Incontinência urinária em mulheres maduras: como lidar sem desconforto!

A maturidade traz uma série de benefícios para toda a mulher, como autoconhecimento e bem-estar. Entretanto, muitas vezes, ela gera também algumas questões de saúde, como a incontinência urinária (IU).

Caracterizada pela falta de controle da bexiga, gerando pequena perda de urina em atos como espirrar, ela é causada por fatores diversos, como efeito colateral de medicamentos, fraqueza de alguns músculos, gravidez e entre outros.

Apesar de atingir tanto homens quanto mulheres, ela é prevalecente no sexo feminino, e de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, atinge 35% das mulheres com mais de 40 anos, após a menopausa, e 40% das gestantes.

Isso ocorre porque, além da uretra, há duas falhas naturais na mulher no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal. Deixando assim, mais frágeis os músculos que contraem a região pélvica, impedindo o vazamento da urina. Outras causas são:

  • Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
  • Gravidez e parto;
  • Doenças que comprimem a bexiga;
  • Obesidade;
  • Tosse crônica dos fumantes;
  • Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;
  • Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador.

Entretanto, a incontinência urinária não deve ser um problema para a vida da mulher, há uma série de opções disponíveis para lidar com ela de forma tranquila e sem dor de cabeça.

Uma delas é a Tena, um absorvente que tem a absorção duas vezes mais do que um padrão, acompanhado de um toque suave, trazendo mais conforto e segurança para um dia tranquilo.

A opção gera muito mais conforto para o seu dia a dia e tranquilidade.

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Não brigue com o seu cisto de ovário

Sempre escuto no consultório, de pacientes que ainda não passaram em consulta comigo, queixas como: “tenho cistos nos ovários”, “tenho ovários policísticos”, “tomo pílula por causa do cisto”. Pois bem, meninas, saibam uma coisa: ter cisto no ovário faz parte da vida da mulher! Portanto, não sofram! E vou explicar o porquê.

Antes de tudo, vamos entender um pouco melhor os ovários.

Eles são órgãos fundamentais para o dia a dia de uma mulher, responsáveis por produzir hormônios que vão nortear suas funções femininas e guardar os ovinhos – os óvulos – para engravidar. A mulher já nasce com a quantidade de óvulos definida para a vida toda, e na puberdade conta com um número entre 300 e 500 mil deles.

A cada mês o organismo escolhe um desses óvulos para crescer e sair do ovário, na tentativa de encontrar o espermatozoide e gerar uma nova vida. Esse processo leva um ciclo todo e, se não der certo, a mulher menstrua.

A história é linda, mas quando você vai fazer um ultrassom, um pesadelo pode surgir.

Isso porque esse óvulo, que cresce, é um cisto na imagem que aparece na nossa tela. Para a gente, que faz o exame, parece uma bolinha com água dentro. Um cisto simples! Completamente benigno e que vai desaparecer em alguns dias. Só que algo tão inocente acaba virando um pesadelo quando vocês não são corretamente informadas, correm para a internet para descobrir o significado do resultado e pronto, passam a acreditar que têm cistos no ovários, ovários policísticos, enfim.

O susto é ainda maior quando uma paciente jovem vai fazer esse exame e, exatamente por ser jovem, tem muitos ovinhos nos ovários. Consequentemente, muitos cistos, pequenos, também benignos – o tal do ovário (micro) policístico. E ainda bem que eles estão lá, porque eles vão te ajudar a engravidar (caso seja a sua vontade, claro).

Mas por que então tanto tabu e medo quando se fala nisso?

Porque existe a SOP – Síndrome dos Ovários Policísticos. Importante frisar aqui que ter ovários policísticos é bem diferente de ter a Síndrome dos Ovários Policísticos.

Essa síndrome é uma alteração hormonal caracterizada pelo excesso de hormônios androgênicos (masculinos – por isso algumas pacientes apresentam excesso de pelos); pelos distúrbios menstruais (menstruação com intervalos maiores) e o aspecto policístico dos ovários no ultrassom.

A SOP traz consequências para o corpo e para a saúde da mulher, como obesidade, alterações nos índices de colesterol, pressão alta e maior propensão ao diabetes. Ainda assim, o problema desta síndrome não são os cistos em si, e sim um desequilíbrio hormonal. A SOP também atrapalha a fertilidade porque não permite a ovulação mensal como deveria acontecer.

Claro que vez ou outra pode aparecer um cisto com características benignas, porém muito grande, que dificilmente desaparecerá sozinho. Também aparecerá aqueles com características malignas, mas este diagnóstico, acredite, não será definido a partir de um exame de imagem. O que fazer a partir de um suspeita em relação a um cisto, a conduta tomada, será indicada por um especialista, já que cada cisto pede uma abordagem diferente.

Por fim, há ainda a chance de, em um ultrassom dos ovários, aparecer um nódulo. Esse nódulo pode também ser definido como um “carocinho” e possui características bem diferentes do cisto. No entanto, assim como os cistos, pode igualmente ser benigno ou maligno. Por fim, vale aqui também o conselho de não se desesperar com esse resultado. Espere e converse com o seu ou sua ginecologista, que te ajudará a entendê-lo.

Por: Rodrigo Ferrarese – Médico, especializado em uroginecologia, em endoscopia ginecológica (https://www.instagram.com/dr.rodrigoferrarese/)

5 dicas para se manter saudável após os quarenta

Ser uma mulher de quarenta á maravilhoso, porém, como todas as fases, também conta com as suas particularidades referentes a saúde. É por conta disso, que a mulher ao atingir essa idade precisa ficar atenta a seu corpo, para mantê-lo cada vez com mais pique, disposição e funcionando com toda a sua capacidade.

Para ser saudável, mais do que simplesmente seguir essas dicas que vemos em revistas de moda de como manter o peso, é importante entender que é o combo de diversas ações que possibilitam um corpo com vitalidade.

Separamos para você cinco dicas para se manter saudável:

1 – Fazer exercícios físicos

Quando falamos em exercícios físicos, muitas pessoas já imaginam que é para manter o corpinho dito como ideal, porém, o foco em si que queremos salientar não é esse. Quando colocamos nosso corpo em movimento por meio de exercícios, nós conseguimos benefícios na disposição, no funcionamento dos órgãos, na respiração e muitos outros. Portanto, é importante procurar um tipo que mais te agrade para começar a por em prática.

2 – Manter uma boa alimentação

Se alimentar de forma saudável é algo que deveríamos começar o mais cedo possível. Por meio de uma alimentação regrada, você consegue manter cabelo, peles e unhas da melhor forma possível, o seu corpo passa a funcionar melhor, e você ainda consegue ficar com uma saudade equilibrada, cheia de vitaminas e se mantendo longe de diversas doenças.

3 – Cuidar da pele

Cuidar da pele é muito mais do que tentar dar adeus às rugas, e sim, garantir que ficará com um rosto com viço, saudável e o melhor, longe de doenças que podem afetá-lo, como o câncer de pele. Portanto, é essencial visitar um bom dermatologista, fazer os exames devidos, e usar os produtos recomendados, começando por claro, o protetor solar.

4 – Atentar-se ao seu emocional

Quando falamos que cuidar da saúde envolve um combo, também agregamos nisso a saúde emocional, que é um dos pontos principais para se manter devidamente saudável. Para isso, é importante se atentar aos seus pensamentos e sentimentos, procurar fazer coisas que você goste, como a leitura de um bom livro, assistir uma série bacana, ir a lugares que se sinta bem e à vontade. E caso sinta-se com vontade, procurar um profissional da saúde mental, como um psicólogo.

5 – Médicos em dia

Muitas pessoas são negligentes com médicos e só vão quando o problema aparece, porém, é importante cuidar da prevenção consultando médicos periodicamente, refazendo exames, dando aquele check up e garantindo que ficará tudo bem. Desta forma, você pode descobrir doenças que ainda estão no começo e será muito mais fácil de tratá-las.

Colaboração: Jéssica Mayara (@jessica.mjornalista)

Exercício físico em casa: Como fazer?

Na rotina de uma mulher de quarenta, nem sempre sobra tempo para ir à academia ou encontrar com o personal trainer, não é mesmo mulherada? Com um milhão de tarefas durante o dia, às vezes fica realmente complicado cuidar da saúde física, porém, atualmente isso não pode ser usado mais como desculpa.

Com a praticidade que temos nesse mundo globalizado, é possível fazer exercícios físicos em casa mesmo. Porém, como todo cuidado é pouco, não é simplesmente fazer polichinelos e correr pela casa, é necessário ter a segurança de que está fazendo algo que seja realmente bom para o seu corpo e não te proporcione riscos.

Com isso, uma opção que tem sido cada vez mais adotada por várias mulheres é o uso de aplicativo fitness de celular. Isso mesmo, hoje em dia há uma grande variedade de aplicativos que podem te ajudar a alcançar o corpo sonhado com saúde e sem sair de casa.

Separamos 5 aplicativos muito reconhecidos para te ajudar na missão de manter o corpo em dia. Confira:

1 – Nike Training Club

iOS, Android e Windows Phone

Um dos aplicativos mais famosos, o Nike Training Club conta com mais de 150 treinos gratuitos, elaborados por treinadores bem conceituados no ramo. O mais bacana dele, é que você pode selecionar a intensidade do exercício, como quer fazê-lo e até mesmo a quantidade de tempo.

2 – Treino de 7 minutos

iOS, Android e Windows Phone

Gratuito, o que chama mais atenção nesse aplicativo e faz com que ele seja tão bom, é o fato de disponibilizar sequências de exercícios diários para serem feitos em apenas sete minutos. Esse aplicativo conta com mais de 200 atividades.

3- BTFIT

iOS, Android e Windows Phone

Outro aplicativo muito conceituado no ramo, o BTFIT conta com diversas aulas em vídeos de treino funcional gratuitas. Ótimas para quem quer perder peso. Porém, o que o torna tão vantajoso são os seus pacotes pagos. O BTFIT oferece até mesmo personal trainer online na versão paga!

4 – Desafio 30 Dias Fitness

iO e  Android

O Desafio 30 Dias, como o próprio nome já diz, disponibiliza um treino para que o usuário faça durante 30 dias, sendo que ele aumenta de intensidade gradualmente. O mais interessante é que ele oferece diversos métodos para que você acompanhe melhor o seu treinamento e evolução.

5 – Sworkit

iO e  Android

O Sworkit é uma ótima opção para quem quer exercícios físicos de forma mais personalizada, pois ele possibilita que você escolha exatamente o que quer fazer e como, tornando o seu treino bem focado no que você deseja. Após optar, ele mostra vídeos de como deve ser feito o exercício de forma específica. Ele tem opções bem variadas, como yoga, fortalecimento, e etc.

Como melhorar a sua gastrite

 

A gastrite é uma inflamação na mucosa gástrica (parede do estômago) que pode ser classificada de dois tipos, crônica e a aguda. Esta inflamação esta cada vez mais prevalente, independente do sexo e idades, podendo algumas vezes ser diagnosticada ou não.

A mucosa do estômago contém células especiais que produzem o ácido e enzimas, que ajudam a quebrar o alimento para a digestão, e muco, que protege o revestimento do estômago de ácido. Quando o estômago está inflamado, produz menos ácido, enzimas e muco.

A forma aguda aparece repentinamente, causando o aparecimento de sintomas como dor no estômago, queimação, náuseas e vômitos, permanecendo por cerca de dois ou três dias, podendo ser desencadeada principalmente  por anti-inflamatórios, remédios à base de ácido acetilsalicílico, estresse, maus hábitos alimentares, jejum prolongado e  ingestão de álcool.

A gastrite crônica não erosiva é causada em 95% dos casos por infecção pelo Helicobacter pylori (H. pylori) O H. pylori é uma bactéria que infecta a parede do estômago, é transmitido principalmente de pessoa para pessoa. Em áreas com falta de saneamento, também pode ser transmitido através de água ou alimentos contaminados. A gastrite crônica é considerada a segunda mais prevalente do homem e a única maneira para identificar é através do exame feito por endoscopia ou biópsia.

Além da gastrite diagnosticada, existe a subclínica, que está presente no dia a dia do indivíduo, causa em certo incômodo estomacal, mas geralmente as pessoas não dão tanta importância e começam a se automedicar, com drogas popularmente conhecidos. Contudo, não é certo ingerir qualquer tipo de medicamento sem conhecimento médico. O uso contínuo de antiácidos mascara os sintomas da gastrite e desconfortos gástricos, lesionando aos poucos a mucosa estomacal, podendo ocasionar efeitos colaterais mais severos de médio em longo prazo. Além de que, a absorção de alguns nutrientes é prejudica.

Existe também a gastrite nervosa, que é quando a pessoa sente dores e depois de feitos todos os exames não é encontrado nada e está relacionada com a dispepsia funcional (distúrbio no aparelho digestivo, dificultando a digestão dos alimentos) e o refluxo (retorno do ácido gástrico do estômago para o esôfago), ocorrendo defeito na válvula que tem a função de controlar a passagem dos alimentos de um órgão para o outro, causando assim muita azia e queimação no estômago que, em ambos os casos, podem surgir por diversas situações estressantes do nosso dia a dia.

Causas da gastrite

A causa mais comum de gastrite erosiva, aguda e crônica, é o uso prolongado de antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) como aspirina e ibuprofeno. Outros agentes que podem causar gastrite erosiva são o álcool, cocaína e radiação. Lesões traumáticas, queimaduras graves, doença crítica e cirurgia também podem causar gastrite erosiva aguda. Este tipo de gastrite é chamado gastrite de estresse.

As causas menos comuns de gastrite erosiva e não erosiva são: doenças autoimunes, em que o sistema imunológico ataca as células saudáveis no revestimento do estômago, algumas doenças e desordens do aparelho digestivo como doença de Crohn e anemia perniciosa, viroses, parasitas, fungos e bactérias diferentes do H. pylori.

Crises ocorrem muito frequentemente após ingestão de alimentos específicos para os quais o indivíduo já tem sensibilidade aumentada, comer muito rapidamente, além do excesso de consumo de álcool e tabaco.

Tratamento

O tratamento medicamentoso consiste em fármacos que reduzem a quantidade de ácido no estômago com a finalidade de aliviar os sintomas que porventura acompanhem a gastrite e promova a cura do revestimento do estômago. Estes medicamentos são geralmente: antiácidos, bloqueadores H2 da histamina e inibidores da bomba de prótons (IBPs). Cuidado com o uso prolongado desses remédios que podem ser prejudiciais ao estômago, dificultando a absorção de nutrientes como B12, ferro, ácido fólico e zinco, além de estar relacionado com câncer de estômago.
O tratamento nutricional é basicamente igual independente do tipo de gastrite. O tratamento consiste em evitar alimentos irritantes e estimulantes de secreção gástrica, recuperar a mucosa gástrica, evitar o avanço das lesões e proteger a mucosa gástrica.

  • A alimentação deve ser feita em ambientes calmos e a mastigação lenta, para facilitar a digestão;
  • Fracionamento de cinco a seis refeições diárias, não ficar mais de 3 horas em jejum;
  • Os alimentos devem ser mais abrandados, ou seja,  cozidos e ingeridos em temperatura morna para que proporcionem uma digestão mais facilitada e recuperação da mucosa gástrica.
  • Água, chás e água de coco natural são essenciais. Usar os chás de espinheira santa, camomila, erva doce, gengibre ajudam o tratamento e aliviam os sintomas;
  • Consumir frutas ou sucos de frutas. Só devem evitar as frutas ácidas, aqueles que têm sensibilidade, não é regra;

  • Consumir bebidas vegetais à base de arroz, aveia, castanhas, coco, amêndoas, inhame;
  • Consumir uma alimentação mais alcalina, rica em verduras, legumes, sucos verdes (couve, espinafre, limão, gengibre), cereais integrais, tubérculos (batata doce, mandioca, inhame, batata, beterraba, cenoura, abóbora);
  • Consumir gorduras boas – com ação anti-inflamatória: provenientes de peixes, sementes, azeite de oliva e óleo de coco;
  • Carnes magras desfiadas, picadas, moídas, cozidas, assadas, grelhadas e de preferência brancas;
  • Promoção de uma microbiota saudável.

Alimentos a serem evitados

Todos os alimentos que possam causar desconforto gástrico, entre eles destacam-se:

  • Condimentos (pimenta-do-reino e a vermelha);
  • Álcool, refrigerantes e doces carboidratos refinados (farinha de trigo, açúcares);
  • Alimentos estimulantes, como café, chá mate, chá preto, chocolate;
  • Temperos industrializados, como caldo de carne, maionese, molho tártaro, extrato ou molho de tomate, molho de soja (shoyo), molho inglês, molho de salada;
  • Linguiça, salsicha, patês, salame, mortadela, presunto, bacon, carne de porco, carnes gordas, alimentos enlatados e em conserva;
  • Alimentos gordurosos e frituras em geral;
  • Doces concentrados (goiabada, marmelada, doce de leite, cocada, pé-de-moleque, geléia, compotas);
  • Leite e derivados;
  • Goma de mascar;
  • Devem ser excluídos os alimentos alergênicos ou intolerantes, de acordo com a  avaliação individual.

É fundamental seguir o tratamento nutricional para gastrite, só a medicação não é suficiente para que o tratamento seja  eficaz  até chegar a cura desta inflamação.

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”

 

Ele não é um vilão!

Por Roseli Rossi  

O ovo é um alimento muito rico nutricionalmente com 13 vitaminas e minerais essenciais, proteínas de alto valor biológico, ácidos graxos insaturadas (saudáveis) e antioxidantes (zeaxantina e luteína). A clara de ovo possui albumina, um aminoácido extremamente importante parar a manutenção do tecido muscular. A gema do ovo é rica em ferro e também tem altas doses de colina que ajuda a proteger o cérebro e a memória além de contribuir para o desenvolvimento fetal, além de possuir o ácido fólico e vitamina B6, capaz de diminuir os níveis de homocisteína no sangue, substância nociva ao coração.

De acordo com os estudos mais recentes, realizados pela Universidade de Harvard, concluiu-se que o consumo diário de um ovo não implicou no aumento de doenças cardiovasculares. Sendo assim, consumir um ovo ao dia pode trazer benefícios como:

  • evitar a degeneração macular;
  •  anemia;
  •  câncer de mama,;
  • protege o cérebro e memória, entre outras.

É lógico que nunca frito. Porém para as pessoas que já tenham sofrido enfarto e diabéticos ainda vale a recomendação de três unidades de ovos por semana.

O ovo cru possui em média 213mg de colesterol por unidade, que segundo os estudos mais recentes um ao dia, não implicaria em prejuízo à saúde, mas em benefícios devido a riqueza de nutrientes que o compõem. Porém o consumo exagerado pode sim influenciar nos níveis de colesterol do organismo oferecendo maiores riscos à saúde. Mas isso pode ocorrer também com o consumo exagerado de carboidratos simples, carnes gordas, frituras, doces e embutidos.

Os ovos oferecem maior sensação de saciedade por ser um alimento fonte de proteína de alto valor biológico (contém todos os aminoácidos essenciais).

  • Clara de ovo: rica em albumina, um aminoácido extremamente importante parar a manutenção do tecido muscular.
  • Gema do ovo: rica em ferro e também de altas doses de colina que ajuda a proteger o cérebro e a memória além de contribuir para o desenvolvimento fetal. A gema também possui o ácido fólico e vitamina B6, capaz de diminuir os níveis de homocisteína no sangue, que esta sim pode fazer mal ao coração.

A clara pode ser utilizada para dar maciez, volume e leveza às receitas quando batidas em neve. Quando ao natural pode dar maior consistência às preparações como pudim, mousse, tortas. E o melhor é que é riquíssima em proteína e livre de gorduras!

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”

Como emagrecer com saúde na menopausa?

 

Inevitavelmente, vamos ter que passar pela menopausa. Muitas já estão nesse período, outras ainda irão passar por ele. Adorei as dicas do endocrinologista Dr. Paulo Mário F. de Oliveira que nos orienta sobre como temos que nos preparar para passar bem por essa fase. Confiram!

“Como emagrecer com saúde na menopausa?

Com a chegada da tão temida fase da menopausa, é comum a mulher ter um ganho de peso. O desequilíbrio hormonal afeta diretamente o metabolismo e por isso muitas se sentem desmotivadas, diminuindo a atividade física e não controlando a alimentação. Porém, é possível emagrecer com saúde (ou manter o peso magro) mesmo com a mudança dos hormônios. Confira as dicas do endocrinologista Dr. Paulo Mário F. de Oliveira:

Por que a mulher tende a engordar após a menopausa?

* Nesta fase da vida, o enorme desequilíbrio hormonal que a mulher sofre afeta sua silhueta física, seu metabolismo, sua psique e acaba comprometendo suas relações sócio afetivas. Não era de estranhar que tudo isto se refletisse no peso. A grande maioria se sente desmotivada, infeliz, tende a parar de administrar balança, sua alimentação e diminui a atividade física. A falta do estrogênio por si só, diretamente, não causa aumento de peso.

Peso e alimentação indicada

* Deve-se ter bastante preocupação com a manutenção de um peso adequado dentro de uma dieta saudável, pois o excesso de peso acentua o desconforto físico causado pelas ondas de calor conhecidas como fogachos, característicos da menopausa.

* Os carboidratos complexos e ingeridos com fibras encontrados nas frutas em natura e nos grãos integrais são muito bem vindos. Ajudam na manutenção do peso e previnem doenças como diabetes e aterosclerose.

* Em sua composição, a soja contém substâncias denominadas de isoflavonas que têm uma estrutura molecular semelhante aos estrogênios. Assim, estas substâncias quando ingeridas, na forma de óleos comestíveis, shoyu, ou mesmo concentrado em cápsulas manipuladas farmacologicamente, podem diminuir os sintomas desagradáveis da menopausa. Em relação ao shoyu, como tem um teor de sal elevado, é recomendável usar a versão light. Além disso, a falta de estrogênio tende a modificar o perfil de gordura da circulação, diminuindo o colesterol bom e, em menor proporção, aumentando o ruim. Assim, alimentos ricos em Ômega 3, como peixes tipo salmão e sardinha que podem facilmente ser incorporados a nossa dieta, são recomendáveis.

* O azeite extra virgem sem menor dúvida é a melhor gordura vegetal que pode ser utilizada no preparo e no tempero de alimentos.

Deve-se evitar

* Alimentos ricos em gordura animal, carnes de vísceras e órgãos, embutidos, alimentos processados e o excesso de sal devem ser evitados pelo aumento do risco cardiovascular.

Inchaço

* A sensação de inchaço que a maioria das mulheres se queixam nesta fase da vida dizem respeito principalmente as modificações apresentadas na distribuição da gordura corporal. A gordura abdominal se acentua trazendo uma sensação muito desconfortável e esteticamente desagradável.

* Mais do que diuréticos, é imprescindível manter um peso adequado para a altura. Os chás reconhecidamente diuréticos são o verde, de hibisco e de gengibre com canela.

Exercício físico

* São sempre indicados, mas aquelas que não tinham hábito de praticar, seria mais do que conveniente que tivessem uma orientação profissional.

* O exercício que vem para trazer enormes benefícios mas pode, quando mal orientado, ocasionar lesões e comprometer temporária ou definitivamente o desempenho físico.

* É fundamental alternar atividades aeróbicas com musculação. Essas modalidades trazem benefícios diversos mas que se complementam.

* A atividade física deve ser praticada pelo menos 3 vezes por semana. Entretanto, o ideal são cinco vezes na semana sempre dentro do condicionamento individual a ser bem estimado por profissional habilitado.

Exercícios ao ar livre

* Dentro das aptidões físicas e gostos indivíduas, qualquer atividade física é saudável. Dependendo do objetivo, aquelas com mais gasto energético estão indicadas para quem precisa perder peso. Natação e bicicleta tem menos impacto físico. Corrida e esportes como futebol, vôlei, tênis, etc, tem uma exigência músculo esquelética mais intensa e estão sujeitas a um maior risco de lesão. O trabalho muscular mais intenso também pode ser alcançado ao ar livre em estações de ginástica espalhadas por toda orla marinha do Rio e em praças públicas.

Exercícios que podem ser praticados em casa

* Pode-se adaptar a residência bicicleta ergométrica e esteira para atividades aeróbicas. Assim também, em casa com facilidade pode-se realizar diversos tipos de ginástica e musculação, com ou sem ajuda de pequenos pesos que auxiliariam na obtenção de resultados.”

Paulo Mário F. de Oliveira é endocrinologista, Doutor pela UFRJ, com Mestrado e Pós-graduação pela PUC-RJ, Professor Adjunto Faculdade de Ciências Médicas / UERJ e especialista em Menopausa (CRM 52-34725/6).

 

Sal Gourmet

Por Roseli Rossi 

Sal. Até pouco tempo, chegar nesse item da lista de compras causava alívio. Afinal, ao contrário de outros produtos, não havia muito o que pesquisar ou inspecionar nas gôndolas. Mas uma onda de sais coloridos vindos dos cantos mais exóticos do planeta, como montanhas do Himalaia, Chipre e Marrocos, deixou esse processo meio demorado. Além disso, despertou uma dúvida no consumidor: seriam esses temperos com apelo gourmet mais saudáveis?

Até então, estudos demonstraram que estes sais ditos “Gourmet” são melhores para a saúde, mas recentemente as nutricionistas Eliana Giuntini e Kristy Soraia Coelho, que trabalham Centro de Pesquisa em Alimentos (o FoRC), vinculado à Universidade de São Paulo e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp),fizeram uma revisão dos estudos que investigam os benefícios no consumo do sal rosa e demais.

Ao final do trabalho, comprovaram que por não serem refinados, preservam mais os minerais, só que longe de serem fontes de tais micronutrientes. Vide tabela abaixo.

Só um exemplo, o sal rosa possui 8 mg de cálcio/5g do produto, sim 4x mais que o refinado, mas a recomendação de cálcio é de 1.000mg. Sendo assim, jamais poderá contribuir para alcance desta recomendação. E 5g de sal é a recomendação atual de consumo de sal ao dia (OMS).

Foi observado também que apresentam quase o mesmo teor de sódio, sendo assim devem ser restritos como os demais, para quem deve ter controle deste mineral, como os hipertensos ou quem quer prevenir problemas de saúde.

Verificaram que as quantidades de iodo, também não são melhores do que os refinados como dizem, uma vez que no sal refinado é adicionado iodo, desde 1953. Este mineral é fundamental para síntese de hormônios produzidos pela tireoide. Com ele em falta, abre-se caminho para chateações como o bócio.

Isto não quer dizer que deve se desfazer dos sais Gourmet, até porque eles fazem diferença no sabor e crocância de certas receitas. Mas, seja qual você optar, o importante é saber que este tempero deve ser usado com muita moderação e no máximo 5 g ao dia. esta quantidade fornece 2,3 g de sódio. Não podemos esquecer já consumimos este mineral em alguns alimentos in natural e praticamente em todos os industrializados. Portanto é muito fácil ultrapassar esta recomendação, e aí com o tempo poder desenvolver problemas de saúde. Mesmo levando em consideração as sensibilidades individuais é fato que o excesso de sal diariamente aumenta o risco de Doenças Cardiovasculares.

Diferentes, mas nem tanto!

Embora alguns sais tenham mais minerais, o teor não chega perto do que precisamos por dia. Com exceção do sódio*

META DIÁRIA (mg)

Marinho

Rosa

Refinado

Cálcio (1000)

6,5

8

2

Potássio (4700)

9

14

4,5

Sódio (2000)

1925

1840

2000

Zinco (8m)

0,02

0,02

0,025

Ferro (8m)

0,14

0,18

0,05

Magnésio (310)

12,45

5,3

0,07

*Os valores se referem a 5 gramas de cada sal

Fonte: Revista Super Interessante / Saúde

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

 

 

 

Os diferentes tipos de açúcar

Por Roseli Rossi 

Foi só a partir dos dois últimos séculos que o açúcar começou a ser produzido em grande quantidade e consumido de forma cada vez mais intensa. Cada vez mais purificado, o açúcar de cana (ou beterraba) se transformou em sacarose branca. Um pó branco.

Hoje nossa população é consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar, o açúcar refinado é o resultado de um processamento físico-químico que extrai da garapa a sacarose purificada e anidra, usando e adicionando produtos químicos como clarificantes, antiumectantes e agentes de moagem. Aditivos químicos, sintéticos, muitas vezes cancerígenos e/ou danosos à saúde. Há estudos que demonstram que a longevidade está relacionada ao menos consumo de açúcares. O corpo humano não necessita de açúcar refinado. O que ele realmente necessita é de glicose, ou seja, o tijolo básico dos carboidratos. Mas essa glicose pode ser facilmente obtida a partir de uma alimentação balanceada, onde frutas, cereais integrais, legumes e hortaliças são consumidos diariamente.

E, como estamos falando de uma droga, quem consome muito açúcar torna-se um dependente orgânico, e quanto mais intoxicado, mais deseja açúcar, mais sedentário, porque tende a ter menos força física, emocional e mental. Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, e acreditam que não podem fazer nada sem consumir um pouco de doce.

Bicarbonate in a wooden spoon

Açúcar refinado é sempre excesso de energia, acima das necessidades reais. Seu excesso pode ocasionar:

  • Depósito de gordura corporal nas vísceras, órgãos, sistemas;
    Maior demanda de energia metabólica (estresse metabólico) para contornar as desarmonias energéticas geradas;
  • Envelhecimento precoce, pois a célula só usa o que necessita, todo o resto passa a ser um “estorvo” metabólico;
  • Estímulo excessivo do pâncreas;
  • Depressão do sistema imunológico, incluindo problemas como doenças repetitivas;
  • Desmineralização orgânica, incluindo problemas de anemia, dentes e ossos;
  • Subnutrição pela depressão de enzimas digestivas, portanto pobre aproveitamento e fixação de nutrientes;
  • Problemas digestivos, gases, constipações, etc.

OS DIFERENTES TIPOS DE AÇÚCAR

  • Açúcar light: também chamado de açúcar magro, é uma mistura do açúcar comum (sacarose) com adoçante (edulcorante), e adoça duas vezes mais do que o açúcar normal.
  • Açúcar mascavo: por não passar pelo processo de refinamento, a qualidade nutricional do açúcar mascavo é melhor, em relação ao açúcar refinado. Ele apresenta vitaminas e minerais que não estão presentes na versão refinada.
  • Açúcar orgânico: o diferencial deste tipo de açúcar é que a cana utilizada em sua fabricação é cultivada sem fertilizantes químicos. Portanto, apresenta uma quantidade maior de vitaminas e minerais em relação ao açúcar refinado.
  • Açúcar Demerara: Também usada no preparo de doces, esse açúcar de nome estranho é um dos tipos mais caros. Ele passa por um refinamento leve e não recebe nenhum aditivo químico. Por isso, seus grãos são marrom-claros e têm valores nutricionais altos, parecidos com os do açúcar mascavo.

  • Açúcar de Coco: Por não passar pelo processo industrial de refinamento ao qual é submetido o açúcar comum (ou branco), esta versão “integral” mantém as vitaminas e mineiras originais provindos da palma de coco e, por isso, é muito mais nutritiva. O açúcar de coco possui quantidades elevadas de potássio, magnésio, zinco e ferro. É também uma fonte natural de vitaminas B1, B2, B3 e B6. Porém, segundo ele, uma das principais vantagens do produto é o baixo índice glicêmico, que favorece as pessoas que possuem diabetes tipo 2.
  • Mel: O mel é um alimento, geralmente encontrado em estado líquido e viscoso, que é produzido pela abelha a partir do néctar que colhem das flores. O mel possui pequenas quantidades de potássio, vitaminas do complexo B e vitamina C e alguns tipos de aminoácidos (proteínas). É rico em sais minerais como selênio, cobre, fósforo e ferro e também contém substâncias antioxidantes (flavonóides e fenólicos). Quanto mais escuro, maior concentração de minerais. Quanto mais claro mais concentração de vitamina C.

Alerta: Por ser carboidrato simples não deve ser consumido por diabéticos (pois o alimento aumenta a taxa de glicemia), indivíduos com sobrepeso e obesidade e triglicerídeos elevados, também devem evitá-los. Crianças com menos de 1 ano também devem evitar o consumo de mel, pois este pode conter esporos de Clostridium botullinum e transmitir o botulismo.

RESUMINDO

Quais as opções de açúcares melhores?

Açúcar demerara, mascavo, por conterem mais nutrientes, o açúcar de coco (tem baixo índice glicêmico e o mel por ter fitoquímicos que agem como antioxidante e fortalece o sistema imunológico).

Para quem estes açúcares podem ser indicados?

Crianças, gestantes ou quem não tem nenhuma doença, como dislipidemias, Diabetes, obesidade, nem descontrole glicêmico e insulinêmico, mas com MUITA moderação!

ADOÇANTES

Os adoçantes ou edulcorantes na sua maioria são até produzidas com matérias primas naturais, cana de açúcar, milho, mas, sofrem mudanças na industrialização que se tornam substâncias tóxicas “estranhas” e podem ter efeitos acumalativos. Outros não são absorvidos. As vantagens é que tem menos calorias ou nenhuma e não promovem hiperglicemia. Indicados para obesidade, dislipidemia, Diabetes, cardiopatias, etc.

Quais as opções de adoçantes melhores?

Menos calorias: xilitol,sorbitol.

Sem calorias: stevia, sucralose, soft sugar, sweet lift, taumatina.

Para quem estes adoçantes podem ser indicados?

Quem tem que controlar a glicemia, como o Diabético ou quem tem Resistência Insulínica, obesidades, gordura visceral, Síndrome metabólica.

Qual a recomendação diária?

5mg/Ka/dia = 1 sachê

SUCRALOSE

A sucralose é o único adulcorante de alta intensidade obtido através da sacarose, portanto, apresenta características sensoriais muito próximas á sacarose. É um pó branco cristalino com poder dulçor médio de 600 vezes maior de que a sacarose.

SUCRALOSE X AQUECIMENTO – PESQUISA DA UNICAMP

Bebidas ou alimentos que se expõem acima de 90 graus por 15 minutos podem fazer com que a sucralose libere HPAs. As principais foram os “HPAs”, que são os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias semelhantes as encontradas na gordura do churrasco e com grande potencial cancerígeno.

STEVIA
Stevia, é um adoçante natural, é um glicosídeo isolado da planta Stevia rebaudiana Bertoni e tem sido amplamente utilizada no Japão por mais de 20 anos. Recentemente, a stevia tem sido comercializada como um adoçante não calórico em produtos de panificação e refrigerantes. Estudos indicaram possíveis papéis realizados por hipotensores estévia, sugerindo que aumenta a sensibilidade à insulina e a tolerância à glicose em seres humanos.

SWEET LIFT

100% natural extraído do melão Chinês (Momordica grosvenori), juntamente com Eritritol, um poliol obtidos de frutas e cereais fermentados, que não causa diarréia como outros polióis, uma vez que é absorvido no intestino delgado e rapidamente é excretado do organismo sem sofrer metabolização. Não contém nenhuma substância artificial, como aspartame, ciclamato, sacarina e sucralose. Pode ser consumido por crianças, gestantes, diabéticos, hipertensos ou simplesmente para manutenção de peso. Estável a temperaturas elevadas, sem alterar a doçura.

TAUMATINA

Taumatina é um adoçante 100% natural extraída da fruta Katemfe, original do Sudão, no oeste Africano. A Taumatina foi documentada pela primeira vez em 1855 pelo cientista W.F. Daniell, que a descreveu como um poderoso adoçante que realça o sabor e aroma em alimentos e bebidas locais.

XYLITOL

Xylitol é um adoçante natural com o mesmo poder adoçante do açúcar, com quase metade das calorias e com baixo índice glicêmico. Xylitol pode ser utilizado para adoçar bebidas e preparar doces em geral.  Diferentemente do açúcar, o Xylitol é lentamente absorvido e metabolizado pelo organismo, característica de alimento com baixo índice glicêmico.

O ideal é sempre consumir os alimentos ou bebidas ao natural, mas caso precise adoçar, espero que saiba qual é a melhor opção para VOCÊ!!! E sempre utilize o mínimo necessário!!!

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

Alimentos para ficar com o cabelo mais bonito

 

Quem não quer ter o cabelo dos sonhos? Um cabelo bonito e saudável não depende só dos avançados produtos cosmetológicos. Uma alimentação balanceada e rica em nutrientes pode melhorar, e muito, a beleza dos seus cabelos. Confiram as dicas da nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional sobre esse assunto.

“O cabelo compõe-se fundamentalmente de moléculas de proteínas, dentre as quais mais importantes são denominadas queratina. À partir deste conhecimento fica evidente que o estado nutricional do indivíduo interfere diretamente na saúde  dos cabelos. Sem dúvida, a genética, idade, disfunções hormonais, estresse, gestação, exposição solar, ação térmica, uso de produtos químicos, medicamentos e certas doenças, também são causas que podem afetar a saúde capilar, ou seja, desenvolvimento, crescimento, queda, textura e brilho dos cabelos. A deficiência crônica de alguns micronutrientes pode favorecer a queda de cabelo e enfraquecimento dos fios. Esse tipo de desnutrição pode não ser percebida através do peso da pessoa, ou seja, muitas vezes a ingestão de calorias pode estar adequada, mas a de vitaminas e minerais não, esse estado também pode ser chamado de “fome oculta”. Quando isso acontece há manifestações em alguns tecidos, normalmente, naqueles de maior taxa metabólica e mitótica, como, por exemplo, os cabelos, unhas e pele.  Isso pode dar origem a aspectos negativos esteticamente como, por exemplo, diminuição do crescimento e fragilidade dos cabelos.

Esses nutrientes são necessários porque para a constituição dos fios precisamos de:

  • Proteínas: de boa qualidade devem estar em quantidade suficiente na alimentação. Elas são desdobradas em aminoácido, e este apresenta a função estrutural, de manutenção e reparo dos tecidos. Nem todos os aminoácidos estão presentes na fibra capilar, porém para que os cabelos fiquem mais bonitos, fortes e saudáveis os aminoácidos são fundamentais.

Fontes alimentares: carnes, aves, peixes e ovos. A quantidade diária                recomendada é em média de 100 a 150 g duas vezes ao dia.

  • Zinco: é constituinte do DNA celular, sendo responsável pela multiplicação de células, logo, para formação de novos fios. Além disso, o zinco ajuda na formação do colágeno, é um fator importante para não haver engrisalhamento e queda de cabelo acelerado. Além disso, o zinco é um mineral essencial para que haja controle sobre mudanças hormonais que podem ocorrer e favorecer a queda de cabelo. Um problema onde o zinco pode ajudar é na alopecia androgenética – queda de cabelo.

Fontes alimentares: frutos do mar, carnes vermelhas, castanhas, amêndoas e nozes.

 

  • Cobre: faz a síntese do colágeno que dá estrutura ao fio.

Fontes alimentares: caju, castanhas, frutos do mar, sementes de abóbora e girassol, manga, abacate, sardinha, lentilha, ervilha.

  • Ferro: está envolvido com a divisão celular que favorece o desenvolvimento dos fios. Evidências clínicas vêm demonstrando fortemente a importância do ferro no tratamento capilar. Pacientes com ferritina abaixo de 70 (mesmo sem quadro anemia)  que cursam eflúvio telógeno, ao repor ferro apresenta melhora no tratamento.

Fontes alimentares: carnes, feijões, vegetais folhosos escuros – lembrando que para sua boa absorção precisam ser consumidos com frutas cítricas.

  • Silício: importante na regeneração e síntese de fibras colágenas, pois mantém a hidratação dos fios.

Fontes alimentares: vegetais, cereais integrais, com destaque para a aveia, maior fonte de silício.

  • Cálcio e magnésio: nutrientes fundamentais para que os demais nutrientes penetrem nas células, fazendo o papel de carreadores de todos os nutrientes, além de fornecerem energia às células para sua renovação.

Fontes alimentares: Cálcio: vegetais verde escuros, leite e derivados.

            Magnésio: sementes oleaginosas, caju, feijão, arroz integral.

  • Iodo: mantém o funcionamento tireoidiano que pode interferir na velocidade do metabolismo e renovação de células.

Fontes alimentares: cavala, mexilhão, bacalhau, salmão, pescada, sardinha.

  • Ômega 3 e 6: ácidos graxos essenciais são necessários para manter a membrana celular fluida, pois com isso se mantém a elasticidade e brilho do cabelo.

      Fontes alimentares: peixes de água fria (sardinha,   arenque, cavala, salmão), semente de linhaça, chia.

  • Vitaminas do Complexo B: exerce papel essencial no metabolismo energético dos queratinócitos (células produtoras de queratina – principal estrutura capilar.

Fontes alimentares: cereais integrais, carnes, leite, peixes, frutos do mar e vegetais folhosos.

  • Vitamina H (Biotina): pertencente também a vitaminas do Complexo B. Evita a queda de cabelos.

Fontes alimentares: Levedura de cerveja, fígado,   geléia real, sardinha e gema de ovo.

  • Água: mantém a hidratação dos fios e a cutícula do cabelo.

Portanto, quando a dieta alimentar contempla as necessidades individuais (calóricas e nutricionais) é variada, colorida e rica em alimentos vivos, nosso cabelo responde de forma saudável, apresentando-se resistente e brilhante. Caso tenha algum problema capilar ou mesmo queira  melhorar a saúde dos cabelos, dando mais vida, brilho e fortalecimento aos fios, consulte um nutricionista para orientar sua alimentação de maneira personalizada, isto irá garantir melhora na sua saúde geral e capilar.”

 

Dra. Roseli Lomele Rossi – CRN 2084                                                                   

Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

 

 

Fórmula mágica para emagrecer

será-que-existe-uma-fórmula-mágica-para-emagrecerTenho recebido algumas mensagem das mulheres que depois que chegaram aos quarenta estão com baixa autoestima. Confesso que não é fácil estar feliz todos os dias e a todo momento.

Uma das minhas leitoras queria saber como eu poderia ajudá-la já que depois dos quarenta ela engordou e não conseguia mais perder peso. Todas nós sabemos que nosso metabolismo, com o passar dos anos, tende a ficar mais lento. Com isso, nosso gasto energético é menor. Consequentemente, temos que comer um pouco menos ou aumentar mais as atividades físicas. E não é só isso, temos que optar por uma alimentação melhor, mais natural e mais saudável. E claro, sem radicalismos.

Meu peso já oscilou algumas vezes na balança. Quem nunca? Até que comecei a me conscientizar de que poderia – e deveria – desfrutar de tudo o que eu quisesse mas com moderação. Eu sempre fui daquelas que beliscava o dia todo. E continuo assim. Eu me alimento normalmente e faço pequenos lanchinhos durante o meu dia. Meu prato é colorido e contém pequenas porções de cada alimento.

Aprendi a comer mais devagar, mastigar melhor os alimentos, tomar menos líquidos durante as refeições e também a não repetir ainda que eu tenha muita vontade. Também faço algumas substituições, mesmo porque eu sou viciada em doces. Amo de paixão e não há dieta nenhuma que me faça ficar sem. Sabe aquela velha história de que “você está guardando um espaço para a sobremesa”? Essa sou eu. Não fico sem o meu docinho depois das refeições.

Também optei por alimentos menos gordurosos e também os menos industrializados. Dou preferência a um bolo caseiro do que a um pacote de bolachas. Também gosto de algumas coisas lights ou desnatadas, como leites e iogurtes. Não deixo de comer o meu pão francês, mas apenas um pela manhã. No meio da tarde, muitas frutas. No jantar, gosto de uma taça de vinho e faço refeições menores. Procuro não jantar muito tarde para dar tempo de fazer a digestão.

Eu me obrigo a tomar mais água durante o dia para me hidratar e deixar minha pele mais bonita.

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E também faço exercícios físicos pelo menos duas vezes por semana. Eu sempre gostei. E vou falar a verdade, gosto de variar minhas atividades para não enjoar, porque cá entre nós, fazer sempre a mesma coisa tira nosso estímulo para a ginástica. Eu corro, faço aulas de spining e caminho ao ar livre. Gosto de nadar também. Na academia aprendi que a musculação nos prepara para todos esses exercícios, e também não deixo de lado essa atividade. Faço aulas de dança quando possível e também localizada. Tudo sem exageros. Quando não estou disposta eu não me obrigo a ir.

A grande verdade é que cada um tem encontrar a sua própria fórmula mágica para ficar bem consigo mesma. Em primeiro lugar é preciso se livrar das cobranças e dos padrões exigidos pela sociedade. Depois, caso você queria uma transformação vai ter que ter muita disposição e força de vontade. Dificilmente o tratamento que você escolher surtirá efeito se você não se empenhar.

É preciso entender que a alimentação é para o resto das nossas vidas. Aprender a fazer boas escolhas é fundamental para envelhecer bem e melhor. Boa sorte!

Gordura localizada, o que fazer?

gordura-localizada-evitar-450795641By Edu Fernandes

A famosa gordura localizada é algo que atormenta muita gente e acaba sendo um assunto frequente na sala de musculação. Muitas mulheres que praticam atividade física têm dúvidas se devem focar nos exercícios de musculação que pegam na região daquela gordurinha localizada ou se devem fazer aeróbio combinado com uma boa alimentação para perder as tão incômodas gordurinhas.

– Devo fazer adutora pra parte deixar firme a parte interna da coxa? Abdutora vai queimar o meu culote? Exercícios de tríceps são mesmo eficazes para eliminar o “tchauzinho”? E os abdominais podem eliminar a barriga? 

Tudo isso funciona ou não?

▶NÃO! Tudo isso funciona para fortalecer os respectivos músculos, porém não existe relação direta entre fazer tais exercícios e perder gordura na mesma região. O exercício não promove queima de gordura de forma localizada, é um processo sistêmico! Se você está investindo seu tempo nas estratégias acima, pensando em perder gordura nas respectivas regiões, você está perdendo tempo!
Então só com aeróbio mesmo?

▶Também não! Na verdade o aeróbio de baixa/moderada intensidade está longe de ser a estratégia mais eficaz. Como a maioria das pessoas ainda segue as ideias acima, associadas a uma alimentação restrita, é natural que as pessoas não alcancem bons resultados.

aerobica x musculação
Tenho que me contentar em ter essa gordura pra sempre?

▶Não! Se você fizer a coisa certa, as chances de ter bons resultados é bastante grande!

O que devo fazer?

▶ O correto é adotar uma estratégia que promova ganho de massa muscular e perda de gordura. Isso ocorre através de um programa de treino bem planejado, com treinos de alta intensidade e descanso adequado, associado a uma boa alimentação.

Eduardo Fernandes é formado pela Universidade de São Paulo. É personal trainer, dá dicas de treino e saúdea e também oferece consultoria online. Contato: edufernandes.personal@gmail.com

 

 

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