Loucuras de amor

Na última semana, a nossa colunista Gislene Teixeira nos apresentou um texto sobre os “Psicopatas do Coração“. Muitas mulheres, mesmo sem perceber, acabam se envolvendo com homens doentes e muitas vezes não conseguem sair desse tipo de relacionamento. Veja o que fazer se você estiver numa relação como essa ou mesmo se você conhece alguma mulher que está passando por essa situação. Papo sério!

“Uma vez envolvida com o psicopata do coração, o que fazer?

Procure ficar atenta para não entrar nesse tipo de relacionamento, mas se já entrou procure sair o mais rápido possível e tente sair o menos machucado possível, o que segundo especialistas, é quase impossível mas dá para minimizar as cicatrizes.

Jamais confronte um psicopata, não vá contra suas ideias , seus ideais, suas verdades, pois você nunca vai conseguir. Lembre-se eles são manipuladores, estrategistas, têm sempre uma “carta na manga” e vão virar o jogo contra você com muita facilidade. Inclusive colocando as outras pessoas contra você, isto é, se você ainda tiver alguém ao seu lado, ou a quem recorrer, Ele vai “provar” que você é desnorteada, insana e insensível ás dores dele.

Ele vai te fazer sentir-se culpada mas não se vitimize, saiba que você não é responsável por tudo o que de mal acontece, aconteceu ou acontecerá na vida dele. Afinal ele é chantagista, manipulador e estrategista.  Ele não sente culpa e é imune a emoção, o pouco que expressa é por “imitação”,pode até chorar se for  preciso, mas é fingimento, afinal ele é frio e cínico.

Em poucos dias  ou meses de convívio ele  dirá que te ama e que você é a mulher da vida dele, sua alma gêmea e que te procurou a vida inteira e não saberia mais viver sem você.

Ele nunca entra em polêmica, não discorda de ninguém, ele sempre vai te deixar em dúvida sobre si mesma, ele vai te fazer acreditar que você fez ou não fez, falou ou não falou algo e como ele manipula, você vai realmente ficar confusa quanto a veracidade do que ele está falando.

Ele se faz de vítima quando diz ter tido uma infância difícil  e injusta e com isso a vítima se solidariza, penaliza e passa a minimizar seus desajustes. A vítima vai mesmo que inconscientemente  buscar ser a heroína romântica  que vai suprir suas carências e finalmente você vai fazê-lo feliz.

Ele vai criar um cenário de vida com fatores em comum para vocês dois, vai te fazer acreditar que você é a alma gêmea dele, vai te dizer o que você quer ouvir, fazer o que você quer. Ele vai pegando pequenos detalhes das suas conversas e montando estratégias que irão te surpreender. Ele vai te provar que vocês gostam das mesmas coisas, mesmos lugares e que conseguem achar graça e rir das mesmas coisas. Assim, ele vai te fazer sentir valorizada, querida, amada e cuidada como nunca antes por ninguém.

Quando ele não te quiser mais ele fará você se sentir mal, sempre errada, fará você acreditar que você o machucou, o feriu, o destratou, o envergonhou, debochou do seu amor, não o valorizou. Que você fez com que perdessem a química, e o relacionamento, mas mesmo assim, ele não irá desistir ou se afastar  de você , por que? Porque se ele se afastasse você se recuperaria logo, e então ele sempre volta para te alimentar com migalhas de amor. Diz que te ama mas você realmente o machucou muito e ele não está sabendo lidar com tudo o que você fez e provavelmente  vai fazer um dramalhão dizendo que está pensando em tirar a própria vida, simplesmente porque ele acredita ser a única maneira de se livrar dessa dor. E nesse momento a vítima entra em desespero. E então ele diz que você era mais atenciosa, mais cuidadosa, que se cuidava mais, era mais vaidosa, e com isso vai deixando sua autoestima como um pano de chão encardido e rasgado, isto é, acabará com você.

Gislene Teixeira – Pós-graduanda em sexologia pela FMABC – Faculdade de Medicina do ABC, Gestora Estratégica em Capital Humano, Especialista em Capital Erótico, Pós-graduada em Neurociências, Gestora Estratégica em Escolas, Graduada em Letras, Coach de relacionamento, Pratictioner em PNL, Palestrante e Produtora de Conteúdo online.

Psicopatas do coração

Nesses seis anos do blog Mulheres de Quarenta tenho ouvido muitos relatos de mulheres que vivem em relacionamentos abusivos, sofrendo assédio moral, sendo chantageadas por homens que, atrás de um rosto sóbrio e bonito, tem uma personalidade perturbada e agressiva.

Pensando nisso, pedi que a nossa colunista Gislene Teixeira falasse abertamente sobre esse assunto para que todas nós possamos estar alertas ao encontrar os chamados “psicopatas do coração”. Serão quatro textos sobre esse assunto super importante. Confiram!

“Psicopata do coração e  relacionamentos tóxicos, ácidos e abusivos

Quando ouvimos falar em psicopatas, logo  pensamos naqueles seriados  ou maníacos em série, não é? Mas não, apenas uma pequena porcentagem de psicopatas cometem crimes. A grande maioria apenas causam muitos danos, quase irreparáveis por onde passam e de uma forma muito peculiar. Estima-se que há de 1 a 4% de psicopatas no mundo, sendo 90% homens, assim,  em cada 25 pessoas,  1 é psicopata, sim, ele pode estar em nosso convívio. E há um grande risco de nos envolvermos com eles. Eles deixam um rastro de destruição por onde passam. Segundo o psicólogo canadense Robert Hare, os psicopatas: ”Deixam um rastro de corações partidos e carteiras vazias”.

Os psicopatas do coração se relacionam com muita facilidade, são estrategistas e manipuladores, estudam suas vítimas para conseguirem exatamente o que almejam. Psicopatas buscam sempre poder, status, afago ao ego, reconhecimento, vaidade, não sentem culpa, remorso e desconhecem o que é empatia. Eles investem e se dedicam a serem  encantadores, gentis, alegres, sedutores, primam pela aparência, inteligentes, cordiais, simpáticos, atenciosos, esbanjam charme, carisma, alegria  e elegância. São chantagistas emocionais e egocêntricos, eles tendem a diminuir o outro para que ele se engrandeça, são ciumentos, porém, mostra esse ciúme com uma roupagem de cuidado e  preocupação com a mulher que está ao seu lado, isto é, a vítima. Com esse comportamento encantador, conquista verdadeiros seguidores, quase um fã clube com todas as pessoas com que ele se relaciona.

Os psicopatas também são conhecidos como “homicidas da autoestima”, pois eles simplesmente “matam” a autoestima alheia. São insatisfeitos natos, nada, nunca é bom o bastante para eles, e isso é confundido com “perfeccionismo”, ou que ele sempre quer o melhor e com isso por mais que o outro faça, jamais vai conseguir atender às suas expectativas e  com isso vai minando a energia e autoestima de quem estiver ao seu lado.

Mentir é tão natural quanto beber água, eles são “mentirosos patológicos”, mentem até quando poderiam falar a verdade mas se divertem com os outros, querem sempre saber que eles conseguem levar vantagem , manipular e dominar o outro. E também quando as coisas não saem como ele quer, ele sempre tem a quem responsabilizar e culpar pelos erros, desde que não seja ele. Ele nunca erra mas sim quem está com ele.

São “sequestradores emocionais” fragiliza o outro emocionalmente e a vítima não consegue reagir, vive pisando em falso sem saber o que fazer para agradá-lo, ou ao menos não desagradá-lo, o que será impossível conseguir.  Eles trapaceiam o tempo todo, puxam o tapete, afinal o que importa é conseguir o que deseja, não importa quais sejam os meios.

Ele vai tirar a vítima da zona  de conforto, para que ela se sinta completamente perdida e sem base. Ele vai tirar a rede de apoio e proteção, isto é, os amigos, parentes e familiares da vítima do convívio, talvez até o emprego e hobbies da vítima e você se pergunta: Mas para que ele faria isso? Para quando ele estiver no ápice da manipulação e a vítima  estiver se sentindo fragilizada, perdida e com a autoestima em frangalhos, ela não terá a quem recorrer, a não ser a ele mesmo e então a vítima verá que seu ciclo começa e termina nele, o famoso “morde e assopra”.

Acompanhe o na próxima semana mais um post sobre esse importante assunto!

Beijos e até lá!”

Gislene Teixeira – Pós-graduanda em sexologia pela FMABC – Faculdade de Medicina do ABC, Gestora Estratégica em Capital Humano, Especialista em Capital Erótico, Pós-graduada em Neurociências, Gestora Estratégica em Escolas, Graduada em Letras, Coach de relacionamento, Pratictioner em PNL, Palestrante e Produtora de Conteúdo online.

 

 

 

4 passos para escolher seus relacionamentos

Por Gisela Campiglia

É muito positivo acreditar no ser humano e adotar uma postura social inclusiva para atrair bons relacionamentos em sua vida. Observe as pessoas sem julgamentos antecipados, utilize a coerência para construir boas relações, mas evite a ingenuidade!

Abaixo estão os quatro passos importantes para você selecionar seus relacionamentos.

1) Analise os Motivos do Interesse.
Em toda relação existe interesse, a conexão pode acontecer através de uma real afinidade ou por conveniência. O interesse no simples prazer de estar ao lado de alguém similar, é o motivo da união por compatibilidade. Já a ligação por conveniência, depende da utilidade que você terá na realização das necessidades do outro.  Não há problemas em estabelecer uma relação baseada em interesses profissionais, sexuais, financeiros, ou mesmo espirituais. Perceber qual é o real motivo da aproximação das pessoas em sua vida, irá lhe poupar a vivência de muitas decepções. Você saberá o que ofertar e não ficará esperando do outro algo que ele não está disposto a lhe oferecer.

2) Observe o Discurso.
Palavras bem colocadas podem causar um grande impacto. Pessoas eloquentes e persuasivas tendem a direcionar a forma com que as percebemos. Valorize mais o comportamento das pessoas do que o discurso que elas verbalizam. Observe como tratam as pessoas mais simples, ou, aquelas que não oferecem uma oportunidade vantajosa para elas. Se a pessoa tem um comportamento gentil com o outro, quando você esta presente, e na sua ausência se porta de forma grosseira com o próximo, você deve ficar alerta quanto a confiabilidade desta pessoa.

Quando você receber elogios, verifique se são feitos de coração ou se são apenas uma forma de bajulação no intuito de ganhar seu apreço. Preste atenção, não permita que seu ego o engane, sinta o outro, diferencie o falso elogio da admiração genuína feita de coração. Palavras voam ao vento, mas fatos e resultados não podem ser mascarados.

3) Verifique se há afinidade de valores.
As pessoas que cultivam os mesmos valores que você são as mais indicadas para qualquer tipo relacionamento, seja pessoal ou profissional. Compartilhando dos mesmos princípios, elas tendem a ser leais e respeitosas com você e seus objetivos. Há uma enorme chance de serem grandes auxiliares na realização da sua missão de vida.

4) Identifique a capacidade de aceitação e doação do outro.
Considere a capacidade de aceitação e doação das pessoas com quem você vai se relacionar. Tenha certeza de que elas não estão esperando sempre a perfeição de sua parte. Observe como elas se comportam quando você lhes nega um pedido. Veja se as pessoas se esforçam para manter uma troca positiva, mesmo conhecendo suas limitações. Perceba o quanto elas o aceitam e estão dispostas a investir na relação.

Seja na relação de amizade, romântica ou profissional, realizar uma escolha coerente é primordial para o sucesso de qualquer relacionamento.

Até a próxima!

Um beijo,

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

Refém de si mesma

Colaboração de Gislene Teixeira

“Quase todas as pessoas querem um relacionamento, mas o que é, e como ele começa?

Relacionamentos se iniciam quando nem sabemos explicar bem o porquê. Começam com um olhar, um bom dia, um sorriso, um café, um choppinho, um jantar, um cinema, um final de semana na praia e outro no campo, uma noite fria, uma lareira, uma taça de vinho, até que os programas se intensificam.

Um beijo roubado  entre um sorriso e outro e, quando você se dá conta, já está envolvida com alguém.

As pessoas entram em nossa  vida meio que  por acaso e ficam por vontade própria. E é isso que traz a leveza de querer estar com alguém. Mas fique atenta aos sinais! Se o que era espontâneo no início  passa a ser obrigatório, alguma coisa pode estar errada.

As cobranças, exigências, as regras muitas vezes  inflexíveis, a agenda fechada e a exclusão dos amigos são alguns dos sinais de que algo não vai bem. O ciúme, a manipulação e o controle excessivo carregam a relação e nesse momento é bem possível que você perceba que a leveza se perdeu em algum lugar e que o riso fácil, aquele que você soltava com facilidade no início do relacionamento, já perdeu a sua leveza.

Nesse caso é bem provável que um dos dois já não queira mais estar na relação. A fase do “tanto faz, como tanto fez”, “do deixa a vida me levar”, do “vamos ver o que vai acontecer” é um sinal bastante claro de que as coisas não vão bem, ainda que seja difícil admitir.

O que fazer quando a relação chega a esse ponto? Ficar, insistir, consertar, desistir, chorar e implorar : “fica comigo, vamos tentar novamente?”

E quantos novamente, quantos recomeços você pretende ter? Antes de tudo e de qualquer coisa, reflita. O que de fato sinto, quero e espero é amor?  Estou acostumado com essa pessoa e com essa relação que entrou no modo “zona de conforto”?

Insistir que o outro fique com você ou tentar impedir que o outro saia da relação é acabar com todo o encanto que havia no início. Se você precisa convencer ou manipular o outro com promessas e juras de amor para que ele fique com você, ou vice-versa, saiba que você é sim refém dessa relação. E isso pode ter sérias consequências.

Se uma das partes não se relaciona por espontaneidade, amor, desejo, tesão, mas sim por insistência do outro, obrigação, manipulação, persuasão, dependência emocional, financeira,  status social, familiar, chantagem ou promessas, algo de muito errado pode estar acontecendo.

Pense bem se você está em um relacionamento como convidado ou como refém. Se alguém faz alguém de refém para alimentar seu ego, sua vaidade ou por covardia de assumir para você mesmo é hora de dar um basta e começar tudo de novo. Ainda que seja dolorido pra você.

A vida é feita de escolhas, decisões e atitudes. Acasos não acontecem, a não ser que você terceirize sua vida. E nesse caso, o ciclo se retroalimenta. Se você terceirizou, você é sim, um refém das decisões alheias.

Reflita! Você tem que estar sempre em primeiro lugar!”

 

Gislene Teixeira – Pós graduanda em sexologia –FMABC –Faculdade de Medicina do ABC, Coach de relacionamento, consultora erótica, palestrante e colunista.

Contos de fada existem sim

Como dizer que isso tudo está errado? Que não encontraremos essa pessoa tão especial? Que o amor é mentira e romantismo é ilusão? Não, não  sejamos extremistas, nem tanto ao céu e nem tanto á terra. Sim, a boa notícia é que o amor existe, sim. E que cada uma de nós queremos e podemos encontrar o amor da nossa vida. Somos seres sociáveis e não nascemos para vivermos sozinhos.

Mas como é que a gente consegue transformar o conto de fada em realidade?  Simples? Não, nem tanto, você vai precisar de empenho e dedicação para encontrar o “príncipe” e  viver um lindo amor romântico  e feliz.  Pessoas se conhecem o tempo todo, podemos até mesmo dizer que isso acontece por acaso, meio sem querer, sem planejar, simplesmente acontece. Quando vemos já esbarramos na pessoa no metrô lotado, no corredor do supermercado, no caixa da padaria. Agora fazer com que essa pessoa que conhecemos seja uma pessoa que venha a se relacionar conosco, a acrescentar algo positivo em nossa vida, conviver e agregar, já requer empenho e dedicação.

Relacionamentos saudáveis só existem quando há investimento e dedicação neles e por ambas as partes. Relacionamentos necessitam de novos caminhos para velhos destinos, mude o caminho, a forma, o jeito de fazer a mesma coisa. Inove, crie, inspire, surpreenda. O óbvio não existe, o que parece ser óbvio para um, pode ser completamente desconhecido para o outro, portanto, recrie o óbvio que só existe na sua realidade, nas suas crenças, só existe para você.

Relacionamentos são formados por respeito e admiração e mais mil outros itens, mas se perder o respeito e a admiração, não sobra mais nada. Aposto que de tempos em tempos você troca o salva-tela do seu computador, o pano de fundo do seu celular, acertei? E por que você faz isso? Provavelmente porque enjoou ver a mesma imagem sempre ou porque agora uma nova imagem despertou sua atenção e você desejou te-la no lugar da outra que já tinha.

E o que te faz pensar que quando somos o “pano de fundo” na vida de alguém podemos ser o mesmo por 1, 10, 20, 30 anos e acreditarmos que a outra pessoa tem obrigação de continuar gostando e desejando como a primeira vez. Isso faz algum sentido para você?

Seja como as estações do ano, de tempos em tempos, mude. Não seja o algoz da sua própria protagonização. Quando perceber que o vento está tirando a purpurina do seu relacionamento, traga um novo brilho, rompa o silêncio com uma risada gostosa, explore os sentidos, coloque uma música, puxe seu príncipe pelo braço e dance como se ninguém estivesse olhando.

Acenda uma vela aromática, queime um incenso, toque, toque seu parceiro, há quanto tempo você não faz um carinho despretensioso no rosto dele e fala palavras gostosas para ele? Por que você vai ficar esperando e mais que isso, cobrando por atitudes  ou atitudes diferentes dele? Seja você a tomar atitude, surpreenda.

Lembre-se! Conto de fada real existe sim! Boa sorte!

Colaboração de Gislene Teixeira, palestrante, coach de relacionamento, consultora e colunista do Mulheres de Quarenta.

 

Divórcio e terapia de casal

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Saber a hora certa de tomar uma decisão definitiva no seu casamento não é nada fácil. Afinal, quais são os sinais de que o relacionamento está desgastado e é hora de se divorciar? Consultei a psicanalista Lelah Monteiro para saber um pouco mais sobre esse assunto. Vejam o que ela nos diz.

Só quem sabe da sua vida é você!

“Cada casal sabe quando chega a hora certa de se separar. Algumas crenças podem impedir que isto ocorra e muitos casais acabam empurrando com a barriga um relacionamento que já acabou.

Entre os sinais mais comuns estão a falta de desejo, irritação e intolerância aos posicionamentos do parceiro ou da parceira, que podem gerar ações agressivas, instabilidades de humor – que se agravar pelo uso de drogas ou de álcool – isolamento e fuga de si mesmo.”

Sabemos que nem sempre é fácil manter a amizade após o fim do relacionamento, especialmente para os casais que têm filhos. A Lelah Monteiro recomenda que ambos se afastem por certo tempo e não participem da vida alheia principalmente nas redes sociais. “Mantenham os filhos longe destes conflitos e permitam o convívio deles com seu ex-marido ou ex-mulher.”

O outro, a outra

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Pode acontecer de o seu parceiro arrumar outra companheira ou vice-versa. Nesse caso, ambos devem se manter neutros e nada de colocar os filhos contra essa relação. “É preciso permitir que o outro busque o seu caminho, assim como você tem todo o direito de seguir a sua vida!” diz Lelah.

Tudo o que é meu, é meu!

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Ela recomenda que as pendências legais, como venda de casa, guarda dos filhos, etc, sejam decididas no momento da separação. Nada de protelar!

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Viver uma vida infeliz não é a melhor escolha. E também digo, por experiência própria, que a separação não é fácil para ninguém. Por mais que o amor tenha se acabado, a dor da separação é grande e é preciso estar preparado para enfrentá-la a qualquer momento.

Se precisar chorar, chore tudo o que for necessário e nada de perder seu tempo descrevendo para todos os defeitos do seu ou da sua ex. O conselho da Lelah é o de que você faça isso na sua terapia. “Socialmente, mantenha a sua autoestima e recomece sua vida. Você merece!”

Lelah Monteiro é psicanalista, fisioterapeuta uroginecológica e urológica, é terapeuta de casais e sexóloga da Rádio Globo.

www.lelahmonteiro.com.br

(11) 9 9996-3051

Enganar sua amante é crime

homem-casado-30-147-thumb-570-jpg-pagespeed-ce-zp1sjeqnhwHoje o assunto é sério. Já ouviu falar de fraude sexual? Pois é. Esse é um crime muito mais comum do que você pode imaginar, inclusive previsto no artigo 215 do nosso Código Penal.

Mas vamos entender melhor como isso funciona. Você conhece um homem e se encanta com ele. Afinal, ele é charmoso, atraente, conta das suas viagens, fala sobre suas conquistas profissionais e seus bens materiais, mas entre todas essas coisas, a melhor de todas, ele lhe confessa que é solteiro e está a procura de um grande amor. Que tal?

Com tudo isso, você se deixa levar e ele consegue tudo o que quer. Ele a leva pra cama, você se apaixona loucamente, mas quando resolve pesquisar um pouco mais a fundo sobre a vida do bonitão, descobre que ele é casado, pai de família e que não é absolutamente nada daquilo que lhe falou.

Seu castelo ruiu? Pois saiba que você não só pode, como deve, denunciar essa conduta que é considerada criminosa pela nossa legislação. Mentir para conquistar a amante é crime!

A fraude sexual se enquadra no Artigo 215 do código penal, e apesar de pouco divulgado na imprensa é um crime bastante comum. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima é crime!

E a coisa é séria! A pena para esses casos é de dois a seis anos de prisão. Portanto, meu amigo, você que se acha o gostosão do pedaço e está usando desse artifício para pegar a mulherada, saiba que você pode se dar muito mal! Principalmente agora, que as Mulheres de Quarenta estão espertas com mais essa informação!

E aí, meninas, gostaram dessa notícia? Divulguem! Muitas pessoas podem estar nessa situação!

Um beijo e até a próxima!

Se conselho fosse bom

01-600x350Namorar com homem casado, pode? Essa foi a pergunta de uma leitora do blog Mulheres de Quarenta que está se envolvendo com uma pessoa já comprometida.

Embora ela tenha me questionado, não me julgo no direito de aconselhar ninguém nesse sentido, mas não pude deixar de emitir minha opinião. E como diz o bom ditado, se conselho fosse bom ninguém dava, vendia!

Vejam o dilema da nossa amiga que pode ser muito parecido com o que muitas de nós pode viver.

“Namoro um homem casado. Eu o amo muito e sinto que ele me ama também. Às vezes eu penso em deixá-lo e falo que está tudo acabado entre nós. Ele implora e me pede pra voltar. Nós não vivemos juntos e ele não me ajuda financeiramente. Tenho cinco filhos e, apesar dele não ser o pai das crianças, ele as quer muito bem, se preocupa com eles e os trata como se fossem seus filhos. Isso faz com que eu o ame mais, mas o que realmente pesa é o fato dele ter uma mulher. Me ajude, Vanessa, por favor?”

Eis a íntegra da minha resposta:

“Amiga, o que posso lhe dizer? Cada um faz aquilo que acredita que deva fazer. Todas nós temos livre arbítrio e podemos fazer as nossas escolhas, mas temos que arcar com todas as consequências dos nossos atos.

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Pergunto: esse homem é a sua única opção nessa vida? Acredito que não, certo? Além disso, quem pode se machucar feio é você.

Eu prefiro a honestidade. Se o relacionamento não funciona mais para alguma das partes é preferível que sejam sinceros e parem por aí. saiam do relacionamento para que depois possam se acertar com outra pessoa que tenham interesse em ficar. Esse seria o correto, mas sei que nem sempre acontece assim. Mas quem sou eu para lhe dar esse conselho? Eu pularia fora correndo! Beijos, boa sorte!”

E você, o que acha? Quero ouvir a sua opinião!

 

Eu me retiro

110111_1737_CoraoGelado12Muito comum nos fins dos relacionamentos, nos darmos conta do que realmente vivíamos. Nem sempre aquela relação era perfeita como você gostaria que fosse.

O fato é que ninguém enxerga. Talvez pela boa vontade de um dos lados de que tudo desse certo. Pelo romantismo e ilusão de se ter uma vida feliz para todo o sempre. Mas já sabemos que a felicidade é um momento. Que ela pode e deve ser conquistada todos os dias e que depende única e exclusivamente de nós mesmos.

Mas dentro da relação nem sempre é fácil enxergar os vícios, as manias insuportáveis e tantas outras coisas que na rotina diária não tem nada a ver com você.

Eu sou e sempre fui uma pessoa alegre, espontânea, rodeada de amigos. A vida social me agrada. Não preciso de muito para ser feliz. Consigo retirar das coisas mais simples uma satisfação incrível. Às vezes o requinte excessivo me desagrada. Cansa-me. Isso não quer dizer que não aprecio as coisas boas da vida. De toda forma, prefiro quando posso aproveitá-las do meu jeito.

Adoro comer um sanduíche no sofá vendo TV. E que se dane se caírem migalhas no chão. Também quero sair da mesa quando me der vontade ou dormir mais cedo porque estou cansada de tanto trabalhar. Ao contrário, posso passar a noite toda jogando conversa fora, rindo de mim mesma ou de alguma graça que minhas filhas tenham feito.

A grande verdade é que quando estamos num relacionamento dificilmente conseguimos enxergar a realidade. Os hábitos fazem com que você se acostume com tudo. E como se quer muito ser feliz, não é tão difícil aceitar. Ambos se conformam, muitas vezes, com a mediocridade em que vivem. Outros vestem-se da sua infelicidade interior e buscam fora outras alternativas para mascarar suas falhas e suas frustrações mas se esquecem, que a qualquer momento, elas voltarão á tona. E aí, pode ser tarde demais.

O fato é que verdadeiramente passamos a enxergar o passado quando nos projetamos para o futuro. E chegamos a conclusão que ele pode, e certamente será, muito mais promissor do que se pode esperar.

Eu confio!

Algumas-vezes-é-preciso-silenciar-sair-de-cena-e-esperar-que-o-tempo-nos-traga-as-respostas.

Idade segura

A-Beleza-Das-Mulheres-De-Quarenta-13-1Recebi, através do blog, uma mensagem de uma moça de 25 anos recém-casada. Ela pedia um conselho de uma mulher mais madura – no caso eu – sobre o seu relacionamento.

Ela desabafou. Sentia-se insegura, fantasiava algumas coisas em relação ao seu parceiro e sua autoestima estava muito baixa. Tentava, a todo o momento, agradar o marido. Ele, em contrapartida, a tratava com desdém.

Mulheres da nossa idade saberiam muito bem como lidar com essa situação. A moça, ainda um tanto quanto imatura, não sabia o que fazer.

Meu conselho não poderia ser diferente.

“Cara amiga, as mulheres têm que ter inteligência nos relacionamentos. Devem saber se posicionar quando preciso e recuar em alguns momentos. Às vezes temos que deixar passar algumas pequenas coisas e brigar pelo que realmente vale à pena. Melhor ser feliz do que sempre ter razão. Essa maturidade vem com a idade, mas você já pode aprender. Felicidade não depende de ninguém, mas tão somente de você. Procure ser feliz em primeiro lugar consigo mesma. Valorize-se e seu homem passará a admirá-la. Espero tê-la ajudado um pouco. Obrigada por ter me procurado.”

Poucas palavras a fizeram feliz e mais confiante. Nada que a maturidade dos 40 nos impeça de resolver com tanta facilidade.

Ai, ai…

Sexo aos quarenta

Amor e paixãoSe você é uma mulher de quarenta certamente já está vendo a diferença. Eu diria que o sexo é um aprendizado e que melhora com o tempo. A parceria é também muito importante no relacionamento a dois.

Intimidade é a receita principal desse jogo. Não adianta querer ter uma noite incrível de prazer se você não conhece bem o seu parceiro. Algumas mulheres até conseguem se resolver bem dessa forma. Mas só se for sexo por sexo, nada mais.

A igualdade de condições entre homens e mulheres permitiu que as mulheres se comportassem dessa forma. Sem nenhuma culpa ou preconceito de ambas as partes. Elas conquistaram o direito de fazer sexo por prazer. Mas é inegável que elas preferem sexo com amor.

Mas o fato é que a mulher de quarenta já experimentou algumas coisas. Já passou por algumas fases. Sabe bem do que gosta e do que não gosta e também não tem vergonha de falar sobre as suas preferências.

A mulher de quarenta não se sente culpada na cama. Não tem complexo e nem se envergonha. Sabe explorar o seu corpo e ser sensual na hora certa. Ela se sente livre para fazer o que bem entender. E não precisa dar explicações ou provar nada para ninguém.

A mulher de quarenta não faz sexo por obrigação. Ela quer se satisfazer. Ela pensa no seu prazer. E ter prazer também significa proporcionar prazer. Ela sabe que pode experimentar novas sensações na hora e com quem bem entender. E sabe fazer isso como ninguém.

E agora, está convencido? Vai trocar por duas de vinte?

Pacote completo

mae-filhosHomens que se aventuram a assumir relacionamentos com mulheres de quarenta têm muito o que aprender. Elas têm experiência, sabedoria, são decididas e até podem não saber muito bem aquilo que querem, mas certamente, sabem exatamente aquilo que não querem. Sofrer, por exemplo, é um item que está fora de cogitação.

Nesses anos elas já tiveram chances de experimentar muitas coisas. Amadureceram, ainda que tenha sido pela dor. E aprenderam, queira ou não, que ninguém morre por amor. São corajosas para assumir alguma coisa sabendo que, se não der certo, podem sobreviver.

Além disso, muitas delas vem com acessórios inseparáveis: os filhos. Ainda que elas se apaixonem loucamente, eles estarão em primeiro lugar. E ai de quem mexer com a sua cria. De uma hora para outra as leoas viram feras.

O companheiro que tiver a coragem de assumir uma mulher de quarenta tem que estar disposto a comprar o pacote completo. Terá que aprender a conviver neste novo cenário familiar, enfrentar as diferenças e os conflitos. Saber lidar principalmente com as pequenas disputas e entender que no amor não existe divisão. Se em algum momento tentar concorrer com os filhos, sairá perdendo.

Se por outro lado, usar sua maturidade e inteligência para saber administrar a situação e acima de tudo, se houver amor verdadeiro, não haverá obstáculo que impeça o bom relacionamento familiar.

A mulher, por sua vez, se regozijará ao ver o companheiro empenhado em fazer o seu melhor para os seus filhos. Quem nunca ouviu aquele velho ditado: quem meu filho beija, minha boca adoça?

E aí? Pacote completo? Vai encarar?

Só para os fortes!

Deixe-me em paz!

cap22“Eu não aguento mais”. Esse foi o desabafo de um amigo recém separado que vem sofrendo as consequências do desequilíbrio da sua ex que não consegue superar a falência do casamento.

Seu único objetivo é destruir emocionalmente seu ex-companheiro de maneira ardilosa, numa vingança sem fim. Suas artimanhas para alcançar o que tanto quer são tão vis que não só atingem o seu ex como todos os que estão a sua volta. Nessa cadeia, as principais vítimas são os filhos, além dos pais, e sogros, também.

Eu me recordo bem do momento da minha separação. Entendo perfeitamente o quanto é difícil aceitar essa nova condição. Lembro-me de como foi complicado ter que assumir tudo sozinha e aceitar que as coisas realmente haviam mudado em todos os sentidos, principalmente a minha situação financeira.

Também senti dor, medo e raiva. Chorei muito, sofri bastante. Até que um dia, enquanto eu me lamentava dessa situação tomei um grande “chacoalho” da minha mãe. Ela me via jogada, quase desistindo, quando mandou que eu me levantasse da cama e tratasse de cuidar da minha vida e da vida das minhas filhas, afinal, era essa a única – e melhor herança – que havia restado daquela relação.

Então eu me dei conta de que enquanto eu pensava em fazer alguma coisa para me vingar de tudo o que havia acontecido, minha vida andava para trás. Eu não conseguia trabalhar, nem me concentrar em nada. Não me divertia e apenas amargava o meu destino. Com o choque emocional dado pela minha mãe eu tomei a decisão de que não deixaria nada mais me abalar. E assim, eu me levantei da cama e segui em frente. Tratei de cuidar de mim e minha relação com as meninas foi a melhor possível, tanto que, apesar de todo o sofrimento, medos e angústias, passamos juntas por esse momento sem que elas precisassem de qualquer tipo de ajuda.

Posso dizer que nós, juntas, nos superamos. E apesar de toda a derrota, saímos vitoriosas. Minha vida continuou. Eu segui em frente e descobri muitas outras coisas que me faziam feliz. Amigos, festas, diversão e o principal: que mesmo só, eu poderia ser uma ótima companhia para mim mesma.

Meu amigo espera que verdadeiramente sua ex encontre seu caminho e que ambos possam viver em paz.

Eu também torço por eles!

 

Reinventar-se

Final FelizSou uma pessoa que acredita nas relações. Para mim, sempre deve haver uma segunda chance. Se existe amor, ainda que fragilizado, sempre haverá oportunidade para resgatar o que um dia ficou perdido.
Conheci uma mulher que, depois de 21 anos  e infeliz no casamento, se separou. No caso dela, o marido tomou a iniciativa e saiu de casa.
Nesse momento, ao perder o chão – o que lamentavelmente acontece nesses casos – ela resolveu falar tudo o que estava entalado durante anos. Coisas pequenas que, na relação, faziam toda a diferença. O marido, por um longo período, não a beijava mais. E embora estivessem casados não tinha nenhuma demonstração de afeto ou carinho pela sua parceira.
Ela, lamentavelmente, sofria com essa situação, muito embora não a verbalizasse. Pelos anos de relacionamento, ambos estavam conformados com essa situação, como se tudo estivesse dentro da maior normalidade.
O fato é que muitas vezes essa distância pode tomar uma proporção gigante a ponto de acharmos que a única saída para ser feliz é a separação.
No momento em que minha amiga se deu conta do fim, corajosamente, resolveu falar para o seu parceiro tudo o que sentia. Depois de tanto tempo sofrendo calada, ela colocou tudo pra fora.
O ex marido a ouviu atentamente. Ele também fez o seu desabafo! E ela teve a nobreza de reconhecer seus erros e suas falhas na relação.
Pensativos, eles se afastaram por alguns dias. Cada um ficou no seu canto para refletir. Passados dez dias, eles se encontraram. Aos poucos voltaram a se relacionar como se fossem desconhecidos, um para o outro. E descobriram, sem mais nem por que, que as coisas poderiam começara a funcionar.
Claro que jamais da mesma forma e nem cometendo os mesmos erros do passado. Eles voltaram a namorar. Eles se beijam, se abraçam e andam de mãos dadas. Vão ao cinema, saem para jantar e viajam juntos. Eles brincam como desconhecidos e nesse contexto ela não admite que ele fale mal do seu “ex marido”. Ele também não quer saber mais da sua “ex mulher”.
Eles se reinventaram. Estão juntos e felizes e principalmente dispostos a recomeçar de uma nova maneira.
Ela distintamente me confessou que está apaixonada pelo seu “ex, atual namorido”. E eu tratei logo de contar essa história para vocês, porque assim como eles, eu adoro um final feliz!

E dessa forma, desejo que todos se encontrem na plenitude que só o amor verdadeiro pode nos oferecer! Boa vida pra vocês!

Bandeira branca, amor!

White Flag: Last LapFiz uma enquete na página do Mulheres de Quarenta para ver o que as mulheres queriam ouvir. Relacionamentos que resultam em filhos foi um dos temas solicitados. O que fazer para viver em paz com o seu ex quando se têm filhos? Confesso: não é fácil.

Logo depois da minha separação fui a uma festinha de criança. Eu estava só com as minhas duas filhas. A mãe da aniversariante era separada e o pai, ex-marido dela, estava na comemoração. Eu achei aquilo o máximo, afinal estava em pé de guerra com o meu ex. Senti uma pontinha de inveja porque enquanto minhas filhas sofriam com aquele momento que estávamos passando, a aniversariante estava toda feliz ao lado do pai e da mãe.

Apesar de achar que meu dia nunca chegaria, posso dizer que hoje vivo em paz com o pai das minhas filhas. Temos uma relação de respeito e cordialidade o que já é suficiente para que nossas filhas vivam felizes e confortáveis com a harmonia que agora existe entre nós.

Claro que não foi fácil chegar até aqui. Brigamos, discutimos, envolvemos as meninas até que percebemos que, para elas, o melhor seria tentarmos uma convivência pacífica. Com isso, elas não nos deram trabalho. Sofreram a perda, como nós, mas entenderam e, por fim, aceitaram bem a separação.

Hoje entendo que enquanto um não levanta a bandeira branca, a guerra nunca acaba. Perder, por um lado, significa ganhar do outro. Pense bem se a decisão de viver bem não cabe a você! Às vezes é melhor ser feliz do que ter razão. Boa sorte!

Papo de homem

mad_men_whisky-560x373Carta do seu atual namorado para o seu ex

E ai cara? Beleza? Estou pegando a sua mulher. Agora ela é minha! Já sei que você sabe de tudo e não estou nem aí. Nossa relação é bem tranquila mas ela é cheia de “mi mi mis”. Era assim com você também? Enfim…

Não sei muito a seu respeito. Também nem quero saber. Pra mim não importa. Aliás, falar sobre você é um tanto quanto irrelevante. Tudo o que sei é que você se incomoda um pouco pelo fato dela estar comigo neste momento. É…perdeu playboy! Mas faz parte. Também já passei várias vezes por isso.

Comigo não rola competição. Somos parceiros, afinal. Estou cuidando muito bem daquilo que um dia já foi seu. Também não queira pegar de volta. Sou um tanto quanto possessivo. E se você me respeitar nesse sentido, podemos até ser bons amigos. Quem sabe tomamos “uma” juntos?

Seus filhos são bacanas e nós nos damos bem. Só que tudo tem limites. Há momentos em que preciso me impor. Claro que faço do meu jeito. E você como pai também pode me ajudar. Não incentive a raiva deles contra mim. Não há a mínima necessidade. Também sou pai e posso ser um ótimo padrasto. Pode confiar!

O que eu precisava saber a seu respeito já foi suficiente. Vamos seguir nosso caminho. Cada um na sua, é claro. Eu te respeito, sem problemas, desde que você não mexa no meu queijo.

Por fim, quer um conselho? Saia com os seus amigos, tome todas e afogue as suas mágoas. Tenho certeza que você se sentirá muito melhor. E relaxe: seus filhos ficarão bem. Eles não são os primeiros e nem serão os últimos a conviverem com pais separados. E qualquer coisa, lembre-se: eu estou por aqui! Se precisar se companhia, conte comigo!

E por experiência própria, posso te dizer que logo você encontrará uma outra mulher. Mas não se iluda: esse papo de que vai ser diferente é balela. Elas são todas iguais!

Boa sorte, parceiro!

Confira também o texto “Depois de você”, carta da namorada para a ex do seu atual namorado: https://mulheresdequarenta.com.br/depois-de-voce/

 

 

Depois do fim

tumblr_ln71oqynfs1qlcj40o1_500Os anos após a separação me fizeram aprender. Nada melhor do que o tempo para ganharmos experiência e maturidade. Claro que depois do luto da separação – aquele que todo mundo passa – e depois de todas as dores e amarguras, vem a bonança.  Sim, isso para aqueles que conseguem se superar.

Não é uma tarefa fácil. Demanda tempo. Mais do que isso: vontade, equilíbrio e sabedoria.  No meu caso, minhas duas filhas foram o meu maior incentivo. Foi através delas que encontrei motivação para seguir em frente e vencer essa etapa.

Quando a perda da separação é insuperável, os resultados geralmente são trágicos, especialmente para os filhos que são os que mais sofrem nesse processo. Se o ex, ou a ex, já encontrou um novo par, pode ser pior ainda!

Os filhos viram escudo. São jogados de um lado para o outro. Participam, ainda que sem querer, das chantagens emocionais contra o ex parceiro ou parceira.

E você, que já passou pelos mesmos problemas, observa sem nada poder fazer. Apenas torce para que tudo acabe bem, assim como acabou para você. Torce para que o tempo passe rápido, para que a poeira tome assento e para que tudo chegue ao fim.

Enfim, você torce para que as pessoas vivam em paz. Amém!

 

Eu quero descer!

e2Homens, temos que explicar algumas coisas pra vocês. Não adianta vir com flores, chocolates e outras gentilezas. Não é isso que nos conquista.

Abrir a porta do carro? Pagar o jantar? Sim, achamos isso bacana, mas queremos muito mais. Podemos encher nossa casa de flores e a alegria será a mesma. Os chocolates também fazem parte da nossa rotina e nós também podemos comprar esse santo remédio.

A grande verdade é que não precisamos desses pequenos mimos para sobreviver. É preciso entender que muito mais do que gentilezas queremos um homem que segure a onda quando for preciso. Não estamos falando de dinheiro ou das coisas materiais que ele pode comprar, mas de dignidade, de honra, de personalidade, de força e de caráter. Isso sim atrai e conquista as mulheres.

Também não queremos ser divã de homens carentes, mimados, inseguros e emocionalmente mal resolvidos. Homens que pensam que sensibilizam as mulheres se fazendo de vítimas das circunstâncias estão redondamente enganados. Nós não caímos nessa.

O fato é que acreditamos sim no amor e na felicidade, mas não aceitamos mais os deslizes que eram facilmente superados há alguns anos. Tudo isso é fruto da experiência que adquirimos ao longo do tempo e que nos deixaram mais seguras para fazer as nossas escolhas.

E quando alguma coisa não nos faz bem, sabemos exatamente como resolver: – Para tudo! Eu quero descer!

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Tome seu veneno

uma_dose_venenoNem sempre é fácil terminar um relacionamento. Já sabemos das dores, das decepções e dos dissabores que podemos ter. Dependendo do motivo, o gosto amargo do fim pode durar dias, meses e até mesmo anos.

E tem gente que não se cura dessa dor. Torce diariamente pela infelicidade alheia. Não aceita a possibilidade de que seu ex, ou sua ex, tenha encontrado um novo amor. Roga-lhe um milhão de pragas! Deseja-lhe muita má sorte.

Se daquela relação restaram filhos, então, será pior ainda. A vingança já terá um bom meio de atingir o seu alvo. E com toda certeza será bem dolorido.

Enquanto um lado está feliz e realizado, o lado outro vai de mal a pior. Queria ou não parece que tudo de errado começa a acontecer. Uma sensação imensa de vazio, depressão, angústia e solidão: “Oh, vida, oh céus, oh azar!”

O amargurado tem seu muro de lamentações lotado de frases prontas para serem ditas a qualquer momento, mas nem sempre encontra oportunidades para isso.

Enquanto isso, o tempo continua passando para os dois. E muitas vezes pode ser tarde para se dar conta de que enquanto um progrediu muito, o outro ficou totalmente para trás.

É, meu amigo, minha amiga, se quiser tomar a sua dose de veneno, fique à vontade. Só não torça para o outro morrer. Lembre-se que o feitiço, muitas vezes, vira contra o próprio feiticeiro.

A outra

traição (1)Separação é um luto. Não há como fugir. Esse assunto já foi tema do blog em outras oportunidades. Até porque vivi na pele essa sensação horrorosa de falência, de fracasso e perda.

Poderia enumerar milhares de motivos que levam ao desenlace, mas um deles e o mais comum é a infidelidade.
Diante de todo fracasso da separação muitas vezes é preciso conviver com a existência da outra. Sim, aquela que “pegou” aquilo que era seu, digamos assim.

E como é difícil aceitar. Claro que ninguém é de ninguém, mas toda relação exige o mínimo de respeito. Pode acontecer? Lamentavelmente sim. O fato é que ninguém ainda conseguiu explicar muito bem porque isso acontece. São inúmeras razões.

Ainda que não se queira machucar o outro, a traição muitas vezes é a responsável pelo fim dos relacionamentos. E então a gente se depara com a obrigação de lidar com isso. Não é nada fácil.
Mulheres trocadas por outras muitas vezes se deixam abater. Perdem a autoestima e se sentem inferiorizadas.

E o pior é que só cabe a você virar esse jogo. Ao invés de se entregar as lágrimas trate de fazer alguma coisa que te faça bem. A sua melhor revanche é ser feliz. Superar-se a cada dia e seguir sempre em frente.

E depois minha amiga se ele te trocou pela outra não se esqueça de que ela também estará sujeita a mesma situação! Pode ter certeza que ela viverá atormentada por esses fantasmas! Quer vingança melhor do que essa?

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