Arte de mentir

mascara5Desde pequenos somos repreendidos pelas mentiras que inevitavelmente aprendemos a contar. Sem dúvida que algumas vezes essas pequenas mentiras tornam-se necessárias. Em alguns casos elas indicam até muita educação.

Quantas vezes você foi obrigado a contar uma pequena mentira para não magoar alguém? São aquelas pequenas desculpas que inventamos para poder sair bem de uma determinada situação. Diria até que se trata de uma necessidade.

Mas para algumas pessoas a mentira torna-se uma prática constante. O sujeito acredita em tudo que cria na sua imaginação. E todo esse cenário passa a ser a sua realidade. Os detalhes da história ficam perfeitamente visíveis. E dificilmente o mentiroso se engana, ainda que conte mil vezes a mesma história.

Eu conheço alguns casos assim. E são bem sérios. Pessoas obcecadas e totalmente doentes que vivem num mundo imaginário e a todo custo querem te provar que ele realmente existe. Insistem em contar a mesma coisa ainda que ninguém lhes tenha perguntado. Precisam se autoafirmar.

O motivo nem sempre é conhecido. Mas por trás disso tudo existe um sério distúrbio de personalidade. Deixo isso aos cuidados dos especialistas. Mas posso afirmar que se tratam de pessoas complexadas, que não aceitam seu status social ou até mesmo intelectual e que precisam demonstrar aos outros que são iguais ou melhores pelas coisas que aprenderam a contar.

Mentirosos de plantão: a quem vocês pensam que estão enganando?

Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar a todas por todo o tempo.” Abraham Lincoln

Prêmio de consolação

Quem se contenta com o segundo lugar?

Será que competir é mesmo tão importante quanto ganhar? O gosto da vitória é realmente delicioso. A sensação de estar em primeiro lugar é indiscutivelmente satisfatória. Isso em qualquer competição. Nenhum atleta treina o ano inteiro para ficar na segunda colocação.

Todos querem estar no pódio. De preferência com a medalha de ouro.

Na vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma maneira. Quem fica em segundo lugar nem sempre está completamente feliz.

Esses dias ouvi uma frase que me fez pensar bastante: “Cuidado para não ter saudades do passado por causa de um presente ruim”. Verdade ou mentira?

Quantas pessoas estão presas no passado deixando de viver o presente e esperando um futuro melhor? “Eu era feliz e nao sabia”.  Será mesmo?

Muitas pessoas condicionam a felicidade a alguma coisa que ainda está por vir. “Ficarei feliz o dia que encontrar um homem perfeito”.  “Quero uma mulher que goste das mesmas coisas que eu gosto”. E assim por diante.

O fato e que nem sempre as coisas acontecem como esperamos e a vida muitas vezes toma rumos diferentes daqueles que idealizamos. Mas nada impede que você seja feliz de qualquer forma.

É normal sentir falta do ruim quando se está em contato com o péssimo. Mas ficar se lamentando não vai resolver nenhum problema. Muito pelo contrário. Às vezes é preciso ter coragem para mudar, tomar decisões e seguir em frente.

Se você está em segundo lugar, não aceite o prêmio de consolação. Desça do pódio e pratique um pouco mais para chegar em primeiro lugar. Ainda que isso exija  alguns sacrifícios e até mesmo um pouco de “dor”.

Sim, tudo isso faz parte do treino! E aí, preparados para a próxima rodada?

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