

Pra que deixar guardada aquela velha enciclopédia que você nunca mais vai consultar? Acabou de ler o livro? Pra que guardá-lo na estante? Passe adiante. Comece uma nova história. Guarde apenas o que realmente valeu pena. Passe para frente o que não te interessa mais. Pode ser que tenha alguém que queira experimentar.

Tire o pó da estante. Livre-se das coisas velhas para que o novo possa chegar. Essa é a lei da renovação.

Tome uma iniciativa e tenha coragem. Quando você se liberta do passado, abre as portas para o futuro! Que você tenha muitos livros pra ler e muitas histórias boas para contar.

Homens são assim

Mulheres são assado! Nada como o primeiro mês de namoro. Quando estamos apaixonados, não enxergamos nada de errado. Tudo é bom e perfeito. Quando passa essa fase, começam a surgir os pequenos problemas. Um defeitinho aqui, outro ali. Uma palavra que a gente não gosta de ouvir, um jeito de agir que desagrada, a falta de paciência, o estresse e pronto: acontece a primeira briga do casal.

Não demora muito pra você começar a fazer as velhas e inoportunas comparações.

– Nossa, nesse ponto ela igual a minha ex!

– Meu Deus, porque me envolvo sempre com esse tipo de homens?

Para tudo!

Ninguém é igual a ninguém. Tudo depende do modo como você encara as coisas. Às vezes é preciso refletir se você não está criando situações parecidas com as que costumava criar.

Homens precisam entender também que as mulheres gostam de falar. E as mulheres precisam saber que eles não gostam muito de ouvir! É fato! Ou a gente fala menos, ou eles nos escutam mais. Vamos fazer um acordo? Rsrsrsrs

É preciso também aprender com as experiências do passado para não cometer os mesmos erros. Aqueles mesmos que você costumava cometer! Vamos lá! Reflita um pouco. Pare para pensar. Aja diferente. Não crie tantas expectativas e procure mudar um pouco para que as coisas sejam diferentes! Vale a pena tentar.

Boa sorte!

O outro lado da moeda

Não é fácil para o homem seguir adiante depois da separação. Queira ou não, no casamento a gente acaba assumindo o marido um pouco como “filho”. 

A gente se preocupa com a roupa que ele vai usar, se os sapatos estão em ordem, com a mala de viagem. No mercado, sempre compramos a cerveja da marca que ele gosta de tomar. Quando ele chega a casa após o trabalho, nos preocupamos em servir o jantar. As crianças em primeiro lugar, mas o “mimo” para os maridos existe sim.

Não, não se trata de submissão. É uma questão de gentileza inerente a nós mulheres. E nós aceitamos esse papel sem nenhum problema. No fundo, até gostamos de cuidar quando amamos de verdade.

O duro é quando tudo se acaba. Cada qual para o seu lado. A mulher, por mais difícil que seja, já está mais acostumada a cuidar dos filhos, da casa, de administrar a empregada, de prover o lar com o que esta faltando. Duro mesmo é trocar a lâmpada da sala, consertar o vazamento, instalar o videogame, mas nada que a gente não aprenda a fazer. No fim, a gente ainda fica com o melhor do que restou da relação: os filhos, na maioria das vezes, ficam com a mãe.

Para o homem, encontrar-se novamente sozinho é bem mais difícil. Ele já havia se acostumado com a vida que tinha. O conforto de chegar a casa, tirar os sapatos no meio da sala e ter quem os coloque no lugar, abraçar e beijar os filhos, ajudar a fazer a lição, brincar de pega-pega, jogar uma conversa fora, assistir TV abraçadinho… Essas coisas fazem falta!

Na hora de dormir, compartilhar uma história e dar um beijo de boa noite. Ao acordar, depois do café, dar uma olhada para ver se os filhos ainda dormem e assim por diante.

Na verdade para ambos os lados é difícil assumir a separação. O importante é ter sabedoria para saber lidar com as dificuldades, ter força para superar os problemas e a certeza de que a vida tem que continuar da melhor forma possível. 

É importante encarar essa nova fase com muita coragem. Ter equilíbrio para educar os filhos sem medos e sem culpas pela separação, principalmente, sem compensações. Eles não serão os primeiros e nem os últimos a terem pais que moram em casas separadas. 

Bom… e quando encontrar um novo amor… é preciso saber conciliar os filhos com a nova relação. Pessoas adultas sabem que na relação entre pais e filhos não há concorrência. Quem tenta usar dessa artimanha, perde feio!

Com um pouco de habilidade e até mesmo “elegância” é possível resolver essa situação. Afinal, você também deve recomeçar. Administre bem o seu tempo – e o seu novo amor – para poder ser feliz por inteiro. Você merece!

Essa relação não é tão complicada assim, basta ter um pouco de disposição e boa vontade. Vamos lá, você consegue!

E agora? Está melhor?

(Colaboração de Priscilla Kabakian)

Ouvimos muito esta frase quando vamos ao oftalmologista. E como vamos depois dos 40! As letras e números continuam os mesmos. O que muda apenas é a lente com a qual enxergamos o que está bem ali na nossa frente. 

Na última vez que passei por essa experiência, me receitaram novos óculos. Isso há mais de um ano. Evitei fazer esse novo investimento por um tempo. Pra que gastar um monte de dinheiro e ter que assumir que o “braço está ficando curto”? 

Mas percebi que esse item virou resolução de ano novo e, há pouco menos de um mês, lá fui eu passar pelo “assim ou assim?” novamente. “E agora? Está bom?” dizia a oftalmo enquanto mudava aquelas letrinhas minúsculas na parede. Nossa, parece que elas realmente diminuíram de tamanho!

Naquela mesma semana, recebi um convite especial para um jantar, de uma pessoa que está indiretamente na minha vida há muito tempo.  Lá fui eu com meus óculos novos – de leitura mesmo – não aqueles lindos (e caros) de sol…. Confesso, eu me rendi!

Durante o jantar, como num passe de mágica, aquela lente mudou tudo! Comecei a enxergar aquele homem de outra forma. Tentava enxergar longe quando tudo estava tão perto. Parei para pensar um pouco sobre a minha vida. Muitas coisas vieram na minha cabeça.

Depois da minha separação, há 3 anos, queria encontrar um grande amor. Procurei em vários lugares, situações e momentos diferentes.  Muitas coisas mudaram. Fiquei mais segura como mãe solteira –  ou divorciada – como preferirem.  Grandes mudanças profissionais aconteceram. As amigas que não eram tão amigas se tornaram fundamentais na minha vida. Outras amigas, que eram muito mais amigas, já não estão tão próximas. Talvez as lentes dos 40 anos me ajudaram a enxergar isso melhor.

Agora, de óculos novos e com um grande amor, sinto-me mais feliz. Sei que mesmo se meus óculos quebrarem, meu novo amor vai me conduzir pelo caminho certo. É isso que eu espero. Estou certa também que terei amigas queridas compartilhando das minhas alegrias e vibrando com o que estou sentindo.

“Assim ou assim? E agora? Está melhor?” Acho que a vida é assim mesmo, as coisas são como elas são. Nós temos que mudar a forma de enxergar, ainda que os óculos novos nos ajudem nessa tarefa.

Que cada uma de nós encontre a forma mais feliz de ver o mundo! Sim, eu uso óculos!

Mulheres armadas

As decepções são tantas que mesmo as mulheres mais experientes acabem se vingando antes mesmo das relações começarem.

Minha amiga conheceu um homem quando atravessava a rua. A conversa foi breve, afinal ele estava no carro, e ela, no horário do almoço. Ele pediu o telefone e ela não hesitou em dar. Apesar da rápida conversa não dava muito tempo de pensar.

O moço demorou uns dias para ligar… aquele velho truque do “não estou tão disponível assim”!

Quando ligou pela primeira vez, ela não atendeu. Nem na segunda, afinal precisava mudar aquela primeira impressão. Minha amiga não dá o telefone para qualquer um! Rsrsrsrs

Na terceira vez que ele ligou ela pensou mais uma vez e quase atendeu. Na quarta ela já havia desistido. Na quinta, ela desligou o celular. Ele mandou um SMS. Logo depois ela lhe respondeu com um verdadeiro “torpedo”. Ela estava certa de que aquele não era homem da sua vida:

“Gustavo (nome verídico) rsrsrsrs

Bom dia. Recebi seu recado por SMS e vi que você me ligou ontem e hoje. Assim que eu puder retornarei suas ligações. Final de semana gosto de curtir minha família e não estou interessada em casos amorosos ou namoricos furtivos. Espero que receba essa mensagem em paz, mas sou bem direta. Não gosto de rodeios ou joguinhos. Não curto essas coisas e espero que compreenda. Bom final de semana”.

Meu Deus! Mas o que foi que ele fez? Rsrsrsrsrs Ele só queria conhecê-la melhor.

A resposta até que foi educada. Ela deu sorte! Ele apenas lhe disse que não fazia jogos, mas que queria muito conhecê-la. Contudo, ainda disse que continuava à disposição caso ela voltasse atrás e quisesse lhe falar.

As mulheres andam tão decepcionadas que logo levantam suas armas. A vontade de conhecer alguém legal e ser feliz é grande, mas o medo de se decepcionar e sofrer às vezes fala mais alto.

É preciso “baixar a guarda” de vez em quando e arriscar pra poder ser feliz. O homem da sua via pode estar em qualquer lugar, mas é preciso dar uma chance para que o destino possa trabalhar a seu favor.

Amor merece respeito

Eu te amo pra cá, eu te amo pra lá….e no primeiro deslize…já não te quero mais, vivo bem sem você.

Opa, não foi isso que eu aprendi. Meus pais, desde cedo, me ensinaram a importância desse sentimento. Tenho um bom exemplo dentro da casa.

Lembro que no auge dos meus 15 anos quando os hormônios estavam a mil, eu adorava falar eu te amo logo na primeira semana de namoro. Quem nunca fez isso? Rsrsrsrs

Depois de uns meses tudo se acabava e aquele amor que eu achava que era o mais importante da minha vida se perdia no tempo. Nada como amadurecer para aprender melhor sobre essas coisas do coração. Não se pode banalizar esse sentimento. Tratá-lo como uma simples palavra é uma ofensa para o amor.

Amar exige muitos sacrifícios. Tempo, paciência, tolerância, remissão, perdão e principalmente frequência. É preciso relevar e abrir mão de muitas coisas. Ceder e ao mesmo tempo compartilhar. Entender. Ser grande em alguns momentos e pequeno quando precisar.

Afastar por um momento para refletir e abraçar quando necessário. Querer bem e proteger e, ainda que as palavras sejam duras em algum momento, ter a grandeza de relevar e perdoar. O amor verdadeiro supera tudo. Esse é o amor que eu conheço.

Que possamos levar a sério as palavras e os sentimentos para que o amor, a maior das virtudes que um homem pode ter, seja sempre incondicional.

Aproveito para transcrever aqui um dos textos bíblicos mais lindos que já li. Espero que gostem e vivam intensamente a virtude do amor!

“1 Coríntios 13

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

Mágoas do passado

Tem gente que convive anos a fio com elas. Ficam amargurando palavras e sentimentos do passado por muito tempo. Não conseguem esquecer e nem perdoar pequenos deslizes. Sofrem por coisas pequenas e irrisórias. Com isso, vivem no passado e não progridem no futuro. Andam para trás ao invés de caminhar pra frente.

Dia desses recebi uma reclamação de uma “amiga” através de uma mensagem. Ela se lembrou de um fato que aconteceu há muitos anos. Ela é mais velha do que eu, o que se pressupõe um pouco mais de maturidade e equilíbrio. Na comemoração de 15 anos da filha não pude comparecer.

Eu era casada, minhas filhas pequenas e deixei de ir a muitos compromissos porque a tarefa de ser mãe sempre esteve em primeiro lugar. Quem é mãe sabe do que eu estou falando: a empregada que falta, a criança que fica doente e assim por diante. A amiga ficou extremamente ofendida com isso. Anos se passaram e assim, sem mais nem menos, ela trouxe esse fato à tona como um acontecimento gravíssimo.

Fiquei imaginando o quanto ela deve ter sofrido durante todos esses anos – já que se passaram uns 7 mais ou menos – lembrando-se desse episódio. Sinceramente, me compadeci.

Sinto muito pelas pessoas que não conseguem se livrar das mágoas do passado e ficam remoendo fatos durante muito tempo. Sofrem com isso. Minam-se interiormente. Entram em profunda depressão. Adoecem. Será que vale a pena?

Esquecer não e nada fácil, perdoar, menos ainda. Esse é um exercício diário, afinal quantas coisas ouvimos por dia que nos aborrecem?

Muitas vezes essas pessoas que alimentam diariamente esses sentimentos perdem a oportunidade de serem felizes.

Só você pode fazer a sua escolha, mais ninguém. Se não estiver disposto a mudar, não haverá nem terapia nem ao menos religião que possa fazer algum milagre por você.

E aí, qual será a sua opção?

Migalhas de amor

Livrar-se de um vício exige determinação. Não adianta tomar remédios ou internar-se numa clínica se você realmente não estiver pronto e com vontade de mudar de vida ou de deixar para trás aquilo que tanto te faz mal.

Eu tenho uma amiga que vive uma relação muito complicada. Ela sofre e chora por aquilo que na verdade não tem. Ela é uma mulher sonhadora. Quer viver um grande amor, quer ser amada de verdade, assim como todas nós, mas escolheu a pessoa errada.

O homem que ela julga amar não tem condições de amar a si mesmo. Nunca gostará dela como ela quer que ele goste. Mas como o desejo de ser feliz ao lado de alguém é muito maior, ela idealiza nele o homem dos seus sonhos.

Ele se tornou um vício que ela não consegue largar. Por conta disso, ela sofre. Ela sim pode lhe dar muitas coisas, mas recebe dele apenas as migalhas. No fundo ela sabe que isso não a faz feliz, mas não consegue largar o osso. E olha que nem a carne ela comeu!

Por mais que se tenha alguns momentos de prazer numa relação, é preciso avaliar se realmente o conjunto vale a pena! Não dá para viver de restos e migalhas. Não dá para se ter um amor pela metade. Ainda que a gente sofra depois, é melhor arriscar tudo e viver com intensidade aquilo que se tem pra viver.

Muitas vezes, por mais difícil que seja, é melhor abrir mão de algumas coisas e tomar uma decisão definitiva pra poder ser feliz. Só você e mais ninguém tem o poder de decidir o que é melhor para a sua vida. É preciso renunciar para que a vida possa lhe trazer novas e melhores oportunidades.

Vamos lá, apague esse seu cigarro agora e jogue o seu maço fora!

Dor de cotovelo

Quem nunca sentiu que atire a primeira pedra. E como dói, não é? rsrsrsrsrs

Ainda que tenha sido você que tomou a decisão para o fim do relacionamento, sempre fica alguma coisinha. Não é amor não, na maioria das vezes, é um sentimento esquisito, que a gente não consegue explicar muito bem.

O fato é que a gente sempre se julga melhor do que os outros (ou as outras). Ainda bem, pois isso na verdade mostra que temos auto-estima. Ponto para nós!

Depois da separação, quando você ainda não encontrou alguém legal, que te faça feliz, é difícil admitir que a outra já tenha encontrado alguém e que está numa boa.

Mesmo as pessoas mais bem resolvidas sentimentalmente sentem uma pontinha de ciúmes quando sabem que a ex (ou o ex) já está com um novo par. Ai que raiva que dá! rsrsrsrsrs

Mas a verdade é que todos nós temos o direito (e o dever) de sermos felizes. Quando menos se espera, as coisas acontecem. Você conhece alguém bacana, que te dá valor, que te ama de verdade e te aceita do jeito que você é. Se dará certo ou não, o tempo vai te dizer. Mas se você não arriscar, nunca vai saber.

A vida é uma caixa de surpresas, boas e ruins. Sentir dor de cotovelos faz parte. E quer saber? A gente sobrevive, e muito bem. Ninguém morre de amor!

Vamos lembrar um pouco dos anos 80… Eu adoro essa música!

Espero você lá em casa!

Quando você chegar estarei de banho tomado. Aquele banho bem demorado que eu costumo tomar. Vou me programar para poder lavar os cabelos com calma. Depois seco levemente e uso um produto para deixá-los mais brilhantes.

No corpo, um creme bem gostoso. Cheiro suave, pois o odor do meu perfume tem que prevalecer.

No rosto, aplico a minha maquiagem. Aquela que sempre uso, mas com um pequeno destaque para os olhos. Eles dizem tudo sobre mim.

Nos lábios, um batom suave, mas que tenha brilho, assim meu sorriso ficará mais iluminado.

Usarei um lingerie especial. Ainda que você não veja. Eu me sinto bem assim. Olho-me no espelho e sinto-me atraente.

Usarei o meu vestido, aquele que comprei pensando em você. Ainda que eu fique em casa, não preciso de ocasiões tão especiais assim pra me fazer feliz. Eu quero me sentir bem, bonita pra mim e pra você.

Meus acessórios serão discretos, mas estarão todos lá. Meus brincos, meus anéis, minhas pulseiras e meu colar. Quero que você me olhe e perceba todos os detalhes. Eles me deixam feminina e eu adoro me sentir assim.

Quando chegar, beije-me. Diga o quanto me acha linda. Sinta o meu perfume. Repare em tudo. Se quiser, ficamos em casa. Mas por favor, me admire por um momento. Fale-me sobre as suas impressões e diga-me o que sente.

Toda mulher espera um homem que valorize esses detalhes. Todo homem espera chegar em casa e sentir que sua amada fez de um simples encontro uma ocasião especial.

Que você tenha muitos motivos pra se arrumar!

A sogra

Tenho uma amiga que passou por momentos difíceis na vida. Ela é uma mulher de quarenta, separada e tem dois filhos adolescentes. É uma boa mãe. O divórcio foi bastante complicado. Seu ex-marido teve uma amante durante anos e quando ela descobriu, o casamento acabou.

Ela preservou os filhos e os protegeu de todos os dissabores que a situação lhe causou.

Passados alguns anos, ela recomeçou a vida. Arrumou um namorado que a tratava muito bem.

Mas como em qualquer relacionamento, os problemas acabaram aparecendo. O atual namorado não tem filhos, nunca se casou. Mas de herança ela recebeu a “sogra”! Ai, meu Deus, e que sogra!

A mãe não consegue aceitar que ele se relacione com uma mulher separada e que já tem filhos.

A sogra quer ter netos, mas escolheu a nora errada para isso. Com os filhos já criados, minha amiga sente-se realizada e feliz como mãe. Seus planos hoje são outros. Ela apenas quer ser feliz!

A mãe é viúva, não tem amigos e vive só. O filho não consegue cortar o cordão umbilical. Fica entre a cruz e a espada. Não sabe se posicionar e deixa a namorada em situações bastante delicadas.

Essas relações precisam ser bem definidas. É preciso entender, de ambos os lados, que se tratam de amores diferentes e que nem de uma nem de outra forma é possível concorrer. A mãe nunca poderá ser substituída e o amor de uma mulher é bem diferente daquele incondicional que sentimos pelos nossos pais. Se não for assim, os problemas com a família começam a surgir.

Se você ainda não cortou o seu cordão umbilical, pense nisso. Você pode perder a sua grande chance de ser feliz!

Ter razão ou ser feliz?

Minha mãe sempre me disse que política e religião não se discutem. Concordo em parte. Eu sempre defendi os meus pontos de vista.

Desde pequena aprendi a resolver os meus problemas sozinha. Nem sempre as coisas davam certo.

Estudei num colégio de padres. Quando alguma coisa acontecia comigo, eu falava com o reitor. Seu nome era Padre Peters. Era um padre amoroso, querido por todos. Ele gostava de me escutar. Eu falava e resolvia o meu problema. Ainda que eu não estive certa ou não tivesse razão, ele me deixava ser feliz.

Sempre gostei de dar as minhas opiniões. Discutir sobre determinados assuntos, escutar o que os outros pensam a respeito de alguma coisa me ajuda a pensar e me faz chegar as minhas próprias conclusões.

Claro que em certos momentos é preciso poupar os comentários, especialmente quando lidamos com pessoas difíceis, donas da verdade e que não admitem quando estão erradas.

Muitas vezes entrar em discussões que não levam a nada é pura perda de tempo, principalmente quando lidamos com pessoas que têm opiniões totalmente diferentes das nossas. Quando estou nessa situação, ainda que a pessoa esteja totalmente errada, eu concordo com ela.

Eu tive um chefe que era assim. Ele queria ser autor das minhas ideias, adorava dar ordens para se sentir importante. Ele sempre tinha que ter razão. No começo foi difícil lidar com tudo isso. Tivemos algumas discussões no trabalho e isso me incomodava bastante.

Até que um dia eu aprendi a lidar com ele. Deixava-o fazer tudo da forma que queria. Parei de discutir e deixava que ele acreditasse que tinha razão, ainda que estivesse  totalmente errado. Ele era o chefe, certo? Se algo desse errado, certamente a culpa não seria minha, pois estava acatando as ordens dele.  Ele se sentia importante e eu ficava feliz.

Quando você não quer entrar numa discussão e sabe que será impossível convencer a pessoa do que é certo, é simples:  basta concordar com o que  ela diz. Ainda que no fundo você saiba que está cheia de razão!

Eu, sinceramente, tenho optado por ser feliz. E você?

Paredes de gesso

Quarto de hotel é uma coisa engraçada! A gente sempre escuta o vizinho do lado. E vai me dizer que você não presta atenção no que esta acontecendo ao seu redor?

Na minha última viagem aconteceu um fato engraçado. As nossas vizinhas gostavam de festa! No primeiro dia até que achamos engraçado. As meninas falavam alto, riam, estavam se divertindo na sua viagem de férias. E faz parte fazer coisas diferentes quando você está fora de casa!

No segundo dia, o barulho estava incomodando um pouco. Já não estávamos achando tão legal quanto no primeiro dia. Mas tudo bem. Como também estávamos viajando, sem estresse, deu pra aceitar mais uma vez.

Bom, como diz o ditado: um é pouco, dois é bom, três é demais…Na terceira vez não deu para aguentar!

As nossas amigas resolveram fazer uma balada! Festa do cabide! Rsrsrsrs Acordamos com gemidos escandalosos e camas batendo contra a parede! (Meninos, por favor, usem a imaginação!) No começo demos risadas, mas a gente queria mesmo era descansar!

Ligamos na recepção e pedimos providências. Deu pra ouvir o telefone tocar do outro lado da parede. As meninas se revoltaram e fizeram mais barulhos. Gritavam ainda mais alto!

Depois de nos darem uma canseira, elas finalmente dormiram. Duas horas mais tarde, quando elas estavam no sono profundo, nós acordamos!!!

Olhei para a Marcela, ela olhou para mim e começamos a imitar as meninas!!! Repetimos os barulhos que ouvimos (por favor, usem novamente a imaginação), batemos os travesseiros na parede e elas finalmente acordaram! E bem bravas!

A gerente do hotel foi ao quarto de ambas! Elas gritavam como loucas! Nós, na nossa maior classe, fingimos dormir!

Quer saber? Vingança é um prato que se come frio!

 

O guarda-chuva

Nas conversas entre amigos sempre consigo temas para escrever aqui no blog. Outro dia, num jantar, fiquei sabendo como um casal se conheceu. Eles já estão casados e vivem muito felizes. No primeiro encontro, quando ele foi buscá-la para sair, tiveram um jantar romântico. Ele abriu a porta do carro para ela entrar, a levou num restaurante bacana e pagou a conta. Na hora da despedida, ele não a beijou.

Ele estava louco de vontade, assim como ela, mas ele segurou a onda. Ela não entendeu nada. Como assim? Um homem que a corteja já há algum tempo, a leva para jantar e na despedida não lhe dá um beijo? – “Será que ele não gostou de mim?” – pensamos logo de cara!

Que nada! Quando os homens estão realmente interessados eles não têm pressa. Eles preferem investir no relacionamento. Valorizam-nos como mulher e nos tratam de forma diferente, como nós merecemos. Tratam-nos como pessoas especiais. Demonstram que não estão apenas interessados nos prazeres, mas sim no que realmente somos.

Num encontro especial, o homem leva o guarda-chuva. Não! Não é pra ele não. Ele não tem medo de se molhar. Está acostumado com a chuva. Ele não se importa se o cabelo dele molhar. Mas não quer que você estrague o seu visual, aquele que ele está admirando já há algum tempo. Na verdade ele não quer que você se molhe. Ele está preocupado com o seu bem-estar. Ele quer te conservar bonita para que todos te vejam e te achem linda,  assim mesmo, como ele te vê.

Homens inteligentes não tem pressa. Eles sabem esperar e escolhem o momento certo para te abaraçar e te beijar do jeito que você merece. Homens que realmente se importam com você levam no primeiro encontro o guarda-chuva pra te abrigar.

Pequenos detalhes fazem toda a diferenca. Que no seu próximo encontro você tenha um guarda-chuva pra te proteger!

Olha só que delícia essa música!

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