Seu tempo com seus filhos

Por Gisela Campiglia

O desejo dos pais é o de educar seus filhos para que eles sejam pessoas independentes e felizes. Mas, como atuar em direção a este propósito quando o tempo disponível para os filhos é limitado?

A comum necessidade de que o casal trabalhe fora para prover o sustento da família, restringe a convivência entre pais e filhos. Desta forma, muitas famílias encontram “educadores” alternativos para substitui-los em sua ausência justificada. Uma empregada, a escola em tempo integral, ou as avós acabam ficando encarregadas desta função. Esses preciosos colaboradores ajudam bastante, no entanto, o alcance de suas ações é restrito. Por melhor que seja uma funcionária doméstica, ela não tem a mesma autoridade que os pais para dar limites à criança quando necessário.  A escola tem influência na educação dos alunos, mas a função da escola é escolarizar, passar conhecimento acadêmico, e não educar. Uma boa escola pode até auxiliar os pais na educação de seus filhos, mas é importante ter a consciência de que existe ex-aluno, mas, não existe ex-filho. A escola convive com o aluno temporariamente, os filhos convivem com os pais por toda a vida. As avós são de plena confiança, ótimas cuidadoras, e oferecem amor as crianças, mas muitas mimam os netos em demasia, fato que acaba trazendo problemas no futuro.

Na impossibilidade de conviver o quanto gostariam com seus filhos alguns pais sentem-se culpados, por isso acabam comprando todos os presentes que as crianças pedem no intuito de compensar sua ausência. Este é um grande equívoco, pois a criança que ganha tudo aquilo que deseja, terá dificuldades de superar frustrações durante a vida. A criança não tem a oportunidade de treinar em casa, mas a vida fará com que ela aprenda a lidar com as contrariedades na marra. A quantidade de objetos que os pais oferecem aos filhos não supre suas necessidades afetivas. Os filhos precisam sentir o quanto eles são importantes para seus pais através do amor, da atenção, dos cuidados e dos limites que recebem. Somente a convivência pode construir uma relação de amor, mas como realizar essa nobre missão quando o tempo disponível para os filhos é escasso?

Uma frase bem colocada causa muito mais impacto do que horas de conversa sem conteúdo. Um abraço de amor intenso tem mais valor do que vários telefonemas ao dia.O que produz significado em nossa vida a quantidade, ou a qualidade?

Existem mães que ficam em casa com as crianças o dia todo, porém não desgrudam os olhos da tela do computador. Quando a criança solicita atenção, a mãe responde:
”- Espere só um minutinho que eu já vou!”.  O filho espera minutos, horas, e nunca chega o momento de receber a atenção desejada.  A consequência é que a criança sentirá que sua presença na vida da mãe é irrelevante, e isso é muito perigoso. Pesquisas revelam que o uso de drogas na adolescência também é motivado pelo fato do jovem sentir-se desvalorizado pelos pais. A pior miséria que existe no mundo é a falta de amor, vivemos em um planeta cheio de carentes emocionais.

A solução é estar presente de corpo e alma quando houver a oportunidade de ficar com seus filhos. Determine um tempo sagrado para dar atenção exclusiva a eles, mesmo que seja apenas uma hora por dia. Evite permitir que sua energia seja desviada para qualquer outra tarefa durante o período que você criou para estar com as crianças. Não dá para disfarçar em que direção esta indo seu fluxo de energia, os filhos sentem quando o seu foco de atenção não está neles. Programar o cardápio da semana, atender o celular, assistir novela, checar os e-mails pessoais, ou conversar com o cônjuge, são tarefas para serem realizadas quando as crianças já estiverem dormindo.  Se você fica o tempo todo realizando multitarefas, e nunca oferece o privilégio de dar atenção especial para seu filho, ele interpreta o fato equivocadamente. Passa a acreditar que não é merecedor de sua atenção, cresce com baixa estima e leva essa influência para a vida adulta. Não adianta explicar que você é muito ocupado, porque esta se matando de trabalhar para dar uma boa educação para eles. Os filhos precisam ser nutridos com amor, o alimento da alma.

Praticar a sua autoridade em relação aos seus filhos também é uma forma de exercer amor. Muitos pais relutam em realizar essa função intransferível com medo de que os filhos deixem de amá-los, ou mesmo, pela vaidade de mostrar uma imagem sempre agradável para as crianças. Não tenha receio de corrigir quando houver necessidade, proteger seus filhos é diferente de evitar frustrações, o seu sentimento de pena enfraquece a criança. Um adulto sem limites revela uma educação sem limites. A prática do amor inclui disciplina. Você não deve admitir que seus filhos alimentem-se com doces e refrigerantes em excesso, não pode tolerar que se comportem agressivamente na escola. A firmeza dos pais quanto à educação é um ato de amor e proteção. O resultado é a formação de um adulto estruturado com forças existenciais e morais, capaz de conquistar a própria felicidade.

Pais, por favor, não se torturem! A sua relação com seus filhos não é definida pelo tempo que você passa com eles, mas sim pela forma como você se relaciona durante o tempo que dispõe. A sua postura e sentimentos em relação aos seus filhos vão determinar a qualidade da educação que você oferece.

Até a próxima!

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

 

 

 

 

4 passos para escolher seus relacionamentos

Por Gisela Campiglia

É muito positivo acreditar no ser humano e adotar uma postura social inclusiva para atrair bons relacionamentos em sua vida. Observe as pessoas sem julgamentos antecipados, utilize a coerência para construir boas relações, mas evite a ingenuidade!

Abaixo estão os quatro passos importantes para você selecionar seus relacionamentos.

1) Analise os Motivos do Interesse.
Em toda relação existe interesse, a conexão pode acontecer através de uma real afinidade ou por conveniência. O interesse no simples prazer de estar ao lado de alguém similar, é o motivo da união por compatibilidade. Já a ligação por conveniência, depende da utilidade que você terá na realização das necessidades do outro.  Não há problemas em estabelecer uma relação baseada em interesses profissionais, sexuais, financeiros, ou mesmo espirituais. Perceber qual é o real motivo da aproximação das pessoas em sua vida, irá lhe poupar a vivência de muitas decepções. Você saberá o que ofertar e não ficará esperando do outro algo que ele não está disposto a lhe oferecer.

2) Observe o Discurso.
Palavras bem colocadas podem causar um grande impacto. Pessoas eloquentes e persuasivas tendem a direcionar a forma com que as percebemos. Valorize mais o comportamento das pessoas do que o discurso que elas verbalizam. Observe como tratam as pessoas mais simples, ou, aquelas que não oferecem uma oportunidade vantajosa para elas. Se a pessoa tem um comportamento gentil com o outro, quando você esta presente, e na sua ausência se porta de forma grosseira com o próximo, você deve ficar alerta quanto a confiabilidade desta pessoa.

Quando você receber elogios, verifique se são feitos de coração ou se são apenas uma forma de bajulação no intuito de ganhar seu apreço. Preste atenção, não permita que seu ego o engane, sinta o outro, diferencie o falso elogio da admiração genuína feita de coração. Palavras voam ao vento, mas fatos e resultados não podem ser mascarados.

3) Verifique se há afinidade de valores.
As pessoas que cultivam os mesmos valores que você são as mais indicadas para qualquer tipo relacionamento, seja pessoal ou profissional. Compartilhando dos mesmos princípios, elas tendem a ser leais e respeitosas com você e seus objetivos. Há uma enorme chance de serem grandes auxiliares na realização da sua missão de vida.

4) Identifique a capacidade de aceitação e doação do outro.
Considere a capacidade de aceitação e doação das pessoas com quem você vai se relacionar. Tenha certeza de que elas não estão esperando sempre a perfeição de sua parte. Observe como elas se comportam quando você lhes nega um pedido. Veja se as pessoas se esforçam para manter uma troca positiva, mesmo conhecendo suas limitações. Perceba o quanto elas o aceitam e estão dispostas a investir na relação.

Seja na relação de amizade, romântica ou profissional, realizar uma escolha coerente é primordial para o sucesso de qualquer relacionamento.

Até a próxima!

Um beijo,

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

Refém de si mesma

Colaboração de Gislene Teixeira

“Quase todas as pessoas querem um relacionamento, mas o que é, e como ele começa?

Relacionamentos se iniciam quando nem sabemos explicar bem o porquê. Começam com um olhar, um bom dia, um sorriso, um café, um choppinho, um jantar, um cinema, um final de semana na praia e outro no campo, uma noite fria, uma lareira, uma taça de vinho, até que os programas se intensificam.

Um beijo roubado  entre um sorriso e outro e, quando você se dá conta, já está envolvida com alguém.

As pessoas entram em nossa  vida meio que  por acaso e ficam por vontade própria. E é isso que traz a leveza de querer estar com alguém. Mas fique atenta aos sinais! Se o que era espontâneo no início  passa a ser obrigatório, alguma coisa pode estar errada.

As cobranças, exigências, as regras muitas vezes  inflexíveis, a agenda fechada e a exclusão dos amigos são alguns dos sinais de que algo não vai bem. O ciúme, a manipulação e o controle excessivo carregam a relação e nesse momento é bem possível que você perceba que a leveza se perdeu em algum lugar e que o riso fácil, aquele que você soltava com facilidade no início do relacionamento, já perdeu a sua leveza.

Nesse caso é bem provável que um dos dois já não queira mais estar na relação. A fase do “tanto faz, como tanto fez”, “do deixa a vida me levar”, do “vamos ver o que vai acontecer” é um sinal bastante claro de que as coisas não vão bem, ainda que seja difícil admitir.

O que fazer quando a relação chega a esse ponto? Ficar, insistir, consertar, desistir, chorar e implorar : “fica comigo, vamos tentar novamente?”

E quantos novamente, quantos recomeços você pretende ter? Antes de tudo e de qualquer coisa, reflita. O que de fato sinto, quero e espero é amor?  Estou acostumado com essa pessoa e com essa relação que entrou no modo “zona de conforto”?

Insistir que o outro fique com você ou tentar impedir que o outro saia da relação é acabar com todo o encanto que havia no início. Se você precisa convencer ou manipular o outro com promessas e juras de amor para que ele fique com você, ou vice-versa, saiba que você é sim refém dessa relação. E isso pode ter sérias consequências.

Se uma das partes não se relaciona por espontaneidade, amor, desejo, tesão, mas sim por insistência do outro, obrigação, manipulação, persuasão, dependência emocional, financeira,  status social, familiar, chantagem ou promessas, algo de muito errado pode estar acontecendo.

Pense bem se você está em um relacionamento como convidado ou como refém. Se alguém faz alguém de refém para alimentar seu ego, sua vaidade ou por covardia de assumir para você mesmo é hora de dar um basta e começar tudo de novo. Ainda que seja dolorido pra você.

A vida é feita de escolhas, decisões e atitudes. Acasos não acontecem, a não ser que você terceirize sua vida. E nesse caso, o ciclo se retroalimenta. Se você terceirizou, você é sim, um refém das decisões alheias.

Reflita! Você tem que estar sempre em primeiro lugar!”

 

Gislene Teixeira – Pós graduanda em sexologia –FMABC –Faculdade de Medicina do ABC, Coach de relacionamento, consultora erótica, palestrante e colunista.

Contos de fada existem sim

Como dizer que isso tudo está errado? Que não encontraremos essa pessoa tão especial? Que o amor é mentira e romantismo é ilusão? Não, não  sejamos extremistas, nem tanto ao céu e nem tanto á terra. Sim, a boa notícia é que o amor existe, sim. E que cada uma de nós queremos e podemos encontrar o amor da nossa vida. Somos seres sociáveis e não nascemos para vivermos sozinhos.

Mas como é que a gente consegue transformar o conto de fada em realidade?  Simples? Não, nem tanto, você vai precisar de empenho e dedicação para encontrar o “príncipe” e  viver um lindo amor romântico  e feliz.  Pessoas se conhecem o tempo todo, podemos até mesmo dizer que isso acontece por acaso, meio sem querer, sem planejar, simplesmente acontece. Quando vemos já esbarramos na pessoa no metrô lotado, no corredor do supermercado, no caixa da padaria. Agora fazer com que essa pessoa que conhecemos seja uma pessoa que venha a se relacionar conosco, a acrescentar algo positivo em nossa vida, conviver e agregar, já requer empenho e dedicação.

Relacionamentos saudáveis só existem quando há investimento e dedicação neles e por ambas as partes. Relacionamentos necessitam de novos caminhos para velhos destinos, mude o caminho, a forma, o jeito de fazer a mesma coisa. Inove, crie, inspire, surpreenda. O óbvio não existe, o que parece ser óbvio para um, pode ser completamente desconhecido para o outro, portanto, recrie o óbvio que só existe na sua realidade, nas suas crenças, só existe para você.

Relacionamentos são formados por respeito e admiração e mais mil outros itens, mas se perder o respeito e a admiração, não sobra mais nada. Aposto que de tempos em tempos você troca o salva-tela do seu computador, o pano de fundo do seu celular, acertei? E por que você faz isso? Provavelmente porque enjoou ver a mesma imagem sempre ou porque agora uma nova imagem despertou sua atenção e você desejou te-la no lugar da outra que já tinha.

E o que te faz pensar que quando somos o “pano de fundo” na vida de alguém podemos ser o mesmo por 1, 10, 20, 30 anos e acreditarmos que a outra pessoa tem obrigação de continuar gostando e desejando como a primeira vez. Isso faz algum sentido para você?

Seja como as estações do ano, de tempos em tempos, mude. Não seja o algoz da sua própria protagonização. Quando perceber que o vento está tirando a purpurina do seu relacionamento, traga um novo brilho, rompa o silêncio com uma risada gostosa, explore os sentidos, coloque uma música, puxe seu príncipe pelo braço e dance como se ninguém estivesse olhando.

Acenda uma vela aromática, queime um incenso, toque, toque seu parceiro, há quanto tempo você não faz um carinho despretensioso no rosto dele e fala palavras gostosas para ele? Por que você vai ficar esperando e mais que isso, cobrando por atitudes  ou atitudes diferentes dele? Seja você a tomar atitude, surpreenda.

Lembre-se! Conto de fada real existe sim! Boa sorte!

Colaboração de Gislene Teixeira, palestrante, coach de relacionamento, consultora e colunista do Mulheres de Quarenta.

 

Casa comigo?

Quem nunca sonhou em encontrar um parceiro para a vida toda? Desde que comecei o blog Mulheres de Quarenta escrevo sobre relacionamentos e vejo muitas mulheres à procura de um par ideal. E agora, neste workshop incrível com a Life Coach, astróloga, numeróloga e atleta Ana Rezende você vai aprender a tomar as rédeas da sua vida e encontrar, a qualquer tempo, o homem da sua vida. Que tal? Para começar, faça essa pequena reflexão!

 Você se casaria com você mesma? Como anda sua energia de 1 a 10?

Você é capaz de iniciar relacionamentos?

Você é capaz de atrair e manter relacionamentos? A que preço?

Nunca é tarde para encontrar o seu par perfeito!

Mas você acredita que existe par perfeito?

Iniciar relacionamentos pode ser fácil, mas atrair e manter bons relacionamentos pode se transformar em uma bela ‘saia justa’. O sucesso na construção deste complexo quebra-cabeças é o resultado da combinação equilibrada entre dar e receber, compartilhar e parceirizar.

Imagine um bom relacionamento como dois que caminham juntos em um trilha que leva ao alto de uma montanha! High energy, mountain high! Para isto serve manter o fluxo de energia alto e constante, trilha acima!

É um delicado equilíbrio instável, que só pode ser mantido com força de vontade dinâmica.

Neste Workshop de 4 quatro horas você vai ter a sua disposição um ‘time’ integrado de campeões: Numerologia, Astrologia, Yoga e Esporte.

Juntos, vão ajudar você a se compreender melhor e a refletir sobre as perguntas:

-em que ponto da ‘trilha’ você está hoje, que tipo de parceiro você está atraindo?

– você está subindo ou descendo a montanha? Como reverter o fluxo?

-como manter a moral em alta durante a ‘subida’?

-como atrair o par perfeito?

A facilitadora deste Workshop é a Life Coach, astróloga, numeróloga e atleta Ana Rezende, que desceu as colinas de Assisi na Itália, aonde mora em um retiro de yoga e meditação e está em São Paulo. Empodere-se, comece a tomar as rédeas dos seus relacionamentos!

Seja feliz em primeiro lugar!

Encontre a pessoa certa, em qualquer momento da vida!

A decisão é sua!

INSCREVA-SE AGORA!

Curso Casa Comigo:
Data: 27/04/2017
Horário: 18h às 22h
Local: Rua Cláudio Soares, 72 – Conj 218 – Pinheiros – São Paulo/SP
Especialista: Ana Rezende
Contato: 11 4280.7100 (falar com o Thiago)
Site: http://www.anarezendecoach.com/

Entenda e ajuste sua energia para você encontrar a pessoa certa, aquela parceria para toda a vida.

Felizes sejam todos os nossos dias

“Dia Internacional da Mulher

Por Gisela Campiglia

Neste artigo especial, em homenagem ao dia internacional da mulher, trago uma reflexão sobre o comportamento da mulher moderna. Meu objetivo é ajudar as mulheres em sua atuação dentro da sociedade de hoje, sem que ela perca sua preciosa feminilidade.

Analisando a valorização do feminino na história da humanidade, observo que o  homem pré-histórico, apesar de ser chamado de primitivo, admirava a fertilidade feminina, considerando a mulher um ser sagrado devido a sua capacidade de geração. A religião wicca, que é considerada pagã e existe até os dias hoje, confere a mulher uma posição importantíssima, pois ela é a personificação da grande mãe natureza. No taoísmo, Deus é designado o Todo, ao mesmo tempo yin e yang, destacando a igualdade de importância e a complementação entre o gênero masculino e o feminino. Religiões politeístas da antiguidade, como as praticadas no antigo Egito, Grécia e Roma, também incluíam Deusas em seu panteão sagrado. Foi com o surgimento das religiões monoteístas, e a qualificação de Deus como masculino, que a Mulher passou a ser classificada como elemento secundário.

A crença de que a mulher é inferior ao homem esta presente no inconsciente coletivo, desta forma, sem aperceber-se disto, há mulheres que procuram seu devido reconhecimento tentando ser iguais aos homens. Uma triste confusão, porque o feminino é complementar ao masculino e não igual.

Dispensar explicações sobre as diferenças entre os sexos opostos parece algo desnecessário, mas, analisando a prática comportamental feminina nos dias de hoje, percebemos que uma boa parte das mulheres esta lutando contra seu sistema hormonal, e atuando de forma masculinizada. O sistema límbico cerebral da mulher é mais desenvolvido que o do homem, desta forma, ela produz em maior quantidade a ocitocina, também conhecida como o hormônio do amor. Esse hormônio é um mensageiro que estimula a formação do leite materno, também associado às emoções e ao comportamento da mulher. Enquanto a natureza masculina é mais vinculada ao combate, a objetividade e ao poder. A mulher é mais complexa, acolhedora e amorosa. Sendo uma cuidadora em essência, tem facilidade em gerar vínculos sociais afetivos. Também é portadora de uma sensibilidade extraordinária, conhecida como intuição. A natureza feminina inclui a habilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, ela é multidisciplinar. Em decorrência de sua característica maternal, a qual exige a capacidade de escutar, entender, acolher e solucionar os problemas de seus filhos; a mulher é uma competente comunicadora e mediadora. A pertinente busca da mulher por sua valorização deve continuar, mas, seu modelo de atuação deve ser estruturado com base em sua feminilidade.

Na área profissional, o conjunto de habilidades necessárias para exercer cargos de liderança nas empresas, vai de encontro as capacidades naturais da mulher. O grande líder da atualidade escuta, entende e motiva seus subordinados, é um cuidador. Precisa realizar multitarefas e tomar suas decisões considerando o aspecto racional e o intuitivo. Não é copiando o modelo profissional masculino, e reprimindo suas características de fêmea da espécie humana, que a mulher alcançará o sucesso. Ao reprimir sua própria identidade, a mulher pratica violência contra si mesma.

A solução para a mulher moderna é fazer as pazes com o feminino, assumindo a Deusa que há dentro de si. Recuperando a valorização de sua natureza feminina, a mulher pode utilizar seus preciosos atributos na busca de sua realização. A mulher é uma mensageria do amor na terra, mãe dedicada, geradora de famílias, ideias e negócios. É com aquele jeitinho feminino que mulher pode conquistar o espaço que tanto deseja.

O mundo precisa de amor para se tornar um lugar melhor! Vamos fazer a nossa parte e conquistar nosso espaço sagrado, atuando através da Deusa que existe em cada uma de nós!”

FELIZES SEJAM TODOS OS NOSSOS DIAS

Um beijo meu e outro da Gisela Campiglia!

 

 

As sete vidas das Mulheres de Quarenta

Eu confesso. Já morri de amor algumas vezes. E morri de “morte morrida” mesmo. Daquele jeito que você chega a desfalecer de tanta dor. Sim, e como dói! Mas afinal, quem nunca sofreu por amor?

Só quem já amou de verdade e se doou numa relação sabe do que estou falando, porque, queira ou não, se não há dor quando a relação chega ao fim, é porque já não era amor. É inevitável. A sensação de perda, do fracasso de uma relação que não deu certo é um tanto quanto dolorida. Alguns lidam melhor com esse sentimento, outros não.

Apesar de toda a sublimidade do amor, nem sempre ele é correspondido como gostaríamos que fosse. Às vezes você se doa muito mais do que o outro e cria expectativas que te fazem sofrer. Esperar que o outro se manifeste da mesma forma que você na relação é um erro primário para quem quer se aprimorar na arte de amar.

Isso não quer dizer que ambos não possam se comportar de maneiras diferentes na relação. Você pode, por exemplo, ser mais carinhosa que o seu parceiro, mas ele pode verbalizar o amor muito mais do que você. O importante é que ambos tenham os mesmos objetivos. Opostos nem sempre se atraem no amor. Os dispostos, ah…, esses sim estão fadados a ter sucesso nas relações.

O fato é que ninguém nunca está preparado para sofrer. Não se entra numa relação apostando que não dará certo. Se assim fosse, milhares de casamentos nunca seriam desfeitos. Por outro lado, se não corrermos o risco de viver novas experiências, seja por traumas do passado ou pelo medo de sofrer, nunca mais vamos poder experimentar as dores e as delícias de se amar alguém. E como nós, Mulheres de Quarenta, temos sete vidas, já sabemos que o tempo é o melhor remédio para superar a dor de um amor.

Eu desejo que você seja muito feliz! Boa sorte no amor!

Madrastas de 40

Ser madrasta não é uma tarefa fácil. Um aprendizado que requer muita paciência e dedicação para que as coisas funcionem da melhor maneira possível. Ser feliz nos novos relacionamentos com filhos de ambos é possível sim. Essa é a visão da terapeuta familiar Roberta Palermo, nossa convidada da semana, que dá dicas para que essa relação funcione da melhora maneira possível. E aí? Está disposta a encarar? Confira!

“Não coloquem os mais velhos para cuidar dos menores. Se precisarem de ajuda contratem uma babá para ajudá-los. E também para poderem sair só com os mais velhos, por exemplo.

Organizem as duas casas para receberem as crianças. Lugar para guardar roupas e brinquedos, local aonde irão brincar, comer e dormir, se for o caso. Dependendo da idade, separem os meninos das meninas.

Não tire seu filho de sua cama ou do quarto para dar lugar ao seu enteado. Ele será o amigo, a visita, e assim será com o seu filho quando estiver na casa do seu namorado.

Alternem os finais de semana com os ex-cônjuges igualzinho, para o final de semana livre do casal ser o mesmo! É fundamental que vocês tenham esse tempo livre sem filhos.

Se um dos dois não tiver o pai ou mãe que dívida a convivência, podem ter a babá, uma avó bacana que ajuda, uma tia, madrinha, enfim… Tenho certeza de que vocês são presentes no dia a dia das crianças e merecem tempo para se dedicar ao novo relacionamento!

O importante é ter companhia, a parceria no dia a dia para essa tarefa tão importante de educar um filho. Oferecer um ambiente saudável, divertido, cheio de trocas e aprendizagem. Boa sorte na construção da sua nova história!

Roberta Palermo

Assista também a entrevista da Roberta Palermo para o nosso canal do Mulheres de Quarenta.

 

 

Um presente pra mudar seu futuro

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Fim de ano chegando e é inevitável não fazermos uma retrospectiva da nossa própria vida.

A grande verdade é que nessa época, queira ou não, sempre renovamos as esperanças de que dias melhores virão e que teremos uma nova chance para realizar tudo aquilo que queremos.

Todos os sonhos que ficaram guardados na gaveta, os desejos de mudanças e vontade de fazer algo diferente em todos os aspectos da nossa vida.O fato é que todo mundo promete alguma coisa mas nem sempre consegue cumprir, não é? Por que será?

Vocês já se deram conta da força que as palavras têm? Dizem que o universo conspira a nosso favor, mas nem sempre você sabe ao certo o que realmente quer. Talvez por isso os sonhos fiquem perdidos em algum lugar.

Pensando nisso, a minha querida amiga Beatriz Zanetti, preparou um presente para que todas nós, do Mulheres de Quarenta, possamos anotar todos os nossos planos para o Novo Ano e começar 2017 com todas as metas estabelecidas.

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Quem não quer cumprir as suas promessas? Quer uma vida nova? Nunca é tarde para mudar!
Pare de desperdiçar sua energia com o que não vale a pena. Acredite mais em você e faça seu ano ser melhor do que nunca.
Pra começar, separe uma hora do seu tempo para dar esse presente a você mesma. Pense com carinho no que vai escrever e tenha a certeza de que tudo se realizará. Não se esqueça que somente você pode mudar a sua vida! Eu tenho fé!
Seja mais feliz em 2017!
Um grande beijo,
Vanessa Palazzi
Acesse o link abaixo com esse maravilhoso e-book para que você possa fazer todas as transformações que deseja para a sua vida em 2017!

 

 

Se conselho fosse bom

01-600x350Namorar com homem casado, pode? Essa foi a pergunta de uma leitora do blog Mulheres de Quarenta que está se envolvendo com uma pessoa já comprometida.

Embora ela tenha me questionado, não me julgo no direito de aconselhar ninguém nesse sentido, mas não pude deixar de emitir minha opinião. E como diz o bom ditado, se conselho fosse bom ninguém dava, vendia!

Vejam o dilema da nossa amiga que pode ser muito parecido com o que muitas de nós pode viver.

“Namoro um homem casado. Eu o amo muito e sinto que ele me ama também. Às vezes eu penso em deixá-lo e falo que está tudo acabado entre nós. Ele implora e me pede pra voltar. Nós não vivemos juntos e ele não me ajuda financeiramente. Tenho cinco filhos e, apesar dele não ser o pai das crianças, ele as quer muito bem, se preocupa com eles e os trata como se fossem seus filhos. Isso faz com que eu o ame mais, mas o que realmente pesa é o fato dele ter uma mulher. Me ajude, Vanessa, por favor?”

Eis a íntegra da minha resposta:

“Amiga, o que posso lhe dizer? Cada um faz aquilo que acredita que deva fazer. Todas nós temos livre arbítrio e podemos fazer as nossas escolhas, mas temos que arcar com todas as consequências dos nossos atos.

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Pergunto: esse homem é a sua única opção nessa vida? Acredito que não, certo? Além disso, quem pode se machucar feio é você.

Eu prefiro a honestidade. Se o relacionamento não funciona mais para alguma das partes é preferível que sejam sinceros e parem por aí. saiam do relacionamento para que depois possam se acertar com outra pessoa que tenham interesse em ficar. Esse seria o correto, mas sei que nem sempre acontece assim. Mas quem sou eu para lhe dar esse conselho? Eu pularia fora correndo! Beijos, boa sorte!”

E você, o que acha? Quero ouvir a sua opinião!

 

Engravidar aos quarenta

img_como_engravidar_depois_dos_40_anos_15482_600Carmem, uma das nossas seguidoras aqui do Mulheres de Quarenta, me procurou para contar sobre a experiência que ela está vivendo aos 46 anos de idade. Inesperadamente, passados 20 anos do nascimento da sua primeira filha, ela descobriu que estava grávida. E é claro que eu quis saber um pouco mais sobre essa história pra poder contar para vocês. Vejam que bacana o depoimento dela.

Carmem, conte-nos como tudo aconteceu?

“Vanessa, sou casada há 27 anos. Eu e meu marido tivemos a nossa primeira filha quando eu estava com 25 anos. Por motivos de trabalho e da vida corrida que levamos, acabei adiando a outra gestação. O tempo passou e, com a chegada dos quarenta, já não tínhamos a menor pretensão.

Quando fiz 42 deixei de usar pílulas anticoncepcionais para não interferir na menopausa. O uso de preservativo foi nossa escolha como método contraceptivo. Do início do ano pra cá eu achava realmente que não estava mais no grupo que teria chance de engravidar. E foi então que inesperadamente engravidei!

Foi uma grande surpresa. A notícia que causou um grande impacto em todos nós. Minha filha, embora com 20 anos, também sentiu um pouco, afinal ela passou muito tempo sendo filha única. Hoje já está aceitando bem o fato de ter um irmãozinho. Meu marido também ficou anestesiado e radiante após o nosso primeiro ultrassom. Estamos emocionados e curtindo cada momento da gestação.”

Eu quis saber da Carmem como era estar grávida depois de tantos anos da sua primeira gestação?

“A diferença é total. Quando minha filha nasceu eu tinha apenas 25 anos. Não curti cada dia, cada momento da gravidez como hoje. Tudo, absolutamente tudo, é diferente! São novas sensações que se devem mesmo ao fato de sermos mais maduras e experientes. Na minha juventude foi tudo muito automático, até por ser a minha primeira experiência como mãe. Hoje dou valor a cada segundo da gestação.

Perguntei à Carmem se ela faria algo de diferente dessa vez.

“Estamos à espera de um menino, o Thiago. É surpreendente a renovação que ele representa em nossas vidas. Uma benção enorme. Com relação à minha primeira experiência como mãe, vou me dedicar mais, trabalhar menos e curtir meu filho intensamente. Vamos viver juntos cada momento.”

O que você diria para as Mulheres de Quarenta que desejam engravidar?

“Meu conselho para as Mulheres de Quarenta que desejam ter um filho é que é imprescindível estarmos com a saúde em dia, nos cercarmos de todos os cuidados para que o bebê e a mamãe estejam seguros. Sigam em frente e curtam e agradecem a Deus por essa benção.”

Gente, não foi demais! Adorei conhecer a Carmem e em breve queremos que ela nos apresente o Thiago! Nós, do Mulheres de Quarenta, desejamos muitas felicidades pra toda a família!

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Essa tal felicidade…

 

coisas+que+toda+mulher+feliz+deve=TerMuita gente vive à espera de um milagre. A busca, na grande maioria, é pela felicidade. E quem não gostaria de descobrir a fórmula secreta para recorrer a ela todos os dias e a qualquer momento? Muita calma nessa hora.

Mesmo os antidepressivos mais poderosos tão comumente utilizados nos dias de hoje não podem fazer com que você se realize plenamente.  Tudo depende exclusivamente de você.

É comum criarmos expectativas sobre tudo e sobre todos. Claro que temos o direito e a obrigação de querer tudo o que é melhor para nós. Mas essa busca incansável pode trazer muitas e infindáveis frustrações. É precisão saber lidar com elas.

Quantas vezes nos deparamos com pessoas que têm tudo para serem felizes e não são. Tem saúde, vivem bem financeiramente, tem filhos perfeitos, mas estão sempre insatisfeitas. Sempre lhes falta alguma coisa: o homem perfeito, a mulher ideal, o emprego dos sonhos e assim por diante.

Essas pessoas ainda não descobriram que a felicidade é um estado diário e que precisa ser praticada. Trata-se até de um exercício pessoal e independente.

Afinal, ninguém tem o dever ou a obrigação de te fazer feliz do jeito que você quer. Acho até que é por isso que há tantas pessoas infelizes e insatisfeitas. Elas transferem aos outros a responsabilidade de fazê-las felizes. Esse é um erro fatal para todo e qualquer relacionamento.

A grande verdade é que não é possível viver bem ao lado de alguém se não temos equilíbrio o suficiente e maturidade para entender que antes de tudo somos indivíduos com vontades e anseios diferentes.

É preciso entender que antes de existir uma união, deve existir a plenitude individual. E quando passamos a entender isso, conseguimos viver o amor intensamente.

Pacote completo

mae-filhosHomens que se aventuram a assumir relacionamentos com mulheres de quarenta têm muito o que aprender. Elas têm experiência, sabedoria, são decididas e até podem não saber muito bem aquilo que querem, mas certamente, sabem exatamente aquilo que não querem. Sofrer, por exemplo, é um item que está fora de cogitação.

Nesses anos elas já tiveram chances de experimentar muitas coisas. Amadureceram, ainda que tenha sido pela dor. E aprenderam, queira ou não, que ninguém morre por amor. São corajosas para assumir alguma coisa sabendo que, se não der certo, podem sobreviver.

Além disso, muitas delas vem com acessórios inseparáveis: os filhos. Ainda que elas se apaixonem loucamente, eles estarão em primeiro lugar. E ai de quem mexer com a sua cria. De uma hora para outra as leoas viram feras.

O companheiro que tiver a coragem de assumir uma mulher de quarenta tem que estar disposto a comprar o pacote completo. Terá que aprender a conviver neste novo cenário familiar, enfrentar as diferenças e os conflitos. Saber lidar principalmente com as pequenas disputas e entender que no amor não existe divisão. Se em algum momento tentar concorrer com os filhos, sairá perdendo.

Se por outro lado, usar sua maturidade e inteligência para saber administrar a situação e acima de tudo, se houver amor verdadeiro, não haverá obstáculo que impeça o bom relacionamento familiar.

A mulher, por sua vez, se regozijará ao ver o companheiro empenhado em fazer o seu melhor para os seus filhos. Quem nunca ouviu aquele velho ditado: quem meu filho beija, minha boca adoça?

E aí? Pacote completo? Vai encarar?

Só para os fortes!

Provações

mulher rezando 2Ao longo da minha vida, tenho experimentado várias provações. Demorou um tempo para entender que elas fazem parte da minha evolução. Depois de muitas tribulações – e de tantas outras que estão por vir – entendo que estou aqui para melhorar, crescer e evoluir como ser humano.

Levo essa minha missão com muita seriedade. Minha consciência é o meu melhor termômetro. É a ela a quem recorro quando preciso saber se tomei a decisão correta. Quando estou errada, ela não hesita em me informar.

Acredito que todas as ações são resultados dos nossos próprios atos. Não há como fugir. O que você planta, inevitavelmente, é obrigado a colher.

As pessoas ao nosso redor não são como nós. Elas nem sempre têm em mãos as mesmas sementes que você semeia. E como a plantação delas não nos pertence é possível que ervas daninhas invadam o nosso campo e coloquem tudo a perder.

Nossa maior frustração são as expectativas que criamos em relação aos outros. As pessoas não agem como esperamos. Muitas vezes aquela pessoa a quem você deu a mão, lhe virará as costas. Não importa. Se você foi verdadeiro, não há o que temer.

Tenho praticado um exercício simples ao final do dia. Olho-me fixamente no espelho. Por um momento paro e vejo as minhas verdades e ainda que eu queira escondê-las de mim mesma, elas veem à tona. Não preciso ter medo de me encarar.

Sei que tenho uma missão e estou preparada para os desafios. Hoje sei cada vez mais que cada um só dá aquilo que tem. Nem mais nem menos. Assim, só me resta me solidarizar com aqueles que ainda não entenderam o verdadeiro sentido da evolução e que têm muito a aprender. Por eles, eu dedico as minhas mais sinceras orações.

Se não for por amor, infelizmente, será pela dor.

 

 

 

 

 

Deixe-me em paz!

cap22“Eu não aguento mais”. Esse foi o desabafo de um amigo recém separado que vem sofrendo as consequências do desequilíbrio da sua ex que não consegue superar a falência do casamento.

Seu único objetivo é destruir emocionalmente seu ex-companheiro de maneira ardilosa, numa vingança sem fim. Suas artimanhas para alcançar o que tanto quer são tão vis que não só atingem o seu ex como todos os que estão a sua volta. Nessa cadeia, as principais vítimas são os filhos, além dos pais, e sogros, também.

Eu me recordo bem do momento da minha separação. Entendo perfeitamente o quanto é difícil aceitar essa nova condição. Lembro-me de como foi complicado ter que assumir tudo sozinha e aceitar que as coisas realmente haviam mudado em todos os sentidos, principalmente a minha situação financeira.

Também senti dor, medo e raiva. Chorei muito, sofri bastante. Até que um dia, enquanto eu me lamentava dessa situação tomei um grande “chacoalho” da minha mãe. Ela me via jogada, quase desistindo, quando mandou que eu me levantasse da cama e tratasse de cuidar da minha vida e da vida das minhas filhas, afinal, era essa a única – e melhor herança – que havia restado daquela relação.

Então eu me dei conta de que enquanto eu pensava em fazer alguma coisa para me vingar de tudo o que havia acontecido, minha vida andava para trás. Eu não conseguia trabalhar, nem me concentrar em nada. Não me divertia e apenas amargava o meu destino. Com o choque emocional dado pela minha mãe eu tomei a decisão de que não deixaria nada mais me abalar. E assim, eu me levantei da cama e segui em frente. Tratei de cuidar de mim e minha relação com as meninas foi a melhor possível, tanto que, apesar de todo o sofrimento, medos e angústias, passamos juntas por esse momento sem que elas precisassem de qualquer tipo de ajuda.

Posso dizer que nós, juntas, nos superamos. E apesar de toda a derrota, saímos vitoriosas. Minha vida continuou. Eu segui em frente e descobri muitas outras coisas que me faziam feliz. Amigos, festas, diversão e o principal: que mesmo só, eu poderia ser uma ótima companhia para mim mesma.

Meu amigo espera que verdadeiramente sua ex encontre seu caminho e que ambos possam viver em paz.

Eu também torço por eles!

 

Que amor é esse?

sindrome-coracao-partidoUma das minhas amigas me confidenciou que seu atual companheiro andava reclamando sobre a falta de sexo.
Eles se relacionam há algum tempo e vivem bem. Têm, inclusive, uma viva sexual bem ativa. Ele declara um amor incondicional e eu sempre soube que a recíproca era verdadeira.

Minha amiga me confessou que estava magoada com a postura de cobrança do companheiro mesmo porque ela, muito bem resolvida, não tinha nenhum problema dessa natureza. Sempre encarou o sexo com naturalidade.
Ela, assim como a maioria das mulheres, tem para si que o sexo, muito mais do que satisfação de seus instintos, é um complemento do amor.

Homens sem muita sensibilidade não entendem que mulheres são bem diferentes nesse quesito. Não que não apreciem a coisa, mas para elas têm que haver algo a mais. Isso quer dizer que não adianta chegar “chegando” sem antes dizer porque veio.

Sexo requer gentilezas que se iniciam muitas vezes com um simples bom dia, um pequeno elogio, um agrado, e claro, com as carícias que fazem parte de todo esse processo.

Homens insensíveis, egoístas e egocêntricos não conseguem enxergar essas nuances e com isso podem colocar tudo a perder.

O amor, na sua plenitude, é capaz de superar as bundas moles, os peitos caídos, os cabelos brancos e as rugas que o tempo inevitavelmente deixará acontecer.

E se ele sobreviver um dia as lembranças podem ser muito melhores do que as cobranças e futilidades que o tempo, para alguns, não conseguiu ensinar.

Uma pena que tantos ainda tenham muito para aprender.

 

Meus defeitos, suas qualidades

1303304515796_fHoje pela manhã, sem querer, eu e minhas filhas iniciamos – a pedido delas – um importante exercício. Tudo começou com a brincadeira de apontar os defeitos e as qualidades de cada uma.

Não é fácil receber críticas. Ninguém gosta de ouvir as verdades.

As meninas colocaram pra fora as suas insatisfações em relação a mim. Giovanna, minha filha menor, disse-me que um dos meus defeitos era a sinceridade: -Mãe, às vezes você magoa!

Rafaela, minha pré-adolescente, reclamou da minha braveza.

Eu, como mãe, apontei coisas básicas que crianças da idade delas costumam fazer, como desobediência, desordem e outros pequenos deslizes que ainda podem ser corrigidos.

Confesso que não foi uma conversa fácil. Reconhecer nossos próprios erros é difícil. Os elogios amenizaram um pouco a nossa avaliação pessoal.

A tal “brincadeira” mexeu com os nossos sentimentos por que, queira ou não, aceitamos as críticas e prometemos, mutuamente, mudanças e melhoras. Se vamos conseguir, só o tempo poderá nos dizer.

Nosso café da manhã de hoje foi regado à lágrimas, beijos e abraços coletivos.

É…o amor às vezes dói. Em nome desses nossos desafios, seguimos em frente na certeza de que estamos aqui para nos superar a cada dia.

Que bom que ainda temos tempo para aprender.

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Reinventar-se

Final FelizSou uma pessoa que acredita nas relações. Para mim, sempre deve haver uma segunda chance. Se existe amor, ainda que fragilizado, sempre haverá oportunidade para resgatar o que um dia ficou perdido.
Conheci uma mulher que, depois de 21 anos  e infeliz no casamento, se separou. No caso dela, o marido tomou a iniciativa e saiu de casa.
Nesse momento, ao perder o chão – o que lamentavelmente acontece nesses casos – ela resolveu falar tudo o que estava entalado durante anos. Coisas pequenas que, na relação, faziam toda a diferença. O marido, por um longo período, não a beijava mais. E embora estivessem casados não tinha nenhuma demonstração de afeto ou carinho pela sua parceira.
Ela, lamentavelmente, sofria com essa situação, muito embora não a verbalizasse. Pelos anos de relacionamento, ambos estavam conformados com essa situação, como se tudo estivesse dentro da maior normalidade.
O fato é que muitas vezes essa distância pode tomar uma proporção gigante a ponto de acharmos que a única saída para ser feliz é a separação.
No momento em que minha amiga se deu conta do fim, corajosamente, resolveu falar para o seu parceiro tudo o que sentia. Depois de tanto tempo sofrendo calada, ela colocou tudo pra fora.
O ex marido a ouviu atentamente. Ele também fez o seu desabafo! E ela teve a nobreza de reconhecer seus erros e suas falhas na relação.
Pensativos, eles se afastaram por alguns dias. Cada um ficou no seu canto para refletir. Passados dez dias, eles se encontraram. Aos poucos voltaram a se relacionar como se fossem desconhecidos, um para o outro. E descobriram, sem mais nem por que, que as coisas poderiam começara a funcionar.
Claro que jamais da mesma forma e nem cometendo os mesmos erros do passado. Eles voltaram a namorar. Eles se beijam, se abraçam e andam de mãos dadas. Vão ao cinema, saem para jantar e viajam juntos. Eles brincam como desconhecidos e nesse contexto ela não admite que ele fale mal do seu “ex marido”. Ele também não quer saber mais da sua “ex mulher”.
Eles se reinventaram. Estão juntos e felizes e principalmente dispostos a recomeçar de uma nova maneira.
Ela distintamente me confessou que está apaixonada pelo seu “ex, atual namorido”. E eu tratei logo de contar essa história para vocês, porque assim como eles, eu adoro um final feliz!

E dessa forma, desejo que todos se encontrem na plenitude que só o amor verdadeiro pode nos oferecer! Boa vida pra vocês!

Quem manda no pedaço sou eu

1360778973.2-fotoQuando criança, minha mãe chamava minha atenção e sempre me dizia que eu havia passado dos limites. Eu não entendia muito bem o que era isso até o momento em que eu, repentinamente, tomava uma boa palmada.
Sim, minha mãe usava essa técnica e eu nunca a odiei por isso. Acontece que essa prática, nos dias de hoje, não é usual. Tem até lei que trata desse assunto.

O fato é que desde pequena eu entendi que meus pais é que mandavam no pedaço, não eu. Eu lhes devia o respeito, obedecia e por muitas vezes tinha um “não” como resposta.

Claro que o castigo não acontecia com frequência porque minha mãe, sempre muito inteligente, sabia como tirar alguns privilégios por conta do meu comportamento. Com isso perdi várias festinhas de aniversário, tive que recusar alguns convites e também deixei de ganhar as coisas que eu tanto queria. Tenho a convicção de que se os meus erros de infância não tivessem sido corrigidos, talvez eu não me tornasse aquilo que hoje eu sou.

Só tive consciência de que eles estavam certos quando me tornei mãe. Um dia, arrependida por ter repreendido minha filha, tratei de ligar para a minha mãe. Ao ouvir minha história, minha conselheira me disse que aquilo que se faz com a espontaneidade que o momento exige é o certo, ainda que tenha sido necessária um pouco de rispidez.

Bom, sigo criando minhas filhas com muito amor, mas impondo-lhes limites. Elas sabem que, por enquanto, quem lhes impõem as regras sou eu. Ainda assim, eu lhes mostro os caminhos certos e sempre deixo que a escolha seja feita por elas. Sou dura e firme quando preciso, sem medos, sem culpas e sem arrependimentos. E, ainda que cometa alguns erros, estou sempre tentando acertar. Elas sabem disso!

 

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