Quem pode mudar?

Vanessa Palazzi e Eugênio Reynaldo Palazzi

Aqui, cá com os meus botões, paro para pensar na vida e nas pessoas. Claro que a gente sempre se espelha na experiência dos mais velhos. E muitas vezes achamos que eles estão equivocados. Sabemos que, nas tentativas, eles acertaram mais do que erraram.

Nessas reflexões vejo que do alto dos meus quarenta anos ainda tenho tempo de me adaptar. Aceito muito melhor aquilo que não pode ser mudado. Sei que daqui pra frente as mudanças radicais começam a ficar cada vez mais distantes.

Meu velho pai, meu ídolo, meu amigo me inspira a escrever. Indomável, às vezes um tanto quanto irascível, mas é o meu pai a quem tenho adoração. Tem um jeito todo peculiar. É bravo, mas por dentro uma criança. Um tolo que vive por amor como ele mesmo diz. Muitas vezes não o compreendi. Até o dia em que me tornei mãe e vi, que o amor incondicional que tanto se fala, se fez verdade na minha vida.

Quando criança eu não entendia os seus nãos. Na adolescência eu o enfrentava mas sempre o respeitei. Na vida adulta comecei a compreender os significados do seu zelo. Agora, aos quarenta, passei a amá-lo ainda mais por toda a dedicação que teve e continua tendo comigo.

Ah, esse meu pai…já perdi as esperanças de que um dia ele mude. Aliás, já nem quero mais como um dia eu quis. Quero me adaptar ao que não pode ser mudado e a aceitar que o amor tem essas nuances que o tornam tão especiais.

Feliz por ter esse entendimento que faz parte da minha evolução! Pai, te amo!

Figurinha repetida

como-lidar-com-a-ex-do-namorado-e-manter-uma-boa-relacao-com-ela-4Se você deixou escapar a mulher dos seus sonhos, conforme-se. Pode ter perdido a grande oportunidade da sua vida.

O fato é que as mulheres de quarenta têm um diferencial. Elas são determinadas e nem sempre voltam atrás. Às vezes podem até demorar, mas quando tomam uma decisão raramente se arrependem.

Elas já sabem exatamente o que querem e melhor ainda o que não querem para elas. Não vivem de migalhas e nem se contentam com pouco. Bem diferente de quando eram mais jovens e viviam cheias de dúvidas e inseguranças. Os medos e as incertezas eram bem mais frequentes na juventude e, por conta disso, as mulheres se deixavam levar mais facilmente.

A maturidade faz com que as mulheres ganhem mais confiança. Elas aprendem de uma forma ou de outra, que a felicidade não depende de ninguém. Aprendem que ser feliz é um estado de espírito e que mais do que um aprendizado a felicidade é uma opção diária.

Portanto, meu amigo, se você por alguma razão deixou escapar a sua chance, esqueça. Melhor partir para outra.

Não se trata de frieza, mas sim de escolhas. A mulher nessa idade tem emoção, mas sabe muito bem quando deve usar a sua razão. E tenha certeza que essa última fala muito mais alto.

Nesse caso, melhor seguir em frente e buscar um novo caminho. Afinal, figurinha repetida, para elas, não completa mais álbum!

 jogo_grande

Meus filhos, seus filhos…

HOs novos modelos de família que surgiram no mundo moderno modificaram a convivência familiar. Muitos casais são obrigados a conviver uns com os filhos dos outros: meus filhos, seus filhos e quem sabe os nossos filhos.

Na maioria das vezes a maturidade de ambos leva à construção de relações saudáveis. Outras, no entanto, são um tanto quanto conflitantes.

Sim, por que queira ou não cada um recebeu um tipo de educação que certamente reflete no modo como educamos nossos filhos. Cada um tem os seus princípios.

Muitas vezes uma atitude que nos parece normal pode ser inadequada para quem a observa. Nosso jeito de lidar com algumas situações e de resolver conflitos que envolvem nossos filhos nem sempre é o mesmo do seu parceiro ou da sua parceira.

Pior mesmo quando um dos dois se intromete na educação do outro. Ninguém gosta de ouvir críticas a esse respeito, mesmo por que por mais que estejamos errados estamos sempre tentando acertar. E aí, se ninguém segurar a onda, certamente haverá desentendimento: comentários a respeito do tipo de educação que damos aos nossos filhos podem se transformar numa grande confusão.

Reunir e conviver com esses novos modelos de famílias requer muita paciência. Ambos precisam estar dispostos a aprender. Exige tempo, mas nada impede que essa relação funcione bem. Basta querer.

 

A gastronomia do afeto

imagesColaboração de Luciano Bellocchi 
Acho que o maior problema dos relacionamentos contemporâneos é da ordem gastronômica. Da forma como eu vejo e talvez esteja influenciado pela fome da madrugada – as pessoas são como grandes tortas de sabores variados. Algumas a gente bate o olho e já sabe que vai gostar, às vezes só pelo cheiro. Outras vezes, a gente segue a intuição e só depois descobre que é alérgico a nozes, ou pior, que a torta em questão curte funk ou sertanejo universitário.
Mas, ao contrário do que você possa estar pensando, o problema dos relacionamentos contemporâneos não reside no fato de que somos tortas gigantes. Tortas são bonitas e gostosas, na grande maioria das vezes, exceto nas festas de aniversário em escritórios no centro da cidade. A tristeza da coisa está na constatação de que estamos vivendo uma espécie de comidaaquilorização da afetividade. Isso significa que, devido à alta oferta de tortas no mercado, ninguém consegue se focar em apenas um sabor.
O que temos hoje é uma porção de tortas sendo vorazmente garfadas e deixadas de lado, aos pedaços, disformes, tristes. Todo mundo quer um pedacinho de torta, uma fatiazinha fina do tipo “estou-de-dieta-não-quero-muito”. Tem sempre alguém querendo dar uma mordiscada, uma lambidinha, uma passadinha de dedo marota. O que ninguém quer, ou tem coragem de fazer é arriscar e levar a torta inteira para casa.
E essa é a grande lástima da nossa geração. Estamos acostumados a tirar lasquinhas de várias sobremesas e levar à balança do restaurante para pesar. É a insustentável leveza da torta mousse de chocolate e do cheesecake de framboesa. Estamos acostumados a ter muitas, muitas opções de comida. E de pessoas.
E qual é o resultado disso? Tortas garfadas e destroçadas, sem lugar cativo na geladeira de ninguém, vagando por aí, pelas noitadas, pelas festas, tristes, tortas. E, pouco a pouco, elas vão perdendo a doçura. Vão se tornando descrentes, azedas, estragadas pelo ataque dos garfos despretensiosos.
Somos tortas. Claro que somos comidas. Mas o que é gostoso mesmo é experimentar a sensação de ser a torta preferida de alguém. Aquela que é levada dentro do pacote – o pacote completo, com todos os defeitos e qualidades, com todas as garfadas sofridas, com tudo aquilo que faz de alguém uma torta gigante que somos. Acho que tem muita gente farta de ser comida em pedacinhos, querendo mesmo é ser levado por inteiro para casa!

Não fuja da raia!

homem-mulher-sensualEles negam até o fim. Nunca vão assumir, mas têm muitos homens por aí com medo de mulher.

Claro que não estou generalizando muito menos falando de quaisquer mulheres. Mas aquelas que são independentes, batalhadoras, que se mostram fortes e preparadas para a vida.

E são essas mulheres que cuidam de tudo: dos filhos, da casa, do trabalho, dos negócios e de tantas outras coisas sozinhas. Não precisam da ajuda de ninguém. São seguras e bem resolvidas. Dão conta do recado e ainda têm tempo para estar com a família e se divertir com os amigos.

Apesar dessa autossuficiência elas têm um turbilhão de sentimentos lá dentro. Desejos, anseios, vontades. Elas querem carinho. Precisam de afeto. Gostam de dar, mas também querem receber.

E por mais que estejam livres para fazer o que bem entenderem elas querem encontrar alguém. Claro que não mais como queriam há alguns anos atrás. Elas não pensam nos príncipes encantados que chegam montados em cavalos brancos. Elas sabem que eles não existem. Querem um companheiro que venha para somar e tão somente completar a felicidade que elas já têm. Sim, elas são felizes e realizadas.

E é justamente esse tipo de mulher que assusta tanto os homens. Eles fogem como o diabo da cruz. Claro que num primeiro momento eles se encantam. Depois se questionam como elas conseguem fazer tudo sozinhas e como podem ser tão independentes. E tudo isso de salto alto.

Mulheres que a duras penas conquistaram o mercado de trabalho e a independência financeira estão sozinhas. Muitos homens, por sua vez, demoram para aceitar a nova realidade que o mundo moderno nos trouxe.

É preciso vencer essa barreira para que homens e mulheres possam estar mais felizes desde que estejam juntos.

Meninos, tudo o que eu posso dizer é que mulher não morde! Só quando quer!

Independência x solidão

woman-vs-manUm amigo leitor me fez a seguinte pergunta: as Mulheres de Quarenta são mais resolvidas quando não são casadas e têm a sua independência financeira?

Ele disse ver isso quase que como um regra, mas com algumas exceções.

Fiz uma reflexão sobre mim mesma para poder responder à pergunta do amigo. O fato é que quando casada eu não era tão segura e nem muito menos independente. Essas transformações aconteceram na fase posterior quando me redescobri como mulher e assumi uma nova identidade em virtude do  novo momento que vivia.

Acredito que as novas gerações das Mulheres de Quarenta serão ainda melhores do que nós. Essa última, a das mulheres de trinta, já foi criada para ser independente financeiramente. Por essa razão, as novas mulheres de quarenta serão muito mais confiantes, casadas ou não.

Mas a grande questão é que nem sempre essa liberdade pode ser satisfatória. Queria ou não, e apesar de termos assumido esse lado um tanto quanto masculino, ainda sobrevive em nós a essência feminina.

Essa tal independência deixa muitas mulheres solitárias. Algumas supõem que são autossuficientes e não precisam de ninguém. Mas elas não são as únicas culpadas pelo insucesso dos relacionamentos. Os homens, por sua vez, também se assustam com essa força das mulheres. Provavelmente essa seja uma das razões de tantas pessoas solteiras por aí.

Toda mulher quer colo. Não adianta negar. Lá dentro, bem no fundo, resta a vontade de se relacionar e de ser feliz com alguém ao seu lado. Isso é inegável. Homens também o querem mas não sabem como fazer.

É…está difícil acertar os ponteiros. Nada de perder as esperanças, afinal de contas ser independente não é nenhum defeito e também não significa que estamos fadadas a ficarmos sós. Um dia a gente chega lá!

MULHER~2

O resgate

mulher sorrindo e chorandoUm dos maiores erros que cometi na vida foi, por um certo tempo,  mudar o meu jeito de ser.

Claro que eu não percebi. Tudo aconteceu naturalmente.

Eu me lembro bem, há alguns anos, tive um namorado mais baixo do que eu. Depois de alguns meses de namoro eu, que sempre adorei sapatos  bem altos, tratei de levá-los ao sapateiro para cortar os saltos. Esse namorado também não gostava que eu usasse maquiagem e nem cabelos soltos.

Homens inseguros te diminuem para que se sintam melhores do que você. Isso acontece com frequência.

Depois que me casei, achei que isso nunca mais aconteceria comigo. Errei mais uma vez. Tudo certo com a maquiagem e com os saltos. Ele era alto afinal. Eu me anulei de outras formas. Mesmo sem querer deixei de tomar algumas atitudes próprias da minha personalidade.

Coisas bobas como subir numa cadeira para dançar sem medo de achar o que os outros iriam pensar ou até de falar alguma coisa para alguém quando eu quisesse.

Estive com uma amiga que não via há algum tempo. Ela me conhece há muitos anos. Logo depois do nosso encontro, ela me ligou para dizer que estava feliz de ver a Vanessa de antigamente, aquela mesma que ela conheceu.

Sim, eu me resgatei, literalmente. Voltei a ser quem eu sempre fui. A mudança, queira ou não, é bem aparente.

Acho que agora aprendi bem a lição. Eu faço o que eu quero, na hora que quero e do jeito que eu quero!

Quer saber? Eu gosto de ser a Vanessa que eu sou! Como é bom ser uma mulher de quarenta!

É…o que não te mata, te deixa mais forte! Curta aí!

Perdas e ganhos

livre-escolhaTodos os dias travamos batalhas. Algumas mais difíceis e complicadas, outras mais simples de vencer.

Seja nas relações interpessoais, nas familiares, no trabalho, no lar, somos obrigados a resolver nossos problemas.

E já reparou quão grande o problema é quando ele surge? No início você se desespera. A seguir pensa de que forma irá resolvê-lo. Entra em conflito interno para encontrar a solução. Pede opiniões. Escolhe a melhor maneira e toma as suas decisões. Segue em frente e em poucos dias aquela batalha está resolvida. Logo você já está pronto para o próximo desafio.

Esse é o processo das pessoas equilibradas. E é claro que nem sempre estamos tão conscientes assim. Os problemas mexem com a gente! É inevitável.

Mas a grande verdade é que nem sempre é possível vencer. As coisas nem sempre acontecem do jeito que queremos. E quem vive nessas derrotas constantes muitas vezes perde o eixo. Sem pensar, comete erros graves. Toma decisões precipitadas.  Desconta sua ira. Perde totalmente a razão e parte para o ataque até as últimas consequências. O problema é que depois do leite derramado não há nada mais a fazer.

Quem entra nessa vibração só acumula perdas. Uma seguida da outra. E quem perde tudo acredita que não tem mais nada a perder! Torna-se um derrotado inveterado.

Eu aprendi a lutar com todas as forças. Claro que não me contento com as perdas. Apensa aprendi a jogar melhor. E hoje sei que para ganhar é preciso ter boas estratégias. Com elas, ganhamos sempre!

Escolha o seu caminho.

 

Tudo o que eu quero

futuro-melhor-pensamento-positivoTodo mundo passa por momentos difíceis na vida. Isso é inegável. Lamentavelmente as maiores lições não estão nos nossos acertos, mas sim nos nossos erros.

Você se lembra de quando começou a andar de bicicleta? Quantas vezes você caiu até aprender a se equilibrar?
A vida funciona assim: é preciso cair pra se levantar. Só assim é que se aprende. Claro que isso não precisa se tornar uma regra. Portanto, não foque nisso. Nem muito menos se coloque de vítima das circunstâncias.

Pensar positivo funciona muito bem. Pode reparar!

Quando você está equilibrado atrai um monte de coisas boas. Mas quando se deixa envolver pelo baixo astral e fica negativo, tudo de ruim acontece.

É preciso vigiar seus pensamentos. Não se deixar abater de primeira. Encontre forças pra seguir em frente. E acima de tudo pense que tudo o que você quer você consegue.

Cuidado apenas com os seus pedidos! Sabendo que você será sempre atendido é preciso avaliar as suas escolhas.

Pense nisso!

Sem benhê

sem_namorado_rj_f_018Dia dos namorados chegando e você está pensando no que vai fazer. Como vai encarar essa data logo agora que está sem namorado?
Console-se! Você não está sozinha nessa! Olhe ao seu redor.
Você, minha amiga mulher de quarenta, não pode estar mais preocupada com isso, não é mesmo? Mesmo assim, queira ou não, você ainda se incomoda.
Pense comigo. Claro que ninguém quer ficar sozinha pro resto da vida, mas ficar à procura de alguém a qualquer custo só para passar o dia dos namorados acompanhada pode não ser uma boa saída. Cuidado com as escolhas!
No fundo, é você quem as faz! E mais ninguém.
Aquele velho ditado antes só do que mal acompanhada nos cai muito bem.
Espere a sua vez. Ela vai chegar, mas não precisa ser em datas especiais.
Tudo tem o seu tempo. Tudo tem a sua hora. Não adianta se desesperar. Nada de choro! Há muitas outras formas de encontrar a felicidade!
Enquanto isso aproveite pra se divertir. Saia. Dê risadas. Curta a vida. Brinque. Dance. Tenha amigos. Beije, abrace. Viva feliz do jeito que a vida é. Valorize-se acima de tudo.
Um dia o “benhê” aparece. E conscientize-se: aquela história de príncipes montados em cavalos brancos só existe em contos de fadas.
Mas pra você que está com o seu “benhê”, desejo que se façam felizes. Sem cobranças. Sem muitas expectativas. A vida é aquilo que você faz. Pense nisso!
Feliz dia dos solteiros!
E feliz dia dos namorados, “benhê”!

Homens acompanhados

atual  e exQuem me pediu pra falar sobre esse tema foi um amigo querido que tive o prazer de conhecer há alguns anos no meu trabalho.

Eu gosto do contato físico. Como uma boa descendente de italianos, gosto de tocar as pessoas enquanto falo. Faço questão de beija-las e abraça-las quando as encontro. Sem distinção. Quem me conhece sabe disso.

Certo dia esse amigo me encontrou no teatro. Ele estava acompanhado pela mulher. Na tentativa de evitar que eu o reconhecesse ele desviava o olhar, embora já tivesse me visto há muito tempo.

Imediatamente fui cumprimentá-lo. Claro que como amigo querido que é, eu já estava partindo para o abraço.

Ele foi extremamente frio. Um beijo seco e rápido com certa distância para não deixar nenhum rastro de evidência de que éramos, nada mais nada menos, do que simples amigos. Eu correspondi.

De pronto, ele iniciou a rápida apresentação a sua mulher para logo me dispensar dali.

Eu entendi o recado e discretamente voltei ao meu lugar. Claro que um tanto quanto desconcertada por não poder agir da forma que sempre agia com aquele amigo querido.

Enfim eu entendi que na verdade ele estava tentando evitar alguma cena. Nesses casos as explicações podem levar a uma séria crise de ciúmes.

Mulheres, nessas horas, têm muito mais jogo de cintura.

Logo depois nos encontramos. Meu amigo que é seguidor do blog me abraçou afetuosamente e muito sem jeito pelo nosso último encontro sugeriu que eu falasse sobre esse tema.

Vai entender…

Homens acompanhados ficam muito desconcertados. Cheios de dedos, cheios de medos! É isso.

Pronto! Falei! Sinto-me bem melhor agora! Rsrs

Amor ferido

untitledEnquanto uns usam o amor para falar de ódio eu aprendo a cada dia o valor do verdadeiro amor.

Vejo pessoas que passam a vida toda se vangloriando em nome daquilo que supõem ser amor. Muitos, para impressionar, pregam por todos os cantos as palavras do amor e por dentro estão com o coração completamente doente e contaminado.

Falar de amor é muito fácil. Difícil mesmo é praticá-lo, despretensiosamente.

O amor é puro e sublime acima de qualquer coisa. No fundo ele não precisa de palavras porque se mostra através de pequenos gestos, de ações. O amor é espontâneo. Não espera nada, absolutamente nada em troca. É simples e ao mesmo tempo perfeito.

Lamento pelos que custam a entendê-lo. Sinto muito por aqueles que pensam que sabem o que é amar. Afinal, os fracos de espírito atacam, enquanto os fortes apenas se defendem em nome do amor. E apenas quando é preciso.

Estamos aqui para aprender. Erramos mas estamos sempre tentando acertar. De toda forma, queira ou não, é preciso saber que uma hora ou outra nossa conta vai chegar. E aí, meu amigo, minha amiga, não haverá como escapar.

Que o amor, o verdadeiro amor, possa curar todas as nossas feridas.

Amor doentio

untitledTem gente que não aprendeu a amar. Não sabe o verdadeiro valor que tem esse sentimento. Sim, o amor às vezes se confunde. Vira dependência. Transforma-se numa doença. E os sintomas não são visíveis para quem sofre desse mal. Até o melhor medico não consegue identificar as causas dessa doença.

Quem vive uma relação doente provavelmente não teve exemplos do que é o verdadeiro amor. Não recebeu um afago quando era criança, teve uma educação rígida, não viu seus pais se respeitarem mutuamente e, definitivamente, terá dificuldades de se relacionar.

Isso não quer dizer que não encontrará alguém. Mas não saberá lidar muito bem com esse sentimento. Estará satisfeito com o quase nada que recebe. Viverá de migalhas. Implorará o pouco amor que outro pode lhe dar. Aceitará qualquer coisa e se contentará com o que recebe achando que é o bastante.

O fato é que pessoas assim se encontram. Ambos vivem da mesma forma. Ambos mendigam o amor um do outro. Brigam a todo o momento, se agridem. Vivem uma relação de idas e vindas. Traem-se mutuamente. Usam terceiros para se vingar na relação. Não sabem o que é fidelidade muito menos cumplicidade.

Quem vive um amor doente não consegue se doar. E essa doença é difícil de curar ainda mais quando os dois estão viciados nesse tipo de relacionamento conturbado. Nem sempre há remédio para esse mal.

O amor doentio, se é que é assim que posso chamá-lo, sobrevive de sexo, mentiras e chantagens emocionais. E essa doença é terminal.

O amor e calmo, tranquilo, sereno. É pacifico, bom e agradável.

O amor acima de qualquer coisa tem que nos deixar feliz.

É…tem gente que ainda precisa aprender!

guuria2194845741

 

 

Procura-se um namorado

Procura-se-um-namoradoEis os requisitos:

Não me fale de problemas, eu já tenho os meus.

Não quero saber das suas ex. Elas não me interessam.

Seja leve. Isso me faz feliz. Sorria, conte uma piada, seja engraçado.

Tenha amigos, eu gosto de conversar.

Faça programa diferentes: comer sempre a mesma coisa me entedia.

Leve-me para dançar. É um dos programas que eu gosto de fazer.

Compre-me chocolates. Endorfina faz bem para o corpo e para alma.

Respeite meu silêncio. Às vezes quero ficar um pouco quieta.

Não me deixe sentir muito a sua falta, mas também não me sufoque.

Eu tenho amigos, portanto, saiba respeitar também a minha liberdade.

Deixe-me ir, mas me peça pra voltar.

Surpreenda-me! Eu não preciso de muito.

Não deixe que eu mande demais. Apenas na medida do possível. Faça de conta. Tome as rédeas quando necessário. Isso me deixará mais segura.

Seja fiel pois ao meu lado você não precisará de mais ninguém.

Abrace-me. Preciso me sentir protegida. Seja carinhoso. Eu fico mais dócil.

Faça amor comigo. Mulheres gostam, mas não querem apenas sexo.

Trabalhe durante o dia. Tenha atividades. Fale-me de suas conquistas e dos seus planos. Sou uma boa ouvinte.

Seja ambicioso, mas não tão egocêntrico.

Pergunte-me como foi o meu dia. Eu também gosto que você tenha interesse pelo que eu faço.

Trate bem seus filhos. Gosto de ver que você é bom pai.

Por fim, me valorize. Eu tenho meus méritos e preciso ser reconhecida.

Faça-me feliz! Só o amor já me basta!

coracaohavaga

 

Ema, ema, ema

casal-feliz-Não há nada mais gostoso do que começar a namorar. Os dois estão felizes, se conhecendo a cada dia e mostrando um ao outro aquilo que têm de melhor. Defeitos? Não existem nessa fase. Ao menos, não aparecem logo de cara.

Ninguém quer mostrar o seu pior lado. Aliás, ele só aparece mesmo com o tempo. E não dá pra negar que defeitos e manias todo mundo tem. E como!

No início apresentamos aos nossos parceiros nosso currículo inicial, com todas as características relevantes para que seja devidamente aprovado. E naturalmente o relacionamento acaba mostrando aquilo que não se podia ver logo de cara. É inevitável.

Mas nada impede que possamos relevar e considerar algumas coisas.  Afinal de contas do mesmo modo que o outro tem atitudes que te incomodam, você também as tem e muitas vezes não se dá conta disso.

E nessa fase é importante questionar a verdadeira sintonia do relacionamento. Será que vale a pena? Se vocês têm os mesmos valores eu diria que sim. Mas se seus objetivos forem diversos é melhor questionar a continuidade.

E aí, será que vale a pena?

É…cada um com seus problemas! rsrsrs

felicidade-02

Lei da compensação

???????????????????Minha filha mais velha andava relapsa com as tarefas da escola. Deixou de fazer algumas coisas e omitiu sobre outras. Ela precisava de uma lição.

Já não adiantava lhe privar dos programas de TV ou do computador. Ela já estava habituada a esse tipo de punição. Por uns dias fiquei pensando de que forma eu poderia fazê-la entender que ela precisava cumprir com as suas obrigações.

Tirei dela alguns dos seus pertences preferidos. Assim o fiz para que ela entendesse que as compensações vêm quando merecemos. Nada se consegue sem nenhum esforço.

Ela chorou copiosamente. E por mais que isso doesse em mim, mantive-me firme no meu propósito. Eu não podia voltar atrás.

Às vezes é preciso pisar no freio. Eu precisava mostrar para a Rafaela as consequencias dos seus erros. E crianças que nunca escutam um “não” podem se tornar adolescentes rebeldes e adultos frustrados.

Depois de uma longa conversa ela entendeu que infelizmente não se pode ganhar todas as vezes. Além disso ela percebeu que é preciso fazer por merecer! Essa é a tal lei da compensação que nos acompanha por toda a vida. Acho que ela compreendeu.

É, a vida é cheia de batalhas. Então, vamos à luta?

 

Que seja eterno

Homem-e-mulher-se-beijandoNum encontro entre amigas falávamos sobre as inúmeras causas que levam ao fim um relacionamento. Cada um tem as suas justificativas. Nunca se trata de um único motivo. A vida a dois é cheia de altos e baixos. Alguns casais conseguem superar, outros não.

É de se impressionar os altos índices de divórcio no Brasil. A cada ano os números aumentam mais e mais. A falta de tolerância, de paciência e de disposição para levar uma vida juntos são alguns dos fatores que levam os casais a optarem pela separação. Bem diferente da época dos nossos pais quando a máxima era: “Casou, agora agüenta!”.

A verdade é que nem tudo dura para sempre. E essa é a grande frustração depois que tudo chega ao fim. Ninguém casa pensando na separação. Temos expectativa de que os relacionamentos nunca terão fim. De que veremos nossos filhos crescerem e juntos envelheceremos. Mas nem sempre é assim, lamentavelmente.

Quem acredita em contos de fadas, esquece que as princesas eram donas-de-casa. Elas não trabalhavam, não tinham profissão e nem pagavam contas. Os príncipes…ah…os príncipes…eles eram filhos do rei!

Não se trata de pessimismo. Muito pelo contrário. Vivemos perseguindo e acreditando no amor. Aliás, é ele que nos alimenta. Mas com o tempo passamos a entender melhor as coisas do coração. E, mais realistas, sabemos que ele só será eterno enquanto durar.

É…o poeta estava certo! Por isso, viva o amor intensamente!

Fica comigo

Close-up of a snuggling coupleAté o último dia da minha vida! Essa era a frase que o marido de uma amiga lhe falava diariamente.

Nem sempre estamos acostumados a ouvir histórias de amor contadas por pessoas jovens. No caso, uma mulher de quarenta. Minha avó, por exemplo, amou e foi muito amada pelo marido enquanto ele viveu. Essa, até então, era uma das únicas histórias que eu conhecia.

Durante um agradável café, minha amiga lamentou a separação de seu marido por um fato alheio a sua vontade: a morte. Quando ela menos esperava, seu amado companheiro partiu deixando a ela um maravilhoso legado.

Dois amados filhos e muitos ensinamentos. Um pouco mais velho, ele se dedicou inteiramente a ela e lhe deu a oportunidade de conhecer o mais belo e verdadeiro amor, nas suas mais variadas formas, nos seus mais nobres sentidos. E ele foi correspondido.

Sabendo de seu destino fatal, ela lhe guardou segredo. Deu-lhe todo o amor até seu último suspiro. Sereno, ele morreu em seus braços. Seu último adeus lhe foi dado com palavras de amor. Sua única promessa foi a de ser forte e corajosa para o resto da vida. E assim ela o é.

Minha amiga está certa de que um dia eles irão se reencontrar. Um grande amor não pode acabar assim. Não preciso nem dizer que ao final da conversa essa forte e corajosa mulher consolava o meu pranto.

Que você também possa ouvir “fica comigo para o resto da minha vida”. Esses foram os votos dela pra mim e são os meus para você!

Lutos da vida

texto-52-foto-2Lembro-me bem do dia da minha separação. Foi triste. Naquele momento precisava de um apoio e chamei minha mãe para ficar ao meu lado. Minhas filhas não sabiam de nada mas eu não podia esconder.

Quem já se separou sabe o quanto é dolorido contar para os filhos que os pais não ficarão mais juntos. Foi um dos piores momentos da minha vida. Minha filha mais velha, Rafaela, na época com 6 anos de idade, pôs-se a chorar. Incontrolável. Por dias ela se manteve assim. Jogada nos cantinhos, sofrendo e chorando muito.

Não há dor maior para os pais do que assistir uma cena dessas. Dói. E como dói.

A Giovanna, minha filha mais nova, na época com 5 anos, não entendeu muito bem o que se passava. Logo após a notícia, ela começou a brincar. Não derramou uma lágrima. Passou um bom tempo dessa forma. Inclusive, me deu forças muitas vezes. Quando me via chorar simplesmente me acolhia em seus bracinhos pequenos e me enchia de beijos.

Agora, depois de uma ano e meio, a Giovanna está vivendo o luto que não viveu naquela época. Ela começou a sentir os efeitos da separação dos pais. As férias deflagraram esse comportamento. Ela anda triste e sentida. Um tanto quanto quieta e solitária. Quando não estamos por perto, ela fica insegura. Quer ficar ao nosso lado, tanto do meu, quanto do pai.

Ela sofre, mas entende que a partir de agora será assim. Sente dor mas não sabe e nem consegue verbalizar. Está passando por um dos lutos dos muitos que temos que passar na vida. É triste vê-la sofrer e não ter o que fazer. Mas superar os maus momentos faz parte do amadurecimento.

Nós já sabemos disso. Ela ainda não! Nada como o tempo para curar todas essas feridas.

rosa_luto

Pais reféns

como-educar-filhos-rebeldesNão é difícil de se ver por aí pais que se tornam reféns de seus filhos. Homens e mulheres. Geralmente acontece com mais frequência entre pais separados que não sabem lidar muito bem com essa situação.

Sentem-se culpados pelo fim do casamento. Penalizam-se pelo fim da relação e de alguma forma precisam se redimir com os filhos. Querem recompensá-los de alguma forma. A culpa pesa a tal ponto de sucumbirem totalmente à vontade dos filhos. Sem nenhuma limitação. Inclusive deixando sua felicidade de lado para fazerem a vontade dos filhos.

Claro, que com medo de dizerem não, aceitam todas as imposições que lhes são feitas. Os filhos, por sua vez, reinam sozinhos, sem nenhuma interferência. E cheios de poder, vão até o final. E pasmem! Conseguem exatamente aquilo que querem.

Eu já presenciei algumas cenas. Mães com medo de perder o amor dos filhos não impõem limites. Deixam-nos fazer o que bem entenderem. Têm medo de dizer não. Homens separados também tentam suprir essas carências de alguma forma. Não encaram de frente a situação. Estão sempre substituindo a educação por outras coisas, especialmente as materiais.

E aí, o rei ou a rainha se perpetuam no poder. Os súditos sucumbem para sempre. Pior do que isso é correr o risco das crianças se transformarem em pequenos tiranos. E aí, meu amigo, minha amiga, você estará perdido. Seus filhos também.

Será que não vale a pena dizer um não? Pense nisso!

388428_332417313446390_2086355035_n

Add to cart
AN