Educando os filhos

Na arte de educar os filhos acho que cometo alguns enganos. Eu não tenho muita psicologia, não leio muitos livros a respeito do assunto, mas tento fazer o meu melhor. Como mãe, dou-me o direito de errar, claro, sempre tentando acertar.

No dia em que cometi a minha primeira gafe na arte de educar os filhos, tratei de ligar correndo para a minha própria mãe. Eu me lamentava, cheia de culpa, por ter tomado uma atitude com a minha filha que eu sabia que não era a correta. Pelo menos não era aquela regra que estava escrita nos livros.

Minha mãe escutou minha história e ao final me disse:  “- Minha filha, você agiu com naturalidade, fez o que o seu coração lhe mandava naquele momento? Então você agiu corretamente.”

Só quem é mãe sabe o quanto é difícil essa tarefa.  Além de ter que pensar em tudo, desde a hora em que eles acordam até na hora em que vão dormir, ainda temos a diífil tarefa de educar nossos filhos para que sejam, pelo menos, melhores do que nós.  

Minha vizinha e amiga Roberta Palermo (que ouve os meus gritos de vez em quando) é expert nesse assunto. Numa de nossas conversas ela me deu umas dicas de sobrevivência que eu quero dividir aqui com você.  Me ajudou bastante. Tomara que você consiga!

Dicas de sobrevivência 0 – 6 anos

 

  1. Não gritar.
  2. Tirar privilégios quando não seguir uma regra. Ter em mente o que será tirado para não falar o que não puder cumprir.
  3. Falar as regras e relembrá-las sempre (até os 6 anos são regras, não combinados).
  4. Antecipar as situações: “Faltam 10 minutos para guardar os brinquedos e tomar banho”.
  5. Não chantagear: “Se você não colocar o tênis não vai ao parquinho”. Falar: “Depois que você colocar o tênis vai ao parquinho”.
  6. Mudar de assunto, não insistir no tema polêmico.
  7. Fingir que não viu, selecionar o que realmente vale a pena para chamar a atenção.
  8. Conversar novamente sobre o ocorrido depois que passou, em outro momento.
  9. Se não há platéia, não há show.
  10. Mulher ou marido não podem desautorizar o outro na frente da criança.

Eu me rendo!

Desde criança, sempre quis fazer as coisas sozinha. Minha mãe raras vezes ia ao cabeleireiro. Primeiro por que ela, habilidosa, sabia fazer as unhas das mãos e dos pés, depilação, sobrancelhas. Os cabelos, ela mesma cortava e pintava. Naquela época, quando eu era criança, a moda era fazer permanente, lembram disso?

Eu também quis ser independente. Aos onze ou doze anos aprendi a fazer as unhas, ganhei um kit manicure e passei a me virar. Cabeleireiro era um luxo para nós. Minha mãe cortava os meus cabelos, o resto eu me virava sozinha.

O tempo passou e eu percebi que ganhei certa independência com isso. Nunca precisei marcar hora, ficar esperando para ser atendida, implorar para pintarem a minha unha ou me fazerem uma simples escova. Hoje em dia, eu mesma corto os meus cabelos. Tá bom, confesso…eu faço a coloração também. Não dá pra negar os brancos aos quarenta.

A maior comodidade nisso tudo é poder fazer as unhas às 11 horas da noite, por exemplo, sem ter que marcar hora. Ou cortar os cabelos às 7 horas da manhã. Estou disponível 24 horas para mim mesma….rsrsrsrsrs.

O fato é que às vezes também me dá uma preguiça! Outro dia acompanhei uma amiga ao cabeleireiro. Estavam ao redor dela quatro pessoas: uma lhe fazendo as mãos, outra, os pés, outra as sobrancelhas e outra o cabelo!

Foi impossível resistir, tive que me render. Ganhei uma massagem capilar, saí com as unhas brilhantes e com os cabelos esvoaçantes. Como é bom um “mimo” de vez em quando. Quer saber? Adorei!

A praia do Gonzaga

A Rafaela, minha filha mais velha, tem 7 anos. Um dia desses, no jantar, ela me perguntou quais Estados do Brasil ela já havia visitado. Uma semana por ano nós costumávamos tirar férias no nordeste. Tai um lugar que eu adoro. Fazendo as contas a Rafaela já visitou 7 Estados desde que nasceu.

Eu disse que isso era um grande privilégio para a idade dela. E comecei a lhe contar sobre as minhas férias na infância.

Minha avó tinha uma quitinete em Santos, na praia do Gonzaga. Eu contava os meses, os dias e as horas para que as férias chegassem. Aquele era o nosso único e mais feliz destino.

Não havia toalhas brancas limpinhas e cheirosas, nem lençóis macios. Dormíamos todos juntos no mesmo lugar. Eu, meu irmão, meu pai, minha mãe e minha avó. Às vezes uma tia ou um amigo do meu irmão também se agregava ao nosso grupo.

Eram dois beliches, um sofá e um colchão. Um banheiro único, uma mini cozinha, uma mesa ao centro com quatro banquinhos e uma geladeira muito, mas muito barulhenta no meio da sala.

Ah, não tinha rádio, televisão e nem vídeo game. Muito menos recreação. Nós fazíamos tudo acontecer naquele lugar.

Mas tinha a alegria de estarmos todos juntos e felizes. A turma de todos os lugares de São Paulo se encontrava a cada temporada. O Eugênio, meu irmão, dava o sinal quando chegávamos. Ele ecoava o grito do Tarzan e todos sabiam que estávamos lá.

Contei histórias dessa época para a Rafaela e senti um arzinho de que ela queria estar lá. Pena que não dá pra voltar mais no tempo. 

Que tempo bom! Será que precisamos de muito mais para sermos felizes?

Ser chique sempre

Hoje quero brindar vocês com um texto que eu acho super bacana, da Glória Kalil. Provável que você já teha lido por aí, mas achei oportuno postar por aqui. Ela, a Glória, tem um site muito legal. Dá uma olhada lá.

“SER CHIQUE SEMPRE – GLÓRIA KALIL   

Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto.

E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda: elegância é uma delas.

Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.

É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.

É “desligar o radar” e o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante. Prestar verdadeira atenção à sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, 
correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com “trocentas” plásticas do 
físico… quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, 
intolerância, ateísmo…falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não 
desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!”

Finalizando, eu diria que ser chique mesmo é ser natural, ser você mesma em qualquer lugar que você esteja.


 

Escrever difícil é fácil

O difícil é escrever fácil. Aprendi isso com o João Mellão. Ele é jornalista também. Trabalhamos juntos por quatro anos e aprendi muito com ele. Fazer textos rebuscados, prolixos, com palavras eruditas é fácil (viu só). Mas o mais difícil mesmo e escrever de modo claro, colocar as palavras de forma que as pessoas te entendam, como se você estivesse ao vivo, falando com elas.

A língua portuguesa é linda com um vocabulário imenso, mas não precisa complicar. Também não precisa descomplicar tanto e escrever tudo errado. Tenho um pouco de medo dessa nova linguagem que surgiu por aí, principalmente essa usada nas redes sociais.

Acabei de fazer um curso de técnicas avançadas de redação jornalística e a melhor dica que eu recebi foi: – “Depois do texto pronto, faca uma lipoaspiração.” Pena que só dá pra fazer a lipo no texto!

Bom, aproveitando o assunto, segue um pequeno lembrete que achei por aí. Vamos salvar a nossa língua, pelo amor!

CAMPANHA EM FAVOR DO NOSSO PORTUGUÊS!

ANSIEDADE se escreve com S;

DESDE se escreve JUNTO;

MENAS não existe;

SEJE/ESTEJE também não;

COM CERTEZA e DE REPENTE se escreve SEPARADO;

MAIS é antônimo de MENOS;

MAS é sinônimo de PORÉM;

A GENTE é separado, AGENTE, só secreto;

COMIGO se escreve JUNTO.

MIM não conjuga verbo, e quando uma coisa não tem relação com outra, elas não têm NADA A VER.

Separação é um luto

Eu nunca senti a morte de alguém muito próximo. Graças a Deus ainda tenho minha família ao meu lado. Minha avó, de 96 anos, ainda é viva e eu a amo de paixão.

Mas já senti a perda de algumas pessoas que estavam ao meu lado. Elas não morreram, mas de alguma forma saíram da minha vida, assim, mesmo sem avisar.

Em toda separação a gente vive esse período de dor, de luto mesmo. Todo mundo passa por isso ainda que você tenha a certeza de que aquela relação não funcionava mais, que o amor estava adormecido e que tudo mais havia se perdido.

Na verdade ninguém assume um relacionamento achando tudo vai dar errado. A gente quer sempre acertar e quando a relação acaba, sente-se frustrado, fica buscando explicações para tudo, procurando os erros e questionando as razões de todo o fim.

Mas a vida é cheia dessas inesperadas surpresas e por mais dolorosas que elas sejam, sempre há tempo para recomeçar. E temos sempre alguma coisa nova para aprender com tudo isso.

Parafraseando Chico Xavier: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.

Então, “bora” recomeçar?

O que mais te incomoda no primeiro encontro?

Quando estou com as minhas amigas faço uma coleta de informações aqui para o nosso blog “Mulheres de Quarenta”. Nesses encontros falamos sobre vários assuntos, aqueles que os homens ficam loucos pra saber!

Na verdade, esse bate-papo entre amigas funciona muito bem, quase como uma sessão de terapia. Damos risadas, falamos besteiras e sempre nos divertimos.

Como é bom fazer quarenta, nós nos livramos de uma série de preconceitos bobos que temos quando ainda não adiquirmos essa maturidade. As amizades ficam mais gostosas, mais leves, sem tantas cobranças.  E durante essas conversas você vê que todo mundo passa pelas mesmas coisas que você .

Mas voltando ao assunto, no nosso útimo jantar levantamos a questão sobre o que mais incomoda as mulheres no primeiro encontro. Resolvi até fazer uma enquete para saber o que vocês pensam sobre esse assunto. Vote aí, dê a sua opinião.

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Adorei essa foto!

Meninos, vocês queriam saber tanto sobre as nossas conversas…taí!

A lei da renovação

Saias longas vem com tudo na próxima estação

Estar na moda, hoje em dia, é muito relativo porque já não existem regras. Existem, sim, as tendências. Essas eu gosto de seguir, mas nada impede que você possa usar roupas da coleção passada, reinventar e marcar o seu estilo.

Há roupas clássicas (e básicas) que dificilmente saem de moda. Mas têm outras que não dá! Está certo que os casacos de lã não acabam nunca, mas a moda muda a cada ano. As peças se transformam, com novos cortes e modelagens.

Eu sempre reviro o meu armário para ver se posso me livrar de alguma coisa. Claro que essa é uma ótima desculpa para poder me aproveitar da tal “lei da renovação” – quando você tira uma coisa, pode comprar outra.

Eu sigo uma regrinha básica. Se eu não uso a roupa há mais de um ano, está na hora de me livrar daquela peça, ainda que isso seja muito dolorido para mim (rsrsrsrs).  Menos, nesse caso, é mais. Pra que deixar a roupa lá ocupando espaço se você pode abrir mais um pouquinho para a sua próxima aquisição?

Ai, ai, acho que preciso me renovar. Nada como um monte de sacolas na mão. Isso me deixa tão feliz!

Aí vai uma dica. As Turcas, da Garimpo da Moda, já aderiram a essa nova tendência.  Chique, elegante, bonito e acima de tudo moderno. Dá uma olhada!

Garimpo da Moda

Praticar o desapego

Esse foi o conselho de um amigo durante um dos meus desabafos. Ele é médico, uma pessoa inteligente que gosta de ler e estudar sobre a filosofia budista. Eu falava sobre os meus problemas, sobre a fase pela qual estava passando, sobre tudo o que acontecia comigo.

Ele me olhou fixamente e disse: Vanessa, pratique o desapego! Eu fiquei parada por um momento sem entender nada. Como assim desapegar? Quer dizer que a gente não pode se apegar a nada, nem a ninguém?

Ele começou a me explicar: quem se desapega de tudo, tanto das coisas materiais como das pessoas, para de sofrer. A conversa foi curta e rápida, mas fiquei uns bons dias pensando sobre o assunto.

Será que eu consigo? Sinceramente eu acho que não. Sou uma pessoa acostumada a viver as emoções intensamente.

Minha família é italiana. Aos domingos nos reunimos na casa da minha mãe.  Você pode imaginar o que acontece por lá? Nós rimos, choramos juntos, nos abraçamos, brigamos e falamos todos muito alto (rsrsrsrsrs).

Mas foi com eles que eu aprendi certos valores importantes na vida, como o respeito, a verdade, o perdão, a doação e tantos outros que eu demoraria um dia inteiro para elencar aqui. Mas o mais importante deles é o amor, esse que nos mantém sempre juntos, nas alegrias, nas tristezas, nos nossos erros, nas nossas conquistas e nas nossas derrotas.

Desculpe-me, meu amigo Doutor, agradeço o seu conselho, mas eu não consigo e nem quero aprender a “desapegar”!

Maquiagem: eu não vivo sem!

Está aí uma das coisas que eu não abro mão. Confesso: eu tenho uma porção dessas coisinhas coloridas e lindas que todas as mulheres adoram colecionar. Tem coisas que não dá pra resistir e eu nunca me dou por satisfeita. Nesse caso, aquele velho ditado “menos é mais” para mim não funciona.

A maquiagem já faz parte do meu ritual diário. É como tomar banho, passar um creme no corpo, eu já estou habituada. E eu adoro brincar com as cores, fazer um estilo diferente, um dia caprichar mais nos olhos, outros na boca e assim por diante.

O André Claret é meu amigo de infância, estudamos juntos na escola e passamos alguns (longos) anos sem nos ver. Mas eu tinha notícias dele. Sabia que ele fazia a “cabeça” das mulheres, literalmente. O André virou um hair stylist, eu o acompanhava pelas revistas de moda. Ele é maquiador também.

Bom, estou contando tudo isso pra vocês, porque achei um vídeo super bacana do André. Ele ensina truques de maquiagem.

Quem não quer aprender? Esta aí o vídeo pra vocês assistirem.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=vR9dOhLHBRU&feature=youtu.be]

 

Estilo: cada um tem o seu

Depois de certa idade, já temos bem definido qual é o nosso estilo. Está certo que às vezes escorregamos um pouquinho, o que também é válido. O estilo de se vestir não precisa ser “engessado”. A moda nos permite isso, mudar, ousar, ser diferente.

Mas ter uma linha na hora de se vestir, cria totalmente a sua personalidade. As pessoas te olham e tem uma imagem de você também pelas roupas que você veste. Não preciso nem falar a diferença que isso faz no seu ambiente de trabalho, não é?

Eu sempre gostei de moda. Não sigo à risca as tendências porque acho que tem coisas que me caem bem, outras não. Outro dia resolvi usar um esmalte azul. Depois que apliquei – eu mesmo faço as minhas unhas – não podia olhar para as minhas mãos. Acho legal quem consegue usar. Eu achei que não combinava nada comigo.

Cada um tem o seu próprio estilo. Confesso que o meu é um pouco mais sofisticado, eu gosto de me arrumar, de me maquiar, usar salto alto. Não consigo vestir uma calça de moletom e uma camiseta e sair por aí. Isso até me causa certo problema quando preciso ir ao clube ou usar uma roupa mais informal.

Enfim, certo ou errado? Quem toma esa decisão é você.

 

 

Bom, pra ilustrar mais um pouco aqui o nosso bate-papo, encontrei esse vídeo super bacana que ensina várias maneiras de se usar os lenços. Eles continuam com tudo na primavera-verão. Espero que gostem!

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=W4ZHCm_Y1TY]

 

Se eu pudesse te dar um conselho

Já faz alguns anos que eu procuro cuidar da pele. Dia desses estive no consultório da minha dermatologista, Gisele Rolim. Sabe como é, aos quarenta, a gente começa a achar um monte de coisas na pele que não via antes. Uma marquinha ali, uma expressão ali… Que coisa, de repente o espelho virou meu inimigo?

Eu não tomo sol já faz algum tempo e, comprovadamente, ele é o maior vilão. Tive câncer de pele há uns anos atrás. Comecei a me cuidar muito tarde. Vocês se lembram que quando nós éramos crianças nem existia filtro solar? O máximo que tinha era um produto chamado “noscote” ou o popular “hipoglós” que a gente usava quando o nariz estava em carne viva! Eu adorava isso.

A gente usava mesmo produtos pra se bronzear. Quem não se lembra do famoso Rayito de Sol?

Todo mundo que viajava para o Paraguai trazia caixas e mais caixas do produto. E o Óleo Johnson com semente de urucum (ahhh, vai dizer que nunca ouviu falar? ). Lembro-me até de uma receita feita com coca-cola e cânfora… que horror!

Agora não vivemos mais sem o filtro solar, grande aliado da beleza e da saúde. Tem até vídeo famoso sobre isso. “E seu eu pudesse lhes dar um conselho a respeito do futuro diria: Usem filtro solar” (tá logo aí pra você ver).

Já comecei o meu tratamento e a pele está ficando melhor.  Mas continuo à procura de um creminho milagroso que levante aqui, estique dali…alguém pode me indicar?

A dança da vassoura

Primeiro encontro CSL

Quando você faz quarenta, pode acontecer de encontrar por aí amigos que não vê há mais de “vinte e cinco anos”. Graças a essas redes sociais esses encontros se tornaram mais frequentes.

Aconteceu comigo. Uma turma da escola começou a se comunicar através do Facebook, aos poucos fomos nos reconhecendo.

Dois dos nossos amigos tiveram a feliz ideia de marcar um encontro. Criaram um evento no facebook, marcaram a data, mandaram email para todos e aí veio aquela dúvida e enorme. Vou ou não vou? Eis a questão.

Eu não tinha contato com mais ninguém daquela época.  Eu relutei várias vezes. Fiquei na dúvida se iria ou não. Como seria rever aquelas pessoas depois de tantos anos?

Tomei coragem e fui.E como foi legal. A ansiedade era tanta que voltamos a ser crianças. Todos se abraçavam carinhosamente relembrando aquele tempo, aquele fase gostosa da infância e da adolescência, das brigas com os professores, das traquinagens dos meninos, dos primeiros beijos, dos namorados, das melhores amigas, das festinhas, da dança da vassoura (ops…o tempo passou mesmo)!

Segundo encontro da nossa turma

Uns casados, outros solteiros, uns com filhos, outros sem, cada um com as suas histórias, todas interessantes de se ouvir. Demos muitas risadas de tudo.

Confesso que a emoção foi tanta que fiquei uma noite sem dormir, só pensando em todos aqueles queridos amigos e me questionando porque passamos tanto tempo separados.

Isso não importa mais. A vida é cheia de encontros e desencontros.

O melhor de tudo foi que voltamos a nos falar e nossos amigos organizadores já estão promovendo o novo encontro. Eu não vejo a hora!

O jejum da Noemi

Comer sem culpa

Eu vejo todo mundo falar sobre dietas, regimes, nutricionistas, reeducação alimentar. Nossa são tantas informações. Ora, o grande vilão é o açúcar, ora o sal. O chocolate…ah coitado do chocolate, às vezes é mocinho, outras o bandido. O café então nem se fala, par ou ímpar…vamos decidir?

A grande verdade é que tem certas coisas que eu não vivo sem. Eu não sei vocês, mas eu sou viciada em doces…eu amo comer o meu chocolatinho…claro, sem culpa nenhuma.

A Noemi trabalha lá em casa comigo. Todos os dias ela me fala que está “di jimjum”! “O jinjum é para Jesus”, diz a Noemi. O fato é que ela quer emagrecer, mas depois, quando vem a fome…vem que vem! Ah, se ela souber disso… estou demitida do meu cargo de patroa! E ai de mim se eu ficar sem.

Adorei outro dia uma reportagem com os franceses: eles bebem vinhos diariamente, comem aqueles queijos maravilhosos, chocolates de montão, carnes de todos os tipos – as gordurosas inclusive – croissants e…são todos MAGROS! Que injustiça isso!

Até que eu não posso reclamar…eu como de tudo, um pouquinho de cada vez. E tem gente que acha que eu sou a maior comilona, porque eu me alimento várias vezes ao dia.

Não sei se essa é a fórmula, mas funciona pra mim.

Bom, peço licença, está na hora de tomar um delicioso cappuccino!

Color block, você vai usar?

Quero um de cada pra mim!

Você já deve ter ouvido falar por aí da nova tendência da moda primavera-verão: color block. Os blocos de cores em tonalidades fortes sao combinados das formas mais variadas possíveis. Saia cor de rosa, com blusa laranja. Vestido azul cobalto com detalhes verde bandeira. Calça turquesa com camisa roxa e assim por diante. Estão valendo todas as combinações. 

Eu achei super legal, adoro coisas coloridas…dá pra ver pelo visual do blog, não é?

Mas o que fazer para ficar dentro dessa moda e se aproveitar essa nova tendência para montar um look trabalho? E vamos combinar que é uma delícia poder se produzir pra ir trabalhar.

Tá certo que na moda não existem regras, isso quem me ensinou foram as amigas “As Turcas“. Mas que é preciso ter um pouquinho de bom senso na hora de se vestir para o trabalho, ah, isso é!

É claro que isso não vale para as pessoas que trabalham com moda ou ainda para as mulheres que têm um ambiente mais descontraído, como nas agências de publicidade, por exemplo. Tudo depende do perfil da empresa que você representa.

A minha sugestão é usar peças de uma cor só ou misturar as coloridas com as de cores mais neutras como os tons pastéis ou até mesmo o preto, marinho.

Olha só que bacana que eu achei por aí.

Looks mais clássicos, com cores vibrantes coordenados com cores mestras.

 

Os cintos coloridos podem dar um toque no seu visual. As bolsas e sapatos, que seguirão os tons da estação, não precisam (jamais) de combinação.

Já encomendei um de cada pra mim!
 

Bom, meninas, aproveitem as boas compras! Aí, aí, como eu gosto dessa estação!

No divã do Geraldo

Faz um mês que me separei. Quem já passou por isso sabe bem como é, ainda mais quando se tem crianças pequenas. Eu não me casei para me separar, isso nunca passou pela minha cabeça. Venho de uma família bem estruturada. Meus pais sao casados ate hoje se amam de verdade. Enfim, aconteceu comigo. Não sou a primeira, nem serei a última.
Minhas amigas mais próximas que acompanharam todos os capítulos do meu casamento e separação me recomendavam um terapeuta. Eu sempre relutei. Não sei porque. Nunca fiz terapia.
Estou fazendo um check up no dentista. Ontem foi dia de consulta. Cheguei cedo e enquanto ele preparava o material para me anestesiar, conversava com ele sobre a minha vida e sobre tudo o que estava acontecendo comigo. Quando vi, estava chorando e não era por causa da picada! Ele, desconcertado, tentava enxugar as minhas lágrimas com um guardanapo (imagine a cena!). Os olhos dele tambem estavam cheios d’água.
Acho que aquela cadeira deitada fez com que eu me sentisse num verdadeiro divã! Depois do tratamento (dentário, é claro) eu me sentia muito melhor.
Sai com os olhos vermelhos e com a boca toda torta, me despedi do Divã do Dr. Geraldo.
Quer saber? Eu estava aliviada!
Meu horário para a semana que vem já esta agendado!
Me aguarde, Dr. Geraldo (rsrsrsrsrs)

Idade não tem como esconder

Apresento-lhes meu irmão, Eugênio Palazzi, 42 anos. Ele não tem porque esconder...

Descobri esses dias que os homens também têm um pouco de dificuldade para assumir a idade. Achei que isso só acontecesse com as mulheres, principalmente aquelas que já passaram dos 40, como nós.

Ainda que sejam novos e estejam bem fisicamente eles têm um pouco de receio de entregar a idade. Por que será?

Que insegurança boba. Nós ao contrário, nos sentimos orgulhosas quando chegamos aos “enta”. Isso porque parece que estamos mais preparadas para a vida, para viver as emoções. E viver intensamente, sem medo de arriscar, sem medo de errar.

Aproveito para postar a sugestão enviada pela amiga Adriana Spernega para nós aqui no blog “Mulheres de Quarenta”. Desconheço o autor, mas espero que gostem.

“Meninas esperam você ligar. Mulheres ligam sem problema.
Meninas encaram para depois ignorar. Mulheres só te olham quando te escolhem.
Meninas reclamam do futebol. Mulheres assistem os jogos com você.
Meninas ligam para o que você tem. Mulheres se importam com quem você é.
Meninas ligam para o que as amigas falam. Mulheres se importam com o que sentem.
Meninas condicionam seus carinhos. Mulheres dão carinho incondicionalmente.
Meninas reclamam dos meninos que ainda não são homens. Mulheres os transformam!”

Adorei! Olha só como somos poderosas! (rsrsrsrsrs)

Sua roupa diz tudo sobre você

Look "Garimpo da Moda" - Moderno e Elegante

Outro dia fui convidada pelas amigas “As Turcas” a fazer uma palestra sobre “Como ser moderna no trabalho sem perder a elegância”. Não sei se sou tão moderna ou elegante no vestir, mas sou uma “menina boa”, eu me comporto direitinho.

Não sou nenhuma expert da moda, nem personal stylist, e também não entendo muito sobre as tendências, mas gosto de observar. Eu já vi muitas pessoas perderem boas oportunidades simplesmente pelo modo como se apresentavam no trabalho.

E olha que  eu vejo cada coisa…bom vamos deixar pra lá!

O importante mesmo é ter um pouco de bom senso no trabalho. Usar roupas muito justas, decotadas e curtas para trabalhar não está com nada. Isso também não quer dizer que você precisar ser careta. Nós mulheres temos muitas coisas pra usar e abusar que podem mudar o nosso visual e que podem nos deixar modernas e elegantes.

Nada de exageros! Eu não sei porque mas tem gente que adora usar um colar grande, um monte de pulseiras, vários anés, brincos chamativos. Calma, uma coisa de cada vez. Um anel bem grande, brilhante e bonito já vai chamar a atenção. Combine com um brinco. Se for usar um colar maior, não abuse tanto das pulseiras…e assim por diante.

Lembre-se que o seu visual faz parte da imagem que as pessoas tem de você e da sua empresa. Postura é tudo nessa vida!

Recado passado? Boa semana pra vocês.

Mulheres de quarenta

 

Vanessa Palazzi

 

Já fazia um tempo que eu queria criar um site. Ideias não me faltavam…mas tempo…ahhh, como é díficil arrumar um tempo. Você, mulher de quarenta, sabe bem do que eu estou falando. A gente acorda de manhã, leva os filhos pra escola, corre no supermercado, deacarregas as compras, vai ao cabelereiro fazer as unhas, volta correndo pra deixar dinheiro pra empregada, vai para o trabalho, volta, pega as crianças na escola, passa na farmácia, faz a lição de casa com os filhos, cuida do material, do uniforme, do jantar, programa o dia seguinte e quando vai ver…já está na hora de acordar novamente!

Que vida corrida essa! Meu Deus! Mas enfim, consegui arrumar um tempinho.

Vamos falar sobre muitas coisas aqui, comportameno, relacionamentos, moda, beleza…tudo aquilo que nos interessa.

Ah, e quer saber, estou tão feliz com os meus 40 anos!

Participe, dê sua opinião, sei lá, fale alguma coisa! Vamos trocar as nossas experiências.

Meninos também estão convidados, será um prazer!

Até o próximo post! (Ai, como estou moderna!)

 

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