TPM aos 40 anos

Por Roseli Rossi

Tensão Pré Menstrual (TPM) é uma síndrome composta por manifestações físicas, emocionais e comportamentais que acomete mulheres em fase reprodutiva na ausência de doença orgânica ou mental que possa simular os sintomas. Essas manifestações clínicas ocorrem regularmente durante a fase lútea do ciclo menstrual (após ovulação) e desaparecem ou reduzem significativamente ao término do sangramento menstrual. A sintomatologia e seu grau de intensidade podem variar de mulher para mulher. Os sintomas da TPM se distinguem das alterações fisiológicas do ciclo menstrual, pois causam alterações nas atividades diárias da mulher e, geralmente, antecedem a menstruação. Os sintomas, descritos abaixo são os mais comuns, ocorrem na ausência de tratamento farmacológico e melhoram ou desaparecem aproximadamente após quatro dias do início da menstruação:

  • Sintomas emocionais e comportamentais: depressão, agressividade, irritabilidade, ansiedade, confusão mental, isolamento social, choro excessivo, medos irracionais, perda ou aumento do desejo sexual e compulsão por carboidratos.
  • Sintomas físicos: mastalgia, distensão abdominal, cefaleia e edema de extremidades, aumento de gases, cansaço, constipação ou diarreia e dores nas costas.

TIPOS DE TPM

A TPM está classificada em quatro tipos: A, C, H e D, de acordo com a predominância dos sintomas. Esta classificação não é uma regra. Uma mesma mulher pode apresentar os sintomas de um ou mais tipos de TPM.

TPM TIPO A: as mulheres ficam ansiosas, oscilação de humor, irritadas, tensas e até mesmo agressivas. Este é o tipo mais freqüente.

A irritabilidade, pode ser atribuída ao fato de que mulheres com SPM têm níveis menores de endorfinas do que mulheres controles normais14. Porém, a teoria mais aceita afirma que esse quadro é desencadeado por preponderância de ação estrogênica, por hiperestrogenemia ou hipoprogesteronemia. A ansiedade e a insônia estão relacionadas aos altos níveis de estrôgenio.

TPM TIPO C: caracteriza-se pelo aumento do apetite, compulsão alimentar (predominando a compulsão pela ingestão de doces, como chocolates), fadiga, dor de cabeça e palpitações. O desejo por doces pode ocorrer por conta da diminuição das endorfinas.

A cefaléia poderia resultar da alteração da atividade contrátil da musculatura lisa dos vasos, para a qual concorrem a serotonina, as prostaglandinas e os estrogênios, agravando-se pela falha no sistema endógeno de analgesia, por depleção das monoaminas e dos opióides.

TPM TIPO H: há aumento súbito de dois a três quilos no peso corporal, aumento das mamas (mastalgia), dor e distensão abdominal. A mastalgia está ligada aos níveis alterados de prolactina, causados pela SPM. A congestão e o aumento de peso, causado pela retenção hidríca é ocasionada pela secreção de aldosterona, progesterona e estrogênio. Em relação às alterações de comportamento avaliadas nas participantes do presente estudo, as mais prevalentes foram a irritabilidade e o desejo por alimentos, como o chocolate.

TPM TIPO D: é o menos freqüente e os sintomas predominantes são choro fácil, sonolência ou insônia, confusão mental e depressão. As alterações do comportamento como o choro fácil, estão relacionados aos esteróides ovarianos, as endorfinas e à noradrenalina. A depressão é um dos sintomas mais freqüentes na SPM. A deficiência de vitamina B6, que normalmente funciona como co-fator para a síntese de dopamina e de serotonina a partir dotriptofano.

A alimentação pode lhe ajudar e MUITO no controle dos sintomas, abaixo dicas dos nutrientes e fontes alimentares que você pode utilizar:

  • Triptofano: Aminoácido precursor da serotonina. Cacau, banana, grão de bico.
  • Vitamina B6: Esta vitamina atua como co-fator na produção de serotonina, além de atuar sobre os sintomas principalmente relacionados ao humor, diminui a retenção hídrica, por ser levemente diurética. Gérmen de trigo, cereais integrais, legumes, batatas, bananas e aveia.
  • Vitamina B2: Interfere na ativação da vitamina B6. Levedo de cerveja, leguminosas, arroz integral, ovos, óleo de peixe.
  • Vitamina B3 Melhora os sintomas relacionados à fadiga, depressão e ansiedade. Carnes, ovos, atum, abacate, leite, figo e arroz integral.
  • Vitamina E: Diminui o incomodo dos seios inchados. Óleos vegetais, manteiga, ovos, amêndoas, gérmen de trigo, grãos e cascas, ovos, espinafre, abacate.
  • Magnésio: Melhora a retenção hídrica, diminui irritabilidade, cólicas e fadiga. Vegetais verdes escuros, cereais integrais, grão de bico, semente de abóbora.
  • Cromo: Estabiliza os níveis de açúcar no sangue, impede liberação exagerada da insulina o que acarreta maior ganho de peso. Maçã, espinafre, gérmen de trigo, melhor fonte (AIPO).
  • Ácidos graxos essenciais: óleo de linhaça, GLA – ácido graxo gama linolênico (óleo de borragem e prímula) – importantíssimo nos sintomas de TPM, faz o equilíbrio dos hormônios femininos.
  • Linhaça: Para obter os benefícios das lignanas da linhaça é necessário hidratá-la. Ex. Deixar uma colher de sopa cheia em um copo de água à noite e utilizar essa água para bater um suco na manhã do dia seguinte.
  • Mix de sementes: Contém alta sinergia entre os minerais. Gergelim, semente de abóbora e semente de girassol.
  • Dica para melhorar os inchaços: Cavalinha, hibisco, centella asiática, dente-de-leão, abacateiro. Pode misturar tudo. Utilizar 2 colheres de sopa para 1 litro ao dia. Deixar em infusão por 10 minutos, coar e tomar durante o dia.

Cuidado com Amora, Angélica e Yam Mexicano que são fitohormônios, não utilizar por mais de 3 meses (pode interferir na eficácia do anticoncepcional).

As mudanças no seu estilo de vida, no que se refere a uma alimentação mais saudável e adequada, a prática de exercícios físicos, o controle emocional e até a inclusão de suplementações prescritas individualmente se necessário, irão trazer mais qualidade de vida para as mulheres que sofrem mensalmente com a TPM.

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

 

 

 

Emagrecer após os 40 anos

Por Roseli Rossi 

Até os quarenta anos, a assistente financeira Maria Inês Castro se orgulhava de manter o mesmo peso que tinha ao se casar, aos 23 anos: 52 kg. Nos anos seguintes, porém, o ponteiro da balança teimava em subir. E, aos 45, quando Maria Inês entrou no climatério, ele disparou de vez. Para piorar, os novos quilos se concentraram na barriga.”Emagrecer era superdifícil”, diz ela, hoje com 54 anos.

Com algumas variações, essa história se repete diariamente em consultas a nutricionistas e em clínicas endocrinológicas. As pacientes contam que mantêm a mesma alimentação, os mesmos exercícios e, ainda assim, engordam. Por quê?

A resposta passa por alterações hormonais, queda do metabolismo, diminuição do sono e estresse, entre outros fatores.

Some-se a isso a adoção de hábitos nada saudáveis. “Na juventude, as pessoas usam transporte público, têm mais tempo livre e fazem mais exercícios. Depois, muitas adotam um estilo de vida que dificulta a perda de peso”, ressalta Márcio Mancini, médico do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo) e presidente eleito da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).

A boa notícia: dá para se preparar para a nova fase, assim como reverter as mudanças na silhueta. Não se trata só de estética, mas de saúde.

Mulheres que ganharam dez quilos ou mais após a menopausa tinham 18% mais chance de desenvolver câncer de mama, segundo estudo divulgado ano passado no “JAMA” (publicação da Sociedade Americana de Medicina).

Já quem perdeu dez quilos ou mais após a menopausa e nunca fez reposição hormonal tinha 57% menos chance de ter esse tipo de tumor do que quem manteve o peso.

Metabolismo e hormônios

Tanto homens quanto mulheres vivenciam a queda da taxa metabólica ao envelhecer. Isso significa que o corpo gasta menos energia para se manter funcionando aos 40 anos do que aos 20, por exemplo. “Até os 30, tudo era fácil.

Eu podia comer besteira que queimava rapidinho–depois o metabolismo fica devagar. Sempre me exercitei, mas, para ter resultado agora, tem de ser mais intenso”, conta a dona-de-casa Denise Olivetto, 43.

Uma desvantagem para as mulheres é que elas têm, naturalmente, menos massa magra (músculos, ossos e vísceras, que queimam muita energia) e mais tecido adiposo.

A sorte delas é que o estrogênio estimula o acúmulo de gordura nos quadris, dando-lhes o formato de ampulheta. Já a testosterona (hormônio masculino) leva os homens a depositarem gordura na região abdominal a famosa “barriga de chope”, perigosa para a saúde.

Mas, por volta dos 45 anos, elas perdem essa vantagem: com a diminuição dos níveis de estrogênio, a proporção da testosterona no organismo feminino sobe. O resultado é o surgimento da gordura abdominal.

Extremamente prejudicial, ela eleva o risco de doenças cardiovasculares, de hipertensão e de diabetes, explica o endocrinologista Sérgio Braga, diretor médico do spa Salute Bahia.

O tecido adiposo participa ativamente da regulação hormonal e, quando localizado no abdômen, age de forma diferente, afirma Mancini.

Entre as substâncias fabricadas pela gordura abdominal, estão duas com ação inflamatória: a IL-6 e o TNF-alfa. Em alta concentração, elas levam a uma inflamação crônica dos vasos sangüíneos –o que pode levar à arteriosclerose–e aumentam a resistência à insulina -a porta de entrada para o diabetes. Outras proteínas ligadas à gordura visceral

são a PAI-1, que leva à formação de coágulos no sangue, e a angiotensina-II, que causa hipertensão.

A gordura abdominal também produz uma substância benéfica: a adiponectina, que é antiinflamatória e aumenta a sensibilidade à insulina. Mas, quando há excesso de gordura corporal, a produção de adiponectina cai, deixando o organismo mais suscetível a complicações, diz o endocrinologista Bruno Geloneze, da Abeso.

A pedagoga Eleni Gorgueira, 47, conhece de perto esses riscos. Sua família tem tendência a engordar, afirma.

Atualmente, sua mãe tem diabetes e suas duas irmãs, hipertensão. Ela mesma, ao ganhar alguns quilos, fica com a pressão mais alta. “Ainda não entrei no climatério, mas já percebi que o metabolismo desacelerou”, diz.

Felizmente, a gordura visceral é mais fácil de “queimar”: quem perder 10% de gordura corporal provavelmente perderá 30% da gordura presente no tórax, compara Geloneze.

“É mais simples perder a gordura da barriga do que a das coxas”, afirma Mancini. Esse, diz, é um dos motivos pelos quais os homens emagrecem mais rapidamente do que as mulheres.

 

Desânimo

Mas, para queimar a gordura, é preciso comer menos e se exercitar mais –algo nem sempre fácil para mulheres em meio a um turbilhão emocional. “Dos 41 aos 55 anos, as mulheres passam por uma transição hormonal, e algumas podem ser mais vulneráveis a essa fase”, afirma o psiquiatra Joel Rennó Jr., coordenador do Pró-Mulher (Projeto de Atenção à Saúde Mental da Mulher, do Hospital das Clínicas da USP).

Isso inclui sintomas ansiosos e depressivos, que podem interferir no peso. Foi o que aconteceu com a secretária Regina Laplaca, 58, quando ela entrou na menopausa, há cinco anos. “Devido à variação hormonal, fiquei tão deprimida que parei as minhas caminhadas”, conta.

Além disso, nessa fase muitas mulheres enfrentam mudanças na relação com os filhos, que chegam à adolescência, e vivem uma fase profissional estressante, ressalta o psiquiatra. Esse estresse também influi no peso: ele libera o cortisol, que afeta o metabolismo e leva à resistência à insulina.

Outro fator importante é o sono. É comum ter insônia nos primeiros cinco anos de menopausa e, no climatério, os “calores” impedem muita gente de dormir, afirma o ginecologista Ivaldo Silva, um dos coordenadores da Casa do Climatério, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Após uma noite em claro, é difícil querer se exercitar, mas essa não é a única conseqüência. “Quem dorme menos engorda mais”, diz a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono, da Unifesp. Uma das hipóteses para isso, diz, é que durante o sono o corpo libera o hormônio do crescimento, que tem efeito anabolizante (aumenta a massa muscular, melhorando o metabolismo).

Além disso, diz Geloneze, da Abeso, a falta de sono também libera cortisol e interfere em hormônios como a grelina (hormônio da fome) e a leptina (hormônio da saciedade).

As mudanças dessa faixa etária também podem ser acompanhadas por uma doença: o hipotireoidismo. O problema costuma afetar mulheres e surgir após os 40 anos. No Brasil, suspeita-se que parte dos casos esteja ligada ao excesso de iodo no sal entre 1998 e 2003.

O hipotireoidismo é associado à piora da hipertensão, ao aumento da glicemia e à fraqueza muscular. Ele também diminui o metabolismo. O problema é irreversível, mas pode ser tratado com reposição hormonal específica.

Na ausência de doença, a melhor estratégia para manter o peso é adotar hábitos saudáveis o quanto antes. “Quem tem tendência a doenças crônicas deve se cuidar o mais cedo possível. Antes da menopausa, os resultados são mais rápidos”, diz a nutricionista Lucyanna Kalluf, membro científico do CBNF (Centro Brasileiro de Nutrição Funcional).

A receita não é complicada, diz Mancini. “Quem se alimentar de forma saudável, não ceder ao marketing de alimentos industrializados e reservar tempo para a atividade física dificilmente terá problemas.”

Foi o que fez a farmacêutica Maria Inês. Após engordar, ela deu início a uma dieta e perdeu quatro quilos em um mês. “Emagreci justamente na região abdominal. Agora, penso em começar a pular corda, que é barato e eficiente.”

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

 

 

Alimentos para ficar com o cabelo mais bonito

 

Quem não quer ter o cabelo dos sonhos? Um cabelo bonito e saudável não depende só dos avançados produtos cosmetológicos. Uma alimentação balanceada e rica em nutrientes pode melhorar, e muito, a beleza dos seus cabelos. Confiram as dicas da nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional sobre esse assunto.

“O cabelo compõe-se fundamentalmente de moléculas de proteínas, dentre as quais mais importantes são denominadas queratina. À partir deste conhecimento fica evidente que o estado nutricional do indivíduo interfere diretamente na saúde  dos cabelos. Sem dúvida, a genética, idade, disfunções hormonais, estresse, gestação, exposição solar, ação térmica, uso de produtos químicos, medicamentos e certas doenças, também são causas que podem afetar a saúde capilar, ou seja, desenvolvimento, crescimento, queda, textura e brilho dos cabelos. A deficiência crônica de alguns micronutrientes pode favorecer a queda de cabelo e enfraquecimento dos fios. Esse tipo de desnutrição pode não ser percebida através do peso da pessoa, ou seja, muitas vezes a ingestão de calorias pode estar adequada, mas a de vitaminas e minerais não, esse estado também pode ser chamado de “fome oculta”. Quando isso acontece há manifestações em alguns tecidos, normalmente, naqueles de maior taxa metabólica e mitótica, como, por exemplo, os cabelos, unhas e pele.  Isso pode dar origem a aspectos negativos esteticamente como, por exemplo, diminuição do crescimento e fragilidade dos cabelos.

Esses nutrientes são necessários porque para a constituição dos fios precisamos de:

  • Proteínas: de boa qualidade devem estar em quantidade suficiente na alimentação. Elas são desdobradas em aminoácido, e este apresenta a função estrutural, de manutenção e reparo dos tecidos. Nem todos os aminoácidos estão presentes na fibra capilar, porém para que os cabelos fiquem mais bonitos, fortes e saudáveis os aminoácidos são fundamentais.

Fontes alimentares: carnes, aves, peixes e ovos. A quantidade diária                recomendada é em média de 100 a 150 g duas vezes ao dia.

  • Zinco: é constituinte do DNA celular, sendo responsável pela multiplicação de células, logo, para formação de novos fios. Além disso, o zinco ajuda na formação do colágeno, é um fator importante para não haver engrisalhamento e queda de cabelo acelerado. Além disso, o zinco é um mineral essencial para que haja controle sobre mudanças hormonais que podem ocorrer e favorecer a queda de cabelo. Um problema onde o zinco pode ajudar é na alopecia androgenética – queda de cabelo.

Fontes alimentares: frutos do mar, carnes vermelhas, castanhas, amêndoas e nozes.

 

  • Cobre: faz a síntese do colágeno que dá estrutura ao fio.

Fontes alimentares: caju, castanhas, frutos do mar, sementes de abóbora e girassol, manga, abacate, sardinha, lentilha, ervilha.

  • Ferro: está envolvido com a divisão celular que favorece o desenvolvimento dos fios. Evidências clínicas vêm demonstrando fortemente a importância do ferro no tratamento capilar. Pacientes com ferritina abaixo de 70 (mesmo sem quadro anemia)  que cursam eflúvio telógeno, ao repor ferro apresenta melhora no tratamento.

Fontes alimentares: carnes, feijões, vegetais folhosos escuros – lembrando que para sua boa absorção precisam ser consumidos com frutas cítricas.

  • Silício: importante na regeneração e síntese de fibras colágenas, pois mantém a hidratação dos fios.

Fontes alimentares: vegetais, cereais integrais, com destaque para a aveia, maior fonte de silício.

  • Cálcio e magnésio: nutrientes fundamentais para que os demais nutrientes penetrem nas células, fazendo o papel de carreadores de todos os nutrientes, além de fornecerem energia às células para sua renovação.

Fontes alimentares: Cálcio: vegetais verde escuros, leite e derivados.

            Magnésio: sementes oleaginosas, caju, feijão, arroz integral.

  • Iodo: mantém o funcionamento tireoidiano que pode interferir na velocidade do metabolismo e renovação de células.

Fontes alimentares: cavala, mexilhão, bacalhau, salmão, pescada, sardinha.

  • Ômega 3 e 6: ácidos graxos essenciais são necessários para manter a membrana celular fluida, pois com isso se mantém a elasticidade e brilho do cabelo.

      Fontes alimentares: peixes de água fria (sardinha,   arenque, cavala, salmão), semente de linhaça, chia.

  • Vitaminas do Complexo B: exerce papel essencial no metabolismo energético dos queratinócitos (células produtoras de queratina – principal estrutura capilar.

Fontes alimentares: cereais integrais, carnes, leite, peixes, frutos do mar e vegetais folhosos.

  • Vitamina H (Biotina): pertencente também a vitaminas do Complexo B. Evita a queda de cabelos.

Fontes alimentares: Levedura de cerveja, fígado,   geléia real, sardinha e gema de ovo.

  • Água: mantém a hidratação dos fios e a cutícula do cabelo.

Portanto, quando a dieta alimentar contempla as necessidades individuais (calóricas e nutricionais) é variada, colorida e rica em alimentos vivos, nosso cabelo responde de forma saudável, apresentando-se resistente e brilhante. Caso tenha algum problema capilar ou mesmo queira  melhorar a saúde dos cabelos, dando mais vida, brilho e fortalecimento aos fios, consulte um nutricionista para orientar sua alimentação de maneira personalizada, isto irá garantir melhora na sua saúde geral e capilar.”

 

Dra. Roseli Lomele Rossi – CRN 2084                                                                   

Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

 

 

Alimento para aumentar a sua libido

E você, já ouviu falar da Maca Peruana? Veja as informações da nossa nutricionista Roseli Rossi sobre esse tubérculo que pode melhorar a sua libido.

 

A Maca Peruana (Lepidium Meyenii), um tubérculo originário da Cordilheira dos Andes, com formato semelhante ao de um rabanete, é uma planta rica em  nutrientes em nutrientes , como: aminoácidos, carboidratos, fibras, cálcio, ferro, magnésio, ômegas 3 e 9, fósforo, potássio, zinco, selênio e vitaminas B1, B2, C e E. Ela também é conhecida com Ginseng Peruano, uma das raízes mais fortes em forma de alimento.

Benefícios para saúde

  • Aumenta a fertilidade e libido, tanto no homem quanto na mulher. Alguns estudos relacionam a combinação de vitaminas do complexo B, zinco e vitamina E com a formação dos hormônios sexuais do organismo, melhorando problemas de falta de libido e infertilidade. A Maca Peruana também apresenta fitoquímicos como os alcalóides, que contêm características semelhantes ao estrogênio e às prostaglandinas, fazendo que a raiz atue na regulação das funções sexuais. Ela também atuaria sobre o hipotálamo e as glândulas suprarrenais, proporcionando efeito estimulante;
  • Auxilia no controle dos sintomas causados pela menopausa, principalmente a osteoporose, pela presença do cálcio. Além da combinação de vitaminas do complexo B, zinco e vitamina E auxiliarem na formação dos hormônios sexuais, aliviando as famosas ondas de calor;
  • Promove o aumento de energia e vigor físico. É uma raiz rica em carboidratos complexos, principal nutriente responsável pelo fornecimento de energia, além de ser fonte de vitaminas do complexo B, que participam das reações relacionadas à produção de energia ao organismo;
  • Por ser uma raiz rica em muitos minerais e vitaminas do complexo B, melhora o metabolismo energético, propiciando ganho de massa muscular;
  • Auxilia na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, ajuda no controle da hipertensão arterial e hipercolesterolemia, pela presença dos ômegas 3 e 9;
  • Atua na prevenção da anemia, devido à sua grande concentração de ferro;
  • Apresenta o aminoácido arginina, que atua no aumento da imunidade;
  • Auxilia as dietas de emagrecimento pela grande quantidade de fibras, aumentando a saciedade e diminuindo o apetite;
  • Com grande quantidade de fibras, ajuda no controle da diabetes, evitando a liberação de grandes quantidades de insulina de uma só vez.

A Maca Peruana pode ser encontrada sob a forma de ou cápsulas. O pó pode ser usado em saladas, sucos e sopas. Recomenda-se o consumo de 500mg a 1200mg ao dia. A maca peruana pode auxiliar no processo de emagrecimento, desde que haja uma mudança nos hábitos alimentares e prática de exercícios físicos. Nenhuma conduta isolada será suficiente.
Como qualquer fitoterápico, deve ser ministrada com orientação de uma profissional habilitado.

Dra. Roseli Lomele Rossi – CRN 2084                                                                   

Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

 

 

Dieta para mulheres grávidas e vegetarianas

 

Você é vegetariana e está grávida? Sim, muitas Mulheres de Quarenta ainda estão no período fértil e podem sim engravidar! Vejam as dicas da nossa nutricionista Roseli Rossi  da Clínica Equilíbrio Nutricional para ter uma dieta equilibrada durante a gravidez. Serve também para quem quer diminuir o consumo de carnes e poder manter uma alimentação rica com todos os nutrientes necessários para a nossa saúde.

“Engana-se quem acredita que é necessário comer carne todo dia para ter uma gravidez adequada. Pelo contrário, uma grávida vegetariana ou vegana pode ter saúde plena e desenvolver um bebê sem qualquer problema, caso a dieta seja adaptada e a mãe incremente a alimentação com mais frutas, vegetais, leguminosas e suplementos nutricionais.

Essa é a posição de entidades prestigiadas no setor de nutrição, como a American Dietetic Association e a Academy of Nutrition and Dietetics, ambas dos Estados Unidos. Esta última publicou em dezembro um artigo, no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, no qual dá seu aval para dietas vegetarianas e veganas, incluindo durante gravidez e amamentação.

“Dietas vegetarianas e veganas são saudáveis, nutricionalmente adequadas e podem fornecer benefícios na prevenção e no tratamento de certas doenças”, diz a organização. Entre elas, doenças do coração, diabete tipo 2, pressão alta, obesidade e alguns tipos de câncer, sobretudo os gastrointestinais.

A Academy of Nutrition and Dietetics ainda faz referência a estudos cujos resultados registraram que as voluntárias grávidas e vegetarianas tinham menor sobrepeso ao fim do primeiro trimestre de gravidez e menores complicações, como diabete gestacional.

Tudo depende das escolhas durante as refeições. Isto é, não vale trocar a carne por massa, pão ou doces, e sim substituir e incrementar  a ingestão de legumes, verduras e frutas e proteínas vegetais. Desta maneira os nutrientes da carne podem ser substituídos por outros alimentos. Buscar ajuda de um profissional nutricionista seria o ideal

A carne é uma fonte rica de ferro, zinco, vitamina B-12 e ômega 3, elementos apontados como essenciais pela Academy of Nutrition and Dietetics. Para ter nove meses tranquilos, a entidade recomenda reforçar o consumo de uma série de alimentos no lugar da carne e, caso o nutricionista ache necessário, usar suplementos. Veja a seguir os produtos que você precisará colocar a mais no seu carrinho da feira para substituir a carne:

Ferro. É essencial para a formação dos glóbulos vermelhos do bebê e da mãe se estiver presente de forma insuficiente, a grávida pode ter anemia. Para substituir a proteína animal, vale investir em leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico e soja) e em vegetais e folhas verde-escuros (rúcula, couve, brócolis e espinafre). Para melhorar a absorção do ferro pelo organismo, vale aumentar o consumo de vitamina C, presente em frutas como laranja, limão, abacaxi e acerola. Tome cuidado com alguns alimentos que interferem na absorção do ferro, como cafés, chás e Cola-Cola, segundo recomendações da American Dietetic Association.

Ômega 3. Encontrado na carne de peixes de águas frias e profundas, o nutriente também aparece na linhaça, na chia ou, em menor quantidade, em outras oleaginosas. Ele é importante para o desenvolvimento cognitivo e cerebral do feto e também tem funções anti-inflamatórias, ao estimular a circulação da grávida. Há estudos que apontam que o ômega 3 também está relacionado a uma menor taxa de depressão na gestação e no pós-parto.

Vitamina B12. Muito abundante na carne, a vitamina B12 pode ser encontrada em leite e derivados, ovos e, em menor quantidade, na quinoa. Ela é importante para o sistema nervoso central,  Para veganas, vale investir na suplementação e prestar atenção na procedência.

Cuidado com suplementos, eles podem ter origem animal!!

Zinco. Importante também para a formação do sistema nervoso central do feto, assim como do sistema circulatório, dos órgãos e para o próprio metabolismo do bebê, o zinco pode ser encontrado em cereais integrais como arroz integral, aveia e trigo, ou em leite e derivados.

Cálcio e vitamina D. A vitamina D, cuja produção é estimulada quando tomamos sol, auxilia a absorção de cálcio, essencial na formação dos ossos do feto. Para o cálcio, muito importante no período da amamentação, invista em  folhas escuras e na suplementação. Já para a vitamina D, uma das melhores fontes é a gema de ovo e óleo vegetais, mas o mais indicado é fazer a suplementação para ter níveis adequados neste período gestacional.

Em suma, durante a gestação não deve ocorrer deficiência de nenhum nutriente para que o bebe seja desenvolvido plenamente. E não é por ser vegana que a gestante terá este risco aumentado se ela tiver uma alimentação adequada por um profissional.”

Dra. Roseli Lomele Rossi – CRN 2084                                                                   

Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

Fome noturna

Por Roseli Rossi

Você é daquelas que não sente fome durante todo dia, se controla perfeitamente, mas quando chega à noite e madrugada desperta uma vontade enorme de comer tudo que vem pela frente?

Pode ser que você tenha a chamada “Síndrome da fome Noturna”, caracteriza-se por um aumento de apetite no período noturno, que pode gerar insônia na maioria dos indivíduos que sofrem deste mal.

A medicina ainda não conhece exatamente os mecanismos que causam esse distúrbio, mas sabe-se que há dois mediadores envolvidos: a melatonina, responsável pelo início e pela manutenção do sono e a leptina, que é produzida pelo tecido gorduroso que age no cérebro, regulando a sensação de fome e da saciedade.

Segundo alguns cientistas, esse problema pode ser desencadeado por alto grau de estresse durante o dia e que, por conseguirmos relaxar durante a noite, desencadeia-se a fome e insônia.

Além disso, muitas vezes uma dieta mal estruturada pode ser a causa dessas escapadas noturnas.

Atenção!

Pessoas que se submetem as dietas muito restritivas têm maior propensão a se descontrolarem de madrugada e levantarem para comer, descontando toda a fome e vontade de comer que tiveram durante o dia, gerando um episódio de compulsão alimentar.

Nestes episódios os indivíduos consomem qualquer tipo de alimentos, sem qualquer critério de escolha e em quantidades exageradas. Como geralmente após o episódio de compulsão alimentar o indivíduo volta para a cama e dorme, esse comportamento torna-se ainda mais problemático, pois durante a noite a digestão é mais lenta, o nosso organismo esta preparado para o repouso, o que facilita o aumento de peso e principalmente da gordura abdominal, podendo aumentar o risco de  desencadear outras desordens, como: Diabetes, Dislipidemias , Síndrome Metabólica e Doenças cardio vasculares.

Na manhã seguinte, a tendência é que o indivíduo acorde arrependido, com sensação de culpa e, sem fome, ou para sentir-se melhor faz uma grande restrição alimentar, desencadeando o episódio da fome noturna novamente, formando assim um círculo vicioso.

Também outros fatos podem estar agregados a esta fome noturna, principalmente fatores emocionais e psicológicos, pois o indivíduo sabe que as outras pessoas da casa estão dormindo e ninguém irá controlar o consumo de alimentos.

Algumas dicas para evitar esta fome indesejável no período noturno:

  • Tenha uma alimentação balanceada durante o dia, não pulando as refeições e fracionado a sua dieta de 5 a 6 refeições ao dia;
  • Evite tomar café ou chás que contenham cafeína à noite pois esta substância é estimulante e  dificulta o sono;
  • Coma devagar, mastigando bem os alimentos, principalmente no jantar, para facilitar o processo digestivo;
  • Coma de ceia, abacate, banana, estas frutas podem ajudar na modulação do hormônio de estresse, relaxam e proporcionam maio saciedade.
  • Evite manter doces e guloseimas nos armários e geladeiras.
  • Não tome medicamentos para induzir o sono sem indicação médica. Sempre busque alternativas naturais como chás para melhorar a qualidade do seu sono. Chá de camomila, casca de maracujá, são boas opções.
  • Evite a pratica de exercícios físicos pelo menos 1 hora antes de dormir. A liberação de hormônios estimulantes ocorrem após a pratica de exercícios e podem prejudicar o seu sono.

Além de todos esses cuidados com a alimentação, procure controlar os aspectos emocionais ligados a alimentação e busque um autocontrole. 

Roseli Rossi  é  a nova colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

 

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