Você conhece um Don Juan DeMerda?

10 de outubro é o dia nacional símbolo de uma luta diária: o combate à violência contra a mulher. E nada mais pertinente do que uma escritora brasileira falando de maneira direta e criteriosa sobre o assunto em páginas que explicam como se forma uma mente abusiva, transcorrendo as fases do abuso e culminando na libertação de quem acreditou na versão falsa daquilo que um dia chamou de amor.

Depois de percorrer mais de 100.000km em dez países nos lançamentos de seus livros, o que daria duas voltas e meia ao redor do planeta, Mirannda Ely, a autora da trilogia Paris sans Eiffel, se aventura pelos mais sombrios tons do relacionamento.

Enquanto a obra que a revelou escritora usa como pano de fundo o mundo dos vinhos, viagens e desejo para refletir a respeito da carência eterna do ser humano, como Paris em busca de sua torre, e daquilo que o amor é capaz de fazer não por um casal, mas no mergulho para o único sentido que faz sentido, o de dentro, Don Juan DeMerda nunca mais! fala de forma responsável sobre irresponsabilidade afetiva, perpassando os degradês da babaquice emocional e narcisismo até tingir-se da escura esfera da psicopatia.

“Qualquer um pode se acostumar ao odor fétido e permanecer nele pelo tempo que for. Porém, o que é visto não pode mais ser desvisto” é a frase que abre o título tão impactante, desconfortável e necessário quanto seu assunto e o conhecimento inequívoco dele.

E como a própria autora diz na primeira página da obra, o diabo mora nos detalhes e é nos detalhes que se diferencia um relacionamento funcional de uma atração doentia e humilhante. Algo de difícil explicação e, portanto, considerado pequeno, que pode nem ser percebido como abuso, exceto a forma como a abusada se sente. E, por mais antigo que seja, nunca se falou tanto do tema e da importância de saber identificar as sutis violências diárias, vacinando-se de vez contra pessoas e situações abusivas ao dizer:

“Aqui, Don Juan DeMerda, nunca mais!” ainda muito antes da agressão física. A autora promete novos títulos em breve, lançados por editora própria, a Ilha de Ananda Editoria & Negócios, responsável pelo lançamento do terceiro livro de Paris sans Eiffel, Samsara, os ciclos da evolução, e Don Juan DeMerda, nunca mais!

Mirannda Ely

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É uma mulher de quarenta que se permitiu seguir o desafiador caminho da escrita sem nunca sequer ter sonhado um dia ser escritora. Fisiologista do exercício por formação; especialista em negócios, investimentos e banking por paixão; revelou-se autora em 2020 por dom e une todos os seus títulos num só: Especialista em Milagres. Quem duvida? Adquira seus livros diretamente com a autora pelo Instagram @ilhadeananda @paris_sans_eiffel @donjuandemerda

Paris sans Eiffel – Uma trilogia para degustar

A autora Mirannda Ely, em produção independente, lança o primeiro livro da trilogia Paris sans Eiffel mesmo com todas as restrições da atualidade. Bramare – do italiano: o desespero do desejo – chegou ao mercado no formato digital no mês de abril e é sucesso em vendas mesmo antes de ter sido lançado na versão impressa, disponível a partir do início de maio.

Dotada de uma perspicácia única, Mirannda estreia no mundo da literatura com um romance que trata do universo amoroso feminino, o que não exclui a leitura para homens de boa-vontade que queiram compreender um pouco do que se passa na cabeça (e no corpo) das mulheres, suas reações lógicas ou impensadas. Especialista em Negócios, elaborou a estratégia do próprio lançamento, gerenciando as ações e analisando resultados de curto e longo prazo, bem como a coragem de investir em si como escritora independente no desafiador mercado literário brasileiro.

Saindo do lugar-comum, Paris sans Eiffel não é a história sobre um homem e uma mulher. É sobre o que o amor é capaz de fazer no destino e na alma quando nos apaixonamos na vida adulta. A narrativa deixa clara duas linhas distintas: a primeira, mais linear, ainda que cheia de desejo e paixão, do relacionamento do casal. A segunda e mais profunda, mergulha nas emoções e questionamentos de vida, onde as estrelas são os sentimentos que todos temos em busca do nosso eu.

Sem nomes próprios ao longo de toda a obra, ela mostra que o verdadeiro protagonista do livro se chama amor e, com isso, explora o universo do leitor, dando a ele o direito de se apossar da história como sendo sua. Aliás, usando a narrativa em primeira pessoa, locais e vinhos reais, é um verdadeiro convite a viajar pelas estradas do mundo e pelo universo da sensorialidade, além das reflexões de vida pelas quais todos passam em algum momento.

O nome da trilogia foi definido como exemplificação de quem somos nós em busca do que nos completa e levanta um questionamento: o que seria de Paris sem a sua torre? A explicação se dá já na primeira página de Bramare, na lembrança de uma cena vivida com um grande amor na cidade luz, onde ele diz a ela: “Paris sans Eiffel é a tradução de sua frase preferida… A pronúncia fica linda, não? Paris sem Eiffel define exatamente como eu era antes de encontrá-la: uma pessoa sem alma, vagueando cega pela vida, sem o seu olhar…”.

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