Início de ano, hora de pular as sete ondas, usar um visual da cor que mais te agrade, colocar o caroço de romã na carteira e fazer um plano sobre como vai ser o novo ciclo. Mas o que pouco sabemos são os imprevistos que virão no meio do caminho.
Os dois primeiros meses, geralmente, costumam ser parados e tudo corre certo, mas infelizmente, nesse ano, mal sabíamos que aqueles seriam os últimos meses antes da vida de muitas pessoas começar a mudar aqui no Brasil.
Todos muito ofegantes, as mudanças iriam acontecer, aquele documento roteirizando os projetos já estava engatilhado, apenas aguardando o momento exato para ser colocado em prática.
Entretanto, fomos recebidos com um vírus, um minúsculo ser capaz de causar uma reviravolta mundial. Muitos projetos ficaram apenas no papel, os sonhos foram deixados de lado, aquele roteiro do ano arquivado, e o que restou foi à luta para passar por isso.
Os familiares só são vistos por meio de telas, o real se tornou imaginário, um simples abraço hoje em dia é visto com maus olhares, aqueles encontros entre amigas para um café não é mais possível.
Tivemos que nos reinventar, e redescobrir novos caminhos para que não deixássemos a peteca cair.
Novos hobbys foram descobertos, a casa ficou mais verde com os cuidados das plantas. O núcleo familiar com a imensidão da saudade fez a união voltar, mesmo que à distância. Surgiram novas opções de pratos para se deliciar.
E a fé passou a ficar mais forte, essa fé de que iremos sair dessa e que um dia voltaremos a ser igual como era antes, sem medo de estar aglomerada e aproveitando a felicidade com quem a gente ama.
Nesse fim de ano, te convido a fazer uma reflexão sobre tudo o que passou e começar a planejar o próximo ciclo que está por vir. Apesar de ainda estarmos em pandemia, a fé e a força para lutar não podem ser apagadas, e podemos sim fazer novos planos. Posteriormente, nos adaptamos conforme cada necessidade, aprendendo a buscar a alegria a todo o custo.