Com diferentes níveis de concentração, tratamento também pode ser feito por jovens que querem reduzir manchas e deixar a pele mais uniforme e revitalizada
Muito divulgado nas décadas de 70 e 80, o Peeling de Fenol é um tratamento estético feito com a aplicação de ácido carbólico sobre a pele para retirar as camadas danificadas e promover o crescimento de uma nova camada lisa.
Recomendado principalmente para peles gravemente danificadas pelo sol, para reduzir rugas mais profundas, cicatrizes e manchas, esse peeling possui várias formulações para se adaptar à pele brasileira e atender pacientes mais jovens.
Em comparação com outros peelings químicos, o Peeling de Fenol é o mais profundo e agressivo, pois remove as camadas de pele da epiderme e porções da camada média e inferior da derme. Por tem uma formulação com 88% de concentração, ele só é feito em ambiente hospitalar e indicado para pessoas que tenham foto envelhecimento e idade mais avançada, a partir dos 55 a 60 anos.
Segundo o Dr. Rogério Leal, médico-cirurgião Oculoplástico, existe uma segunda fórmula de Fenol, o Fenol Médio, que tem 44% de concentração e é indicado a partir dos 45 anos para peles com grandes danos e que pode ser aplicado tanto em ambiente hospitalar quanto na clínica.
“Mas o Fenol que está sendo mais procurado hoje é o Fenol Light que possui 24% de concentração e é capaz de proporcionar uma grande retração de rugas superficiais, o alisamento e um leve clareamento na pele”, revela.
Indicado para pacientes entre 25 e 30 anos, o Fenol Light dá excelentes resultados com a vantagem de poder ser aplicado em consultório. “Cerca de 15 dias antes do procedimento, o paciente deve fazer um preparo da pele com alguns ácidos à base de clareadores e ácido retinóico para deixá-la mais saudável, clara e uniforme”, explica.
“A aplicação de Fenol Light é mais suave e não é dolorida. O paciente sente somente um pouco de ardência, que é sinal de que o produto está agindo na pele. O resultado é uma redução de rugas superficiais, uma boa retração da pele e o clareamento de manchas superficiais e de profundidade média. Esse peeling pode ser repetido a cada 30 a 45 dias e, depois de três ou quatro sessões, o paciente fica com a pele completamente renovada e muito bonita”, acrescenta o especialista.
Além do preparo da pele, o paciente precisa fazer a assepsia e passar uma solução desengordurante para remover toda a oleosidade. Com esses processos, a pele fica bem nivelada, sem várias irregularidades, e o peeling aplicado vai penetrar de maneira mais intensa e uniforme.
Após quatro dias de aplicação ocorre uma descamação que não é tão severa quanto os peelings antigos. O indivíduo fica com o rosto um pouco vermelho e já percebe um certo alisamento nas áreas descamadas a partir do quinto ou sexto dia. “Em torno de 10 a 12 dias a pele já descamou todinha e nós prescrevemos kits pós-peeling para o paciente usar com uma série de produtos rejuvenescedores, cremes reparadores e pomadas cicatrizantes que fazem com que a recuperação seja mais breve”, justifica.
O mais importante é que ele deve evitar a exposição ao sol por aproximadamente três meses. Pacientes que moram em regiões litorâneas e quentes também podem fazer o peeling, mas é fundamental que nos primeiros quatro a cinco dias façam a recuperação em casa e usem filtro solar, viseira, máscara e óculos escuros, caso precisem sair.
Peles morenas não devem fazer esse tipo de tratamento que é indicado apenas para as peles mais claras.
SOBRE O DR. ROGÉRIO LEAL
Médico cirurgião plástico ocular Dr. Rogério Leal, especialista em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, realizando desde cirurgia plástica das pálpebras até tratamentos faciais a laser e peelings químicos.
Formado pela Universidade Federal do Paraná em 1996, mudou-se para São Paulo, onde concluiu sua formação em instituições respeitadas como o Hospital Brigadeiro e o IOTC, além do Detroit Medical Center, nos Estados Unidos.
É professor assistente do Protocolo de Peelings Químicos Palpebrais do Serviço de Cirurgia Plástica Ocular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Em alguns casos, para obter melhores resultados, o especialista associa cirurgia com outros procedimentos como elevação das sobrancelhas, peelings químicos, laser, preenchimentos com ácido hialurônico e transposição de gordura do próprio paciente.
Após concluir sua formação em Cirurgia Plástica Ocular, seu grande mestre, Dr. Tadeu Cvintal, o encaminhou para realizar um estágio com o renomado cirurgião plástico Dr. Pedro Vital Neto, no Hospital Albert Einstein.
Atualmente, realiza cirurgias nos Hospitais Santa Catarina e Albert Einstein, em São Paulo, no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, e no Hospital Union, em Curitiba.
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