Autoconfiança feminina: como desenvolver e fortalecer a autoestima!

Autoconfiança não é algo que nasce com a gente, como um talento escondido. Ela é construída, testada e, às vezes, abalada… Mas pode (e deve!) ser fortalecida com o tempo.

Se você está em busca de se sentir mais segura, mais bonita, mais forte e, principalmente, mais dona da sua própria história, estas dicas são pra você:

1 – Pare de se comparar com os outros

Principalmente nas redes sociais. A vida real tem olheiras, barriga, boletos e dias difíceis. Comparar sua história com o “melhor momento” de outra pessoa só sabota a sua autoestima.

2 – Reconheça suas conquistas

Você já passou por muita coisa. Lembre-se de tudo o que já venceu e de tudo que construiu até aqui. Isso também é beleza, é força, é valor.

3 – Cuide de você por você

Não é sobre caber em um padrão, é sobre gostar do que vê no espelho. Vista o que te faz bem, use o batom vermelho, invista no que te dá prazer — não no que os outros esperam.

4 – Diga não sem culpa

Aprender a colocar limites é uma das formas mais poderosas de fortalecer a autoconfiança.

5 – Esteja cercada de pessoas que te levantam

Afaste-se de quem vive te diminuindo. Relações tóxicas, até as de amizade, minam sua autoestima. Prefira a companhia de quem te incentiva a crescer e brilhar.

A mulher confiante não é a que nunca duvida, mas a que aprendeu a se ouvir acima do barulho do mundo. E a maturidade traz justamente isso: a coragem de se escolher todos os dias.

Como lidar com a rejeição?

 

Por Gisela Campiglia

Todo ser humano sofre um grau de rejeição, durante o processo de educação é necessário dar limites, rejeitando comportamentos espontâneos da criança que não se enquadram nos valores culturais e sociais da sociedade em que vive. Antigamente o uso da educação punitiva era normal, somente os fortes sobreviviam a esse processo sem ter sua autoestima marcada.

O ideal é explicar o motivo pelo qual o comportamento da criança esta inadequado, mostrando seu desdobramento e consequências negativas. Infelizmente por falta de esclarecimento dos Pais, ou mesmo falta de paciência, não se justifica as razões da rejeição, utilizando-se apenas da crítica destrutiva.

Dependendo do tipo de educação recebida, e do nível de sensibilidade da criança é possível que se instale um distúrbio de comportamento desde a infância, o complexo de rejeição. Se não for tratado, a pessoa irá carregá-lo pelo resto da vida, influenciando seu desenvolvimento pessoal negativamente. As oportunidades perdidas são muitas, pois devido ao medo da rejeição as iniciativas são reprimidas, deixando-se de fazer várias coisas. Até mesmo o fato de pedir uma informação a um desconhecido na rua pode ser bloqueado.

Sendo um ser gregário por natureza, o ser humano tem a necessidade de ser aprovado, sentindo-se ofendido quando é rejeitado. A rejeição mostra que temos limites, não podemos ter tudo que queremos, nem agradar a todos, somos forçados a lidar com o sentimento de frustração e impotência. A rejeição dói muito, possibilitando a criação de perigosas crenças negativas e respeito de si.

Quando somos rejeitados automaticamente buscamos uma explicação, porém quando estamos envolvidos emocionalmente, nos falta à capacidade de uma visão ampliada. Muitas vezes o motivo real da rejeição não é pessoal, a situação, o momento ou as circunstâncias são as reais causas da negação.

Uma demissão no trabalho pode ocorrer devido ao corte de despesas na empresa, não estando vinculado a nossa incapacidade. Muitas vezes a rejeição é para uma situação que você representa; pessoas que atuam na área de vendas convivem intimamente com a rejeição, não se tratando de motivo pessoal. Aquele caso romântico que não se transformou em namoro ou casamento, não caracteriza necessariamente faltas pessoais do rejeitado. Pode ser um problema da outra pessoa apenas não estava pronta para assumir nenhum compromisso naquele momento.

 

Ao longo da vida seremos rejeitados diversas vezes, não há como evitar, o que depende de nós é identificar se essa vivência criou a crença destrutiva de que há algo errado conosco. O sentimento de culpa é um sinal de que nossa autoestima foi abalada, nos tornando pessoas fechadas, amargas e inseguras. Aceitar como verdade o fato de não sermos bons o suficiente é um grande e triste equívoco. Podemos ter limitações em algumas áreas, mas se desvalorizar é pura ilusão, todos possuem qualidades mesmo estando cegos para elas.

Não leve todas as rejeições para o lado pessoal, diferente daquele que o rejeitou, seja generoso consigo, mantenha a autoconfiança, nunca desista de si.

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

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