Como desacelerar em dezembro sem se sentir improdutiva

Dezembro chega carregado de expectativas. Fechamento de ano, metas não cumpridas, festas, compromissos sociais e aquela sensação constante de que ainda falta alguma coisa.

Para muitas mulheres, esse mês escancara um cansaço acumulado que foi sendo ignorado ao longo do ano.

Desacelerar, porém, ainda é visto como sinônimo de fracasso.

Mulheres foram ensinadas a dar conta de tudo, a serem produtivas mesmo exaustas, a seguirem funcionando independentemente do custo físico e emocional. Quando o corpo pede pausa, surge a culpa. Quando a mente pede silêncio, surge a sensação de improdutividade.

A verdade é que dezembro não é um mês comum. Ele carrega encerramentos simbólicos, demandas emocionais e uma sobrecarga invisível que recai, na maioria das vezes, sobre as mulheres. Desacelerar nesse período não significa desistir, mas reconhecer limites que foram ultrapassados.

E se assim não fazemos, o corpo começa a cobrar de forma mais clara.

Insônia, irritabilidade, dores musculares e queda de energia não surgem do nada. São sinais de que o ritmo imposto já não é sustentável. Ignorá-los pode gerar consequências mais sérias no futuro.

Desacelerar não é parar completamente, mas escolher com mais consciência onde colocar energia. Diminuir compromissos sociais, flexibilizar cobranças internas e aceitar que nem tudo precisa ser resolvido antes do dia 31 são atitudes de maturidade emocional.

Produtividade não pode ser medida apenas por tarefas cumpridas. Cuidar da saúde mental, descansar e preservar o bem-estar também são formas de produzir — ainda que não apareçam em listas ou planilhas.

Aprender a desacelerar em dezembro é um treino. É entender que viver bem exige ritmo próprio, respeito aos sinais do corpo e menos comparação com expectativas externas.

Você consegue desacelerar sem se sentir culpada? Comente abaixo!

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