Relações complicadas

Eu sempre gostei de relacionamentos mais calmos. As brigas constantes me aborrecem um pouco. Mas para alguns casais, elas apimentam as relações.

Tenho visto que muitos homens e mulheres gostam de manter uma relação mais agitada, sem nenhuma monotonia.  As brigas, nesses casos, servem para temperar o relacionamento. Ciúmes, intrigas, brigas sem motivo e sem razão, levam os casais a se agredirem mutuamente. Esses pares encontram motivos para discordar um do outro e depois fazem as pazes. Essas relações conturbadas sobrevivem mesmo assim. E podem durar anos a fio!

Entendo, nesses casos, que as discussões alimentam inclusive a relação sexual do casal: “depois da tempestade, a bonança”. Para eles, as brigas se tornam uma rotina, quase que uma condição. Um agride o outro, muitas vezes até mesmo perde-se o respeito, para depois implorar o perdão. No fim, tudo acaba bem. E depois de fazer as pazes, se resolvem na cama.

Não sei se é uma boa pedida. Também não recomendo a ninguém. Mas tenho por mim que quando os casais não brigam mais por nada, nem ao menos uma vez, algo pode estar errado. A apatia e a indiferença não são bons sinais. Confesso que vivi isso na “pele”.

Quando a gente desiste de tudo, não liga mais pra nada, perde a admiração e o interesse pelo outro, não pensa em discutir as relações. E olha que os homens odeiam quando a gente fala nesse assunto.

Quando temos interesse em alguém, quando amamos de verdade e prezamos pelo relacionamento, temos obrigação – tanto homens como mulheres – de impor as nossas vontades e defender os nossos pontos de vista. Isso é inerente a nós! Faz parte não só dos relacionamentos entre casais, mas entre filhos, amigos e colegas de trabalho.

Mas é preciso ter cautela com o que se diz. As palavras nem sempre se perdem no tempo. Essas marcas podem ficar para sempre e, em algum momento da sua vida, alguém se lembrará do que um dia você falou.

Uma briguinha de vez em quando até que faz bem. Mas bom senso e respeito são fundamentais para o sucesso de uma relação. Portanto, “vive l´amour!”

 

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