Beijos de Luz

O facebook é uma das melhores fontes para se descobrir quem é quem.

Quando conhecemos alguém tratamos logo de perguntar o sobrenome para poder fazer – digamos – uma pequena pesquisa pela internet.

Alguma coisa a gente sempre acha. A primeira delas são os amigos em comum. Isso é muito revelador, afinal, “diga-me com quem andas que te direi quem és”.

A foto do perfil. Se estiver de óculos ou chapéu, pode estar escondendo alguma coisa. Os homens de terno querem parecer mais sérios. Nem sempre são. Outros mostram as tatuagens o que demonstra um estilo diferente, mais arrojado. Alguns, sem camisa, mostram o físico imponente e assim por diante.

As mulheres, as mais reservadas, geralmente escrevem uma frase de efeito ou uma citação. Isso nem sempre quer dizer que elas leram o livro ou conhecem o autor. Outras, se expõem mais um pouco, com fotos mais reveladoras.

Uma foto ou uma pequena citação pode revelar muito sobre a personalidade de alguém. Aquilo que você posta no seu mural também.

Se isso é bom ou ruim eu não sei. Mas que se tornou um hábito irresistível, disso eu não tenho dúvidas.

Vai me dizer que nunca pesquisou sobre a ex do seu namorado?

Bom, qualquer semelhança…é mera coincidência! Boas risadas…

Foi bom pra você?

Que o mundo dos relacionamentos mudou isso já sabemos. As coisas estão tão diferentes que hoje, logo a partir do primeiro encontro, as pessoas já deixam bem claras as suas intenções.

Quem já passou por alguma decepção trata logo de se defender. Antes mesmo de viver a nova experiência. Impõe os limites para que não haja nenhum tipo de cobrança e nem para que se crie qualquer expectativa. Ou seja, um balde de água fria logo de cara!

Ou é assim…ou é assim. Nao há alternativas. Ou você dança conforme a música ou vai ter que dançar sozinho.

Nada de compromissos. Denominar a relação nem pensar. É um tiro n’água.

Tem que saber levar. Mais do que isso, é preciso saber esperar. Dar tempo ao tempo e deixar as coisas acontecerem aos poucos.

Se vale a pena investir, é preciso ter paciência. Mais do que isso, sabedoria.

Eu sempre acreditei que o universo conspira a nosso favor. Claro que existe o tal do livre arbítrio. Temos o direito de escolha. Mas que as oportunidades estão aí a todo momento, disso eu não tenho dúvidas. É pegar ou largar. Caso contrário, como dizem por aí, a fila pode andar.

Se foi bom pra você? Aproveite o seu momento. Nada de questionar ou discutir a relação. Você não precisa mais disso.

Mas esteja preparada para o dia seguinte. Nem sempre as coisas acontecem do jeito que você quer.

Ah, eu adorei essa propaganda! Enjoy!

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A revanche

Raquel estava na farmácia. Com a mudança do tempo a gripe chegou. Ela conversava com o farmacêutico quando viu seu ex-namorado entrar. Eles moram perto e frequentavam praticamente os mesmos lugares.

Já fazia um tempo que haviam terminado, mas nunca mais haviam se encontrado. Ela não gostava mais dele tanto quanto antes. Mas alguma coisa estava mal resolvida.

Raquel passou mão nos cabelos. Ajeitou a roupa e encolheu a barriga. Pegou rapidamente o seu remédio e se dirigiu ao setor de preservativos.

Quando Miguel chegou mais perto, ela chamou a sua atenção. Tratou de colocar rapidamente três caixas distintas de preservativos na sua cesta, com sabores e tamanhos distintos.

– Oi, quanto tempo!? Como você está? – Disse-lhe ele, beijando-a na face.

– Nossa, que bom te ver! Estou ótima! – Disfarçando a voz afônica que estava.

– O que faz por aqui? – Continuou ele.

– Passei para dar uma olhadinha. Sabe como são as mulheres, não é? – Falou ela olhando para a cesta e com um leve sorriso nos lábios.

Quando Miguel viu a cesta cheia da ex, arregalou bem os olhos.

– Puxa! – Soltou ele, meio que sem querer.

Ela fingiu ficar um pouco sem graça e esboçou um leve sorriso nos lábios.

– Bem, tenho que ir, estou atrasada. Foi bom te ver! – Saiu ela dirigindo-se ao caixa.

– CPF na nota? – Perguntou o atendente.

– Sim, certamente. – Disse ela despejando aquele monte de caixas barulhentas sob o balcão.

Miguel chegou logo em seguida para pagar com um desodorante nas mãos.

Raquel pagou a conta, pegou a sacola e despediram-se mais uma vez.

– Tenho que ir…até mais. – Disse-lhe Raquel.

Ele mal lhe deu “tchau”. Ficou furioso. Possesso, eu diria. Parou para pensar no tempo que estiveram juntos e lamentou a perda. “Nossa, como ela está mudada.” – Pensou Miguel.

Raquel voltou para a casa. A vingança estava feita, ainda que tivesse demorado um pouco para chegar. Na época que estavam juntos, Miguel a traiu com uma mulher mais nova. Sim, Raquel é uma mulher de quarenta.

Ela chegou em casa e arrumou os armários. Guardou seus preservativos na cômoda, bem ao lado da sua cama. Olhou para o telefone na esperança dele tocar.

Abriu um vinho, colocou uma música e depois de algumas horas finalmente adormeceu.

Ela acorda todos os dias e olha para a gaveta da sua cômoda. Fica na dúvida do que fazer para se livrar do estoque que fez. Pensa no Miguel.

Ai, ai, se arrependimento matasse.

Essa mulherada apronta cada uma!

Tolerância zero

Meu pai me disse que atingiu certa idade da vida que já não tolera mais algumas coisas. Ele está prestes a fazer 70 anos. Tem todo o direito.

Eu, aos 40, resolvi não esperar mais 30 pra poder ficar intolerante a algumas coisas.

Eu não tolero mais gente chata, gente pessimista, que só fala de doenças, de problemas. E gente que só fala de trabalho então? Ah, ninguém merece! Rsrsrsrs

Pessoas que insistem no mesmo assunto, são redundantes, prolixas, não sabem dar espaço para os outros falarem. Ah, tô fora!

Eu quero gente, gente de verdade! Gente alegre, gente feliz, gente positiva, gente agradável, gente inteligente e que sempre tem alguma coisa pra contar.

Gente de classe, não social, mas gente educada. Gente de bem que tem sempre alguma coisa a acrescentar.

Eu quero ao meu lado gente que não seja invejosa, gente segura. Quero gente que ri quando leva um tombo na rua, ainda que tenha doído muito!

Quero gente bem resolvida e que, ainda que divida seus problemas comigo, não destrua o meu astral.

Isso! Eu quero gente de bom astral!

Tá bom, eu concordo com você! Não é fácil encontrar pessoas assim todos os dias, mas que seria uma boa seria, não é? Será que estou com a síndrome da tolerância zero?

Com todo o respeito que tenho por vocês, quer saber? Gente feliz…não enche o saco!

Primeiro encontro

Resolvi apresentar um amigo separado para uma amiga na mesma situação. Os dois mais ou menos da mesma idade. Ela, já divorciada ha algum tempo, estava bem resolvida. Ele, apesar de não ter filhos, ainda não!

Saíram para um sorvete. Era o primeiro encontro. Depois de trocarem as informações básicas como: onde você mora, onde estudou, o que faz, etc, conversaram sobre “relacionamentos”.

Minha amiga falou vagamente e logo queria mudar de assunto.

Ele não. Insistiu na conversa. Na verdade queria se desabafar. Contou toda a história da separação. Do começo do casamento ao trágico final! A “ex” o traiu durante o casamento e o largou para ficar com o amante. Antes de sair de casa, ele – o então marido – entregou a ela – a até então esposa, uma carta de amor e uma rosa vermelha.

Ai, ai…posso imaginar a cara da minha amiga ouvindo essa declaração! Rsrsrsrs Também sei a opinião de vocês a esse respeito! Rsrsrsrs Minha amiga devorou o sorvete e disse que precisava voltar pra casa.

Eu, toda animada, liguei logo em seguida. Esperava boas notícias! Ledo engano o meu!

-” Minha sessão de terapia custa muito caro” disse-me ela. “Por favor, da próxima vez, me apresente alguém melhor resolvido”, acrescentou.

Foi o primeiro e derradeiro encontro dos dois.

Fala a verdade? Divã no primeiro encontro, ninguém merece!

Problemas todo mundo têm. Um ombro amigo depois de algum tempo de relação, faz parte. Mas logo de cara, não dá, concorda?

EMA, EMA, EMA, cada um com seus problemas!

Ah, e quer saber…nunca mais apresento ninguém! Rsrsrsrs

Homens são assim

Mulheres são assado! Nada como o primeiro mês de namoro. Quando estamos apaixonados, não enxergamos nada de errado. Tudo é bom e perfeito. Quando passa essa fase, começam a surgir os pequenos problemas. Um defeitinho aqui, outro ali. Uma palavra que a gente não gosta de ouvir, um jeito de agir que desagrada, a falta de paciência, o estresse e pronto: acontece a primeira briga do casal.

Não demora muito pra você começar a fazer as velhas e inoportunas comparações.

– Nossa, nesse ponto ela igual a minha ex!

– Meu Deus, porque me envolvo sempre com esse tipo de homens?

Para tudo!

Ninguém é igual a ninguém. Tudo depende do modo como você encara as coisas. Às vezes é preciso refletir se você não está criando situações parecidas com as que costumava criar.

Homens precisam entender também que as mulheres gostam de falar. E as mulheres precisam saber que eles não gostam muito de ouvir! É fato! Ou a gente fala menos, ou eles nos escutam mais. Vamos fazer um acordo? Rsrsrsrs

É preciso também aprender com as experiências do passado para não cometer os mesmos erros. Aqueles mesmos que você costumava cometer! Vamos lá! Reflita um pouco. Pare para pensar. Aja diferente. Não crie tantas expectativas e procure mudar um pouco para que as coisas sejam diferentes! Vale a pena tentar.

Boa sorte!

Dor de cotovelo

Quem nunca sentiu que atire a primeira pedra. E como dói, não é? rsrsrsrsrs

Ainda que tenha sido você que tomou a decisão para o fim do relacionamento, sempre fica alguma coisinha. Não é amor não, na maioria das vezes, é um sentimento esquisito, que a gente não consegue explicar muito bem.

O fato é que a gente sempre se julga melhor do que os outros (ou as outras). Ainda bem, pois isso na verdade mostra que temos auto-estima. Ponto para nós!

Depois da separação, quando você ainda não encontrou alguém legal, que te faça feliz, é difícil admitir que a outra já tenha encontrado alguém e que está numa boa.

Mesmo as pessoas mais bem resolvidas sentimentalmente sentem uma pontinha de ciúmes quando sabem que a ex (ou o ex) já está com um novo par. Ai que raiva que dá! rsrsrsrsrs

Mas a verdade é que todos nós temos o direito (e o dever) de sermos felizes. Quando menos se espera, as coisas acontecem. Você conhece alguém bacana, que te dá valor, que te ama de verdade e te aceita do jeito que você é. Se dará certo ou não, o tempo vai te dizer. Mas se você não arriscar, nunca vai saber.

A vida é uma caixa de surpresas, boas e ruins. Sentir dor de cotovelos faz parte. E quer saber? A gente sobrevive, e muito bem. Ninguém morre de amor!

Vamos lembrar um pouco dos anos 80… Eu adoro essa música!

A sogra

Tenho uma amiga que passou por momentos difíceis na vida. Ela é uma mulher de quarenta, separada e tem dois filhos adolescentes. É uma boa mãe. O divórcio foi bastante complicado. Seu ex-marido teve uma amante durante anos e quando ela descobriu, o casamento acabou.

Ela preservou os filhos e os protegeu de todos os dissabores que a situação lhe causou.

Passados alguns anos, ela recomeçou a vida. Arrumou um namorado que a tratava muito bem.

Mas como em qualquer relacionamento, os problemas acabaram aparecendo. O atual namorado não tem filhos, nunca se casou. Mas de herança ela recebeu a “sogra”! Ai, meu Deus, e que sogra!

A mãe não consegue aceitar que ele se relacione com uma mulher separada e que já tem filhos.

A sogra quer ter netos, mas escolheu a nora errada para isso. Com os filhos já criados, minha amiga sente-se realizada e feliz como mãe. Seus planos hoje são outros. Ela apenas quer ser feliz!

A mãe é viúva, não tem amigos e vive só. O filho não consegue cortar o cordão umbilical. Fica entre a cruz e a espada. Não sabe se posicionar e deixa a namorada em situações bastante delicadas.

Essas relações precisam ser bem definidas. É preciso entender, de ambos os lados, que se tratam de amores diferentes e que nem de uma nem de outra forma é possível concorrer. A mãe nunca poderá ser substituída e o amor de uma mulher é bem diferente daquele incondicional que sentimos pelos nossos pais. Se não for assim, os problemas com a família começam a surgir.

Se você ainda não cortou o seu cordão umbilical, pense nisso. Você pode perder a sua grande chance de ser feliz!

Divórcio

Motivos? Todo mundo tem. Sempre que a gente encontra alguém que se separou fica pensando nos motivos do desenlace. Muitas pessoas não acreditaram quando eu me divorciei. Nós parecíamos um casal perfeito! Mas não éramos.

Na verdade, a primeira coisa que nos vem em mente é que o casal se separa por traição. Claro, esse sem dúvida é um dos motivos mais comuns na separação entre casais.

Incompatibilidade de gênios? Sim, ela existe. Mas ninguém casa enganado! Lá no começo do seu namoro você já tinha traços da personalidade do seu par. E não adianta dizer que não sabia que ele ou ela era sim. Ninguém muda tanto em tão pouco tempo. Pode até ser que você tenha mascarado com o seu amor alguns defeitos, mas que eles estavam lá… ah isso sim, não tenho dúvidas!

A questão financeira: isso pega sim no relacionamento. Já dizia minha avó: “Antes de casar, amor e uma cabana! Depois: amor e uma cabana? Uma banana!” Rsrsrsrsrs

Ninguém quer viver junto de alguém sem construir alguma coisa. Ninguém casa para regredir, ainda mais depois que se têm filhos. A gente pensa no futuro deles, quer o melhor para eles. Hoje homens e mulheres trabalham em igualdade de condições. Ambos dividem as tarefas do lar e a criação dos filhos compete aos dois, certo?

Mas tenho ouvido muitas historias por aí! Casais que deixaram a chama se apagar (nossa, que brega isso! rsrsrsrsrs). Mas é verdade. Quando o casamento entra na rotina – e entra mesmo sem você querer – as coisas começam a desandar. Mesmo sem perceber, você se vê assistindo televisão todos os dias ao lado do seu marido ou mulher. Datena, Luciana Gimenez, Ronnie Von… Vocês se esquecem de que existe uma televisão a cabo e que mesmo em casa e possível assistir um filme bacana e estourar uma pipoca para comerem juntos!

Vocês dormem sempre nos mesmos horários. Depois do banho você coloca o seu pijama de gatinho (aí que deprê!), coloca a sua pantufa (vai me dizer que você não tem uma?) escova os dentes, entra na cama de fininho e enquanto ele pilota o controle da TV, você adormece sem nem mesmo receber um “boa noite”!

Festas, nem pensar? Sair para dançar? Bobagem: você já está casado, não e? Depois de jantar fora – o que acontece uma vez a cada quinze dias – você volta correndo pra casa, afinal, já bebeu e comeu até não aguentar mais e esta na hora de dormir!

Lugares diferentes, pra que se você tem um restaurante na rua que você mora?Bar com os amigos? Imagina! Pensou se rola uma cantada? Você não vai aguentar! O legal é sair sempre com os mesmos amigos- aqueles casais que você não suporta mais ver, mas que ele (ou ela) adora – e fazer sempre os mesmos programas: cerveja, churrasco e cuidar das crianças. Ser diferente pra quê?

Essa rotina, entre outras coisas, acaba com os relacionamentos. E o pior e que quando você esta nessa situação, não percebe a que ponto as coisas chegaram. Tudo passa a ser normal pra você. A gente só enxerga tudo isso depois que esta fora da relação.

Se você percebeu algum sinal, se isso te parece familiar, está na hora de mudar! Se a relação vale a pena, pare de achar motivos para brigar. Ao invés disso, saia para dançar depois do jantar. Encha a cara com o seu par e deem boas risadas, ainda que estejam sozinhos. Discutir a relação? Você não vai precisar mais disso.

Corre lá! Caso contrário você vai precisar encomendar o seu bolo. E eu, sinceramenete, espero que não!

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