Vamos falar sobre transtorno sexual feminino?

O Transtorno Sexual feminino é um termo amplo que inclui diversas condições.

Está sempre ligado a tudo que causa sofrimento pessoal durante a prática sexual, se manifesta como ausência ou redução da libido ou do desejo, da excitação, dificuldade ou ausência de orgasmo ou ainda a dor na atividade sexual quando a penetração está envolvida.

A dor sexual, chamada de Dispareunia e o Vaginismo, que se manifesta por contrações involuntárias da musculatura pélvica impossibilitando a penetração vaginal, são consideradas condição à parte, necessitando de uma abordagem específica.

Um estudo mundial, mesmo levando em consideração as diferenças culturais, mostrou que 40% das mulheres sofrem com algum tipo de transtorno sexual, sendo que 12% delas relatam ter sofrimento pessoal associado. O sintoma que mais causa sofrimento é a dor na relação sexual. Um estudo parecido realizado no Brasil, mostra que cerca de 17,8% das mulheres referem dor na relação sexual, 50% apresentam dispareunia, e o vaginismo representa cerca de 11,7 a 42%. Dentre as participantes, 25% mencionam redução de excitação e do orgasmo, e cerca de 5% mencionam sofrimento pessoal associado.

Entretanto, vale ressaltar que menos de 10% dos médicos abordam as queixas sexuais de suas pacientes, e apenas 6% das mulheres procuram por tratamento específico, e mesmo 80% das vezes em que o problema é levado até o profissional da saúde, é a própria paciente quem inicia a conversa.

A grande maioria acredita que sentir dor é normal, isso por conta do tabu que sempre existiu quando o assunto é sexo e por ser uma questão já estigmatizada culturalmente, onde sempre ouvimos que sexo sempre dói…

A falta de conscientização, a vergonha de falar sobre sexo, o medo do julgamento ou, não ser levada a sério acompanha essas mulheres. A falta de comunicação durante as consultas médicas também é uma queixa, consultas rápidas onde muitas vezes o médico não tem uma comunicação aberta para as discussões sobre sexualidade.

Vale lembrar que é super importante que você fale sobre sua dor durante sua consulta, o médico irá avaliar sua queixa, buscar por algo que justifique a sua dor, e se encontrar sinais de contrações involuntárias, falta de flexibilidade da musculatura ou da mucosa vulvovaginal, ele poderá te encaminhar para a Fisioterapia Pélvica.

Eu sou a Dra Cris Nobile, fisioterapeuta pélvica e realizo um tratamento especializado para a dor na relação sexual/penetração vaginal.

Por Cristina Nobile

Fisioterapeuta Pélvica / Pós-Graduada em Oncologia
Crefito-3/157407-F
Tel: (11) 93404-3370 – (11) 3061-3370
Instagram@clinicamulheresmais
Sitewww.clinicamulheresmais.com.br

Atendo há mais de 5 anos apenas mulheres com dor na relação sexual. São mulheres de todas as idades, mas o meu maior público são as que estão na casa dos 45 ou 55 anos, como eu!

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