O que é liberdade?

Por Gisela Campiglia

Falar sobre a liberdade é um dos temas mais fascinantes da psicologia. Usamos muito essa palavra, mas temos dificuldade em conceituá-la. Agir sem impor limites à nossa vontade? O fato é que nosso universo interior valoriza outras questões além dos nossos desejos.

Todas as pessoas do mundo afirmam que querem ser livres, mas pouca gente sabe dizer o que quer fazer com a liberdade.

Muitas vezes nossos desejos são de natureza destrutiva, em oposição ao nosso conjunto de valores éticos. Caso alguém me trapaceie, posso até desejar matá-lo. Mas, se eu o fizer, além de transgredir a lei, estarei desrespeitando meu sistema de crenças morais. Assim, experimentando uma dor íntima desagradável até o fim dos meus dias, a culpa.

Os animais em geral não sentem culpa, apenas medo e desejo. O ser humano não, ele tem um cérebro sofisticado que “fabrica” conceitos e padrões de comportamento que precisam ser respeitados. Em muitos casos essas normas estão em oposição às nossas vontades.

Como agir? Respeitando a nossa vontade, ou o padrão? Acredito que devemos seguir nossos pontos de vista e nossas convicções. Agir sempre em concordância com a vontade é sinal de imaturidade, mostra dificuldade em suportar frustrações e contrariedades. No caso da nossa vontade estar em conformidade com a nossa razão, ela não provocar nenhuma reação negativa.

Não se trata de desprezar nossos desejos, se estou abaixo do peso, posso comer doces. Se eu for diabético, preciso ter a capacidade de abrir mão de tudo que engorda. Não faz sentido considerar mais livres as pessoas que não ligam para si mesmas, ou para os outros. Em realidade, elas são mais irresponsáveis, e até autodestrutivas. Se alguém sabe que o álcool lhe faz mal e continua bebendo, ele não é mais livre, ele é alguém mais fraco.

Nos séculos passados, o ser humano vivia por normas exageradamente rígidas e alguns psicólogos acabaram concluindo que a verdadeira liberdade consistia em jogar fora essa camisa-de-força, guiando-nos a partir de nossos desejos. A ideia é tentadora, mas na prática é inviável. A vida em grupo exige o cuidado com o outro, e atenção às normas sociais. O amor e a solidariedade que sentimos naturalmente dentro de nós pedem isso. Não posso magoar as pessoas que amo sem sofrer. Nesse caso, antes de satisfazer minhas vontades, tenho que refletir muito, avaliando e pensando nas consequências.

Liberdade é a sensação íntima de prazer que flui da coerência entre o que penso e a forma como atuo. Sou livre quando sou capaz de agir de modo coerente com o que penso. Algumas vezes respeito minha vontade; outras, as normas morais. Em cada situação uma avaliação, sempre tomando decisões válidas para aquele momento. Saber dizer “sim”, e também dizer “não”. Aceitar certos limites para as nossas vontades é sinal de maturidade, não de renuncia e conformismo. É sinal de força, não de fraqueza.

Só é livre quem controla a si mesmo!

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

Quem procura acha

 

Por Gisela Campiglia

De forma consciente ou não, quem procura acha!
Enquanto alguns encontram problemas, outros descobrem soluções.
O que você tem encontrado em sua vida?

Existem pessoas que prezam muito por sua saúde, estão sempre atualizadas sobre os sintomas e tratamentos de diversas doenças. Mas, apesar da tentativa de se protegerem, essas pessoas são as que ficam doentes com maior facilidade. Há mulheres que desejam intensamente encontrar um homem maravilhoso, procuram realizar o sonho de viver um grande amor. Porém, quando essas mulheres acreditam que homem não presta, encontram um parceiro problemático, e acabam por vivenciar um relacionamento desgastante. O ponto em comum entre esses dois tipos de pessoas é a crença no negativo, a crença na possibilidade de ocorrer situações que trazem dor e sofrimento.

Certamente ninguém deseja encontrar problemas, mas crenças negativas inconscientes resultam na concretização de adversidades em nossa vida. Para realizar nossos melhores desejos não basta querer!

O primeiro passo é acreditar que nossos desejos podem realmente ser materializados. Essa colocação parece óbvia, mas não é tão simples assim. Desejo e crença são coisas diferentes; eu só acredito que consigo realizar meus desejos, quando minha autoestima está fortalecida. Precisamos confiar em nossa competência para conseguir realizar nossos intuitos. Devemos também acreditar que temos merecimento para receber o melhor da vida. É comum escutarmos pessoas afirmando que a vida é dura e injusta, ou seja, ruim. Aqueles que não confiam na própria capacidade, e alimentam uma crença negativa sobre a vida, não irão conseguir efetivar seus sonhos.

O segundo passo é pedir a Deus, para que ele lhe ajude a realizar seus objetivos. Faça orações pedindo sinais, dicas sobre qual é a melhor direção a seguir. Solicite em suas preces que essas instruções venham de maneira fácil e clara. Por exemplo, através de um livro que você será intuído a ler, de um filme que você assista, ou de um amigo que lhe ofereça um conselho. Peça e fique atento para captar e seguir as orientações enviadas.

O terceiro passo é agir, exercer ações que viabilizem a conquista de seus desejos. Não adianta querer um novo emprego e ficar de braços cruzados, apenas rezando sem distribuir seu curriculum no mercado de trabalho. Deus age através de você; é preciso que você faça a sua parte! As ações que você irá realizar devem estar sempre alinhadas com seus propósitos. Se o seu desejo é arrumar um emprego, invista em um curso de aprimoramento profissional, passe a fazer parte de grupos relacionados à sua área de interesse, tanto nas redes sociais, como de forma presencial.

O quarto passo é controlar a ansiedade, queremos que nossos desejos sejam realizados com rapidez. No entanto, todo movimento ocorre através de um processo e isso demanda tempo. Conserve o otimismo e a dedicação na busca da realização de seus desejos. Essa etapa funciona como um teste de fé; se você mantiver a boa vontade e o foco, certamente colherá bons resultados. O desejo precisa percorrer um caminho, sair do plano mental para se manifestar no plano material. Sabemos que na terceira dimensão, as coisas demoram mais para acontecer, situação que não ocorre no plano espiritual, onde tudo acontece de forma instantânea. Como ainda não sabemos controlar nossos pensamentos negativos com precisão, essa característica da dimensão física é uma verdadeira benção em nossa vida. Vivencie essa fase com tranquilidade e firmeza para realizar suas metas.

Suas crenças e seu posicionamento de vida determinam o encontro de problemas ou soluções em sua vida.

Um beijo e até a próxima!

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

Não fuja da raia!

homem-mulher-sensualEles negam até o fim. Nunca vão assumir, mas têm muitos homens por aí com medo de mulher.

Claro que não estou generalizando muito menos falando de quaisquer mulheres. Mas aquelas que são independentes, batalhadoras, que se mostram fortes e preparadas para a vida.

E são essas mulheres que cuidam de tudo: dos filhos, da casa, do trabalho, dos negócios e de tantas outras coisas sozinhas. Não precisam da ajuda de ninguém. São seguras e bem resolvidas. Dão conta do recado e ainda têm tempo para estar com a família e se divertir com os amigos.

Apesar dessa autossuficiência elas têm um turbilhão de sentimentos lá dentro. Desejos, anseios, vontades. Elas querem carinho. Precisam de afeto. Gostam de dar, mas também querem receber.

E por mais que estejam livres para fazer o que bem entenderem elas querem encontrar alguém. Claro que não mais como queriam há alguns anos atrás. Elas não pensam nos príncipes encantados que chegam montados em cavalos brancos. Elas sabem que eles não existem. Querem um companheiro que venha para somar e tão somente completar a felicidade que elas já têm. Sim, elas são felizes e realizadas.

E é justamente esse tipo de mulher que assusta tanto os homens. Eles fogem como o diabo da cruz. Claro que num primeiro momento eles se encantam. Depois se questionam como elas conseguem fazer tudo sozinhas e como podem ser tão independentes. E tudo isso de salto alto.

Mulheres que a duras penas conquistaram o mercado de trabalho e a independência financeira estão sozinhas. Muitos homens, por sua vez, demoram para aceitar a nova realidade que o mundo moderno nos trouxe.

É preciso vencer essa barreira para que homens e mulheres possam estar mais felizes desde que estejam juntos.

Meninos, tudo o que eu posso dizer é que mulher não morde! Só quando quer!

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