As sete vidas das Mulheres de Quarenta

Eu confesso. Já morri de amor algumas vezes. E morri de “morte morrida” mesmo. Daquele jeito que você chega a desfalecer de tanta dor. Sim, e como dói! Mas afinal, quem nunca sofreu por amor?

Só quem já amou de verdade e se doou numa relação sabe do que estou falando, porque, queira ou não, se não há dor quando a relação chega ao fim, é porque já não era amor. É inevitável. A sensação de perda, do fracasso de uma relação que não deu certo é um tanto quanto dolorida. Alguns lidam melhor com esse sentimento, outros não.

Apesar de toda a sublimidade do amor, nem sempre ele é correspondido como gostaríamos que fosse. Às vezes você se doa muito mais do que o outro e cria expectativas que te fazem sofrer. Esperar que o outro se manifeste da mesma forma que você na relação é um erro primário para quem quer se aprimorar na arte de amar.

Isso não quer dizer que ambos não possam se comportar de maneiras diferentes na relação. Você pode, por exemplo, ser mais carinhosa que o seu parceiro, mas ele pode verbalizar o amor muito mais do que você. O importante é que ambos tenham os mesmos objetivos. Opostos nem sempre se atraem no amor. Os dispostos, ah…, esses sim estão fadados a ter sucesso nas relações.

O fato é que ninguém nunca está preparado para sofrer. Não se entra numa relação apostando que não dará certo. Se assim fosse, milhares de casamentos nunca seriam desfeitos. Por outro lado, se não corrermos o risco de viver novas experiências, seja por traumas do passado ou pelo medo de sofrer, nunca mais vamos poder experimentar as dores e as delícias de se amar alguém. E como nós, Mulheres de Quarenta, temos sete vidas, já sabemos que o tempo é o melhor remédio para superar a dor de um amor.

Eu desejo que você seja muito feliz! Boa sorte no amor!

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