Relacionamento na maturidade: amor, companheirismo e autoconhecimento!

Chegar à maturidade é um marco importante na vida, cheio de mudanças, experiências e, claro, aprendizados. Entre esses aprendizados, o relacionamento na maturidade assume uma nova perspectiva. Diferente das fases mais jovens, onde muitas vezes se busca paixão e intensidade, os relacionamentos nessa fase da vida tendem a ser pautados por mais companheirismo, respeito e um profundo senso de autoconhecimento.

Mas como o amor e os relacionamentos se transformam após os 40 ou 50 anos? Vamos explorar um pouco mais essa fase e como ela pode ser repleta de boas surpresas!

1 – Autoconhecimento é a chave
Com o passar dos anos, a maturidade nos dá um presente valioso: o autoconhecimento. Após os 40, a maioria das mulheres já passou por diversas situações, experiências e relacionamentos, o que traz uma clareza maior sobre o que desejam de si mesmas e do outro. Elas sabem o que querem e o que não querem em uma parceria, o que evita muitas frustrações e decepções.

2 – Companheirismo
Diferente das fases mais jovens, onde muitas vezes a atração física é o centro dos relacionamentos, na maturidade o companheirismo se torna o pilar mais importante. A busca é por alguém que ofereça suporte emocional, com quem você possa compartilhar momentos simples e cotidianos, além de dividir interesses e sonhos futuros.

3 – Aceitação e Respeito
Com o tempo, aprendemos que nenhum relacionamento é perfeito. Cada pessoa carrega consigo uma bagagem, e, na maturidade, há uma maior aceitação sobre as imperfeições. Isso não significa se conformar com qualquer coisa, mas sim compreender que o respeito mútuo é essencial para manter um relacionamento saudável e equilibrado.

4 – Mais Liberdade e Menos Pressão
Se durante a juventude muitos relacionamentos vêm acompanhados de pressões sociais (como casar, ter filhos, construir uma família), na maturidade há uma sensação de liberdade. As expectativas mudam, e o foco deixa de ser atender a um padrão externo. O que importa é a felicidade e a satisfação pessoal, seja em uma relação duradoura ou em um novo começo.

5 – Novas Possibilidades, Novas Experiências
Outro ponto importante é que, na maturidade, a vida amorosa pode ser mais rica e emocionante. Os aplicativos de relacionamento, por exemplo, têm ajudado muitas mulheres maduras a se conectarem e iniciarem relacionamentos de maneira mais prática e segura. A ideia de que “nunca é tarde para amar” se mostra mais verdadeira do que nunca.

Relacionar-se na maturidade é sinônimo de leveza, sabedoria e, acima de tudo, de conexão genuína. É a fase em que o amor se manifesta de maneira mais tranquila e segura, onde as paixões podem ser intensas, mas os laços de confiança e amizade falam mais alto. Se permitir viver um relacionamento nesta fase da vida é, sem dúvidas, uma jornada cheia de aprendizados e novas oportunidades.

Lembre-se: amor, companheirismo e respeito não têm idade!

Você tem se desculpado quando é preciso?

Muitos relacionamentos não se desenvolvem, simplesmente se desfazem. Várias coisas podem afetar nossa vida e nos abalar emocionalmente. Uma delas é o nosso relacionamento, este tem um impacto muito grande no nosso emocional e na nossa qualidade de vida.

Nos obstáculos que transcorrem uma relação à dois, se não houver conhecimento suficiente para saber administrá-los e tirá-los do caminho, estes acabam direcionando o casal para uma reta final, que muitas vezes poderia ter sido evitada. Quando isto acontece podem ter dois resultados: arrependimento pela separação ou cometer os mesmos erros na próxima união.

Uma das coisas mais difíceis em uma relação a dois é saber se desculpar e este pequeno movimento, quando feito com sinceridade, pode mudar todo o contexto do conflito ou desavença entre o casal.

Desculpar-se

Em primeiro lugar assuma a sua parte, sem cobrar nada do outro.

Siga estas frases como guia para aprender a melhor forma de fazê-lo:

1) Eu me responsabilizo por:

Não diga porque agiu assim, simplesmente se responsabilize.

2) Eu imagino como você deve ter se sentido:

Use a empatia, coloque-se no lugar do outro.

3) O que aprendi ou estou aprendendo é:

Entenda o que aprendeu sobre você mesmo.

4) O que me comprometo é:

Não diga o que se compromete esperando algo do outro, não é negociação.

5) Desculpe-me!

Exemplificando: Eu me responsabilizo por ter gritado com você na frente dos nossos amigos. Imagino que tenha sido uma humilhação para você. O que estou aprendendo sobre mim, é que eu tenho que controlar minhas reações intempestivas e me comprometo a trabalhar isto em mim. Desculpe-me!

Uma atitude simples, direta e sincera.

Não deixe que um relacionamento se deteriore por falta de investimento seu resistindo em perceber suas limitações e superá-las.

Um pequeno aprendizado que lhe engrandecerá como pessoa e principalmente como parceria.

Grande abraço,

Margareth Signorelli


Especialista em Relacionamentos pelo Método Gottman. Pós-graduada em Sexualidade pelo PROSEX- Faculdade de Medicina da USP. Gold Standard e Optimal EFT terapeuta. Autora do livro “Os 4 Pilares para uma vida feliz e saudável com EFT”. Criadora e Idealizadora de cursos de Autoaplicação da Técnica EFT, de Relacionamentos e de Formação de Terapeutas na Técnica EFT.

Relações e conexões na maturidade!

Quando se chega a maturidade, a vida apresenta uma série de mudanças e desafios únicos. Nessa fase, as relações e conexões que cultivamos ao longo dos anos se tornam ainda mais preciosas, e o fortalecimento desses vínculos pode trazer um novo sentido de propósito e alegria.

Por isso, vamos explorar algumas dicas e estratégias para nutrir essas relações e construir uma rede de apoio sólida.

Reforçando os laços familiares

Com os filhos crescendo e, muitas vezes, saindo de casa, a dinâmica familiar se transforma. Este é um momento ideal para redescobrir e fortalecer os laços com o parceiro e outros membros da família.

Tenha comunicação aberta, faça atividades em conjunto e busque o apoio mútuo. Isso fará toda a diferença!

Amizades que duram

As amizades são uma fonte vital de apoio emocional e social. Na maturidade, cultivar essas conexões pode ser especialmente enriquecedor.

Para isso, organize reuniões regulares com os velhos amigos, mas não hesite em fazer novas amizades. Participe de grupos, clubes ou atividades que lhe interessem, afinal, novas conexões podem trazer novas perspectivas e alegrias.

Vida amorosa 

Para quem está em um relacionamento, a maturidade pode ser uma fase de redescoberta e renovação.

Por isso, planeje momentos românticos e encontre maneiras de redescobrir a paixão e a intimidade, mantendo sempre o respeito e a admiração.

Agora, para quem está solteiro, este é um momento perfeito para explorar novas oportunidades e conhecer pessoas interessantes. Esteja aberta a novas experiências e não tenha medo de sair da sua zona de conforto.

Construindo uma rede de apoio

Ter uma rede de apoio é crucial para enfrentar os desafios da vida. Essa rede pode incluir familiares, amigos e colegas de trabalho. E você pode fortalece-la engajando-se em comunidades e sendo proativa com as pessoas a sua volta.

Na maturidade, nossas relações e conexões adquirem um significado ainda mais profundo. Investir tempo e esforço em fortalecer esses vínculos pode trazer um imenso senso de satisfação e pertencimento. Lembre-se de que nunca é tarde para fortalecer as relações existentes e construir novas conexões. Afinal, a qualidade de nossas vidas é grandemente influenciada pela qualidade de nossos relacionamentos.

Que tal começar hoje mesmo a nutrir esses laços? Abra um sorriso, faça uma ligação ou marque um encontro. Cada pequeno gesto conta e pode fazer uma grande diferença em sua vida e na vida daqueles que você ama.

O contrato de namoro protege os namorados?

Casais juntos 24 horas por dia – mais risco de desgaste?

Uma das questões mais controvertidas do moderno Direito das Famílias é saber diferenciar os namoros contemporâneos das uniões estáveis. No passado, essa distinção era feita de uma forma mais fácil, mas com a alteração dos costumes e o aumento da liberdade sexual, muitos namorados passaram a dormir juntos, dividir contas, fazer investimentos conjuntos ou, até mesmo, morar debaixo do mesmo teto, o que tornou bastante difícil essa diferenciação.

O namoro é uma relação afetiva entre duas pessoas sem que haja consequências jurídicas, como direitos de ordem patrimonial na separação ou na morte, já a união estável, por ser reconhecida pela Constituição Federal como uma entidade familiar, gera a necessidade de divisão do patrimônio comprado durante a relação (salvo se o casal tiver celebrado um contrato pactuando coisa diversa), direito à pensão alimentícia (desde que presentes as condições legais) e, também, direito à herança, na hipótese de o falecimento ocorrer durante o relacionamento.

Para a configuração de uma união estável, a lei não exige que os companheiros morem juntos, não fixa prazo mínimo de relacionamento, não exige filhos comuns, nem tampouco a necessidade de formalização da união por meio de escritura pública ou contrato particular e essa falta de objetividade, ao invés de facilitar a vida das pessoas, tem causado muita insegurança, especialmente nos casais que temem que um mero namoro possa gerar direitos e deveres indesejados.

Intimidade do casal: algumas orientações para desenvolvê-la

No ano de 2015, o STJ teve a oportunidade de julgar o Recurso nº 1.454.643-RJ 2014/0067781-5, em que se debatia essa diferenciação entre namoro e união estável. O recorrente alegava que os mais de dois anos de relacionamento que antecederam o casamento teriam sido de namoro e não de união estável. A questão foi levada ao Judiciário porque o recorrente havia adquirido um imóvel sozinho e a recorrida pleiteara a divisão do bem, alegando que eles já viviam em união estável.

Segundo os autos, quando o casal namorava, ele aceitou uma oferta de trabalho e mudou-se para o exterior, tendo ela se mudado logo depois, para viverem juntos no mesmo imóvel, quando acabaram ficando noivos. Ao retornar ao Brasil, o recorrente comprou, com dinheiro próprio, um apartamento para que ambos residissem, e casaram-se sob o regime da comunhão parcial de bens, divorciando-se dois anos depois.

A ex-mulher, alegando que no período entre sua ida para o exterior e a celebração do casamento teria vivido uma união estável, requereu, além de sua declaração, a divisão do apartamento. Tal pedido foi negado pelo relator do processo, que entendeu não ter havido uma verdadeira união estável, mas um namoro qualificado, que ocorreria quando o casal tem um relacionamento público, contínuo e duradouro, mas projeta apenas para o futuro a intenção de constituir família.

Em outro julgamento realizado em 2015, pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (Apelação nº 0014396.19.2013), ficou decidido que se a namorada não possuía a chave da casa do falecido e não deixou lá nenhum objeto pessoal, estaria claro que o parceiro não tinha a intenção de constituir família, havendo um “simples namoro com o falecido”.

O que é um contrato de namoro? Veja 14 respostas sobre o tema - Seu Direito  - Diário do Nordeste

Diante da pouca diferenciação prática entre os namoros e as uniões estáveis, muitos casais que têm relacionamentos públicos, contínuos e duradouros, têm assinado contratos de namoro para deixarem registrado que apesar de namorarem, não têm a intenção de constituírem família, portanto, em caso de separação, não haveria direito à divisão de bens ou alimentos e, em caso de morte, não surgiria o direito à herança.

Sabemos que a vida é dinâmica e as relações muitas vezes evoluem para algo mais sério, portanto, mesmo que no momento da assinatura do documento, o casal apenas namore, esse contrato não terá o poder de “proteger” seus signatários, se a relação tiver se modificado, virando uma união estável, pois preponderará sempre a realidade, independentemente do que foi assinado.

Diante dessa possível evolução das relações, alguns advogados, tem orientado seus clientes a assinarem contratos anualmente. Há casais que, inclusive, filmam o momento da assinatura do contrato, para que fique claro que eles o celebraram de forma voluntária e consciente, sem qualquer espécie de coação ou engano.

O Colégio Notarial de São Paulo constatou um incremento de 54,5% na realização desses contratos no último ano, especialmente em tempos de pandemia e há casais que deixam registrado, inclusive, qual será o regime de bens a reger a relação, na hipótese de o namoro evoluir para uma união estável ou de ele ser assim declarado pelo Poder Judiciário.

Ainda há grande debate em torno da validade jurídica desses contratos e apesar de não haver muitas decisões judiciais sobre o assunto, podemos citar um importante precedente julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo que negou o reconhecimento de uma união estável, levando em consideração, além de outras provas, a existência de um contrato de namoro assinado pelo casal.

Psicoterapia de Casal: quando o relacionamento precisa de cuidado! - Blog  Vittude

O relator do caso mencionou que os litigantes convencionaram um contrato de namoro cujo objeto e cláusulas não revelam ânimo de constituir família” (TJSP – Apelação n. 9103963-90.2008.8.26.0000. 9ª Câmara de Direito Privado. Relator: Grava Brasil. Data de julgamento: 12/08/2008).

Apesar dessa e de outras decisões, ainda não há uma posição consolidada sobre a validade desses contratos, entretanto, cada dia mais  namorados procuram os cartórios para celebrá-los, visando obter algum tipo de proteção jurídica aos seus relacionamentos, mas é sempre bom reiterar que as regras que disciplinam a união estável são consideradas normas de ordem pública e não podem ser ignoradas por um simples contrato, portanto quando a realidade do relacionamento for contrária ao declarado na avença,  esse contrato será fraudulento e, portanto, não produzirá nenhum efeito.

Tânia Nigri

Tânia Nigri é especialista e mestre em direito econômico, advogada pública federal, psicanalista, membro do IBDFAM- Instituto Brasileiro de Direito de Família e autora dos livros “União Estável”, “Herança” ,“Contrato de Namoro” -publicados pela Editora Blucher e “O Sigilo Bancário e a jurisprudência do STF, publicado pelo IASP- Instituto dos Advogados de São Paulo.

Antes de ser plural, aprenda a ser singular

Nós mulheres fomos ensinadas desde cedo que seremos felizes apenas quando tivermos um parceiro ao nosso lado. Contudo, essa ideia é um dos motivos de cairmos em relacionamentos que nos fazem tão infelizes.

Antes de estarmos bem com alguém, precisamos estar bem com nós mesmas. Sentirmos o coração quente e repleto de autoestima.

Um companheiro deve servir para complementar o que sentimos, e não para ser toda a nossa felicidade. Senão, nós passamos a abandonar o que gostamos, nossas tarefas, nossos amigos e família, e até mesmo a nossa personalidade, para viver exclusivamente em função desse alguém.

Além do mais, ao menor sinal de problema em um relacionamento, quando somos dependentes, lidamos de uma maneira muito mais complicada e confusa, sentindo que não ficaremos bem de qualquer forma. E acabamos aceitando o que não iríamos aceitar em situações bem diferentes.

Isso tudo vira uma bola neve, e a dependência no relacionamento faz com que os problemas só aumentem dia após dia.

Por isso, a melhor saída é aprender a amar mais a si mesma e se priorizar.

Não tente ter um relacionamento por sentir necessidade disso, só faça se realmente se sentir bem e completa.

Pessoa alguma pode criar a felicidade verdadeira que deve existir dentro de você, isso só você pode fazer.

Se coloque em prioridade e enxergue a mulher incrível que você é!

 

 

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