Quantidade de cirurgias cresceu 30% nos últimos meses com isolamento social
Em 2018 foram registradas mais de 1 milhão 498 mil cirurgias plásticas no Brasil e mais de 969 mil procedimentos estéticos não-cirúrgicos, tornando o país o lugar onde se realiza mais intervenções estéticas em todo o mundo, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Os dados também apontaram um aumento do número de pessoas entre 36 e 50 anos que fizerem plástica, correspondendo a 36,3% do total.
Neste ano, desde o início da Pandemia, o número de plásticas cresceu 30%. O fato de as pessoas terem que ficar em casa e usar máscara acabou colocando os olhos em evidência, o que estimulou muitas pessoas a fazerem cirurgias na região dos olhos e nariz. O número de blefaroplastias, – remoção do excesso de pele nas pálpebras -, aumentou 50% nos últimos meses, sendo a cirurgia mais procurada, revela Dr. Rogério Leal, cirurgião oculoplástico, especialista em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras.
Segundo o médico, a possibilidade de combinar a cirurgia com aplicações de Botox e laser e com preenchimentos com ácido hialurônico para potencializar os resultados da intervenção vem fazendo com que as pessoas optem cada vez mais por essa associação. “Não gastar dinheiro com passeios ou viagens e poder ficar em casa, isolado, para se recuperar, fez com que muitas pessoas antecipassem a decisão de fazer uma plástica. Elas aproveitaram o momento para investir na autoestima e na possibilidade de estarem renovadas quando a Pandemia acabar”, explica o especialista.
A exposição nas redes sociais também vem contribuindo muito para o aquecimento do setor. Com o excesso de “modelos” que são referência nas redes sociais, o número de mulheres mais jovens que procuram um cirurgião vem aumentando. Elas sabem exatamente o que querem fazer e já vem para o consultório munidas de informações sobre a cirurgia.
“O grau de exigência dessas pacientes é muito alto, por isso é importante que o cirurgião oriente a paciente sobre todas as possibilidades, deixando claro sobre o que pode ou não ser feito para que ela fique satisfeito com cirurgia”, alerta o médico.
“Muitas vezes a paciente quer fazer uma mudança radical e, nesses casos, é importante que ela consulte um especialista. Somente esse profissional tem capacidade de orientá-la sobre até que ponto é possível fazer essa mudança para que o resultado fique natural e ela consiga se reconhecer no espelho”, finaliza.
SOBRE O DR. ROGÉRIO LEAL
O médico-cirurgião oculoplástico Dr. Rogério Leal, especialista em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, realizando desde cirurgia plástica das pálpebras até tratamentos faciais a laser e peelings químicos.
Formado pela Universidade Federal do Paraná em 1996, mudou-se para São Paulo, onde concluiu sua formação em instituições respeitadas, como o Hospital Brigadeiro e o IOTC, além do Detroit Medical Center, nos Estados Unidos.
Atualmente, realiza cirurgias nos Hospitais Santa Catarina e Albert Einstein em São Paulo, no Hospital Samaritano no Rio de Janeiro e no Hospital Union em Curitiba.
Em 2020, iniciou o trabalho como professor assistente do Protocolo de Peelings Químicos Palpebrais do Serviço de Cirurgia Plástica Ocular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Em alguns casos, para obter melhores resultados, o Dr. Rogério Leal sugere a associação da cirurgia com outros procedimentos como elevação das sobrancelhas, peelings químicos, laser, preenchimentos com ácido hialurônico, ou transposição de gordura do próprio paciente.
Após concluir sua formação em Cirurgia Plástica Ocular, seu grande mestre, Dr. Tadeu Cvintal, o encaminhou para realizar um estágio com o renomado cirurgião plástico Dr. Pedro Vital Neto, no Hospital Albert Einstein.
Instagram: @drrogerioleal