Meditação para ajudar na cura da depressão e da ansiedade

No mês oficial de prevenção ao suicídio, é preciso mais do que nunca falar do assunto. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo inteiro e o quinto em casos de depressão. Triste né?

É por isso que cada vez mais  especialistas têm se debruçado em torno de buscas de remédios e tratamentos. Juliana Zellauy, especialista em comportamento e desenvolvimento humano, ressalta como a meditação mindfulness pode ajudar a amenizar estes transtornos e trazer o paciente para um quadro mental mais otimista.

Juliana Zellauy

E mais do que nunca, nós, como mulheres de quarenta (ou mais), também temos de redobrar a atenção com nossa saúde mental. Afinal, além do estresse causado pela pandemia,pelo home office, pelo home schooling (no caso de quem tem filhos) e de toda uma rotina alterada pela Covid-19, temos de lidar com as oscilações hormonais decorrentes de nossa faixa etária.

A meditação mindfulness atenua a ansiedade por meio de mecanismos neurais envolvidos na regulação dos processos de pensamentos autorreferenciais negativos. Ou seja, com o mindfulness nós reduzimos nossa ”conversa interna negativa”.

Além disso, segundo Juliana, com a meditação, a pessoa aprende a perceber que suas emoções e pensamentos, são apenas emoções e pensamentos e não necessariamente refletem a realidade. Na verdade passamos a nos observar como alguém de fora.

Já no caso da depressão, o mindfulness atua de forma similar ao da ansiedade, também reduzindo os pensamentos autorreferenciais negativos.

Dito de outra forma, especialistas acreditam que a meditação não irá fazer a “chuva parar” (pensamentos ou emoções negativas), mas proporcionará ao indivíduo um espaço protegido dela, onde ele ganhará perspectiva e então poderá tomar decisões melhores com maior confiança e pró-atividade.

Para aqueles mais céticas, é importante ressaltar que todas estas considerações são baseadas na ciência, viu? A meditação atua no nosso cérebro principalmente no Cingulado Posterior (região envolvida pelas divagações mentais e auto relevância), no hipocampo esquerdo (que atua na memória, cognição, aprendizagem e regulação emocional), na Junção Temporo-Parietal (associada à tomada de perspectiva, empatia e compaixão) e no córtex pré-frontal (região executiva do cérebro responsável pelas habilidades de raciocínio, planejamento, tomada de decisão e comportamento social).

Em relação aos neurotransmissores, a meditação está principalmente associada ao neurotransmissor GABA, que ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade; à dopamina (neurotransmissor responsável por modular as emoções, atenção, aprendizado e o humor) e à supressão do cortisol (principal hormônio associado ao estresse).

Então, mulheres, nada de preguiça. Meditar pode ser um remédio e tanto para ajudar a equilibrar nossa saúde mental no meio da loucura trazida pela pandemia. Bastam 10, 15,20 minutinhos diários para começar. Vamos nessa?

*Juliana Zellauy é formada em Programação Neurolinguística pela Achology (Academy of Modern applied Psychology), em Psicologia Positiva pelo IPPC (Instituto de Psicologia Positiva e Comportamento), em Mindfulness pela Unifesp (Departamento de Medicina Preventiva) e Especialista em Neurociências e Comportamento em formação pela PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). 

Sinais de depressão que indicam a hora de procurar ajuda!

Falar sobre depressão pode parecer muito difícil para algumas pessoas, porém, é necessário abordar esse tipo de assunto justamente para passar conforto para quem pode estar nesse estado e não se sente confortável em buscar ajuda.

A depressão, se não tratada, pode levar até mesmo ao suicídio, que é o mote da campanha atual que ocorre no Brasil: Setembro Amarelo, um alerta sobre a importância da prevenção ao suicídio. 

Por isso, hoje o Mulheres de Quarenta traz à tona um questionamento: quando é a hora de procurar o médico? Quando devemos olhar para dentro de nós mesmas e perceber que o que sentimos pode ser depressão? Separamos 5 sintomas para você manter de alerta:

1 – Mudanças de comportamento

Você do nada se sente triste, sem motivação, e agindo de uma forma completamente diferente sem motivo algum? Repare qual é a frequência e quando isso ocorre, se realmente afeta o seu dia a dia.

2 – Apetite reduzido ou exagerado

Comer compulsivamente para aliviar qualquer problema interno, ou se sentir tão vazio a ponto de nem ao menos querer comer, não é uma atitude comum e saudável. O exagero e a falta indicam algum tipo de transtorno, se não depressão,  muito comum a ansiedade.

3 – Insônia

Não conseguir dormir dias a fio é sinal de que algo faz com que a sua mente não pare. Preocupações no trabalho? Problemas familiares? Se não dormirmos bem, vários pontos de nossa saúde são afetados. 

4 – Solidão

Muitas vezes, nos sentimos sozinhos mesmo com várias pessoas em nossa volta e isso persiste sem qualquer razão, e seja quem for que está ao nosso lado. Não nos sentimos amados e queridos, achando que as pessoas não se importam conosco.

5 – Falta de interesse

Perder o interesse em algo que costumava nos dar prazer e conforto sem qualquer tipo de motivo é um grande sinal de que algo não está bem conosco. Uma coisa é mudança de gostos, outra é falta de vontade em tudo.

Atenção: Se você sentir qualquer um desses sintomas sem qualquer motivo, procure um especialista. Você não está sozinho, e o que você acha ser uma simples tristeza ou uma básica ansiedade pode sim levar a algo mais grave.


Como lidar com a rejeição?

 

Por Gisela Campiglia

Todo ser humano sofre um grau de rejeição, durante o processo de educação é necessário dar limites, rejeitando comportamentos espontâneos da criança que não se enquadram nos valores culturais e sociais da sociedade em que vive. Antigamente o uso da educação punitiva era normal, somente os fortes sobreviviam a esse processo sem ter sua autoestima marcada.

O ideal é explicar o motivo pelo qual o comportamento da criança esta inadequado, mostrando seu desdobramento e consequências negativas. Infelizmente por falta de esclarecimento dos Pais, ou mesmo falta de paciência, não se justifica as razões da rejeição, utilizando-se apenas da crítica destrutiva.

Dependendo do tipo de educação recebida, e do nível de sensibilidade da criança é possível que se instale um distúrbio de comportamento desde a infância, o complexo de rejeição. Se não for tratado, a pessoa irá carregá-lo pelo resto da vida, influenciando seu desenvolvimento pessoal negativamente. As oportunidades perdidas são muitas, pois devido ao medo da rejeição as iniciativas são reprimidas, deixando-se de fazer várias coisas. Até mesmo o fato de pedir uma informação a um desconhecido na rua pode ser bloqueado.

Sendo um ser gregário por natureza, o ser humano tem a necessidade de ser aprovado, sentindo-se ofendido quando é rejeitado. A rejeição mostra que temos limites, não podemos ter tudo que queremos, nem agradar a todos, somos forçados a lidar com o sentimento de frustração e impotência. A rejeição dói muito, possibilitando a criação de perigosas crenças negativas e respeito de si.

Quando somos rejeitados automaticamente buscamos uma explicação, porém quando estamos envolvidos emocionalmente, nos falta à capacidade de uma visão ampliada. Muitas vezes o motivo real da rejeição não é pessoal, a situação, o momento ou as circunstâncias são as reais causas da negação.

Uma demissão no trabalho pode ocorrer devido ao corte de despesas na empresa, não estando vinculado a nossa incapacidade. Muitas vezes a rejeição é para uma situação que você representa; pessoas que atuam na área de vendas convivem intimamente com a rejeição, não se tratando de motivo pessoal. Aquele caso romântico que não se transformou em namoro ou casamento, não caracteriza necessariamente faltas pessoais do rejeitado. Pode ser um problema da outra pessoa apenas não estava pronta para assumir nenhum compromisso naquele momento.

 

Ao longo da vida seremos rejeitados diversas vezes, não há como evitar, o que depende de nós é identificar se essa vivência criou a crença destrutiva de que há algo errado conosco. O sentimento de culpa é um sinal de que nossa autoestima foi abalada, nos tornando pessoas fechadas, amargas e inseguras. Aceitar como verdade o fato de não sermos bons o suficiente é um grande e triste equívoco. Podemos ter limitações em algumas áreas, mas se desvalorizar é pura ilusão, todos possuem qualidades mesmo estando cegos para elas.

Não leve todas as rejeições para o lado pessoal, diferente daquele que o rejeitou, seja generoso consigo, mantenha a autoconfiança, nunca desista de si.

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

Autoestima, o segredo do sucesso!

Por Gisela Campiglia

Nossa autoestima começa a ser construída na infância, os elogios e as críticas que recebemos de nossos pais ficam gravados em nosso subconsciente. Porém, mesmo que tenhamos convivido com comentários prejudiciais durante nossa época de criança, podemos reconstruir esses conceitos quando chegamos a vida adulta. Isso acontece quando através de nossos esforços e conquistas conseguimos provar para nós mesmo que não somos pessoas inadequadas, incapazes ou ruins. Nossa vivência diária nos faz perceber, que aquelas observações negativas que fizeram a nosso respeito não correspondem à realidade.

Estar satisfeito consigo mesmo é o pilar de apoio mais importante da autoestima. É claro que conquistar nossos objetivos nos fortalece, mas esse não é o único combustível da autoestima. O simples fato de saber que fizemos o nosso melhor, que fomos capazes de utilizar bem as nossas habilidades, já é uma fonte de satisfação, mesmo quando não alcançamos os resultados que planejamos.

Caso exista alguma área de nossa vida na qual ainda não estamos utilizando de forma satisfatória nosso potencial de ação, podemos nos empenhar e transformar essa circunstância. A solução depende de nós! O comprometimento com nosso desenvolvimento e melhoria vai determinar o fortalecimento, ou a diminuição de nossa autoestima.

O problema é que mesmo as pessoas que valorizam a si mesmas e expressam confiança, costumam enfrentar autos e baixos em sua autoestima. Esse desconforto acontece quando o indivíduo se sente deslocado em certos grupos de convivência onde está inserido. Se uma pessoa vivesse sozinha no mundo, sua aparência, seus atos e seu modo de ser não teriam repercussão nenhuma, pois não existiria a comparação e a necessidade de aceitação. No entanto, desde seu nascimento o bebê repete os comportamentos que resultam em aceitação e carinho de seus pais. De forma inconsciente carregamos esse padrão infantil durante a vida, trata-se de um registro relacionado a sobrevivência e perpetuação da espécie.

Obter aceitação no meio em que convivemos é um dos pilares de sustentação da autoestima, quanto mais somos iguais aos que nos cercam, mais aceitos seremos. Porém, apesar de compartilharmos dos mesmos objetivos de um grupo, por vezes, os comportamentos adotados por seus integrantes podem entrar em conflito com nossa forma de ser. Os membros que destoam de um grupo costumam ser discriminados e rejeitados, mesmo que essa prática aconteça de forma velada. Essa situação pode acontecer na escola, no trabalho, e até mesmo na família. Ao vivenciarmos esses momentos de rejeição nossa autoestima tende a desabar. Acolha os diferentes dos vários grupos que frequenta, especialmente se esse diferente for você.

Cabe a nós cortar esse vínculo de dependência com o reconhecimento do grupo e sustentar nossa autoestima perante a não aceitação do outro. Quando conseguimos atingir esse nível de maturidade, significa que iniciamos o processo de individuação. Carl Gustav Jung (1875-1961), psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica, foi quem estudou e classificou essa etapa do desenvolvimento humano. O processo de individuação ocorre quando a pessoa evolui de um estado infantil de identificação e dependência com o meio, para uma atuação mais consciente e autentica, orientada por sua personalidade.

Quando passamos a acolher com naturalidade nossas diferenças em relação aos outros, nos libertamos da incomoda flutuação de nossa autoestima. Foque naquilo que é realmente importante e produtivo, seja você mesmo melhorado a cada dia e mantenha sua autoestima fortalecida.

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

 

Viva mais feliz

Por Gisela Campiglia

O excesso de responsabilidades das mulheres modernas resulta em um alto nível de estresse diário. Criar novos hábitos para aumentar nossa qualidade de vida irá evitar a necessidade de realizar muitas consultas medicas. Comece aplicando uma dica por dia, depois inclua as demais. Com o tempo, esses novos hábitos positivos farão parte do seu comportamento, os frutos irão refletir em seu bem-estar e nível de felicidade!

Saia da rotina!
Procure fazer algo novo, pode ser alguma coisa simples. Comer algo diferente, fazer um novo trajeto para ir ao trabalho, mudar o corte de cabelo. Mas, se possível, viaje para algum lugar que você não conheça, ou comece a fazer aquele curso que você sempre deixa par depois. Sinalize para o universo que você esta aberto para o novo.

Agradeça mais e reclame menos!
Reclamar da vida só aumenta o seu nível de estresse. Ao acordar faça uma prece de agradecimento, pela vida, pela família, pelo trabalho, por tudo que você tem. A sintonia da gratidão sinaliza ao universo que somos merecedores, assim você atrairá mais bênçãos em sua vida.

– Sorria para si mesmo!
As pesquisas mostram que quanto mais sorrimos, mais jovens ficamos. Não se cobre em excesso, tenha consigo a mesma paciência que você tem com uma criança. Como diz o ditado “rir é o melhor remédio”. Quando alguma coisa der errado, não se irrite. Procure mudar para uma sintonia positiva, desvie o pensamento para uma lembrança engraçada; agindo assim tudo se resolve da melhor forma.

– Valorize-se, admire seu sucesso e conquistas!
Quando não valorizamos as boas coisas que conquistamos, o universo entende que não deve mais enviar oportunidades de realização em nosso caminho. Nunca deixe um acontecimento bom sem comemoração. Essa é uma falha que às vezes cometemos, desta forma limitamos as bênçãos que podem ser encaminhadas em nossa vida.

– Faça algo só para você, pelo menos uma vez na semana!
Reserve um tempo sagrado na semana para dar-se um momento de prazer, faça algo que você sabe que lhe faz bem. Pode ser uma massagem, ler aquele livro especial, ou mesmo apenas escutar seu cd favorito. O importante é que seja sem interrupções, para que você possa refazer suas energias. Cada um sabe o que pode lhe tocar a alma.

Com boa vontade, mas sem auto cobrança, coloque em pratica essas dicas uma a uma; com o tempo elas se transformarão em um habito muito positivo que irá resultar no aumento de sua qualidade de vida.

Um beijo pra você e até a próxima!

Gisela Campiglia

Reconheça os sinais que a vida lhe dá

Por Gisela Campiglia

Por vezes, apesar de todo o esforço que fazemos para alcançar nossos objetivos, infelizmente, não conseguimos alcançar os resultados desejados. Nos sentimos solitários e ficamos em dúvida sobre qual é a melhor direção a seguir. Antes que a ansiedade e o desanimo comecem a tomar conta das nossas emoções, devemos pedir para que a vida nos envie seus sinais. A vida não abandona ninguém, ela nos enviará sinais imateriais que auxiliam a realização de nossas metas. Sabendo interpretar esses sinais é possível adequar nossas atitudes na direção correta para atingir nossos propósitos de vida.

As coincidências não existem, elas são avisos da vida nos mostrando que devemos ficar alertas para receber uma orientação. O simples fato de acontecer uma coincidência não significa que estamos atuando na direção certa. O significado que cada coincidência nos traz deve ser identificado pela sensação que captamos no momento em que ela acontece. Porém, para conseguirmos utilizar nossa capacidade de percepção com eficiência, precisamos estar em harmonia. A agitação mental e o desequilíbrio emocional poluem o nosso discernimento, por esse motivo impedem a captação dos sinais imateriais que a vida nos passa. Outro aspecto importante que potencializa nossa percepção é saber se interiorizar, para que possamos observar o mundo exterior sem nos contaminar com ele.

Quando acontecer uma coincidência em sua vida preste atenção, não faça julgamentos premeditados. Interprete os acontecimentos através dos seus sentimentos e intuição. Se a sensação for desconfortável, haja com cautela e reavalie seu plano de ação. Perceba se é necessário apenas recuar momentaneamente, ou se é imprescindível mudar de direção. Se você tiver uma impressão agradável significa que está no caminho certo, com firmeza mantenha sua linha de atuação para conquistar seus objetivos.

As formas com que as coincidências acontecem em nossa vida são diversas, elas podem ocorrer através de conversas, fatos, notícias, leituras e até mesmo assistindo televisão. Não importa qual é a área de sua vida em que você está enfrentando dificuldades, as informações vão chegar sinalizando a melhor atitude a ser tomada. A única coisa que você não pode fazer é perder a confiança na vida e se abandonar.  A vida sempre nos responde de acordo com a postura que assumimos, não desista.

Quando você estiver indeciso sem saber o que fazer, peça ajuda e receba os sinais que a vida lhe passa. Mas, não basta reconhecer os sinais, é preciso tomar as providências necessárias. A vida não é dura nem difícil, a vida é nossa grande aliada!

Até a próxima reflexão!

Um beijo,

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

 

Dependência afetiva

Ah as mulheres!!! Somos muito mais emoção que razão. Somos todo coração e nos entregamos de corpo, mente e alma em um relacionamento. Você deve estar se perguntando: Mas isso é ruim? Pode ser que sim, pode ser que não. Como tudo na vida é preciso ter equilíbrio e assim também acontece quando o assunto é amor e afetividade.  Principalmente em início de relacionamento, que delícia que é, não é mesmo? Tudo cor-de-rosa, um verdadeiro conto-de-fadas, mas como manter essa chama acesa, esse colorido tão vivo e não se deixar envolver na catastrófica dependência afetiva?

Simples, ame, aproveite, curta, sonhe, viva intensamente o que de mais precioso busca – o amor e a felicidade. Apenas cuide para somar, compartilhar, agregar e não apenas se doar por inteiro e se tornar uma refugiada em coração alheio. Ou correrá o risco de transformar os dias esperados de lua-de-mel em dias intermináveis de lua-de-fel.

São observações simples, porém pontuais a serem vivenciadas. Lembre-se, é condição sine qua non  que seu relacionamento seja saudável, prazeroso e leve. Para Isso, você precisa ter como premissa que você é responsável por sua felicidade. Jamais, em hipótese alguma, terceirize sua  felicidade.

O caso de amor mais importante e inesquecível da sua vida, chama-se – amor-próprio. É de suma importância que antes de amar o outro, você ame a si mesma. A gente só pode dar aquilo que a gente tem. Se esses princípios básicos forem negligenciados, você estará prestes a se colocar às margens em seu relacionamento, isto é, abrindo espaço para criar a dependência afetiva. Exigindo do outro, o que é sua responsabilidade no relacionamento. Se esse comportamento se fizer presente, os resultados estarão trafegando na contramão do amor esperado e do relacionamento idealizado.

Relacionamento saudável requer investimento de ambas as partes, se apenas uma das partes investir 100%, alguém será dependente e essa “conta” simplesmente não vai fechar. Pessoas se relacionam para serem felizes e isso é tudo o que realmente importa.

Gislene Teixeira é pós- graduanda em sexologia – FMABC – Faculdade de Medicina do ABC, coach de relacionamento e consultora erótica.

Mágoas do passado

Tem gente que convive anos a fio com elas. Ficam amargurando palavras e sentimentos do passado por muito tempo. Não conseguem esquecer e nem perdoar pequenos deslizes. Sofrem por coisas pequenas e irrisórias. Com isso, vivem no passado e não progridem no futuro. Andam para trás ao invés de caminhar pra frente.

Dia desses recebi uma reclamação de uma “amiga” através de uma mensagem. Ela se lembrou de um fato que aconteceu há muitos anos. Ela é mais velha do que eu, o que se pressupõe um pouco mais de maturidade e equilíbrio. Na comemoração de 15 anos da filha não pude comparecer.

Eu era casada, minhas filhas pequenas e deixei de ir a muitos compromissos porque a tarefa de ser mãe sempre esteve em primeiro lugar. Quem é mãe sabe do que eu estou falando: a empregada que falta, a criança que fica doente e assim por diante. A amiga ficou extremamente ofendida com isso. Anos se passaram e assim, sem mais nem menos, ela trouxe esse fato à tona como um acontecimento gravíssimo.

Fiquei imaginando o quanto ela deve ter sofrido durante todos esses anos – já que se passaram uns 7 mais ou menos – lembrando-se desse episódio. Sinceramente, me compadeci.

Sinto muito pelas pessoas que não conseguem se livrar das mágoas do passado e ficam remoendo fatos durante muito tempo. Sofrem com isso. Minam-se interiormente. Entram em profunda depressão. Adoecem. Será que vale a pena?

Esquecer não e nada fácil, perdoar, menos ainda. Esse é um exercício diário, afinal quantas coisas ouvimos por dia que nos aborrecem?

Muitas vezes essas pessoas que alimentam diariamente esses sentimentos perdem a oportunidade de serem felizes.

Só você pode fazer a sua escolha, mais ninguém. Se não estiver disposto a mudar, não haverá nem terapia nem ao menos religião que possa fazer algum milagre por você.

E aí, qual será a sua opção?

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