Você já se pegou pensando em tudo o que ainda precisa fazer… enquanto faz outra coisa completamente diferente? Ou então revivendo uma conversa do passado enquanto dirige, cozinha ou tenta dormir? Pois é. A cabeça vai longe, mas o corpo continua aqui. Resultado? Ansiedade, exaustão e aquela sensação constante de estar atrasada para a própria vida.
É aí que entra o mindfulness, ou atenção plena, como preferir. Não é papo zen de internet. É prática real que ajuda a gente a viver com mais presença, menos pressa e muito mais consciência.
E não, você não precisa virar monja ou passar horas meditando. O mindfulness pode (e deve) fazer parte da sua rotina — mesmo com boletos, filhos, trabalho e tudo mais.
Veja como começar:
Respire com intenção: só isso. Inspire e expire com calma por alguns segundos, prestando atenção no ar entrando e saindo. Faça isso antes de uma reunião, no trânsito, ou enquanto espera o café passar.
Desacelere o automático: coma prestando atenção na comida. Caminhe sentindo o corpo. Tome banho sem correr. Um momento de cada vez.
Aceite o que está sentindo: sentiu raiva? Frustração? Cansaço? Não empurra. Reconhece, respira e escolhe como agir. Estar presente é isso também.
Evite fazer mil coisas ao mesmo tempo: multitarefas não são sinal de produtividade. São só convite pra ansiedade.
Comece pequeno, mas comece: um minuto por dia de atenção plena já é melhor que nenhum.
Aos 40+, a gente entende que o tempo passa rápido demais. E viver no piloto automático não é mais uma opção. A vida acontece no agora — e é ali que mora a calma que a gente tanto procura.