Existe idade certa para mudar de profissão?

Por Gisela Campiglia

A crise política e econômica que estamos enfrentando tem como um de seus maiores reflexos o desemprego. As pessoas que estão empregadas vivem um clima de terror cada vez que é anunciada uma restruturação na empresa, porque na maioria das vezes o significado dessa reorganização é o corte de funcionários. Aqueles que permanecem na companhia acumulam funções e precisam manter o mesmo nível de desempenho, porém não recebem aumento de salário. Os demitidos entram em um processo de ansiedade profundo, pois tem medo de não conseguir uma recolocação no mercado de trabalho.

Que tal inovar? Sempre é tempo de repensar seus projetos profissionais, especialmente em tempos de crise.

“Você não precisa de uma empresa com 100 funcionários para desenvolver uma ideia”, essa frase é do bilionário Larry Page, fundador do Google. Em sua garagem, juntamente com um amigo de faculdade ele improvisou um escritório, hoje a empresa fatura mais de 70 bilhões de dólares por ano. Esse “milagre” também aconteceu com Mark Zuckerberg, que criou o facebook dentro de seu quarto no dormitório da universidade onde estudava. No setor de tecnologia há vagas de trabalho sobrando para engenheiros de sistemas, programadores, web designers e consultores em tecnologia, esses profissionais não ficarão desempregados no mínimo pelos próximos 10 anos. As Startups, que são o fruto de investimentos da iniciativa privada em parceria com pequenos empreendedores, revelam a tendência econômica do momento. Elas cobrem as necessidades atuais de mercado porque trabalham de forma ágil, criativa e com um organograma enxuto. Grandes empresas como o banco Itaú, a Telefônica e a Samsung já criaram polos de startups no Brasil para colher benefícios na forma de novos negócios. Se você tem vontade de atuar profissionalmente na era digital e não tem a formação necessária, estude, qualifique-se e crie uma solução para a situação de desemprego.

Não é apenas o setor de tecnologia que oferece oportunidades, na área de saúde a carência de profissionais é enorme. Além de médicos, farmacêuticos e dentistas, a função de cuidador de idosos tem um grande potencial de crescimento. A população brasileira está vivendo mais tempo, se você gosta de cuidar de pessoas, esse é um setor de trabalho que tem uma demanda progressiva.

Alguns cursos técnicos também oferecem emprego imediato, técnicos em meio ambiente, construção civil, segurança no trabalho e mineração estão sendo procurados no mercado. Caso você se identifique com alguma dessas áreas a oportunidade de trabalho está a sua espera. No entanto, não adianta nada estar bem informado sem estar formado, invista em sua qualificação profissional e garanta sua vaga de emprego. Com o uso da internet e a globalização, hoje em dia o mercado de trabalho não se restringe somente ao país onde você mora, o mercado de trabalho atual é o mundo todo. No conforto da sua casa pesquise as soluções, os produtos e serviços utilizados em outros países que podem ser implementados no Brasil, seja um visionário e transforme-se em microempreendedor.

Devido a urgente necessidade de preservar o planeta, no futuro a bioeconomia vai dominar o mundo. Mude de área profissional, torne-se um dos pioneiros da nova economia, em pouco tempo todas as empresas terão que aderir ao desenvolvimento sustentável.

Não existe idade para você decidir mudar de profissão, existe a época certa para você mudar sua atuação profissional. O cenário de crise força as pessoas a ampliarem seus interesses e habilidades, busque o desenvolvimento de suas competências e faça da crise uma grande oportunidade de evolução. A solução para a sua situação de desempregado está relacionada à disposição que você tem para encarar novos desafios. Seja como free lancer, empresário ou funcionário, o seu retorno para o mercado de trabalho depende da sua dedicação e capacidade de inovar.

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

Reflexões de Fim de Ano

Por Gisela Campiglia

Estamos chegando ao final de mais um ano, neste período as pessoas costumam refletir e fazer um balanço de suas vidas. Para um bom aproveitamento do ano que está por vir, o questionamento deve permear as várias áreas em que atuamos durante o ano que passou. Na intenção de colaborar, abaixo coloco alguns tópicos que vão ajudar você neste processo.

Pessoal
-Você se permitiu usar parte de seu tempo para cuidar de seu corpo físico, sua saúde, alimentação e fazer exercícios físicos?
-Você observou e cuidou de seus pensamentos e emoções? Praticou diariamente uma interiorização reflexiva, meditação, ou fez orações para buscar paz e equilíbrio?

Profissional
-Você ficou satisfeita com sua prosperidade financeira? Profissionalmente você acredita que pode ser mais criativa e produtiva? Suas relações com as pessoas no trabalho foram harmoniosas?

Laser
-Você criou tempo para desfrutar de momentos de lazer e diversão, se distrair e recarregar suas forças?

Intelectual
-Neste mundo globalizado de mudanças constantes e rápidas, você buscou pesquisar e estudar, para se manter atualizada?

Familiar
-Como foi a sua relação com seus Pais?
– Na qualidade de mãe, você esta conseguindo orientar seus filhos para serem pessoas realizadas? Colocou os devidos limites para seus filhos, sem criar inimizades? Conseguiu motivar o desenvolvimento das habilidades deles?

Romance
-Caso você esteja solteira, escolheria a si mesmo como namorada?
-Você considera que está preparada para conquistar o amor no ano que está chegando?
-Caso você esteja em um relacionamento, você conviveu com seu parceiro romântico de forma acolhedora e leal? Tolerou as diferenças e limitações do parceiro, compreendendo que ele é apenas uma pessoa em evolução com você?
-Você valorizou o fato de ter sido escolhido para ser companheiro amorosa de alguém?

Social
-Você encontrou tempo para cultivar seu relacionamento com as pessoas que tem afinidade com você? Aceitou convites para festas e convidou seus amigos para sair com você?

Espiritual
-Você assumiu a sua porção divina? Praticou uma religião com seriedade, ou atou através do princípio de amar ao próximo como a si mesmo?

Reflexão final
-Quando você olha para o ano que passou, qual sentimento se manifesta?
-Até o momento presente em sua vida, qual foi a sua contribuição para fazer deste mundo um lugar melhor?
-De forma geral, qual nota você dá para sua vida como um todo?
-O que você pretende fazer de diferente para melhorar a si, e ao mundo?

Através dessas reflexões e da prática do autoconhecimento, certamente você terá melhores chances de fazer um ótimo aproveitamento do novo ano que está chegando. De coração, desejo que esse artigo colabore com as suas realizações de vida!

Paz & Luz!

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

Profissão ex-mulher

747398_42059258Em tempos passados o direito entendia que a mulher que nunca havia exercido uma profissão teria direito a receber pensão em caso de separação. O fato é tão antigo que antes do termo divórcio conhecia-se o desquite, nada usual nos dias de hoje.

Com a revolução inegável que aconteceu nos meios familiares e o aumento dos números de casais que se separam o direito passou a ver essa questão com mais naturalidade e até facilitou as coisas para que o divórcio aconteça mais rápido. Quando não há confusão e o “negócio” é amigável é possível que o divórcio saia no mesmo dia.

As mulheres por sua vez, com a independência financeira que conquistaram passaram a ter em relação aos filhos os mesmos direitos e obrigações que os seus ex-maridos.

Antigamente a mulher que se separava desfrutava de algumas vantagens que hoje o direito, com raras exceções, não reconhece mais. Mulheres como a minha mãe, por exemplo, casavam-se cedo e se dedicavam aos cuidados da casa e dos filhos. Caso se separassem, poderiam ter direito a receber do ex-varão uma pensão exclusiva para elas e outra para seus filhos.

Hoje as coisas mudaram. O direito passou a entender a nova realidade em que mulheres vão à luta, são independentes e capazes de assumir várias funções da vida profissional e pessoal. Pai e mãe passaram a ter obrigações alimentícias para garantir o sustento da sua prole. Além disso, hoje já vigora a guarda compartilhada onde as decisões sobre os filhos são tomadas com a anuência dos dois.

A grande verdade é que não é fácil aceitar queda de padrão financeira que a separação, em muitos casos, nos impõe. Queria ou não, há uma nova realidade, mas é preciso muita coragem para assumir essa nova posição.

Ainda que tenham total capacidade, há mulheres que por medo ou insegurança negam-se a “pegar no batente” e pleiteiam pensões exorbitantes para atender não só os filhos, mas para garantir o seu sustento. Mulheres totalmente capazes vitimizam-se em razão da dissolução do casamento e, sem aceitarem o fim da relação, usam a obrigação alimentar como forma de manter o vínculo rompido ou com o intuito de afrontar o ex-marido ou ex-companheiro.

Usam o dinheiro para poder se vingar das suas próprias frustrações. Usam os filhos, frutos desses relacionamentos, para fazer chantagens emocionais. Nem preciso dizer o que acontece com as crianças, que sofrem alienação parental e, no meio dessa tempestade, são jogadas de um lado para o outro sem saber que rumo tomar.

Sinto muito informar, mas a “profissão ex-mulher” está totalmente em extinção. Portanto, para as candidatas ao cargo, trate de enxugar as suas lágrimas, jogue seus lenços fora, e arregace as mangas. É preciso encarar os desafios para dar a volta por cima. Afinal, nada melhor do que ter orgulho das suas próprias conquistas.

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