Papi” é o jeito carinhoso que eu aprendi a chamá-lo desde pequena. Minhas filhas gostam de chamá-lo de “fofo”. E ele se derrete todo.
Às vezes nós brigamos, discutimos e damos broncas um no outro ! Ele resmunga. É todo “bravinho”!
Há dias em que estamos tristes e choramos juntos. Mas logo depois ele ri de si mesmo e conta uma piada como ninguém. Ele é divertido e engraçado. Quase infantil, apesar dos seus 70 anos. De uma hora pra outra vira um moleque, brinca e volta a ser criança.
Tem um lado bem dramático também que carrega no seu sangue italiano. Às vezes ele fica chato, rabugento, faz birra e trocamos de mal.
E o mais gostoso é depois ficar de bem! Devagarzinho eu vou até ele pra me aconchegar. Ele me abraça gostoso, me fortalece, me pega no colo e quem volta a ser criança sou eu! E essa sensação de ser a menina dele não acaba nunca mais!
O tamanho do seu coração? É impossível mensurar.
O amor não precisa de palavras!
Como é bom ter você. Obrigada!