Dicas para manter a alimentação saudável durante o isolamento social!

Estar em isolamento social não é fácil, e a vontade de comer muita besteira pode ser forte. Entretanto, é importante que saibamos manter uma alimentação da maneira mais regrada possível, e continuemos mantendo o nosso corpo em movimento, mesmo dentro de casa.

E para tornar essa missão mais leve, separamos algumas dicas para você. Confira:

1 – Tenha uma rotina

Ter uma rotina é uma ótima forma de tranquilizar a mente e manter a ansiedade distante. Além do mais, faz você sentir-se muito mais segura e calma.

2 – Teste novas opções alimentares

Repetir os mesmos quitutes constantemente pode fazer com que você se enjoe fácil de comidas saudáveis. Portanto, pesquisar receitas diferenciadas pode ser uma ótima forma de manter-se regrada. Inove em sabores, texturas e temperos. Que tal apostar mais em sucos naturais? Vale deixar a criatividade voar!

3 – Planeje o cardápio da semana

Já ter em mente planejado o que irá comer torna a escolha muito mais tranquila. Isso porque, na hora que bate a fome, dificilmente conseguimos fazer escolhas sábias. Portanto, já deixe toda a alimentação o mais pronta possível.

4 – Inove nos treinos

Fazer aquele mesmo treino diariamente pode ser uma tarefa tediosa, por isso, pensar em opções inovadoras pode te ajudar bastante na hora da escolha. Há uma série de treinos on-line que podem tornar esse momento mais interessante.

5 – Aproveite cada refeição

 

No dia a dia, muitas vezes acabamos nem aproveitando cada refeição da maneira devida. Mas agora, fazer o momento de alimentação como algo especial é ótimo para ter uma rotina alimentar mais consciente e saudável.

Por: Jéssica Mayara (@jeh_mayara) – jornalista, redatora, revisora e gestora de redes sociais. 

Cinco mitos sobre jejum intermitente

Pesquisador esclarece as principais controvérsias a respeito do assunto

O jejum intermitente pode ser denominado como um padrão alimentar com períodos de jejum e alimentação, algo natural e saudável. O Dr. Juliano Pimentel, formado em medicina e fisioterapia, pesquisador, mestre e doutorando pela Flórida Cristian University, desvendou 05 mitos sobre o assunto. Entre os dias 31 de maio e 1 de junho, o especialista estará em São Paulo para participar do World Pro Health Conference (WPHC), evento de padrão internacional sobre inovações em medicina integrativa e de precisão, biotecnologia e genoma.

Confira os 05 mitos sobre jejum intermitente e frequência alimentar:

  1. Pular o café da manhã engorda


Intuitivamente, a maioria das pessoas acredita que não tomar o café da manhã vai aumentar a fome e, consequentemente, provocar o ganho de peso. No entanto, um estudo publicado em 2014 comparando 283 pessoas obesas e com sobrepeso, um grupo que consumiu café da manhã e outro que fez jejum. Após um período de 16 semanas, não houve diferença de peso entre os grupos. Esse estudo mostra que não faz qualquer diferença para perda de peso, consumir ou não o café da manhã, embora possa haver alguma variabilidade individual.

2. Comer frequentemente reduz a fome

Algumas pessoas acreditam que comer várias vezes ao dia ajuda a evitar a fome excessiva. Apesar de alguns estudos sugerirem que fazer mais refeições leva à redução da fome, outros não apresentam efeitos e mostram aumento dos níveis de fome. Não há evidência que confirma que comer mais, reduz a fome para todas as pessoas. Vai depender do histórico de saúde de cada indivíduo e dos alimentos. Em contrapartida, o jejum tem relação com a redução da fome.

3. “Saco vazio não para em pé…”

Muitos de nós crescemos ouvindo que precisaria comer ou passaria mal. No entanto, nenhum animal na natureza precisa se alimentar para fazer uma atividade intensa quando necessário, simplesmente por ser um caso de vida ou morte. Nosso corpo possui uma reserva de energia incrível, mas com a rotina moderna esses mecanismos de adaptação estão todos travados por conta de uma alimentação que joga contra nossa saúde. 

4. Jejum intermitente faz você perder músculo

Alguns acreditam que o jejum pode colaborar para a perda muscular. É verdade que isso acontece com dietas em geral. Mas não há nenhuma evidência de que isso ocorre mais com o jejum intermitente do que outros métodos. Alguns estudos sugerem que o jejum intermitente é melhor para manter a massa muscular pela alteração do padrão hormonal de quem o faz.

5. Jejum intermitente faz a pessoa comer demais e gera compulsão alimentar

Há quem diga que o jejum intermitente não causa perda de peso porque faz com que a pessoa coma em excesso durante os períodos de alimentação. Realmente, após o um jejum, existe a tendência de ingerir mais alimentos compensando as calorias “perdidas”. No entanto, o jejum intermitente reduz a ingestão alimentar global enquanto estimula o metabolismo. Também reduz os níveis de insulina e aumenta o hormônio de crescimento humano até cinco vezes.

Devido a esses fatores, o jejum intermitente contribui para a perda de gordura, sendo reconhecido como uma das ferramentas mais poderosas do mundo para a redução de peso e promoção de saúde. 

Como melhorar a sua gastrite

 

A gastrite é uma inflamação na mucosa gástrica (parede do estômago) que pode ser classificada de dois tipos, crônica e a aguda. Esta inflamação esta cada vez mais prevalente, independente do sexo e idades, podendo algumas vezes ser diagnosticada ou não.

A mucosa do estômago contém células especiais que produzem o ácido e enzimas, que ajudam a quebrar o alimento para a digestão, e muco, que protege o revestimento do estômago de ácido. Quando o estômago está inflamado, produz menos ácido, enzimas e muco.

A forma aguda aparece repentinamente, causando o aparecimento de sintomas como dor no estômago, queimação, náuseas e vômitos, permanecendo por cerca de dois ou três dias, podendo ser desencadeada principalmente  por anti-inflamatórios, remédios à base de ácido acetilsalicílico, estresse, maus hábitos alimentares, jejum prolongado e  ingestão de álcool.

A gastrite crônica não erosiva é causada em 95% dos casos por infecção pelo Helicobacter pylori (H. pylori) O H. pylori é uma bactéria que infecta a parede do estômago, é transmitido principalmente de pessoa para pessoa. Em áreas com falta de saneamento, também pode ser transmitido através de água ou alimentos contaminados. A gastrite crônica é considerada a segunda mais prevalente do homem e a única maneira para identificar é através do exame feito por endoscopia ou biópsia.

Além da gastrite diagnosticada, existe a subclínica, que está presente no dia a dia do indivíduo, causa em certo incômodo estomacal, mas geralmente as pessoas não dão tanta importância e começam a se automedicar, com drogas popularmente conhecidos. Contudo, não é certo ingerir qualquer tipo de medicamento sem conhecimento médico. O uso contínuo de antiácidos mascara os sintomas da gastrite e desconfortos gástricos, lesionando aos poucos a mucosa estomacal, podendo ocasionar efeitos colaterais mais severos de médio em longo prazo. Além de que, a absorção de alguns nutrientes é prejudica.

Existe também a gastrite nervosa, que é quando a pessoa sente dores e depois de feitos todos os exames não é encontrado nada e está relacionada com a dispepsia funcional (distúrbio no aparelho digestivo, dificultando a digestão dos alimentos) e o refluxo (retorno do ácido gástrico do estômago para o esôfago), ocorrendo defeito na válvula que tem a função de controlar a passagem dos alimentos de um órgão para o outro, causando assim muita azia e queimação no estômago que, em ambos os casos, podem surgir por diversas situações estressantes do nosso dia a dia.

Causas da gastrite

A causa mais comum de gastrite erosiva, aguda e crônica, é o uso prolongado de antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) como aspirina e ibuprofeno. Outros agentes que podem causar gastrite erosiva são o álcool, cocaína e radiação. Lesões traumáticas, queimaduras graves, doença crítica e cirurgia também podem causar gastrite erosiva aguda. Este tipo de gastrite é chamado gastrite de estresse.

As causas menos comuns de gastrite erosiva e não erosiva são: doenças autoimunes, em que o sistema imunológico ataca as células saudáveis no revestimento do estômago, algumas doenças e desordens do aparelho digestivo como doença de Crohn e anemia perniciosa, viroses, parasitas, fungos e bactérias diferentes do H. pylori.

Crises ocorrem muito frequentemente após ingestão de alimentos específicos para os quais o indivíduo já tem sensibilidade aumentada, comer muito rapidamente, além do excesso de consumo de álcool e tabaco.

Tratamento

O tratamento medicamentoso consiste em fármacos que reduzem a quantidade de ácido no estômago com a finalidade de aliviar os sintomas que porventura acompanhem a gastrite e promova a cura do revestimento do estômago. Estes medicamentos são geralmente: antiácidos, bloqueadores H2 da histamina e inibidores da bomba de prótons (IBPs). Cuidado com o uso prolongado desses remédios que podem ser prejudiciais ao estômago, dificultando a absorção de nutrientes como B12, ferro, ácido fólico e zinco, além de estar relacionado com câncer de estômago.
O tratamento nutricional é basicamente igual independente do tipo de gastrite. O tratamento consiste em evitar alimentos irritantes e estimulantes de secreção gástrica, recuperar a mucosa gástrica, evitar o avanço das lesões e proteger a mucosa gástrica.

  • A alimentação deve ser feita em ambientes calmos e a mastigação lenta, para facilitar a digestão;
  • Fracionamento de cinco a seis refeições diárias, não ficar mais de 3 horas em jejum;
  • Os alimentos devem ser mais abrandados, ou seja,  cozidos e ingeridos em temperatura morna para que proporcionem uma digestão mais facilitada e recuperação da mucosa gástrica.
  • Água, chás e água de coco natural são essenciais. Usar os chás de espinheira santa, camomila, erva doce, gengibre ajudam o tratamento e aliviam os sintomas;
  • Consumir frutas ou sucos de frutas. Só devem evitar as frutas ácidas, aqueles que têm sensibilidade, não é regra;

  • Consumir bebidas vegetais à base de arroz, aveia, castanhas, coco, amêndoas, inhame;
  • Consumir uma alimentação mais alcalina, rica em verduras, legumes, sucos verdes (couve, espinafre, limão, gengibre), cereais integrais, tubérculos (batata doce, mandioca, inhame, batata, beterraba, cenoura, abóbora);
  • Consumir gorduras boas – com ação anti-inflamatória: provenientes de peixes, sementes, azeite de oliva e óleo de coco;
  • Carnes magras desfiadas, picadas, moídas, cozidas, assadas, grelhadas e de preferência brancas;
  • Promoção de uma microbiota saudável.

Alimentos a serem evitados

Todos os alimentos que possam causar desconforto gástrico, entre eles destacam-se:

  • Condimentos (pimenta-do-reino e a vermelha);
  • Álcool, refrigerantes e doces carboidratos refinados (farinha de trigo, açúcares);
  • Alimentos estimulantes, como café, chá mate, chá preto, chocolate;
  • Temperos industrializados, como caldo de carne, maionese, molho tártaro, extrato ou molho de tomate, molho de soja (shoyo), molho inglês, molho de salada;
  • Linguiça, salsicha, patês, salame, mortadela, presunto, bacon, carne de porco, carnes gordas, alimentos enlatados e em conserva;
  • Alimentos gordurosos e frituras em geral;
  • Doces concentrados (goiabada, marmelada, doce de leite, cocada, pé-de-moleque, geléia, compotas);
  • Leite e derivados;
  • Goma de mascar;
  • Devem ser excluídos os alimentos alergênicos ou intolerantes, de acordo com a  avaliação individual.

É fundamental seguir o tratamento nutricional para gastrite, só a medicação não é suficiente para que o tratamento seja  eficaz  até chegar a cura desta inflamação.

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”

 

A famosa barriguinha

Por Roseli Rossi  

Os perigos da gordura abdominal

A gordura abdominal é um dos principais riscos a nossa saúde. É conhecida também como gordura visceral por se encontrar próxima dos principais órgãos do corpo (fígado, intestino, rins e pâncreas) e pode ser responsável pelo aparecimento das doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, entre outras.

CAUSA DIABETES

As células de gordura que se estocam na região abdominal costumam ser bem ativas. Nessa região elas fabricam substâncias que desequilibram nosso organismo e podem até migrar para outros lugares, um deles, o fígado. Ali, está por trás das alterações que deixam essa glândula confusa, produzindo a glicose em excesso. Neste cenário, o pâncreas (com a insulina) tenta incansavelmente colocar todas essa produção de glicose para dentro das células. Mas toda essa gordura armazenada na região abdominal libera também ácidos graxos, que impedem a ação correta da insulina (resistência insulínica). Assim, como esta não consegue cumprir sua missão corretamente, o açúcar sobra no sangue gerando, então, a diabetes tipo 2.

HIPERTENSÃO

Quando há tanta glicose na corrente sanguínea, o que gera a gordura abdominal, o organismo aumenta cada vez mais a produção de insulina na tentativa de resgatar esta glicose e levá-la ao interior das células. Este trabalho nosso corpo faz até não dar mais conta, e para este trabalho ocorrer deve haver a contração dos vasos sanguíneos para que circule as substâncias necessárias. E, devido à esta contração freqüente, a pressão se eleva.

AUMENTA O RISCO DE INFARTO E DERRAME

O tecido adiposo localizado na região abdominal contém células que produzem substâncias inflamatórias que acabam causando doenças cardiovasculares.

Indivíduos que possuem maior concentração de gordura nesta região tendem a ter mais gordura na circulação, ou melhor, células de gorduras que contém as temíveis moléculas do colesterol LDL (o colesterol “ruim”). Assim, facilmente elas podem se alojar nos vasos sanguíneos, oxidando e acarretando um processo inflamatório. Em meio à esses alojamentos de placas de gorduras nos vasos ocorre o fechamento da passagem de sangue, o que, inevitavelmente, causa os infartos e derrames.

INDICA A OBESIDADE

Claro que não é ter apenas uma barriguinha que poderá considerar um indivíduo obeso. Mas diante de todas as evidências científicas, sabe-se que a concentração de gordura na região abdominal, é hoje um excelente indicador de sobrepeso e obesidade, chamada de “obesidade visceral ou abdominal”. Assim, prevenir este acúmulo de gordura nesta região, principalmente, pode não só diminuir o risco da obesidade, como também de suas comorbidades, descritas anteriormente e evitar a temida “SINDROME METABÓLICA”.

A mudança de estilo de vida, incluindo a prática de hábitos alimentares saudáveis, prática regular de exercícios físicos, assim como a avaliação freqüente de exames laboratoriais e da composição corporal segmentada pode alertar e orientar quais medidas necessárias para prevenir estas doenças e promover a saúde.

DICAS NUTRICIONAIS

Um dos principais motivos que aumentam os níveis de gordura na região abdominal, além de fatores genéticos, é a alimentação rica em carboidratos simples, ou seja, rica em açúcares.

Isto porque a ingestão do açúcar estimula a produção da insulina para poder captar a glicose proveniente da mesma para dentro das células e não ficar circulante no sangue. Este trabalho se torna exaustivo quando o consumo de açúcar simples for constante e em grande quantidade, causando o que se chama de resistência periférica à insulina, ou seja, o pâncreas (responsável por liberar a insulina) chega à um desgaste tão grande que começa a trabalhar de forma muito lenta, não conseguindo mais captar a glicose da corrente sanguínea e deixando-a livre até que, caso o indivíduo ainda seja sedentário não utilizando esta energia para a atividade física, se instale na forma de gordura no tecido adiposo.

Assim, como evitar o consumo do açúcar no dia-a-dia?

Uma substituição que faz toda a diferença é o tipo do carboidrato ingerido. A melhor opção é consumir o carboidrato complexo , pois este por conter mais fibras faz com que a glicose ingerida seja metabolizada de forma mais lenta e não causando grande impacto na corrente sanguínea causando o descontrole no funcionamento do órgão responsável por regular as taxas de glicose no sangue.

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”

Alimentação nos ciclos de vida

Por Roseli Rossi  

Alimentos funcionais são aqueles que, além de fornecer nutrientes, possuem em sua composição substâncias bioativas com ações benéficas específicas à saúde. Porém, para se aproveitar seus benefícios, esses alimentos devem ser consumidos diariamente, como parte de uma alimentação equilibrada. Conheça os principais nutrientes para cada ciclo de vida.

Gestação:

Muitos nutrientes são essenciais nessa fase, mas o maior destaque é para o ácido fólico, uma vitamina que auxilia na formação do tubo neural, no desenvolvimento do embrião. Os alimentos funcionais fontes são os vegetais de folhas escuras como espinafre, couve, rúcula, agrião, brócolis, escarola, as frutas cítricas e os grãos integrais. O consumo deve iniciar antes da gestação para garantir um bom estoque à mãe e ao bebê. O DHA (ácido docosahexaenoico) é o principal tipo de ômega-3 e traz benefícios para a saúde ao longo de toda a vida, que vão desde o desenvolvimento das estruturas do cérebro e da retina, a partir da gestação, até a prevenção do declínio cognitivo na fase adulta. Este nutriente pode ser obtido por meio da ingestão de peixes de águas profundas ou até mesmo por meio de suplementos.

Primeira infância:

O melhor alimento funcional para essa fase é o leite materno, que fornece todos os nutrientes que o bebê precisa, por isso, não precisa ser complementado com outros alimentos até o 6º mês de vida. Crianças que são amamentadas têm um colesterol mais controlado na vida adulta, evitando o surgimento de diversas doenças.

Escolares:

Para garantir uma boa absorção e aproveitamento dos nutrientes, é essencial um intestino saudável, portanto, o alimento funcional indicado para essa fase são os pré-bióticos, que estimulam o crescimento de bactérias “boas” no intestino além de auxiliar para o bom funcionamento intestinal. Suas principais fontes alimentares são: chicória, cebola, alho, alho-poró, alcachofra, aspargo, banana, centeio, grão de soja, mel, grão-de-bico, tremoço, tomate e açúcar mascavo.

Adolescência:

É a fase de grande crescimento e pico de formação óssea, assim, há maior necessidade do fornecimento de alimentos ricos em cálcio. Além do leite e derivados, outras fontes de cálcio podem ser incluídas na dieta, como vegetais de folhas escuras, peixes como a sardinha, oleaginosas, gergelim e aveia. A acne, comum na adolescência, pode ser causada por problemas nutricionais, alergias alimentares, disfunções hormonais e problemas intestinais. Um dos principais nutrientes que auxiliam no tratamento é o selênio, encontrado nas oleaginosas como castanha-do-pará, nozes, lentilha e gérmen de trigo.

 

Adulto:

Um problema comum nessa fase, nas mulheres, é o surgimento da tensão pré-menstrual. As isoflavonas, presentes na soja, podem auxiliar no seu tratamento, pois ajudam a reduzir enxaqueca, sensibilidade mamária, cólicas e inchaço. Para os homens, é o momento de cuidar da saúde do coração. O consumo de alimentos de cor roxa ou avermelhada fornecem antocianinas, que protegem o sistema cardiovascular, são eles: uva, jabuticaba, morango, cereja, ameixa, açaí, beterraba e berinjela.

Terceira idade:

O cuidado com o cérebro é fundamental, e diversos fatores nutricionais podem ajudar na saúde cerebral e memória, entre eles, a colina, vitamina presente na lecitina de soja e gema de ovo, que tua no desenvolvimento do cérebro e da boa memória.

Estima-se que cerca de 15% de idosos desenvolvam doença de Alzheimer e problemas de memória. Diversos nutrientes podem auxiliar no funcionamento cerebral e prevenção de doenças como Parkinson e Alzheimer, como a colina, vitamina fundamental para o desenvolvimento cerebral e atuação relacionada à memória. Entre as principais fontes, estão a lecitina de soja (não contém colesterol) e a gema de ovo.

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”

Como emagrecer com saúde na menopausa?

 

Inevitavelmente, vamos ter que passar pela menopausa. Muitas já estão nesse período, outras ainda irão passar por ele. Adorei as dicas do endocrinologista Dr. Paulo Mário F. de Oliveira que nos orienta sobre como temos que nos preparar para passar bem por essa fase. Confiram!

“Como emagrecer com saúde na menopausa?

Com a chegada da tão temida fase da menopausa, é comum a mulher ter um ganho de peso. O desequilíbrio hormonal afeta diretamente o metabolismo e por isso muitas se sentem desmotivadas, diminuindo a atividade física e não controlando a alimentação. Porém, é possível emagrecer com saúde (ou manter o peso magro) mesmo com a mudança dos hormônios. Confira as dicas do endocrinologista Dr. Paulo Mário F. de Oliveira:

Por que a mulher tende a engordar após a menopausa?

* Nesta fase da vida, o enorme desequilíbrio hormonal que a mulher sofre afeta sua silhueta física, seu metabolismo, sua psique e acaba comprometendo suas relações sócio afetivas. Não era de estranhar que tudo isto se refletisse no peso. A grande maioria se sente desmotivada, infeliz, tende a parar de administrar balança, sua alimentação e diminui a atividade física. A falta do estrogênio por si só, diretamente, não causa aumento de peso.

Peso e alimentação indicada

* Deve-se ter bastante preocupação com a manutenção de um peso adequado dentro de uma dieta saudável, pois o excesso de peso acentua o desconforto físico causado pelas ondas de calor conhecidas como fogachos, característicos da menopausa.

* Os carboidratos complexos e ingeridos com fibras encontrados nas frutas em natura e nos grãos integrais são muito bem vindos. Ajudam na manutenção do peso e previnem doenças como diabetes e aterosclerose.

* Em sua composição, a soja contém substâncias denominadas de isoflavonas que têm uma estrutura molecular semelhante aos estrogênios. Assim, estas substâncias quando ingeridas, na forma de óleos comestíveis, shoyu, ou mesmo concentrado em cápsulas manipuladas farmacologicamente, podem diminuir os sintomas desagradáveis da menopausa. Em relação ao shoyu, como tem um teor de sal elevado, é recomendável usar a versão light. Além disso, a falta de estrogênio tende a modificar o perfil de gordura da circulação, diminuindo o colesterol bom e, em menor proporção, aumentando o ruim. Assim, alimentos ricos em Ômega 3, como peixes tipo salmão e sardinha que podem facilmente ser incorporados a nossa dieta, são recomendáveis.

* O azeite extra virgem sem menor dúvida é a melhor gordura vegetal que pode ser utilizada no preparo e no tempero de alimentos.

Deve-se evitar

* Alimentos ricos em gordura animal, carnes de vísceras e órgãos, embutidos, alimentos processados e o excesso de sal devem ser evitados pelo aumento do risco cardiovascular.

Inchaço

* A sensação de inchaço que a maioria das mulheres se queixam nesta fase da vida dizem respeito principalmente as modificações apresentadas na distribuição da gordura corporal. A gordura abdominal se acentua trazendo uma sensação muito desconfortável e esteticamente desagradável.

* Mais do que diuréticos, é imprescindível manter um peso adequado para a altura. Os chás reconhecidamente diuréticos são o verde, de hibisco e de gengibre com canela.

Exercício físico

* São sempre indicados, mas aquelas que não tinham hábito de praticar, seria mais do que conveniente que tivessem uma orientação profissional.

* O exercício que vem para trazer enormes benefícios mas pode, quando mal orientado, ocasionar lesões e comprometer temporária ou definitivamente o desempenho físico.

* É fundamental alternar atividades aeróbicas com musculação. Essas modalidades trazem benefícios diversos mas que se complementam.

* A atividade física deve ser praticada pelo menos 3 vezes por semana. Entretanto, o ideal são cinco vezes na semana sempre dentro do condicionamento individual a ser bem estimado por profissional habilitado.

Exercícios ao ar livre

* Dentro das aptidões físicas e gostos indivíduas, qualquer atividade física é saudável. Dependendo do objetivo, aquelas com mais gasto energético estão indicadas para quem precisa perder peso. Natação e bicicleta tem menos impacto físico. Corrida e esportes como futebol, vôlei, tênis, etc, tem uma exigência músculo esquelética mais intensa e estão sujeitas a um maior risco de lesão. O trabalho muscular mais intenso também pode ser alcançado ao ar livre em estações de ginástica espalhadas por toda orla marinha do Rio e em praças públicas.

Exercícios que podem ser praticados em casa

* Pode-se adaptar a residência bicicleta ergométrica e esteira para atividades aeróbicas. Assim também, em casa com facilidade pode-se realizar diversos tipos de ginástica e musculação, com ou sem ajuda de pequenos pesos que auxiliariam na obtenção de resultados.”

Paulo Mário F. de Oliveira é endocrinologista, Doutor pela UFRJ, com Mestrado e Pós-graduação pela PUC-RJ, Professor Adjunto Faculdade de Ciências Médicas / UERJ e especialista em Menopausa (CRM 52-34725/6).

 

TPM aos 40 anos

Por Roseli Rossi

Tensão Pré Menstrual (TPM) é uma síndrome composta por manifestações físicas, emocionais e comportamentais que acomete mulheres em fase reprodutiva na ausência de doença orgânica ou mental que possa simular os sintomas. Essas manifestações clínicas ocorrem regularmente durante a fase lútea do ciclo menstrual (após ovulação) e desaparecem ou reduzem significativamente ao término do sangramento menstrual. A sintomatologia e seu grau de intensidade podem variar de mulher para mulher. Os sintomas da TPM se distinguem das alterações fisiológicas do ciclo menstrual, pois causam alterações nas atividades diárias da mulher e, geralmente, antecedem a menstruação. Os sintomas, descritos abaixo são os mais comuns, ocorrem na ausência de tratamento farmacológico e melhoram ou desaparecem aproximadamente após quatro dias do início da menstruação:

  • Sintomas emocionais e comportamentais: depressão, agressividade, irritabilidade, ansiedade, confusão mental, isolamento social, choro excessivo, medos irracionais, perda ou aumento do desejo sexual e compulsão por carboidratos.
  • Sintomas físicos: mastalgia, distensão abdominal, cefaleia e edema de extremidades, aumento de gases, cansaço, constipação ou diarreia e dores nas costas.

TIPOS DE TPM

A TPM está classificada em quatro tipos: A, C, H e D, de acordo com a predominância dos sintomas. Esta classificação não é uma regra. Uma mesma mulher pode apresentar os sintomas de um ou mais tipos de TPM.

TPM TIPO A: as mulheres ficam ansiosas, oscilação de humor, irritadas, tensas e até mesmo agressivas. Este é o tipo mais freqüente.

A irritabilidade, pode ser atribuída ao fato de que mulheres com SPM têm níveis menores de endorfinas do que mulheres controles normais14. Porém, a teoria mais aceita afirma que esse quadro é desencadeado por preponderância de ação estrogênica, por hiperestrogenemia ou hipoprogesteronemia. A ansiedade e a insônia estão relacionadas aos altos níveis de estrôgenio.

TPM TIPO C: caracteriza-se pelo aumento do apetite, compulsão alimentar (predominando a compulsão pela ingestão de doces, como chocolates), fadiga, dor de cabeça e palpitações. O desejo por doces pode ocorrer por conta da diminuição das endorfinas.

A cefaléia poderia resultar da alteração da atividade contrátil da musculatura lisa dos vasos, para a qual concorrem a serotonina, as prostaglandinas e os estrogênios, agravando-se pela falha no sistema endógeno de analgesia, por depleção das monoaminas e dos opióides.

TPM TIPO H: há aumento súbito de dois a três quilos no peso corporal, aumento das mamas (mastalgia), dor e distensão abdominal. A mastalgia está ligada aos níveis alterados de prolactina, causados pela SPM. A congestão e o aumento de peso, causado pela retenção hidríca é ocasionada pela secreção de aldosterona, progesterona e estrogênio. Em relação às alterações de comportamento avaliadas nas participantes do presente estudo, as mais prevalentes foram a irritabilidade e o desejo por alimentos, como o chocolate.

TPM TIPO D: é o menos freqüente e os sintomas predominantes são choro fácil, sonolência ou insônia, confusão mental e depressão. As alterações do comportamento como o choro fácil, estão relacionados aos esteróides ovarianos, as endorfinas e à noradrenalina. A depressão é um dos sintomas mais freqüentes na SPM. A deficiência de vitamina B6, que normalmente funciona como co-fator para a síntese de dopamina e de serotonina a partir dotriptofano.

A alimentação pode lhe ajudar e MUITO no controle dos sintomas, abaixo dicas dos nutrientes e fontes alimentares que você pode utilizar:

  • Triptofano: Aminoácido precursor da serotonina. Cacau, banana, grão de bico.
  • Vitamina B6: Esta vitamina atua como co-fator na produção de serotonina, além de atuar sobre os sintomas principalmente relacionados ao humor, diminui a retenção hídrica, por ser levemente diurética. Gérmen de trigo, cereais integrais, legumes, batatas, bananas e aveia.
  • Vitamina B2: Interfere na ativação da vitamina B6. Levedo de cerveja, leguminosas, arroz integral, ovos, óleo de peixe.
  • Vitamina B3 Melhora os sintomas relacionados à fadiga, depressão e ansiedade. Carnes, ovos, atum, abacate, leite, figo e arroz integral.
  • Vitamina E: Diminui o incomodo dos seios inchados. Óleos vegetais, manteiga, ovos, amêndoas, gérmen de trigo, grãos e cascas, ovos, espinafre, abacate.
  • Magnésio: Melhora a retenção hídrica, diminui irritabilidade, cólicas e fadiga. Vegetais verdes escuros, cereais integrais, grão de bico, semente de abóbora.
  • Cromo: Estabiliza os níveis de açúcar no sangue, impede liberação exagerada da insulina o que acarreta maior ganho de peso. Maçã, espinafre, gérmen de trigo, melhor fonte (AIPO).
  • Ácidos graxos essenciais: óleo de linhaça, GLA – ácido graxo gama linolênico (óleo de borragem e prímula) – importantíssimo nos sintomas de TPM, faz o equilíbrio dos hormônios femininos.
  • Linhaça: Para obter os benefícios das lignanas da linhaça é necessário hidratá-la. Ex. Deixar uma colher de sopa cheia em um copo de água à noite e utilizar essa água para bater um suco na manhã do dia seguinte.
  • Mix de sementes: Contém alta sinergia entre os minerais. Gergelim, semente de abóbora e semente de girassol.
  • Dica para melhorar os inchaços: Cavalinha, hibisco, centella asiática, dente-de-leão, abacateiro. Pode misturar tudo. Utilizar 2 colheres de sopa para 1 litro ao dia. Deixar em infusão por 10 minutos, coar e tomar durante o dia.

Cuidado com Amora, Angélica e Yam Mexicano que são fitohormônios, não utilizar por mais de 3 meses (pode interferir na eficácia do anticoncepcional).

As mudanças no seu estilo de vida, no que se refere a uma alimentação mais saudável e adequada, a prática de exercícios físicos, o controle emocional e até a inclusão de suplementações prescritas individualmente se necessário, irão trazer mais qualidade de vida para as mulheres que sofrem mensalmente com a TPM.

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

 

 

 

Aprenda a combater a celulite com a alimentação

Eu tenho, mas quem não tem? Não adianta negar. A celulite atinge grande parte das mulheres e passamos a vida toda lutando contra elas. A nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, tem algumas dicas sobre alimentos que podem nos ajudar a combater esse mal e também nos dá uma orientação sobre o que devemos evitar para prevenir a celulite. Confiram!

“Lipodistrofia Ginóide é o nome técnico e correto da temida e indesejada “celulite’! Uma alteração causada pelo acúmulo de gordura, água e toxinas nas células, fazendo com que essas células fiquem cheias e endurecidas, deixando o local com desníveis (ondulações e retrações) e nódulos, que se manifesta externamente através dos furinhos indesejados na e/ou em “casca de laranja”. É causada por alterações no tecido gorduroso sob a pele, em conjunto com alterações na microcirculação e consequente aumento do tecido fibroso. Estas alterações pode ocorrer devido a predisponentes como sexo, raça, biotipo constitucional e distribuição do tecido adiposo. E também por alterações de natureza hormonal, pois pode-se observa que há um aumento no desenvolvimento da celulite durante os períodos de mudança hormonal, tais como puberdade, menopausa, síndrome pré-menstrual, gravidez, início do uso de anticoncepcional, tratamento com estrogênio e alterações nos hormônios da tireóide.

ALIMENTAÇÃO COMO GRANDE ALIADA NO COMBATE A CELULITE

A alimentação é um fator de grande importância para a prevenção da celulite e um acompanhamento nutricional é essencial para aliar a outros tratamentos objetivando amenizar o problema.

CONSUMA

Frutas Cítricas, gengibre e hortelã: Contribuem para o bom funcionamento do sistema linfático, eliminando toxinas do organismo, e reduzem o volume das células.

– Lima da Persia: limpa o sistema linfático e desintoxica o fígado.

Missô, Natto: por serem produtos derivados da soja , contêm fitoestrogêneos, ou seja ,apresentam substância que se assemelha muito ao hormônio feminino estrógeno. O consumo com frequência favorece o balanço hormonal positivo, prevenindo a celulite, que como uma de suas principais causas o fator hormonal.

Maçã: fonte de pectina , um tipo de fibra que auxilia na detoxificação orgânica.

Chá verde: Além de diurético, atenuando os sintomas da retenção hídrica (quadro que torna mais favorável o aparecimento da celulite), é desintoxicante e reduz a

absorção de triglicérides e colesterol, acarretando em um menor ganho de peso.

– Aveia: rica em silício, reorganiza as fibras de sustentação e previne a formação de furinhos.

Linhaça, chia, peixes de água fria: fontes de omega 3 , que tem ação antioxidante e antiinflamatória , fundamental para combater a celulite.

Vegetais verde escuros: Melhoram a circulação e desintoxicam o organismo

Água e água de coco: Hidrate-se: beba de 1,5 a 2 litros de água diariamente, pois é fundamental para manter o tônus da pele, melhorar a circulação sanguínea e ajudar a eliminar toxinas acumuladas.

EVITE

Sódio (sal, enlatados, embutidos, molho shoyo e inglês): Favorecem a retenção hídrica, piorando o aspecto da celulite.

Gorduras e frituras: Em excesso acumulam-se nos tecidos e comprimem as veias, dificultando a nutrição das células e consequentemente facilitando o surgimento da celulite.

– Carboidratos refinados, açúcares , frituras, gorduras saturadas , trans e hidrogenadas: altamente inflamatórios e vão carregar mais toxinas nas suas células.”

Dra. Roseli Lomele Rossi – CRN 2084                                                                   

Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

 

Dieta para mulheres grávidas e vegetarianas

 

Você é vegetariana e está grávida? Sim, muitas Mulheres de Quarenta ainda estão no período fértil e podem sim engravidar! Vejam as dicas da nossa nutricionista Roseli Rossi  da Clínica Equilíbrio Nutricional para ter uma dieta equilibrada durante a gravidez. Serve também para quem quer diminuir o consumo de carnes e poder manter uma alimentação rica com todos os nutrientes necessários para a nossa saúde.

“Engana-se quem acredita que é necessário comer carne todo dia para ter uma gravidez adequada. Pelo contrário, uma grávida vegetariana ou vegana pode ter saúde plena e desenvolver um bebê sem qualquer problema, caso a dieta seja adaptada e a mãe incremente a alimentação com mais frutas, vegetais, leguminosas e suplementos nutricionais.

Essa é a posição de entidades prestigiadas no setor de nutrição, como a American Dietetic Association e a Academy of Nutrition and Dietetics, ambas dos Estados Unidos. Esta última publicou em dezembro um artigo, no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, no qual dá seu aval para dietas vegetarianas e veganas, incluindo durante gravidez e amamentação.

“Dietas vegetarianas e veganas são saudáveis, nutricionalmente adequadas e podem fornecer benefícios na prevenção e no tratamento de certas doenças”, diz a organização. Entre elas, doenças do coração, diabete tipo 2, pressão alta, obesidade e alguns tipos de câncer, sobretudo os gastrointestinais.

A Academy of Nutrition and Dietetics ainda faz referência a estudos cujos resultados registraram que as voluntárias grávidas e vegetarianas tinham menor sobrepeso ao fim do primeiro trimestre de gravidez e menores complicações, como diabete gestacional.

Tudo depende das escolhas durante as refeições. Isto é, não vale trocar a carne por massa, pão ou doces, e sim substituir e incrementar  a ingestão de legumes, verduras e frutas e proteínas vegetais. Desta maneira os nutrientes da carne podem ser substituídos por outros alimentos. Buscar ajuda de um profissional nutricionista seria o ideal

A carne é uma fonte rica de ferro, zinco, vitamina B-12 e ômega 3, elementos apontados como essenciais pela Academy of Nutrition and Dietetics. Para ter nove meses tranquilos, a entidade recomenda reforçar o consumo de uma série de alimentos no lugar da carne e, caso o nutricionista ache necessário, usar suplementos. Veja a seguir os produtos que você precisará colocar a mais no seu carrinho da feira para substituir a carne:

Ferro. É essencial para a formação dos glóbulos vermelhos do bebê e da mãe se estiver presente de forma insuficiente, a grávida pode ter anemia. Para substituir a proteína animal, vale investir em leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico e soja) e em vegetais e folhas verde-escuros (rúcula, couve, brócolis e espinafre). Para melhorar a absorção do ferro pelo organismo, vale aumentar o consumo de vitamina C, presente em frutas como laranja, limão, abacaxi e acerola. Tome cuidado com alguns alimentos que interferem na absorção do ferro, como cafés, chás e Cola-Cola, segundo recomendações da American Dietetic Association.

Ômega 3. Encontrado na carne de peixes de águas frias e profundas, o nutriente também aparece na linhaça, na chia ou, em menor quantidade, em outras oleaginosas. Ele é importante para o desenvolvimento cognitivo e cerebral do feto e também tem funções anti-inflamatórias, ao estimular a circulação da grávida. Há estudos que apontam que o ômega 3 também está relacionado a uma menor taxa de depressão na gestação e no pós-parto.

Vitamina B12. Muito abundante na carne, a vitamina B12 pode ser encontrada em leite e derivados, ovos e, em menor quantidade, na quinoa. Ela é importante para o sistema nervoso central,  Para veganas, vale investir na suplementação e prestar atenção na procedência.

Cuidado com suplementos, eles podem ter origem animal!!

Zinco. Importante também para a formação do sistema nervoso central do feto, assim como do sistema circulatório, dos órgãos e para o próprio metabolismo do bebê, o zinco pode ser encontrado em cereais integrais como arroz integral, aveia e trigo, ou em leite e derivados.

Cálcio e vitamina D. A vitamina D, cuja produção é estimulada quando tomamos sol, auxilia a absorção de cálcio, essencial na formação dos ossos do feto. Para o cálcio, muito importante no período da amamentação, invista em  folhas escuras e na suplementação. Já para a vitamina D, uma das melhores fontes é a gema de ovo e óleo vegetais, mas o mais indicado é fazer a suplementação para ter níveis adequados neste período gestacional.

Em suma, durante a gestação não deve ocorrer deficiência de nenhum nutriente para que o bebe seja desenvolvido plenamente. E não é por ser vegana que a gestante terá este risco aumentado se ela tiver uma alimentação adequada por um profissional.”

Dra. Roseli Lomele Rossi – CRN 2084                                                                   

Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

Fórmula mágica para emagrecer

será-que-existe-uma-fórmula-mágica-para-emagrecerTenho recebido algumas mensagem das mulheres que depois que chegaram aos quarenta estão com baixa autoestima. Confesso que não é fácil estar feliz todos os dias e a todo momento.

Uma das minhas leitoras queria saber como eu poderia ajudá-la já que depois dos quarenta ela engordou e não conseguia mais perder peso. Todas nós sabemos que nosso metabolismo, com o passar dos anos, tende a ficar mais lento. Com isso, nosso gasto energético é menor. Consequentemente, temos que comer um pouco menos ou aumentar mais as atividades físicas. E não é só isso, temos que optar por uma alimentação melhor, mais natural e mais saudável. E claro, sem radicalismos.

Meu peso já oscilou algumas vezes na balança. Quem nunca? Até que comecei a me conscientizar de que poderia – e deveria – desfrutar de tudo o que eu quisesse mas com moderação. Eu sempre fui daquelas que beliscava o dia todo. E continuo assim. Eu me alimento normalmente e faço pequenos lanchinhos durante o meu dia. Meu prato é colorido e contém pequenas porções de cada alimento.

Aprendi a comer mais devagar, mastigar melhor os alimentos, tomar menos líquidos durante as refeições e também a não repetir ainda que eu tenha muita vontade. Também faço algumas substituições, mesmo porque eu sou viciada em doces. Amo de paixão e não há dieta nenhuma que me faça ficar sem. Sabe aquela velha história de que “você está guardando um espaço para a sobremesa”? Essa sou eu. Não fico sem o meu docinho depois das refeições.

Também optei por alimentos menos gordurosos e também os menos industrializados. Dou preferência a um bolo caseiro do que a um pacote de bolachas. Também gosto de algumas coisas lights ou desnatadas, como leites e iogurtes. Não deixo de comer o meu pão francês, mas apenas um pela manhã. No meio da tarde, muitas frutas. No jantar, gosto de uma taça de vinho e faço refeições menores. Procuro não jantar muito tarde para dar tempo de fazer a digestão.

Eu me obrigo a tomar mais água durante o dia para me hidratar e deixar minha pele mais bonita.

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E também faço exercícios físicos pelo menos duas vezes por semana. Eu sempre gostei. E vou falar a verdade, gosto de variar minhas atividades para não enjoar, porque cá entre nós, fazer sempre a mesma coisa tira nosso estímulo para a ginástica. Eu corro, faço aulas de spining e caminho ao ar livre. Gosto de nadar também. Na academia aprendi que a musculação nos prepara para todos esses exercícios, e também não deixo de lado essa atividade. Faço aulas de dança quando possível e também localizada. Tudo sem exageros. Quando não estou disposta eu não me obrigo a ir.

A grande verdade é que cada um tem encontrar a sua própria fórmula mágica para ficar bem consigo mesma. Em primeiro lugar é preciso se livrar das cobranças e dos padrões exigidos pela sociedade. Depois, caso você queria uma transformação vai ter que ter muita disposição e força de vontade. Dificilmente o tratamento que você escolher surtirá efeito se você não se empenhar.

É preciso entender que a alimentação é para o resto das nossas vidas. Aprender a fazer boas escolhas é fundamental para envelhecer bem e melhor. Boa sorte!

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