Como iniciar a organização financeira sendo mãe solteira

Existem duas realidades quando se é mãe solteira: ou você tem ajuda do pai da criança ou não tem. Se você tem alguém para te dar suporte com o filho, é uma realidade um pouco mais fácil, porque assim você tem quem ajude a cuidar da criança. Se você não tiver esse apoio, você não consegue trabalhar até mais tarde, não pode fazer hora extra, porque precisa ir buscar a criança, seja na casa de alguém ou na escolinha, e sabemos que os horários das creches são limitados.

Então quando você é mãe solteira, dificilmente tem tempo para abrir o excel e colocar tudo em planilhas – o que seria o ideal. Mas uma alternativa é você ter um caderninho ou uma agenda em que vai anotar tudo que esteja relacionado com as finanças. O segundo passo é a organização do tempo e do dinheiro. Você precisa ter seu tempo organizado para saber em que momento vai fazer o que precisa, então selecione tudo que tem que ser feito durante a semana e classifique em coisas importantes e prioritárias. O que é importante fazer? E o que é prioritário? Aquilo que se eu não fizer vou pagar juros ou ter algum outro problema?

Depois de fazer isso, você terá todo seu tempo organizado e a parte financeira também anotada. Aí você vai parar, analisar e precisa ter certeza de todos os seus custos fixos. Você tem que saber tudo que precisa ser pago no mês. E o terceiro passo é: no primeiro dia do mês você precisa saber se pagou tudo, se não ficou nada pra trás e se sobrou alguma coisa. Se sobrou, você vai para o quarto passo: guardar para uma reserva de emergência.

É importante lembrar que essa mulher é uma mãe solteira, dona de casa, precisa cuidar, ensinar, dar carinho e amor para o filho e ainda entender do financeiro. Então essa é a ordem que eu seguiria para ter um cuidado a mais com o filho, com o tempo e também com ela, para que ela consiga administrar tudo. E se ela fechar o mês no negativo, uma das coisas que podemos ver é: o pai da criança paga pensão? Se ele não paga, qual o motivo? Será que com uma conversa amigável não conseguiria um valor para ajudar?

Porque se ela termina o mês no negativo, significa que o custo de vida é maior do que a renda e muitas vezes não tem como reduzir. O que precisa é da ajuda do pai da criança. Muitas vezes até a família dele está disposta a ajudar, mas a mulher não sabe como pedir. Então se ela tiver monitorado, lá no caderninho, todos os custos da criança, fica mais fácil chegar na família e falar “eu preciso de tanto porque é isso que eu gasto com determinada necessidade da criança”, ou às vezes até direcionar o pagamento de algo, como creche, escola, alimentação. Além disso, se tiver os gastos da criança anotados, também facilita para a mãe entrar na justiça em busca da pensão.

O que ela não pode é viver um ciclo de estar todo mês no vermelho, porque assim, ela não vai ter qualidade emocional para viver, trabalhar e cuidar do filho. Buscar uma segunda fonte de renda quando se é mãe solteira depende muito da idade da criança. Se ela não está mais amamentando, por exemplo, consegue usar o final de semana para vender um bolo, brigadeiro ou salgados. Nem que ela trabalhe de segunda a sexta em um local fixo e use o sábado para fazer algo que gere renda extra. Quanto mais velha a criança for, mais fácil é criar uma nova renda.

E se ela vive uma realidade um pouco mais tranquila, que é ter pensão, a mulher precisa ter a preocupação de ter uma renda ou uma reserva de emergência para que se algo acontecer com a pensão ela não passe sufoco. Se o pai parar de pagar ou algo acontecer com ele, por exemplo. Então é importante essa reserva, nem que seja em um porquinho, para a mulher ter a segurança de que independente do que acontecer ela terá dinheiro para sustentar a criança.

Não é fácil ser mãe solteira, principalmente se não tiver ajuda. Mas se você estiver com as suas finanças em dia, já estará muito mais preparada para os desafios da maternidade. Eu posso te ajudar!  Entre em contato https://www.instagram.com/jenni.invest4u/.

Texto por Jenni (@jenni.invest4u)

Jenni, curitibana, casada com o Tuk, mãe da Bella Valentina de 4 anos, administradora de empresas, pós-graduada, educadora, planejadora financeira e diretora da Invest4u. Sempre amei planejar, mapear, calcular. Estudava muito sobre como montar e identificar as melhores estratégias para carteiras de investimentos. Ver o dinheiro dos meus clientes brilhava os meus olhos.

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