Permita que seu cérebro reptiliano funcione

Albert Mehrabian, psicólogo aposentado da Universidade da Califórnia, ficou conhecido pela decodificação das nossas mensagens verbais e não verbais.

Vamos entender um pouco mais sobre o nosso cérebro. Ele é dividido em 3 partes:

  1. Neocortex: que é o nosso cérebro intelectual. Ele interpreta as informações que recebe. São algumas das suas funções o nosso raciocínio lógico, tomada de decisões e resolução de problemas. Ele também é responsável pela nossa exteriorização linguística e verbalização.
  2. Sistema Límbico: é o nosso cérebro emocional e mostra nosso timbre de voz. Possui várias estruturas e cada uma delas tem suas funções. Algumas são a memória, regulação do comportamento e emoções.
  3. Cérebro Reptiliano: é a parte mais primitiva do nosso cérebro. Nosso instinto. É responsável pela fome, medo etc.

Albert foi responsável por nos mostrar que quando recebemos uma informação, ela é decodificada entre nossas partes cerebrais em porcentagem. A informação chega e 7% é decodificada pelo neocortex, 38% pelo sistema límbico e 55% pelo cérebro reptiliano.

Sabendo destas porcentagens, podemos analisar melhor como mandar ou receber uma informação para uma melhor compreensão.

Quando você recebe uma mensagem, analisa racionalmente 7% dela. Instintivamente você presta atenção no tom de voz que ela foi enviada, percebe a reação (emoção) que gerou a partir dela e será 38% da sua compreensão. Agora, a parte que, não necessariamente é a mais importante, mas representa mais da metade da sua compreensão, 55%, você costuma ignorar. Seu cérebro reptiliano, seu instinto.

Nós temos a tendência a calar esta parte tão importante que nos foi atribuída e que tem um potencial enorme, mas por quê? Porque nos julgamos e criticamos o tempo todo. Não fomos treinados a aceitar nossos instintos, mas sim desconsiderar e muitas vezes desprezar.

Lembre daquela pessoa que te traiu de diferentes formas. Volte atrás e perceba quando você sentiu que algo não estava se encaixando e calou sua voz interior, se censurando. E aquela sensação de que o contrato que você estava assinando, não iria dar certo, mas assinou assim mesmo, criticando a voz interna que lhe alertava.

Com estes dados que Albert Mehrabian nos fornece, vemos que nosso cérebro reptiliano pode ser o mais primitivo, mas continua sendo o mais sábio e menos ouvido.

Tome suas decisões aproveitando tudo que seu cérebro pode lhe proporcionar. Analise, raciocine, sinta e ouça atentamente o que a voz interior tem para lhe dizer.

Imagine que você está deixando de aproveitar 55% de algo precioso que lhe foi doado. Procure ouvir mais para errar menos.

Grande abraço!

Margareth Signorelli


Especialista em Relacionamentos pelo Método Gottman. Pós-graduada em Sexualidade pelo PROSEX- Faculdade de Medicina da USP. Gold Standard e Optimal EFT terapeuta. Autora do livro “Os 4 Pilares para uma vida feliz e saudável com EFT”. Criadora e Idealizadora de cursos de Autoaplicação da Técnica EFT, de Relacionamentos e de Formação de Terapeutas na Técnica EFT.

Aplique a resiliência em seu dia a dia!

 

A vida é repleta de altos e baixos. Todos nós enfrentamos momentos de dificuldade, seja no âmbito pessoal, profissional ou até mesmo emocional. Mas, o que realmente define nossa capacidade de lidar com esses momentos desafiadores é a resiliência. Mais do que simplesmente resistir, ser resiliente é ter a habilidade de se reinventar, aprender e crescer diante das adversidades.

Resiliência é sobre perspectiva

Muitas vezes, a maneira como vemos um problema é o que determina o impacto que ele terá em nossa vida. Pessoas resilientes possuem uma visão otimista, mas realista, do que estão enfrentando. Elas entendem que a vida não será sempre fácil, mas acreditam que podem lidar com o que vier, transformando cada obstáculo em uma oportunidade para aprender e crescer.

Quando somos resilientes, conseguimos ver além do sofrimento momentâneo e focamos nas possibilidades que surgem quando superamos os desafios. Isso não significa ignorar a dor ou os sentimentos negativos, mas entender que, por mais difíceis que sejam, eles são temporários e nos fornecem lições valiosas.

Como cultivar a resiliência?

1 – Aceite as dificuldades como parte da vida: em vez de lutar contra os desafios, aprenda a aceitá-los. A adversidade é inevitável, mas sua reação a ela pode determinar o seu sucesso ou fracasso.

2 – Desenvolva uma mentalidade positiva: ao invés de se concentrar no que deu errado, procure focar no que você pode aprender e no que pode fazer de diferente na próxima vez. A resiliência começa com o pensamento positivo.

3 – Conecte-se com outras pessoas: ter uma rede de apoio sólida é fundamental. A comunicação com amigos, familiares ou até mesmo um mentor pode ajudar a aliviar a carga emocional e trazer novas perspectivas sobre a situação.

4 – Cuide de si mesma: o autocuidado é essencial para fortalecer a resiliência. Ao cuidar de seu corpo e mente, você estará mais bem preparada para enfrentar desafios e superá-los com mais facilidade.

5 – Aprenda a lidar com o estresse: práticas como a meditação, o exercício físico e a respiração profunda ajudam a manter a calma em momentos de tensão, permitindo uma resposta mais racional e eficaz.

Ser resiliente não significa estar imune à dor ou ao sofrimento. Pelo contrário, a resiliência é sobre aprender a lidar com as adversidades de forma saudável, encontrando força onde você acha que não há. A vida não vai esperar por nós para nos sentirmos prontos, mas, ao cultivar a resiliência, conseguimos caminhar mais confiantes em direção ao futuro, sabendo que somos capazes de enfrentar qualquer desafio que apareça.

Lembre-se: cada desafio é uma oportunidade para mostrar sua verdadeira força. E você, com sua resiliência, é capaz de ir além de tudo o que já imaginou. Acredite em si mesma e nos seus recursos internos. O futuro está esperando para ser conquistado!

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