Do meu jeito!

A melhor coisa mulher de quarenta é que ela sabe bem o que quer. E o que não quer também.

Eu tenho vivido minha vida a cada dia. E claro que tenho momentos tristes e problemas como todo mundo tem. Às vezes um dia ruim no trabalho, as contas para pagar no início do mês, a administração da casa, entre outras coisas, como cumprir minhas tarefas como mãe e educar minhas filhas.

Mas nada impede que eu seja feliz. Apesar de todas as dificuldades pelas quais eu passei, hoje eu me sinto mais forte. Mais determinada. Sei bem por onde quero ir. Melhor que tudo, sei bem o caminho que não quero seguir.
Os erros quer cometi me fizeram aprender. E a principal lição que tirei de tudo é que eu não quero mudar o meu jeito de ser. Sou quem eu sou. Quem gostar, muito que bem!

Eu nao tenho vergonha e nem medo de ser feliz. Hoje em dia eu faço tudo o que tenho vontade e fico frustrada quando não atendo os meus próprios desejos. Eu vou atrás do que quero realizar. Os anos fizeram com que eu entendesse isso melhor.

Quantas vezes deixei de fazer o que eu queria fazer para respeitar a vontade dos outros. Quantas vezes deixei de ser eu mesma para não ofender ou magoar quem estava ao meu lado. Hoje isso nao acontece mais.

Eu faço o que eu tenho vontade. Nada me impede. Se isso e egoísmo da minha parte? Sim, eu me tornei um pouco egoísta. Não me importa o que os outros pensam de mim. Quem me julga ou se incomoda comigo não paga as minhas contas! (Nossa, como eu estou brava! rsrsrsrs)

Estou certa que quem me ama de verdade quer me ver feliz e realizada,  independente de qualquer coisa. O amor é  isso, concorda? 

Bom, como eu mesma tenho sido minha “fada madrinha”, realizei um dos meus desejos! Olha só como eu atendo bem os meus próprios pedidos!

E pra não perder o hábito…uma pequena canja!

Novas famílias

Minha mãe é dona de casa. Desde que se casou ela se dedicou ao marido e aos filhos. Naquela época, a mulher era criada para casar e “procriar”. Ela cuidou muito bem de nós. Foi realmente um privilégio ter uma mãe ao nosso lado, que nos ajudava a fazer a lição, nos levava para a escola, fazia o almoço e o jantar e cuidava de tudo o que precisávamos.

Hoje o conceito de família já é outro. Aconteceu uma verdadeira revolução nos moldes familiares que estávamos habituados a conhecer.

A mulher despontou no mercado de trabalho e além de assumir os filhos, passou, em muitos casos, a ser arrimo de família. O homem não é mais o único provedor do lar. Ambos dividem as tarefas e as despesas de casa. Muitos deles, optaram por cuidar da casa e dos filhos, enquanto a mulher sai para trabalhar. E aceitam bem esse papel sem perder sua masculinidade.

Esse modelo já existe há algum tempo e a sociedade passou a aceitá-lo sem nenhum preconceito. Bem diferente do que acontecia antigamente.

As famílias, agora, são unilaterais. O aumento dos divórcios fez com que isso acontecesse com maior frequência. Pais separados cuidam bem de seus filhos. Estes por sua vez, convivem com amigos em iguais condições. Crescem sem traumas. Aceitam essa relação – ainda que não seja das melhores – e não apresentam problemas no futuro. Claro, desde que os pais, cada um do seu lado, saibam exercer bem o seu papel.

Você já se deu conta disso? Sim, essa é a nova realidade. E quem disse que não dá pra ser feliz assim?

Quando eu for homem…

Eu tratarei de ser gentil com a minha mulher, sem perder minha masculinidade. Eu falarei o quanto ela é importante para mim e o quanto é bom estar ao seu lado.

Eu acordarei para trabalhar e antes de sair lhe darei um abraço, assim mesmo, sem falar nada. Meu toque será suficiente para que ela saiba que é amada. Eu farei dela uma mulher segura. Ciúmes destroem os relacionamentos.

Eu a levarei para jantar e lhe mandarei flores quando ela menos esperar. Eu farei com que cada lugar se torne especial e inesquecível. Com ela dividirei as minhas alegrias. Eu a suportarei nos dias ruins e lhe darei colo quando ela precisar. Ainda que ela nao me peça.

Serei duro, sem ser rude, quando necessário para que ela me sinta forte. Sim, essa é a minha essência.

Eu lhe serei grato pela sua companhia e ficarei feliz de dividir os bons momentos. Nos dias difíceis eu pedirei seu ombro amigo. Também quero ser ouvido. Saberei entender os seus pontos fracos, as suas dúvidas, as suas dores e as suas inseguranças. Essa é a essência dela.

Eu lhe farei surpresas. Mulheres precisam disso. Eu reservarei um tempo para ficarmos a sós. Quero jogar conversa fora, contar piadas, dar risadas e chorar se for preciso, sem ser interrompido. Eu lhe dedicarei uma música para que todas as vezes que ela a ouça lembre-se de mim.

Eu a levarei para dançar. Quero vê-la feliz.

Nossa casa estará sempre cheia. Bons amigos merecem conviver conosco.

Lembrarei do meu passado e lhe contarei da minha infância. Falarei dos meus valores e serei seu parceiro na educação dos filhos. Serei seu amigo, seu conselheiro e principalmente seu melhor amante. Eu quero ama-lá de todas as formas.

Farei com que ela seja única para mim. E eu, serei eterno enquanto estiver ao seu lado.

Ah…se eu fosse homem!

É preciso saber viver…

Uma das coisas que eu pensava logo depois da minha separação era em como recomeçar. Era preciso iniciar praticamente do zero. Vida nova, apesar de todas as dificuldades.

Além de trabalhar, ter de assumir minha casa sozinha, minhas filhas e todos os cuidados que elas merecem, também precisei pensar  um pouco em mim. Sim, eu tinha que estar forte e restabelecida para ter força para elas.

Nesse momento a gente se sente meio sozinha. Os amigos casados tendem para um lado ou para o outro. Isso é fato. Claro, há exceções! 

Mas é preciso mudar de “turma”. Eu tive a sorte de reencontrar bons amigos. Muitos me ajudaram bastante nessa fase. Alguns serão inesquecíveis: nas dificuldades conhecemos as pessoas e vemos o verdadeiro valor que elas têm na nossa vida. Sofremos decepções também. Mas isso nada mais é do que aprendizado. Faz parte, afinal, nunca paramos de aprender, nao é mesmo? 

Uma das minhas amigas me disse que viveu a ADULescência logo depois da separação. Isso mesmo…ADULescência! 

É engraçado ver quantas pessoas de quarenta e até de mais idade estão se divertindo por aí, da mesma forma e na mesma intensidade de quando eram jovens.  Hoje em dia nao há mais aquela separação, bares de moçada, de balzaquianas…hoje está tudo misturado! Pais e filhos saem juntos na balada. Jovens interagem com os mais velhos sem nenhum preconceito. Aliás, essa miscelânea é muito mais interessante!

Rir, dançar, conversar com amigos e se divertir. Trocar experiências, conhecer gente nova, “cutucar, cutir e compartilhar”! Tem coisa melhor do que isso? Se isso é reviver a adolescência, sim, eu confesso, sou ADULescente!

E você, está esperando o quê? É preciso saber viver!

Música maestro!

Tudo passa

Depois que lancei o blog Mulheres de Quarenta comecei a prestar mais atenção no que as pessoas me falam. Não que eu não seja uma boa ouvinte. Sou sim.

Recebi um telefonema de uma amiga. Ela é “coach” em comportamento. Assim que atendi, antes mesmo de falar “alô”, ela me perguntou:

 – Você já se arrependeu de amar?

Parei para pensar por alguns segundos.

-Não – respondi. Na verdade, nunca!

Como eu poderia me arrepender de amar? Não há coisa melhor do que se apaixonar e viver um grande amor. Ainda que ele não dure tanto ou que um dia se acabe.

Eu tive alguns amores. Se todos deram certo? Uns sim, outros não. Mas vivi a sutileza do amor, com todas as nuances que ele tem. Desde a paixão – aquele frio na barriga com a expectativa se o outro vai te ligar, se se importa com você ou ainda na dúvida de saber se você é correspondida – até a mais profunda dor.

Sim, já chorei e já sofri por amor. Faz parte. Eu sobrevivi. Ninguém morre por amor. E depois, como diria a minha avó: “Rei morto, rei posto”, concorda? Nada como outro amor para curar todas as feridas.

Uma colega de trabalho fixou na tela do seu computador: “Tudo vai passar”. Eu passei alguns dias olhando aquele bilhete, refletindo e perguntei o motivo pelo qual ela havia colocado aquele lembrete bem na sua frente. Ela é uma senhora, é avó e já passou por muitas coisas na vida.

– Vanessa, eu tenho na tela esse bilhete para me lembrar que na vida tudo é passageiro. Tanto as coisas boas como as ruins. Um dia, tudo passa – disse-me ela.

Eu ainda não coloquei o lembrete na tela. Mas sou amiga do tempo. Às vezes também brigo com ele, fico brava e com raiva. Queria que tudo passasse mais rápido. Mas quem nunca briga com os amigos, heim?

E você, arrepende-se de amar? Pense nisso.

Primeiro encontro

Resolvi apresentar um amigo separado para uma amiga na mesma situação. Os dois mais ou menos da mesma idade. Ela, já divorciada ha algum tempo, estava bem resolvida. Ele, apesar de não ter filhos, ainda não!

Saíram para um sorvete. Era o primeiro encontro. Depois de trocarem as informações básicas como: onde você mora, onde estudou, o que faz, etc, conversaram sobre “relacionamentos”.

Minha amiga falou vagamente e logo queria mudar de assunto.

Ele não. Insistiu na conversa. Na verdade queria se desabafar. Contou toda a história da separação. Do começo do casamento ao trágico final! A “ex” o traiu durante o casamento e o largou para ficar com o amante. Antes de sair de casa, ele – o então marido – entregou a ela – a até então esposa, uma carta de amor e uma rosa vermelha.

Ai, ai…posso imaginar a cara da minha amiga ouvindo essa declaração! Rsrsrsrs Também sei a opinião de vocês a esse respeito! Rsrsrsrs Minha amiga devorou o sorvete e disse que precisava voltar pra casa.

Eu, toda animada, liguei logo em seguida. Esperava boas notícias! Ledo engano o meu!

-” Minha sessão de terapia custa muito caro” disse-me ela. “Por favor, da próxima vez, me apresente alguém melhor resolvido”, acrescentou.

Foi o primeiro e derradeiro encontro dos dois.

Fala a verdade? Divã no primeiro encontro, ninguém merece!

Problemas todo mundo têm. Um ombro amigo depois de algum tempo de relação, faz parte. Mas logo de cara, não dá, concorda?

EMA, EMA, EMA, cada um com seus problemas!

Ah, e quer saber…nunca mais apresento ninguém! Rsrsrsrs

O medo

Minha mãe sempre me disse que esse é um dos piores sentimentos. Conviver com o medo é uma coisa que aprendemos desde a infância. Medo do escuro, medo de filmes de terror, medo de palhaços, medo do perigo e tantos outros.

Mas o pior deles e o mais comum é o medo do desconhecido. Sempre que vamos começar alguma coisa nova, ele insiste em aparecer. Sem nem mesmo querer somos invadidos por esse sentimento.

Um novo trabalho, por exemplo. Será que vai dar certo? Será que aprovarão o meu desempenho? O medo e a insegurança andam juntos, lado a lado.

E nos relacionamentos então? Ele é muito comum, especialmente para as pessoas que passaram por experiências desagradáveis, que sofreram ou choraram por amor. Muitos não se recuperam completamente. Impedem que pessoas novas se aproximem. É o famoso medo de sofrer.  Tenho ouvido algumas  histórias por aí. Pessoas que se blindam completamente. Preferem ficar sós ao invés de arriscar. E perdem boas oportunidades com isso.

O medo nos enfraquece, nos desencoraja, nos faz fracassar antes mesmo de começar. 

Às vezes, na vida, é preciso arriscar, tentar novamente e seguir adiante.

Porque caímos? Para que possamos aprender a nos levantar.  Se cada tombou que levamos nos deixamos abater certamente ficaremos no chão. E saiba que poucos te darão a mão para que você possa se levantar. Tudo depende de você. 

Lembre-se: não há cura para o drogado que não quer se livrar do vício. 

Transformar o medo em coragem é o melhor antídoto para combater esse mal. Fique vacinado!

A inveja

Quem nunca foi vítima desse sentimento vil? Beleza, felicidade, fama e sucesso nos seus empreendimentos despertam inveja das pessoas que convivem com você, infelizmente. Da forma mais branda, o invejoso tenta se aproximar. Cortêz, à primeira vista. Ele te elogia e falsamente te admira, mas tudo o que o invejoso quer é ser quem você é ou ter as mesmas coisas que você tem.

Ele não consegue por si próprio e não admite a sua ascensão. Ele te diminui para que possa se sobressair. O invejoso não tem brilho próprio. Não consegue se erguer por si só e se incomoda com o seu sucesso. De alguma forma, ele vai tentar de derrubar. E as formas utilizadas para isso podem ser as piores possíveis.

Cinderela viveu na pele os percalços da inveja da sua madrasta e suas “meias irmãs”. Caim chegou até as últimas consequências e matou seu irmão Abel. Ficção ou realidade, a grande verdade é que ela existe e, acredito eu, não tem fim. O invejoso persegue o seu caminho para chegar onde quer. E tudo pode acabar bem mal. Na atualidade, lembro-me bem de um caso de uma subordinada que matou a própria chefe. Ela não aguentou a pressão. Usou das piores artimanhas para se livrar daquela que com seu próprio esforço e pelas suas qualidades alcançou os seus objetivos.

Li um artigo de Alexandre Bez que me fez refletir sobre esse pecado capital, presente desde os primórdios na vida da humanidade. Inveja: o inimigo oculto.

Veja um trecho do texto:

“A falsa doçura encobre o invejoso, fornecendo poder para que, como inimigo oculto, possa calmamente arquitetar com primazia as táticas de destruição. Ele precisa de qualquer jeito e, a todo custo, derrubar o invejado, estragando suas conquistas e realizações profissionais, familiares ou amorosas. A espera, a cautela, o planejamento, o cálculo apurado, o desejo senil e o sadismo são apenas algumas das tantas características que envolvem a mente psicótica dos invejosos. Os invejosos se acham injustiçados por não serem como os invejados que tanto almejam ser. O invejoso não consegue conviver com a ideia de que seu amigo é feliz, ou mais feliz do que ele, portanto se coloca numa posição de autodefesa e de ataque surpresa, criando uma verdadeira situação de guerra, mesmo que unilateral. A insanidade do invejoso é tão surreal que ele despreza as suas capacidades e também suas reais condições de superioridade quando essas estão presentes.”

É preciso estar alerta para poder identificar e desmascarar as atitudes dos invejosos. Que você possa, ao menos, se proteger deles!

A estrada de Damasco – por João Mellão Neto

Eu já conhecia os textos de João Mellão Neto. Trabalhamos juntos por três anos. Passei a admirá-lo mais ainda quando li um de seus livros e encontrei um texto que me emocionou bastante: A estrada de Damasco. Nele, o jornalista explica uma passagem bíblica bastante comovente.

Que possamos praticar o verdadeiro amor cristão e que nessa Páscoa, Jesus faça ressuscitar em nós as nossas melhores virtudes.

Feliz Páscoa pra você!

 

 

“A estrada de Damasco

Domingo pela manhã, eu lia os jornais quando meu filho Ricardo, de 17 anos, em silêncio, se sentou ao meu lado. Ele sempre faz isso quando quer esclarecer alguma dúvida. Fechei o “Estadão” e me prontifiquei a ouvi-lo.
_Pai, você acredita, realmente, que Cristo existiu?
O Ricardo esperava de mim respostas consistentes. Quando somos crianças nos ensinam o catecismo através de conceitos muito infantis. Quando nós crescemos e as dúvidas surgem não há mais ninguém ali para dirimi-las.
Eu não poderia me furtar ao desafio. Preparei-me mentalmente para uma conversa longa e difícil. A missão era nobre. Faria pelo meu filho algo que não fizeram por mim: falar sobre Cristo de uma forma adulta.
_ Meu filho, na sua idade, eu era quase ateu. Mas chegou o dia em que, sem perceber, eu percorri a estrada de Damasco… Cedo ou tarde, todos nós temos que percorrê-la…
_ Que estrada é essa, pai?
_ Damasco é uma cidade, hoje, capital da Síria. Foi a caminho dela, lá pelo ano 35, que Saulo, um cidadão romano, viu-se, frente a frente com Jesus. Através de uma luz que desceu do céu, Cristo o convocou para o seu serviço. Saulo, até então um perseguidor de cristãos, caiu por terra e ficou cego por dias.
_ Saulo converteu-se ao cristianismo?
_ Mais do que isso, meu filho. Ele foi incumbido de uma grande missão, algo que mudaria o curso da História.
Jesus estava morto. Seus apóstolos e seguidores haviam presenciado os fatos mais impressionantes de toda a história humana, mas atônitos, estupefatos, não ousavam interpretá-lo. Não havia ainda uma doutrina cristã e o Grande Milagre não repercutira além das fronteiras da Palestina. O cristianismo poderia se extinguir por ali. Cabia a Saulo, a missão de salvá-lo. Ele haveria de interpretá-lo, sistematizá-lo e propagá-lo por toda a Humanidade.
Saulo foi batizado como Paulo e é hoje o nosso São Paulo. Ele, então, tinha as mesmas preocupações que você. Como fazer para que todos os povos, das mais diferentes culturas, acreditassem em Cristo?
Ele tentou, de início, persuadi-los com argumentos racionais. Pregou aos atenienses, no Areópago, e tudo o que conseguiu foi ser zombado e ridicularizado.
Retirou-se de Atenas humilhado. Como era possível? Se ele tinha tanta fé em Jesus Cristo, porque não conseguia levá-la aos outros?
Fé… Era esta a resposta! Naqueles tempos havia deuses demais. Todos eles imaginários, cada qual com a sua história, e todas as histórias eram plausíveis.
Mas Cristo, não! A idéia de um Deus que se fez homem e – apesar de todo o seu poder – submeteu-se a morrer na cruz; não era uma noção racional. A idéia de um Deus que se deixou martirizar para redimir os pecados de seus algozes, tampouco era algo plausível.
A história de Cristo era absurda e, assim sendo, não podia ser fruto da imaginação. Por ser absurda só poderia ser verdadeira!
São Paulo, então, decidiu abandonar os argumentos. Não era preciso provar. Passou a pregar unicamente com base na fé. Era a fé que justificava Cristo. E somente pela fé os homens se salvariam.
Foi assim que São Paulo converteu povos, arrastou multidões e fundou uma religião universal.
Meu filho, a essa altura, já se mostrava sensibilizado. Mas algo, ainda, o incomodava.
_Pai, por mais que tenha fé em Cristo eu não consigo assimilar a sua mensagem. Como é possível amar até mesmo aos nossos inimigos?
_ Filho, há três níveis de amor: o nível inferior é a paixão. Não é uma virtude, visto que é egoísta. Queremos alguém para nós, somente para nós e não suportamos a idéia de ver esse alguém feliz nos braços de outro. O segundo nível é o amor, em si. É o amor desprendido, o amor não possessivo. É o amor que os pais têm pelos filhos; que os casais mais maduros nutrem entre si. O bem do outro é o nosso bem; a felicidade do outro é a nossa própria felicidade. Esse amor já é uma virtude, pois implica em renúncia. Mas ainda há nele algo de egoísta. A mãe, que ama o seu filho, com certeza não ama os filhos das demais. O nível superior, o mais sublime, é o amor cristão. O amor revelado na Cruz. Amamos a todos porque amamos a Deus e porque sabemos que Deus ama indistintamente a todos. Este sim é o verdadeiro amor. E somente São Paulo, sob inspiração divina, soube interpretá-lo.
Li em voz alta para o meu filho:
“Ainda que eu fale a língua dos anjos, se não tiver amor não serei mais que o sino que soa ou o címbalo que retine. Ainda que eu tenha a plenitude da fé, se não tiver amor nada serei.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
O amor não maltrata, não procura seus interesses, não se ira nem guarda rancor.
O amor tudo protege, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
Só o amor nunca perece.
Do que é Perfeito, agora, vemos apenas um reflexo obscuro, como em um espelho. Mas chegará o tempo em que O veremos face a face. Agora O conheço em parte; então O conhecerei plenamente, da mesma forma como sou por Ele plenamente conhecido.
Agora, pois, permanecem fé, esperança e amor, estas três coisas: porém a maior delas é o amor.”
Ao final, o silêncio. Meu filho estava comovido. Eu o pusera na estrada de Damasco.
Daqui em diante ele terá de percorrê-la sozinho. Cumpri a minha missão. Ad majorem gloriam Dei.”

 

Mania de que?

Se você acha que não tem manias, esta muito enganado! Tem sim e não são poucas não.

Sabe aquele jeito com que você aperta a pasta de dente? Sim, é uma mania. Se você aperta de baixo pra cima, aí de alguém que apertar no meio do creme e deixá-lo todo desengonçado!

Onde você deixa os seus sapatos? E a toalha molhada depois do banho, você joga na cama, pendura no banheiro ou na lavanderia? 

Você não dorme se o copo de água não estiver ao lado da sua cama? E se o armário estiver aberto, você levanta para fechar? Se você respondeu sim a pelo menos uma dessas perguntas, saiba que você é normal. Sim, você tem muitas manias e nem se dava conta disso.

Ao longo do tempo vamos criando certos  hábitos que são difíceis de mudar. E eles ficam mais aparentes quando você divide o seu espaço com alguém. E a gente tem o péssimo habito de achar que só os outros tem manias. Claro, quando alguém faz alguma coisa diferente do jeito que você esta acostumado a fazer, isso incomoda um pouco, concorda? 

Mas a verdade é que ninguém está livre delas. Nós nos acostumamos com a nossa rotina e fica difícil mudar de uma hora para a outra. E a tendência, ao longo dos anos, é piorar.

Pensou ao invés do copo de água ao lado da cama, colocar a bengala, as pantufas e a dentadura de molho? Rsrsrsrsrs

Aí, aí, temos que ter muito bom humor nessa vida! Vamos ver o que nos espera!

Amor fraternal

Homens quando estão juntos fazem trocadilhos entre si, brincando com a masculinidade alheia. Principalmente quando as mulheres estão por perto. Adoram mostrar a sua virilidade. Rsrsrsrs

Dia desse, numa roda de amigos – de homens, diga-se de passagem – falava-se sobre os homens que se beijam entre si. Não, não é aquele beijo que vocês estão pensando. Mas o beijo entre pais e filhos, entre irmãos, primos e porque não entre amigos. Um dos amigos que estava presente disse que às vezes ele beijava o filho quando o encontrava. Como assim, às vezes?

Eu acho lindo quando vejo um homem beijando o outro. Acho bacana mesmo! Mas muita gente se admira quando vê uma cena dessas, ainda que seja com o próprio filho. Os homens que não têm esse hábito, são até preconceituosos.

Eu sou a favor, e muito, do beijo, do abraço, do contato físico entre as pessoas. Tem coisa mais gostosa do que isso? Claro que com o ser amado as coisas sao diferentes! “Calientes”, eu diria. Mas abraçar o amigo, beijar quem você gosta, dar  um pouco de carinho, sempre faz bem, tanto para quem dá e principalmente para quem recebe.

No local onde eu trabalho tem uma moça que me conhece há algum tempo. Ela é faxineria. Sempre que nos encontramos, ela espera, além do meu bom dia, o meu beijo e o meu abraço. Eu não ligo se ela esta com uniforme de trabalho e com a vassoura na mão. Faço questão de abraça-lá e lhe dar um beijo. Ela se sente a pessoa mais importante do mundo e aquele pequeno gesto me deixa feliz o resto do dia. 

Quando me xingam no trânsito, eu peço desculpas e jogo um beijo! Homens adoram, mas as mulheres querem voar em cima de mim, Rsrsrsrs

Mas, brincadeiras à parte, eu espero de verdade que a gente possa melhorar um pouco o futuro dos nossos filhos. Com tanta violência  por aí, se a gente se beijar e se abraçar um pouco mais, vamos praticando o bem e experimentando a beleza do amor.

Um grande beijo e um abraço bem apertado pra você!

Quando o homem da sua vida já tem filhos

No auge dos meus vinte e poucos anos, eu me envolvi com um homem recém-separado. Ele tinha dois filhos. Foi uma paixão “desenfreada” como diria meu pai. Coisas próprias da idade.

Naquela época, a situação causou certo mal estar. Eu, solteira, sem filhos, namorando um homem mais velho, experiente, separado e com filhos. Confesso que para mim também não era a relação ideal, mas estava vivendo o momento. Depois de alguns meses terminamos e nunca mais nos encontramos.

Hoje, depois de passados vinte anos, divorciada e com duas filhas, esse tipo de relação já se torna mais comum. Aos quarenta,  é difícil encontrar alguém que não tenha história. Os homens dessa idade, com exceção dos casados, já tiveram filhos, outros não, mas todos eles têm um passado “amoroso”.

As mulheres divorciadas que procuram um relacionamento terão grandes chances de encontrar homens na mesma situa ção que elas: separados e com filhos. Nessa idade, isso não será  mais um problema. Pode até ser uma boa solução, contanto que ambos saibam lidar com a situação.

Minha amiga Roberta Palermo é terapeuta familiar. Sua experiência como madrasta, a fez escrever alguns livros sobre o assunto, os quais eu recomendo. Ela ensina através dos seus livros como lidar e mostra que é sim possível conviver em harmonia Madrasta – quando o homem da sua vida já tem filhos e vice-versa.

É claro que é preciso fazer alguns ajustes para que esse mecanismo funcione bem. Saber entender as limitações que todos têm de vez em quando, ajustar o tempo para que o casal possa namorar e ao mesmo tempo desfrutar de bons momentos com os filhos.

Não é nenhum bicho de sete cabeças. Essa relação pode ser muito saudável. Com muita conversa e um pouco de boa vontade, todos podem ser felizes e viver em paz. Basta querer!

Foto:http://carolinachiquechique.blogspot.com.br/2011/03/alguns-ensaios-fotograficos-do-momento.html

Homens são assim

Mulheres são assado! Nada como o primeiro mês de namoro. Quando estamos apaixonados, não enxergamos nada de errado. Tudo é bom e perfeito. Quando passa essa fase, começam a surgir os pequenos problemas. Um defeitinho aqui, outro ali. Uma palavra que a gente não gosta de ouvir, um jeito de agir que desagrada, a falta de paciência, o estresse e pronto: acontece a primeira briga do casal.

Não demora muito pra você começar a fazer as velhas e inoportunas comparações.

– Nossa, nesse ponto ela igual a minha ex!

– Meu Deus, porque me envolvo sempre com esse tipo de homens?

Para tudo!

Ninguém é igual a ninguém. Tudo depende do modo como você encara as coisas. Às vezes é preciso refletir se você não está criando situações parecidas com as que costumava criar.

Homens precisam entender também que as mulheres gostam de falar. E as mulheres precisam saber que eles não gostam muito de ouvir! É fato! Ou a gente fala menos, ou eles nos escutam mais. Vamos fazer um acordo? Rsrsrsrs

É preciso também aprender com as experiências do passado para não cometer os mesmos erros. Aqueles mesmos que você costumava cometer! Vamos lá! Reflita um pouco. Pare para pensar. Aja diferente. Não crie tantas expectativas e procure mudar um pouco para que as coisas sejam diferentes! Vale a pena tentar.

Boa sorte!

O outro lado da moeda

Não é fácil para o homem seguir adiante depois da separação. Queira ou não, no casamento a gente acaba assumindo o marido um pouco como “filho”. 

A gente se preocupa com a roupa que ele vai usar, se os sapatos estão em ordem, com a mala de viagem. No mercado, sempre compramos a cerveja da marca que ele gosta de tomar. Quando ele chega a casa após o trabalho, nos preocupamos em servir o jantar. As crianças em primeiro lugar, mas o “mimo” para os maridos existe sim.

Não, não se trata de submissão. É uma questão de gentileza inerente a nós mulheres. E nós aceitamos esse papel sem nenhum problema. No fundo, até gostamos de cuidar quando amamos de verdade.

O duro é quando tudo se acaba. Cada qual para o seu lado. A mulher, por mais difícil que seja, já está mais acostumada a cuidar dos filhos, da casa, de administrar a empregada, de prover o lar com o que esta faltando. Duro mesmo é trocar a lâmpada da sala, consertar o vazamento, instalar o videogame, mas nada que a gente não aprenda a fazer. No fim, a gente ainda fica com o melhor do que restou da relação: os filhos, na maioria das vezes, ficam com a mãe.

Para o homem, encontrar-se novamente sozinho é bem mais difícil. Ele já havia se acostumado com a vida que tinha. O conforto de chegar a casa, tirar os sapatos no meio da sala e ter quem os coloque no lugar, abraçar e beijar os filhos, ajudar a fazer a lição, brincar de pega-pega, jogar uma conversa fora, assistir TV abraçadinho… Essas coisas fazem falta!

Na hora de dormir, compartilhar uma história e dar um beijo de boa noite. Ao acordar, depois do café, dar uma olhada para ver se os filhos ainda dormem e assim por diante.

Na verdade para ambos os lados é difícil assumir a separação. O importante é ter sabedoria para saber lidar com as dificuldades, ter força para superar os problemas e a certeza de que a vida tem que continuar da melhor forma possível. 

É importante encarar essa nova fase com muita coragem. Ter equilíbrio para educar os filhos sem medos e sem culpas pela separação, principalmente, sem compensações. Eles não serão os primeiros e nem os últimos a terem pais que moram em casas separadas. 

Bom… e quando encontrar um novo amor… é preciso saber conciliar os filhos com a nova relação. Pessoas adultas sabem que na relação entre pais e filhos não há concorrência. Quem tenta usar dessa artimanha, perde feio!

Com um pouco de habilidade e até mesmo “elegância” é possível resolver essa situação. Afinal, você também deve recomeçar. Administre bem o seu tempo – e o seu novo amor – para poder ser feliz por inteiro. Você merece!

Essa relação não é tão complicada assim, basta ter um pouco de disposição e boa vontade. Vamos lá, você consegue!

E agora? Está melhor?

(Colaboração de Priscilla Kabakian)

Ouvimos muito esta frase quando vamos ao oftalmologista. E como vamos depois dos 40! As letras e números continuam os mesmos. O que muda apenas é a lente com a qual enxergamos o que está bem ali na nossa frente. 

Na última vez que passei por essa experiência, me receitaram novos óculos. Isso há mais de um ano. Evitei fazer esse novo investimento por um tempo. Pra que gastar um monte de dinheiro e ter que assumir que o “braço está ficando curto”? 

Mas percebi que esse item virou resolução de ano novo e, há pouco menos de um mês, lá fui eu passar pelo “assim ou assim?” novamente. “E agora? Está bom?” dizia a oftalmo enquanto mudava aquelas letrinhas minúsculas na parede. Nossa, parece que elas realmente diminuíram de tamanho!

Naquela mesma semana, recebi um convite especial para um jantar, de uma pessoa que está indiretamente na minha vida há muito tempo.  Lá fui eu com meus óculos novos – de leitura mesmo – não aqueles lindos (e caros) de sol…. Confesso, eu me rendi!

Durante o jantar, como num passe de mágica, aquela lente mudou tudo! Comecei a enxergar aquele homem de outra forma. Tentava enxergar longe quando tudo estava tão perto. Parei para pensar um pouco sobre a minha vida. Muitas coisas vieram na minha cabeça.

Depois da minha separação, há 3 anos, queria encontrar um grande amor. Procurei em vários lugares, situações e momentos diferentes.  Muitas coisas mudaram. Fiquei mais segura como mãe solteira –  ou divorciada – como preferirem.  Grandes mudanças profissionais aconteceram. As amigas que não eram tão amigas se tornaram fundamentais na minha vida. Outras amigas, que eram muito mais amigas, já não estão tão próximas. Talvez as lentes dos 40 anos me ajudaram a enxergar isso melhor.

Agora, de óculos novos e com um grande amor, sinto-me mais feliz. Sei que mesmo se meus óculos quebrarem, meu novo amor vai me conduzir pelo caminho certo. É isso que eu espero. Estou certa também que terei amigas queridas compartilhando das minhas alegrias e vibrando com o que estou sentindo.

“Assim ou assim? E agora? Está melhor?” Acho que a vida é assim mesmo, as coisas são como elas são. Nós temos que mudar a forma de enxergar, ainda que os óculos novos nos ajudem nessa tarefa.

Que cada uma de nós encontre a forma mais feliz de ver o mundo! Sim, eu uso óculos!

Mulheres armadas

As decepções são tantas que mesmo as mulheres mais experientes acabem se vingando antes mesmo das relações começarem.

Minha amiga conheceu um homem quando atravessava a rua. A conversa foi breve, afinal ele estava no carro, e ela, no horário do almoço. Ele pediu o telefone e ela não hesitou em dar. Apesar da rápida conversa não dava muito tempo de pensar.

O moço demorou uns dias para ligar… aquele velho truque do “não estou tão disponível assim”!

Quando ligou pela primeira vez, ela não atendeu. Nem na segunda, afinal precisava mudar aquela primeira impressão. Minha amiga não dá o telefone para qualquer um! Rsrsrsrs

Na terceira vez que ele ligou ela pensou mais uma vez e quase atendeu. Na quarta ela já havia desistido. Na quinta, ela desligou o celular. Ele mandou um SMS. Logo depois ela lhe respondeu com um verdadeiro “torpedo”. Ela estava certa de que aquele não era homem da sua vida:

“Gustavo (nome verídico) rsrsrsrs

Bom dia. Recebi seu recado por SMS e vi que você me ligou ontem e hoje. Assim que eu puder retornarei suas ligações. Final de semana gosto de curtir minha família e não estou interessada em casos amorosos ou namoricos furtivos. Espero que receba essa mensagem em paz, mas sou bem direta. Não gosto de rodeios ou joguinhos. Não curto essas coisas e espero que compreenda. Bom final de semana”.

Meu Deus! Mas o que foi que ele fez? Rsrsrsrsrs Ele só queria conhecê-la melhor.

A resposta até que foi educada. Ela deu sorte! Ele apenas lhe disse que não fazia jogos, mas que queria muito conhecê-la. Contudo, ainda disse que continuava à disposição caso ela voltasse atrás e quisesse lhe falar.

As mulheres andam tão decepcionadas que logo levantam suas armas. A vontade de conhecer alguém legal e ser feliz é grande, mas o medo de se decepcionar e sofrer às vezes fala mais alto.

É preciso “baixar a guarda” de vez em quando e arriscar pra poder ser feliz. O homem da sua via pode estar em qualquer lugar, mas é preciso dar uma chance para que o destino possa trabalhar a seu favor.

Amor merece respeito

Eu te amo pra cá, eu te amo pra lá….e no primeiro deslize…já não te quero mais, vivo bem sem você.

Opa, não foi isso que eu aprendi. Meus pais, desde cedo, me ensinaram a importância desse sentimento. Tenho um bom exemplo dentro da casa.

Lembro que no auge dos meus 15 anos quando os hormônios estavam a mil, eu adorava falar eu te amo logo na primeira semana de namoro. Quem nunca fez isso? Rsrsrsrs

Depois de uns meses tudo se acabava e aquele amor que eu achava que era o mais importante da minha vida se perdia no tempo. Nada como amadurecer para aprender melhor sobre essas coisas do coração. Não se pode banalizar esse sentimento. Tratá-lo como uma simples palavra é uma ofensa para o amor.

Amar exige muitos sacrifícios. Tempo, paciência, tolerância, remissão, perdão e principalmente frequência. É preciso relevar e abrir mão de muitas coisas. Ceder e ao mesmo tempo compartilhar. Entender. Ser grande em alguns momentos e pequeno quando precisar.

Afastar por um momento para refletir e abraçar quando necessário. Querer bem e proteger e, ainda que as palavras sejam duras em algum momento, ter a grandeza de relevar e perdoar. O amor verdadeiro supera tudo. Esse é o amor que eu conheço.

Que possamos levar a sério as palavras e os sentimentos para que o amor, a maior das virtudes que um homem pode ter, seja sempre incondicional.

Aproveito para transcrever aqui um dos textos bíblicos mais lindos que já li. Espero que gostem e vivam intensamente a virtude do amor!

“1 Coríntios 13

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

Par ou ímpar?

Depois da separação você não tem muitas escolhas. É preciso seguir em frente e recomeçar. Nem sempre é do jeito que você queria ou esperava e muitas coisas que acontecem ao seu redor irão te surpreender.

A começar pelos amigos. Sabe aqueles que você considerava amigos do peito? Prepare-se: você vai se decepcionar. As coisas vão mudar! Queira você ou não.

Haverá uma nítida separação. Escolhas serão feitas, tanto por você como por eles. Esqueça! Nesse tipo de relação não há imparcialidade. 

Amigo que é amigo não fica em cima do muro.  Amigo que é amigo é solidário e toma partido de você. E lembre-se: quem não ficou ao seu lado não estará em nenhum momento com você. Isso pode até doer um pouco, mas vai passar. E passa, mesmo porque depois de certo tempo você percebe se as amizades eram sinceras e verdadeiras realmente (blá, blá, blá…rsrsrsrsrs).

E a gente acaba se questionando em quem pode realmente confiar, quem estará com você até o fim, aconteça o que acontecer.

Na verdade essas situações nos ajudam a fazer um “filtro” das nossas vidas. Repensar em tudo, nas palavras que ouvimos, nos contatos que tivemos e com quem realmente pudemos contar no momento em que mais precisamos.

Não se assuste: você poderá contar os amigos nos dedos das mãos! Conforme-se. A vida é assim. Apenas lembre-se de oferecer também seu ombro àquele amigo que te sustentou quando você mais precisou.

Par ou ímpar? Quem fica com quem?

Migalhas de amor

Livrar-se de um vício exige determinação. Não adianta tomar remédios ou internar-se numa clínica se você realmente não estiver pronto e com vontade de mudar de vida ou de deixar para trás aquilo que tanto te faz mal.

Eu tenho uma amiga que vive uma relação muito complicada. Ela sofre e chora por aquilo que na verdade não tem. Ela é uma mulher sonhadora. Quer viver um grande amor, quer ser amada de verdade, assim como todas nós, mas escolheu a pessoa errada.

O homem que ela julga amar não tem condições de amar a si mesmo. Nunca gostará dela como ela quer que ele goste. Mas como o desejo de ser feliz ao lado de alguém é muito maior, ela idealiza nele o homem dos seus sonhos.

Ele se tornou um vício que ela não consegue largar. Por conta disso, ela sofre. Ela sim pode lhe dar muitas coisas, mas recebe dele apenas as migalhas. No fundo ela sabe que isso não a faz feliz, mas não consegue largar o osso. E olha que nem a carne ela comeu!

Por mais que se tenha alguns momentos de prazer numa relação, é preciso avaliar se realmente o conjunto vale a pena! Não dá para viver de restos e migalhas. Não dá para se ter um amor pela metade. Ainda que a gente sofra depois, é melhor arriscar tudo e viver com intensidade aquilo que se tem pra viver.

Muitas vezes, por mais difícil que seja, é melhor abrir mão de algumas coisas e tomar uma decisão definitiva pra poder ser feliz. Só você e mais ninguém tem o poder de decidir o que é melhor para a sua vida. É preciso renunciar para que a vida possa lhe trazer novas e melhores oportunidades.

Vamos lá, apague esse seu cigarro agora e jogue o seu maço fora!

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