Ema, ema, ema

casal-feliz-Não há nada mais gostoso do que começar a namorar. Os dois estão felizes, se conhecendo a cada dia e mostrando um ao outro aquilo que têm de melhor. Defeitos? Não existem nessa fase. Ao menos, não aparecem logo de cara.

Ninguém quer mostrar o seu pior lado. Aliás, ele só aparece mesmo com o tempo. E não dá pra negar que defeitos e manias todo mundo tem. E como!

No início apresentamos aos nossos parceiros nosso currículo inicial, com todas as características relevantes para que seja devidamente aprovado. E naturalmente o relacionamento acaba mostrando aquilo que não se podia ver logo de cara. É inevitável.

Mas nada impede que possamos relevar e considerar algumas coisas.  Afinal de contas do mesmo modo que o outro tem atitudes que te incomodam, você também as tem e muitas vezes não se dá conta disso.

E nessa fase é importante questionar a verdadeira sintonia do relacionamento. Será que vale a pena? Se vocês têm os mesmos valores eu diria que sim. Mas se seus objetivos forem diversos é melhor questionar a continuidade.

E aí, será que vale a pena?

É…cada um com seus problemas! rsrsrs

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O resgate

Um dos maiores erros que cometi na vida foi, por um certo tempo,  mudar o meu jeito de ser.

Claro que eu não percebi. Tudo aconteceu naturalmente.

Eu me lembro bem, há alguns anos, tive um namorado mais baixo do que eu. Depois de alguns meses de namoro eu, que sempre adorei sapatos  bem altos, tratei de levá-los ao sapateiro para cortar os saltos. Esse namorado também não gostava que eu usasse maquiagem e nem cabelos soltos.

Homens inseguros te diminuem para que se sintam melhores do que você. Isso acontece com frequência.

Depois que me casei, achei que isso nunca mais aconteceria comigo. Errei mais uma vez. Tudo certo com a maquiagem e com os saltos. Ele era alto afinal. Eu me anulei de outras formas. Mesmo sem querer deixei de tomar algumas atitudes próprias da minha personalidade.

Coisas bobas como subir numa cadeira para dançar sem medo de achar o que os outros iriam pensar ou até de falar alguma coisa para alguém quando eu quisesse.

Estive com uma amiga que não via há algum tempo. Ela me conhece há muitos anos. Logo depois do nosso encontro, ela me ligou para dizer que estava feliz de ver a Vanessa de antigamente, aquela mesma que ela conheceu.

Sim, eu me resgatei, literalmente. Voltei a ser quem eu sempre fui. A mudança, queira ou não, é bem aparente.

Acho que agora aprendi bem a lição. Eu faço o que eu quero, na hora que quero e do jeito que eu quero!

Quer saber? Eu gosto de ser a Vanessa que eu sou! Como é bom ser uma mulher de quarenta!

É…o que não te mata, te deixa mais forte! Curta aí!

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