Na mesa de um bar a discussão era sobre se as mulheres eram interesseiras ou não. Homens defendiam arduamente a tese a esse favor. Nós, mulheres, falávamos sobre o nosso ponto de vista.
As mulheres de hoje são bem diferentes daquelas da época das nossas mães. Antes as mulheres se casavam para serem donas-de-casa. Tinham filhos e passavam a vida se dedicando às tarefas do lar.
Esse quadro mudou bastante. As mulheres foram para o mercado de trabalho. Ainda que tenham tido filhos continuaram a exercer suas profissões. São independentes financeiramente e, de certa forma, um tanto quanto auto-suficientes. Claro que isso não quer dizer que preferem estar sozinhas. Não, sem dúvidas que não. Elas querem um companheiro, mas não precisam dele para se sustentar. Essa é a grande diferença.
Por essa razão, as mulheres não querem alguém que seja “menos” do que elas. O que eu quero dizer é que as mulheres não aceitam alguém que tenha uma condição muito inferior à delas. Certamente que há exceções. Há mulheres sim que se sujeitam a sustentar um homem apenas para tê-lo ao seu lado. Esta cheio por aí.
Mas as mulheres inteligentes e mais seguras de si estão bem mais exigentes. E estão certas nesse ponto. Elas conquistaram esse espaço.
Apesar de toda essa auto-suficiência têm coisas que não saem de moda. Queira ou não homens e mulheres têm papeis diferentes na sociedade. Por mais liberais que as mulheres estejam, elas não abrem mão de um homem que lhe abra a porta do carro, que lhe mande flores e que lhe pague a conta do jantar. Isso é uma questão de gentileza. Muito mais do que isso, uma questão de educação.
“Dividir a conta? Nem pensar! Se não puder me pagar um jantar, leve-me ao Mac Donalds” disse uma das amigas que estava na roda do bar.
Conquistar a independência financeira não quer dizer que deixamos de querer as gentilezas próprias que um homem deve ter com uma mulher. Será que isso é ser interesseira?
Meninos, deu pra entender a diferença? Rsrsrsrs