Quando o homem da sua vida já tem filhos

No auge dos meus vinte e poucos anos, eu me envolvi com um homem recém-separado. Ele tinha dois filhos. Foi uma paixão “desenfreada” como diria meu pai. Coisas próprias da idade.

Naquela época, a situação causou certo mal estar. Eu, solteira, sem filhos, namorando um homem mais velho, experiente, separado e com filhos. Confesso que para mim também não era a relação ideal, mas estava vivendo o momento. Depois de alguns meses terminamos e nunca mais nos encontramos.

Hoje, depois de passados vinte anos, divorciada e com duas filhas, esse tipo de relação já se torna mais comum. Aos quarenta,  é difícil encontrar alguém que não tenha história. Os homens dessa idade, com exceção dos casados, já tiveram filhos, outros não, mas todos eles têm um passado “amoroso”.

As mulheres divorciadas que procuram um relacionamento terão grandes chances de encontrar homens na mesma situa ção que elas: separados e com filhos. Nessa idade, isso não será  mais um problema. Pode até ser uma boa solução, contanto que ambos saibam lidar com a situação.

Minha amiga Roberta Palermo é terapeuta familiar. Sua experiência como madrasta, a fez escrever alguns livros sobre o assunto, os quais eu recomendo. Ela ensina através dos seus livros como lidar e mostra que é sim possível conviver em harmonia Madrasta – quando o homem da sua vida já tem filhos e vice-versa.

É claro que é preciso fazer alguns ajustes para que esse mecanismo funcione bem. Saber entender as limitações que todos têm de vez em quando, ajustar o tempo para que o casal possa namorar e ao mesmo tempo desfrutar de bons momentos com os filhos.

Não é nenhum bicho de sete cabeças. Essa relação pode ser muito saudável. Com muita conversa e um pouco de boa vontade, todos podem ser felizes e viver em paz. Basta querer!

Foto:http://carolinachiquechique.blogspot.com.br/2011/03/alguns-ensaios-fotograficos-do-momento.html

Portas do futuro

Já ouviu falar de um projeto bem interessante que faz com que os livros circulem por aí? Os livros são deixados em pontos estratégicos da cidade como bancos de praças, dentro do ônibus ou do metrô, em padarias, aeroportos e ficam à disposição de quem os encontrar. Quem pegar o livro deve passá-lo adiante assim que terminar de ler, deixando-o em outro ponto da cidade ou no mesmo local onde o encontrou.

Quando uma história se acaba, além de virar a pagina e chegar ao ponto final, é preciso passa-lá para frente. Se não deu certo, recomece de onde você parou. Nada de retroceder. Quem vive de passado é museu! A vida continua. E se você ficar para trás vai perder muitas oportunidades que estão por vir.

Pra que deixar guardada aquela velha enciclopédia que você nunca mais vai consultar? Acabou de ler o livro? Pra que guardá-lo na estante? Passe adiante. Comece uma nova história. Guarde apenas o que realmente valeu pena. Passe para frente o que não te interessa mais. Pode ser que tenha alguém que queira experimentar.

Tire o pó da estante. Livre-se das coisas velhas para que o novo possa chegar. Essa é a lei da renovação.

Tome uma iniciativa e tenha coragem. Quando você se liberta do passado, abre as portas para o futuro! Que você tenha muitos livros pra ler e muitas histórias boas para contar.

Homens são assim

Mulheres são assado! Nada como o primeiro mês de namoro. Quando estamos apaixonados, não enxergamos nada de errado. Tudo é bom e perfeito. Quando passa essa fase, começam a surgir os pequenos problemas. Um defeitinho aqui, outro ali. Uma palavra que a gente não gosta de ouvir, um jeito de agir que desagrada, a falta de paciência, o estresse e pronto: acontece a primeira briga do casal.

Não demora muito pra você começar a fazer as velhas e inoportunas comparações.

– Nossa, nesse ponto ela igual a minha ex!

– Meu Deus, porque me envolvo sempre com esse tipo de homens?

Para tudo!

Ninguém é igual a ninguém. Tudo depende do modo como você encara as coisas. Às vezes é preciso refletir se você não está criando situações parecidas com as que costumava criar.

Homens precisam entender também que as mulheres gostam de falar. E as mulheres precisam saber que eles não gostam muito de ouvir! É fato! Ou a gente fala menos, ou eles nos escutam mais. Vamos fazer um acordo? Rsrsrsrs

É preciso também aprender com as experiências do passado para não cometer os mesmos erros. Aqueles mesmos que você costumava cometer! Vamos lá! Reflita um pouco. Pare para pensar. Aja diferente. Não crie tantas expectativas e procure mudar um pouco para que as coisas sejam diferentes! Vale a pena tentar.

Boa sorte!

O outro lado da moeda

Não é fácil para o homem seguir adiante depois da separação. Queira ou não, no casamento a gente acaba assumindo o marido um pouco como “filho”. 

A gente se preocupa com a roupa que ele vai usar, se os sapatos estão em ordem, com a mala de viagem. No mercado, sempre compramos a cerveja da marca que ele gosta de tomar. Quando ele chega a casa após o trabalho, nos preocupamos em servir o jantar. As crianças em primeiro lugar, mas o “mimo” para os maridos existe sim.

Não, não se trata de submissão. É uma questão de gentileza inerente a nós mulheres. E nós aceitamos esse papel sem nenhum problema. No fundo, até gostamos de cuidar quando amamos de verdade.

O duro é quando tudo se acaba. Cada qual para o seu lado. A mulher, por mais difícil que seja, já está mais acostumada a cuidar dos filhos, da casa, de administrar a empregada, de prover o lar com o que esta faltando. Duro mesmo é trocar a lâmpada da sala, consertar o vazamento, instalar o videogame, mas nada que a gente não aprenda a fazer. No fim, a gente ainda fica com o melhor do que restou da relação: os filhos, na maioria das vezes, ficam com a mãe.

Para o homem, encontrar-se novamente sozinho é bem mais difícil. Ele já havia se acostumado com a vida que tinha. O conforto de chegar a casa, tirar os sapatos no meio da sala e ter quem os coloque no lugar, abraçar e beijar os filhos, ajudar a fazer a lição, brincar de pega-pega, jogar uma conversa fora, assistir TV abraçadinho… Essas coisas fazem falta!

Na hora de dormir, compartilhar uma história e dar um beijo de boa noite. Ao acordar, depois do café, dar uma olhada para ver se os filhos ainda dormem e assim por diante.

Na verdade para ambos os lados é difícil assumir a separação. O importante é ter sabedoria para saber lidar com as dificuldades, ter força para superar os problemas e a certeza de que a vida tem que continuar da melhor forma possível. 

É importante encarar essa nova fase com muita coragem. Ter equilíbrio para educar os filhos sem medos e sem culpas pela separação, principalmente, sem compensações. Eles não serão os primeiros e nem os últimos a terem pais que moram em casas separadas. 

Bom… e quando encontrar um novo amor… é preciso saber conciliar os filhos com a nova relação. Pessoas adultas sabem que na relação entre pais e filhos não há concorrência. Quem tenta usar dessa artimanha, perde feio!

Com um pouco de habilidade e até mesmo “elegância” é possível resolver essa situação. Afinal, você também deve recomeçar. Administre bem o seu tempo – e o seu novo amor – para poder ser feliz por inteiro. Você merece!

Essa relação não é tão complicada assim, basta ter um pouco de disposição e boa vontade. Vamos lá, você consegue!

Mulheres armadas

As decepções são tantas que mesmo as mulheres mais experientes acabem se vingando antes mesmo das relações começarem.

Minha amiga conheceu um homem quando atravessava a rua. A conversa foi breve, afinal ele estava no carro, e ela, no horário do almoço. Ele pediu o telefone e ela não hesitou em dar. Apesar da rápida conversa não dava muito tempo de pensar.

O moço demorou uns dias para ligar… aquele velho truque do “não estou tão disponível assim”!

Quando ligou pela primeira vez, ela não atendeu. Nem na segunda, afinal precisava mudar aquela primeira impressão. Minha amiga não dá o telefone para qualquer um! Rsrsrsrs

Na terceira vez que ele ligou ela pensou mais uma vez e quase atendeu. Na quarta ela já havia desistido. Na quinta, ela desligou o celular. Ele mandou um SMS. Logo depois ela lhe respondeu com um verdadeiro “torpedo”. Ela estava certa de que aquele não era homem da sua vida:

“Gustavo (nome verídico) rsrsrsrs

Bom dia. Recebi seu recado por SMS e vi que você me ligou ontem e hoje. Assim que eu puder retornarei suas ligações. Final de semana gosto de curtir minha família e não estou interessada em casos amorosos ou namoricos furtivos. Espero que receba essa mensagem em paz, mas sou bem direta. Não gosto de rodeios ou joguinhos. Não curto essas coisas e espero que compreenda. Bom final de semana”.

Meu Deus! Mas o que foi que ele fez? Rsrsrsrsrs Ele só queria conhecê-la melhor.

A resposta até que foi educada. Ela deu sorte! Ele apenas lhe disse que não fazia jogos, mas que queria muito conhecê-la. Contudo, ainda disse que continuava à disposição caso ela voltasse atrás e quisesse lhe falar.

As mulheres andam tão decepcionadas que logo levantam suas armas. A vontade de conhecer alguém legal e ser feliz é grande, mas o medo de se decepcionar e sofrer às vezes fala mais alto.

É preciso “baixar a guarda” de vez em quando e arriscar pra poder ser feliz. O homem da sua via pode estar em qualquer lugar, mas é preciso dar uma chance para que o destino possa trabalhar a seu favor.

Amor merece respeito

Eu te amo pra cá, eu te amo pra lá….e no primeiro deslize…já não te quero mais, vivo bem sem você.

Opa, não foi isso que eu aprendi. Meus pais, desde cedo, me ensinaram a importância desse sentimento. Tenho um bom exemplo dentro da casa.

Lembro que no auge dos meus 15 anos quando os hormônios estavam a mil, eu adorava falar eu te amo logo na primeira semana de namoro. Quem nunca fez isso? Rsrsrsrs

Depois de uns meses tudo se acabava e aquele amor que eu achava que era o mais importante da minha vida se perdia no tempo. Nada como amadurecer para aprender melhor sobre essas coisas do coração. Não se pode banalizar esse sentimento. Tratá-lo como uma simples palavra é uma ofensa para o amor.

Amar exige muitos sacrifícios. Tempo, paciência, tolerância, remissão, perdão e principalmente frequência. É preciso relevar e abrir mão de muitas coisas. Ceder e ao mesmo tempo compartilhar. Entender. Ser grande em alguns momentos e pequeno quando precisar.

Afastar por um momento para refletir e abraçar quando necessário. Querer bem e proteger e, ainda que as palavras sejam duras em algum momento, ter a grandeza de relevar e perdoar. O amor verdadeiro supera tudo. Esse é o amor que eu conheço.

Que possamos levar a sério as palavras e os sentimentos para que o amor, a maior das virtudes que um homem pode ter, seja sempre incondicional.

Aproveito para transcrever aqui um dos textos bíblicos mais lindos que já li. Espero que gostem e vivam intensamente a virtude do amor!

“1 Coríntios 13

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

Mágoas do passado

Tem gente que convive anos a fio com elas. Ficam amargurando palavras e sentimentos do passado por muito tempo. Não conseguem esquecer e nem perdoar pequenos deslizes. Sofrem por coisas pequenas e irrisórias. Com isso, vivem no passado e não progridem no futuro. Andam para trás ao invés de caminhar pra frente.

Dia desses recebi uma reclamação de uma “amiga” através de uma mensagem. Ela se lembrou de um fato que aconteceu há muitos anos. Ela é mais velha do que eu, o que se pressupõe um pouco mais de maturidade e equilíbrio. Na comemoração de 15 anos da filha não pude comparecer.

Eu era casada, minhas filhas pequenas e deixei de ir a muitos compromissos porque a tarefa de ser mãe sempre esteve em primeiro lugar. Quem é mãe sabe do que eu estou falando: a empregada que falta, a criança que fica doente e assim por diante. A amiga ficou extremamente ofendida com isso. Anos se passaram e assim, sem mais nem menos, ela trouxe esse fato à tona como um acontecimento gravíssimo.

Fiquei imaginando o quanto ela deve ter sofrido durante todos esses anos – já que se passaram uns 7 mais ou menos – lembrando-se desse episódio. Sinceramente, me compadeci.

Sinto muito pelas pessoas que não conseguem se livrar das mágoas do passado e ficam remoendo fatos durante muito tempo. Sofrem com isso. Minam-se interiormente. Entram em profunda depressão. Adoecem. Será que vale a pena?

Esquecer não e nada fácil, perdoar, menos ainda. Esse é um exercício diário, afinal quantas coisas ouvimos por dia que nos aborrecem?

Muitas vezes essas pessoas que alimentam diariamente esses sentimentos perdem a oportunidade de serem felizes.

Só você pode fazer a sua escolha, mais ninguém. Se não estiver disposto a mudar, não haverá nem terapia nem ao menos religião que possa fazer algum milagre por você.

E aí, qual será a sua opção?

Migalhas de amor

Livrar-se de um vício exige determinação. Não adianta tomar remédios ou internar-se numa clínica se você realmente não estiver pronto e com vontade de mudar de vida ou de deixar para trás aquilo que tanto te faz mal.

Eu tenho uma amiga que vive uma relação muito complicada. Ela sofre e chora por aquilo que na verdade não tem. Ela é uma mulher sonhadora. Quer viver um grande amor, quer ser amada de verdade, assim como todas nós, mas escolheu a pessoa errada.

O homem que ela julga amar não tem condições de amar a si mesmo. Nunca gostará dela como ela quer que ele goste. Mas como o desejo de ser feliz ao lado de alguém é muito maior, ela idealiza nele o homem dos seus sonhos.

Ele se tornou um vício que ela não consegue largar. Por conta disso, ela sofre. Ela sim pode lhe dar muitas coisas, mas recebe dele apenas as migalhas. No fundo ela sabe que isso não a faz feliz, mas não consegue largar o osso. E olha que nem a carne ela comeu!

Por mais que se tenha alguns momentos de prazer numa relação, é preciso avaliar se realmente o conjunto vale a pena! Não dá para viver de restos e migalhas. Não dá para se ter um amor pela metade. Ainda que a gente sofra depois, é melhor arriscar tudo e viver com intensidade aquilo que se tem pra viver.

Muitas vezes, por mais difícil que seja, é melhor abrir mão de algumas coisas e tomar uma decisão definitiva pra poder ser feliz. Só você e mais ninguém tem o poder de decidir o que é melhor para a sua vida. É preciso renunciar para que a vida possa lhe trazer novas e melhores oportunidades.

Vamos lá, apague esse seu cigarro agora e jogue o seu maço fora!

Dor de cotovelo

Quem nunca sentiu que atire a primeira pedra. E como dói, não é? rsrsrsrsrs

Ainda que tenha sido você que tomou a decisão para o fim do relacionamento, sempre fica alguma coisinha. Não é amor não, na maioria das vezes, é um sentimento esquisito, que a gente não consegue explicar muito bem.

O fato é que a gente sempre se julga melhor do que os outros (ou as outras). Ainda bem, pois isso na verdade mostra que temos auto-estima. Ponto para nós!

Depois da separação, quando você ainda não encontrou alguém legal, que te faça feliz, é difícil admitir que a outra já tenha encontrado alguém e que está numa boa.

Mesmo as pessoas mais bem resolvidas sentimentalmente sentem uma pontinha de ciúmes quando sabem que a ex (ou o ex) já está com um novo par. Ai que raiva que dá! rsrsrsrsrs

Mas a verdade é que todos nós temos o direito (e o dever) de sermos felizes. Quando menos se espera, as coisas acontecem. Você conhece alguém bacana, que te dá valor, que te ama de verdade e te aceita do jeito que você é. Se dará certo ou não, o tempo vai te dizer. Mas se você não arriscar, nunca vai saber.

A vida é uma caixa de surpresas, boas e ruins. Sentir dor de cotovelos faz parte. E quer saber? A gente sobrevive, e muito bem. Ninguém morre de amor!

Vamos lembrar um pouco dos anos 80… Eu adoro essa música!

Espero você lá em casa!

Quando você chegar estarei de banho tomado. Aquele banho bem demorado que eu costumo tomar. Vou me programar para poder lavar os cabelos com calma. Depois seco levemente e uso um produto para deixá-los mais brilhantes.

No corpo, um creme bem gostoso. Cheiro suave, pois o odor do meu perfume tem que prevalecer.

No rosto, aplico a minha maquiagem. Aquela que sempre uso, mas com um pequeno destaque para os olhos. Eles dizem tudo sobre mim.

Nos lábios, um batom suave, mas que tenha brilho, assim meu sorriso ficará mais iluminado.

Usarei um lingerie especial. Ainda que você não veja. Eu me sinto bem assim. Olho-me no espelho e sinto-me atraente.

Usarei o meu vestido, aquele que comprei pensando em você. Ainda que eu fique em casa, não preciso de ocasiões tão especiais assim pra me fazer feliz. Eu quero me sentir bem, bonita pra mim e pra você.

Meus acessórios serão discretos, mas estarão todos lá. Meus brincos, meus anéis, minhas pulseiras e meu colar. Quero que você me olhe e perceba todos os detalhes. Eles me deixam feminina e eu adoro me sentir assim.

Quando chegar, beije-me. Diga o quanto me acha linda. Sinta o meu perfume. Repare em tudo. Se quiser, ficamos em casa. Mas por favor, me admire por um momento. Fale-me sobre as suas impressões e diga-me o que sente.

Toda mulher espera um homem que valorize esses detalhes. Todo homem espera chegar em casa e sentir que sua amada fez de um simples encontro uma ocasião especial.

Que você tenha muitos motivos pra se arrumar!

A sogra

Tenho uma amiga que passou por momentos difíceis na vida. Ela é uma mulher de quarenta, separada e tem dois filhos adolescentes. É uma boa mãe. O divórcio foi bastante complicado. Seu ex-marido teve uma amante durante anos e quando ela descobriu, o casamento acabou.

Ela preservou os filhos e os protegeu de todos os dissabores que a situação lhe causou.

Passados alguns anos, ela recomeçou a vida. Arrumou um namorado que a tratava muito bem.

Mas como em qualquer relacionamento, os problemas acabaram aparecendo. O atual namorado não tem filhos, nunca se casou. Mas de herança ela recebeu a “sogra”! Ai, meu Deus, e que sogra!

A mãe não consegue aceitar que ele se relacione com uma mulher separada e que já tem filhos.

A sogra quer ter netos, mas escolheu a nora errada para isso. Com os filhos já criados, minha amiga sente-se realizada e feliz como mãe. Seus planos hoje são outros. Ela apenas quer ser feliz!

A mãe é viúva, não tem amigos e vive só. O filho não consegue cortar o cordão umbilical. Fica entre a cruz e a espada. Não sabe se posicionar e deixa a namorada em situações bastante delicadas.

Essas relações precisam ser bem definidas. É preciso entender, de ambos os lados, que se tratam de amores diferentes e que nem de uma nem de outra forma é possível concorrer. A mãe nunca poderá ser substituída e o amor de uma mulher é bem diferente daquele incondicional que sentimos pelos nossos pais. Se não for assim, os problemas com a família começam a surgir.

Se você ainda não cortou o seu cordão umbilical, pense nisso. Você pode perder a sua grande chance de ser feliz!

Ter razão ou ser feliz?

Minha mãe sempre me disse que política e religião não se discutem. Concordo em parte. Eu sempre defendi os meus pontos de vista.

Desde pequena aprendi a resolver os meus problemas sozinha. Nem sempre as coisas davam certo.

Estudei num colégio de padres. Quando alguma coisa acontecia comigo, eu falava com o reitor. Seu nome era Padre Peters. Era um padre amoroso, querido por todos. Ele gostava de me escutar. Eu falava e resolvia o meu problema. Ainda que eu não estive certa ou não tivesse razão, ele me deixava ser feliz.

Sempre gostei de dar as minhas opiniões. Discutir sobre determinados assuntos, escutar o que os outros pensam a respeito de alguma coisa me ajuda a pensar e me faz chegar as minhas próprias conclusões.

Claro que em certos momentos é preciso poupar os comentários, especialmente quando lidamos com pessoas difíceis, donas da verdade e que não admitem quando estão erradas.

Muitas vezes entrar em discussões que não levam a nada é pura perda de tempo, principalmente quando lidamos com pessoas que têm opiniões totalmente diferentes das nossas. Quando estou nessa situação, ainda que a pessoa esteja totalmente errada, eu concordo com ela.

Eu tive um chefe que era assim. Ele queria ser autor das minhas ideias, adorava dar ordens para se sentir importante. Ele sempre tinha que ter razão. No começo foi difícil lidar com tudo isso. Tivemos algumas discussões no trabalho e isso me incomodava bastante.

Até que um dia eu aprendi a lidar com ele. Deixava-o fazer tudo da forma que queria. Parei de discutir e deixava que ele acreditasse que tinha razão, ainda que estivesse  totalmente errado. Ele era o chefe, certo? Se algo desse errado, certamente a culpa não seria minha, pois estava acatando as ordens dele.  Ele se sentia importante e eu ficava feliz.

Quando você não quer entrar numa discussão e sabe que será impossível convencer a pessoa do que é certo, é simples:  basta concordar com o que  ela diz. Ainda que no fundo você saiba que está cheia de razão!

Eu, sinceramente, tenho optado por ser feliz. E você?

O guarda-chuva

Nas conversas entre amigos sempre consigo temas para escrever aqui no blog. Outro dia, num jantar, fiquei sabendo como um casal se conheceu. Eles já estão casados e vivem muito felizes. No primeiro encontro, quando ele foi buscá-la para sair, tiveram um jantar romântico. Ele abriu a porta do carro para ela entrar, a levou num restaurante bacana e pagou a conta. Na hora da despedida, ele não a beijou.

Ele estava louco de vontade, assim como ela, mas ele segurou a onda. Ela não entendeu nada. Como assim? Um homem que a corteja já há algum tempo, a leva para jantar e na despedida não lhe dá um beijo? – “Será que ele não gostou de mim?” – pensamos logo de cara!

Que nada! Quando os homens estão realmente interessados eles não têm pressa. Eles preferem investir no relacionamento. Valorizam-nos como mulher e nos tratam de forma diferente, como nós merecemos. Tratam-nos como pessoas especiais. Demonstram que não estão apenas interessados nos prazeres, mas sim no que realmente somos.

Num encontro especial, o homem leva o guarda-chuva. Não! Não é pra ele não. Ele não tem medo de se molhar. Está acostumado com a chuva. Ele não se importa se o cabelo dele molhar. Mas não quer que você estrague o seu visual, aquele que ele está admirando já há algum tempo. Na verdade ele não quer que você se molhe. Ele está preocupado com o seu bem-estar. Ele quer te conservar bonita para que todos te vejam e te achem linda,  assim mesmo, como ele te vê.

Homens inteligentes não tem pressa. Eles sabem esperar e escolhem o momento certo para te abaraçar e te beijar do jeito que você merece. Homens que realmente se importam com você levam no primeiro encontro o guarda-chuva pra te abrigar.

Pequenos detalhes fazem toda a diferenca. Que no seu próximo encontro você tenha um guarda-chuva pra te proteger!

Olha só que delícia essa música!

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Thelma e Louise

Ela levou a sério quando sugeri um carro conversível!

Viajando com uma amiga descobri o quanto as amizades melhoram depois que amadurecemos.

Quando somos crianças começamos a experimentar os relacionamentos. Em casa, apesar das batalhas, estamos sempre mais seguros. Mas é fora do nosso lar que começamos a ter novas experiências, a conhecer as pessoas e a aprender a conviver em sociedade.

Com os relacionamentos aprendemos os bons e os maus valores e o quanto é bom poder compartilhar.  Depois de certo tempo, descobrimos que o melhor sentimento numa amizade é a generosidade. Amizades desinteressadas são as melhores. Ser amigo pelo simples fato de gostar da companhia de alguém é a melhor coisa que existe. Isso não tem preço!

Entender os maus momentos e a horas de crise também faz parte. Mas isso só acontece quando finalmente atingimos a maturidade e somos capazes de relevar e perdoar os pequenos deslizes. E quem não os têm?

No fim sobram os bons sentimentos, as lembranças do que passou e ainda daqueles dias horríveis que você teve uma palavra amiga e um ombro para chorar. Qualquer dor passa quando a gente ganha colo!

Thelma e Louise se aventuraram numa viagem e retornam felizes e renovadas. Riram e choraram juntas. Na bagagem de volta o gostinho de quero mais!

Que a sua bagagem, assim como a minha, esteja sempre cheia de bons momentos e de ótimos amigos!

Uma década atrás

Confesso que quando cheguei aos trinta fiquei bastante preocupada. Eu já contei aqui pra vocês que eu fui criada “pra casar”. Minha mãe se casou aos 21 com o primeiro namorado. Minha avó, mais moderna um pouco para sua época, aos 25.

Minha mãe fazia o meu enxoval desde os meus 10 anos! Imagine a pressão que o casamento tinha na minha vida!

No meu aniversário de 30 estava já namorando e logo depois me casei e tive as meninas. Tenho duas, a Rafaela de 7 e a Giovanna de 6 (elas adoram quando falo delas aqui no blog!) Hoje vejo que as coisas mudaram bastante. Uma década que separa as gerações  faz bastante diferença. Estive com meninas de 30 que não estão nem um pouco preocupadas se casaram ou não. Se não tiverem filhos também, tudo ok. Vejo que são bem mais seguras, ainda que tenham a vontade de realizar o sonho de ser mãe. Elas não tem pressa. Querem ser felizes em primeiro lugar!

Pensam primeiro em estar bem resolvidas profissionalmente, terem estabilidade financeira e construíem uma carreira de sucesso! Acho ótimo isso!

E é claro que não escondem a insatisfação de estarem sós! Querem sim encontrar o par perfeito (existe? Rsrsrsrs) querem sim ter alguém ao seu lado, mas em igualdade de condiçõees. Quem não quer afinal?

Hoje a mulher não assume mais o papel de Amélia. Ninguém casa pra ser dona de casa como muitas de nossas mães. As mulheres trabalham depois de casadas, têm filhos e não lavam roupas e nem cozinham mais, mas cuidam das crianças (e muito bem por sinal), fazem o mercado, administram a casa, a empregada, as contas do lar, com a certeza de que se um dia estiverem sozinhas podem dar conta do recado.

Adoro ver essa nova geração dos 30!

Com certeza elas terão muitas e boas histórias para nos contar daqui a dez anos!

Pra não perder o costume: “A Linguiça”, por Arnaldo Jabor

A medida que envelheço e convivo com mulheres, valorizo mais ainda as que estão acima dos 30.
Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar.
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando… vai fazer alguma coisa que queira fazer….e geralmente é alguma coisa bem mais interessante.
Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer, elas definitivamente não ficam com quem não confiam.
Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem, você nunca precisa confessar seus pecados… elas sempre sabem…
Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens…
Por que será, heim?
Mulheres mais velhas são diretas e honestas, elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela, basta agir como homem e o resto deixe que ela faça…
Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos!
Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy, e bem resolvida, existe um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos…
Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem!
Para todos os homens que dizem: ‘Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?’, aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem porquê? Porque ‘as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!’..
 
Nada mais justo!”
 

A mulher mais amada da festa

Deparamos-nos no Réveillon com uma cena incrível. Depois da queima de fogos, um casal dançava apaixonadamente. Ela, uma mulher de aproximadamente 30 anos, de corpo robusto – na verdade um pouco cheinha – sem nenhuma maquiagem aparente. Com os cabelos presos e um brinco bastante discreto. Loira, pele bem branquinha, olhos castanhos, de vestido curto, tomara-que-caia, ela estava feliz dançando ao lado do seu par.

Ele um homem alto, magro, corpo atlético, por volta dos seus 30 anos também. Bonito, muito bonito. Cabelos castanhos e um olhar encantador. Para ela, é claro!

O casal dançava feliz. Estavam alegres. Ele tinha um olhar apaixonado, daquele que todas as mulheres querem receber um dia de um homem. Era carinhoso. Estava alegre e satisfeito com a sua amada. Em nenhum momento saiu de perto dela. Ele a cortejou a cada momento. Dançou e cantou uma música inteira olhando fixamente nos seus olhos.

Quando a música acabou, ele delicadamente lhe deu um beijo e um abraço apertado. Ela era única naquela noite para ele. Provavelmente ela é única na vida dele.

Eu e minhas amigas ficamos encantadas. Ela era a mulher mais amada da festa. Como é bom ver que o amor ainda existe e entendê-lo das formas mais despretensiosas que existe. Sem preconceito.

A mulher mais amada da festa estava feliz. Era segura de si mesma e provou que estava livre de ser uma pessoa complexada. A mulher mais amada da festa estava com seu amado ao seu lado.

Imaginem a cena! A música está aí: Without You – David Gheta.

Que você também seja a pessoa mais amada da festa!

Cantadas baratas!

Conquistar uma mulher não é uma tarefa fácil, também não é para qualquer um. Ter o dom de elogiar, saber como se aproximar do alvo escolhido não é tão complicado assim. Mas é preciso ter um pouco de sensibilidade para saber qual a melhor estratégia para se usar nas primeiras abordagens.

Nos meus encontros com as meninas esse assunto sempre está na pauta. No último deles, falamos justamente da insatisfação que temos quando somos abordadas de maneiras deselegantes. E isso sempre acontece quando “não estamos nem um pouco a fim!” 

E como os homens podem saber se estamos intereessadas ou não? O corpo fala! 

E preciso ter um pouco de empatia para saber como lidar com as mulheres. Nós deixamos bem claro quando não queremos nada com alguém. E fácil identificar! Pelo olhar você já vai saber! 

Se te sinalizamos positivamente você pode se aproximar. E aqui eu vou entregar: mostramos interesse quando gesticulamos bastante com as mãos, jogamos o cabelo de um lado para o outro,  damos risadas ou passamos várias vezes perto do lugar onde você se encontra. Se você não aproveitar o momento, pode perder a sua grande oportunidade. Mas se tiver atitude, lembre-se de usar um pouco de criatividade, delicadeza e acima de tudo elegância. Isso já nos conquista logo de cara! 

Nada de usar adjetivos no diminutivo, afinal nos somos mulheres de quarenta! Superlativos caem melhor! Também não pergunte:” você vem sempre nesse lugar?” Isso também é bem manjado! Rsrsrsrsrs

Nem responda “melhor agora”, quando a gente perguntar se está tudo bem! Isso é péssimo!

Como você vai fazer eu não sei, mas você tem que ser muito bom!

Não perca a oportunidade. Valorize a mulher, elogie na medida certa. Analise a  reação dela aos seus comentários. Se tudo estiver correndo bem, continue. Ofereça uma bebida, convide-a para sentar. Seja educado e cavalheiro. Isso faz toda a diferença.

Se as coisas não funcionaram do jeito que você esperava, seja discreto, diga: “prazer em conhecê-la” e retire-se rapidamente. E por favor…não peça o telefone! Isso e muito constrangedor principalmente quando você não se saiu bem!

Sei lá! Seja diferente e original! Boa sorte, meninos!

Relações complicadas

Eu sempre gostei de relacionamentos mais calmos. As brigas constantes me aborrecem um pouco. Mas para alguns casais, elas apimentam as relações.

Tenho visto que muitos homens e mulheres gostam de manter uma relação mais agitada, sem nenhuma monotonia.  As brigas, nesses casos, servem para temperar o relacionamento. Ciúmes, intrigas, brigas sem motivo e sem razão, levam os casais a se agredirem mutuamente. Esses pares encontram motivos para discordar um do outro e depois fazem as pazes. Essas relações conturbadas sobrevivem mesmo assim. E podem durar anos a fio!

Entendo, nesses casos, que as discussões alimentam inclusive a relação sexual do casal: “depois da tempestade, a bonança”. Para eles, as brigas se tornam uma rotina, quase que uma condição. Um agride o outro, muitas vezes até mesmo perde-se o respeito, para depois implorar o perdão. No fim, tudo acaba bem. E depois de fazer as pazes, se resolvem na cama.

Não sei se é uma boa pedida. Também não recomendo a ninguém. Mas tenho por mim que quando os casais não brigam mais por nada, nem ao menos uma vez, algo pode estar errado. A apatia e a indiferença não são bons sinais. Confesso que vivi isso na “pele”.

Quando a gente desiste de tudo, não liga mais pra nada, perde a admiração e o interesse pelo outro, não pensa em discutir as relações. E olha que os homens odeiam quando a gente fala nesse assunto.

Quando temos interesse em alguém, quando amamos de verdade e prezamos pelo relacionamento, temos obrigação – tanto homens como mulheres – de impor as nossas vontades e defender os nossos pontos de vista. Isso é inerente a nós! Faz parte não só dos relacionamentos entre casais, mas entre filhos, amigos e colegas de trabalho.

Mas é preciso ter cautela com o que se diz. As palavras nem sempre se perdem no tempo. Essas marcas podem ficar para sempre e, em algum momento da sua vida, alguém se lembrará do que um dia você falou.

Uma briguinha de vez em quando até que faz bem. Mas bom senso e respeito são fundamentais para o sucesso de uma relação. Portanto, “vive l´amour!”

 

Nada acontece por acaso

Houve um tempo em que eu era super ligada nessas coisas de superstição. Quando eu era adolescente acreditava-se em duendes e gnomos, lembram-se disso? Lojas inteiras, em bairros nobres da cidade, vendiam essas quinquilharias.

As pessoas também viajavam para lugares esotéricos atrás desses pequenos seres e juravam que os viam! Será? rsrsrsrsrs

Na virada do ano, eu passava de branco. À meia noite eu tirava os sapatos, subia em cima de uma cadeira, comia três uvas, fazia três pedidos, saia na porta de casa e entrava com o pé direito, enchia a boca com uma colher de lentilha, colocava uma folha de louro na carteira e guardava três grãos de romã o ano inteiro. Ah, ainda tinha que beijar um homem na virada da noite! Ai que preguiça de tudo isso! Isso quando o Reveillon não era na praia…além de tudo isso ainda tinha que pular as sete ondas.

Eu acredito sim nas promessas de fim de ano, mas elas só se concretizam quando nós fazemos tudo acontecer. E é claro que a gente sempre deseja tudo de melhor!

As coisas mudam quando a gente realmente quer e acredita que elas podem mudar. Nada acontece por acaso. Tudo se concretiza porque de alguma forma você idealizou aquilo para a sua vida. Já que é assim, comece a pensar diferente! Tenha determinação. Vá em frente, persiga os seus objetivos, seja persistente, acredite. Não pare na metade, vá até o fim.

Livre se das simpatias e superstições! Tenha fé! Acredite em Deus em primeiro lugar! Faça com que tudo seja diferente! Creia no seu poder e no seu potencial!

Se você quer mudar a sua vida, comece já!

Vai lá! Faça seu 2012 valer a pena! Seja feliz!

Não estamos na reserva!

Eu já disse aqui que esse novo tipo de relacionamento me assusta um pouco. Acho que é porque andei um pouco por fora. Quando estamos casadas ou num “relacionamento sério” com alguém – essa é a definição do facebook para namoros – não pensamos em mais nada que não seja o “ser” que está ao nosso lado.

O casamento, por pior que seja, nos dá certa segurança. Sabemos que ao chegar a casa, teremos alguém ao nosso lado. Ainda que chegue tarde ou que arrume um milhão de desculpas, sabemos que uma hora, o bendito volta! O “bambolê” dourado está lá, no seu dedo anular esquerdo e te faz lembrar todos os dias que você está casada, ainda que você viva uma relação fracassada e infeliz.

Confesso que para mim foi uma dificuldade tirar a aliança. Depois da separação, todos os dias eu mexia no meu dedo e sentia a diferença. A aliança ficou marcada por um bom tempo, em todos os sentidos.

Bom, voltando ao assunto. Tenho visto homens medrosos, inseguros e que se incomodam com mulheres independentes. E nós – desculpe a modéstia – estamos cada vez mais independentes deles! Claro que não queremos ficar sem viver um grande amor, mas nos viramos bem. Muito diferente do que acontecia antigamente: casou…é para o resto da vida! As famílias não aceitavam “devolução”. Agora a gente volta sim, mas não para a casa do papai e da mamãe. Mas para o nosso próprio lar!

Esse medo que os homens adquiriram das mulheres faz com que muitos deles tomem atitudes infantis. Eles acham logo de cara que queremos casar. Hello!!!??? Gato escaldado tem medo de água fria, certo?

A insegurança masculina, o medo de se envolver e de dar alguma coisa de errado leva os pretendentes a atirar para todos os lados. Eles se declaram seu namorado, te deixam na reserva e saem por aí a caça de novas aventuras. Mas se esquecem que nós estamos descoladas e batemos um bolão!

Pseudo-namorados…não estamos na reserva!  Jogamos na linha de frente e queremos fazer gol! Cuidado meninas! Eles estão por todos os lugares!

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