Kit Viver NoClima: Sua jornada pela menopausa começa aqui!

Liberte-se para viver intensamente cada momento da menopausa com o Kit Viver da NoClima, a chave para desbloquear uma experiência plena e positiva. Este kit exclusivo é projetado para mulheres que buscam não apenas alívio, mas uma transformação total durante essa fase única da vida.

Conheça os três poderosos protagonistas deste conjunto irresistível:

1 – Suplemento Viver – Jornada diária de bem-estar:

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Reduza ondas de calor, irritabilidade e fadiga com cápsulas cuidadosamente formuladas. O suplemento não é apenas uma promessa de alívio, mas uma garantia de que você merece sentir-se incrível todos os dias. Aproveite a ação antioxidante da vitamina E para uma experiência completa.

2 – Bruma Termal Refrescante – Alívio instantâneo:

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Diga adeus às ondas de calor com esta bruma revitalizante. Com nanopartículas refrescantes e propriedades calmantes, ela não apenas hidrata, mas também proporciona uma sensação de relaxamento imediato. Os óleos essenciais de hortelã e gerânio criam um momento de paz e frescor.

3. Vela Viver – Fragrância para Novas Descobertas:

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Deixe-se envolver pela mistura única de musk, cedro, patchouli, verbena, lima da Pérsia, lírio do vale e notas verdes. Esta vela não é apenas uma fonte de luz, mas um convite para despertar os sentidos e inspirar sua alma a abraçar novas aventuras.

Descubra o Kit Viver e inicie sua jornada inesquecível pela menopausa agora!

Menopausa descomplicada: chegou a hora de transformar a sua vida!

Enfrentar a menopausa pode desencadear uma série de dúvidas e sensações conflitantes, tornando essa fase da vida desafiadora. É nesse momento que a importância de contar com uma linha de produtos especialmente desenvolvida para atender às necessidades das mulheres nessa jornada se destaca.

A Noclima está sempre ao meu lado, porque ela oferece uma gama de kits cuidadosamente elaborados para atender às suas necessidades específicas durante a menopausa, seja para iniciar o dia com vitalidade, desfrutar de noites tranquilas de sono ou se sentir confiante e plena em sua vida íntima.

Aqui está uma visão detalhada do que cada kit inclui para você escolher o seu:

Kit Despertar

Este conjunto foi meticulosamente planejado para minimizar os impactos das mudanças hormonais que acompanham a menopausa, proporcionando uma sensação de leveza, vitalidade e preparação para abraçar essa fase plenamente. Ele compreende um creme para massagem detox, uma vela aromática com notas de bergamota e hortelã, além de um suplemento nutricional.

Kit Dormir

Especialmente formulado para combater um dos sintomas mais desafiadores da menopausa: a insônia. Sabemos que uma noite mal dormida pode deixá-la desanimada, cansada e com dificuldades até mesmo para as tarefas mais simples. Mas agora, você pode mudar isso com o seu kit, que inclui uma vela aromática com fragrância de lavanda, um hidratante corporal e um suplemento enriquecido com melatonina.

Kit Seduzir

Este conjunto foi cuidadosamente desenvolvido para lhe proporcionar segurança e vitalidade nos momentos íntimos a dois, oferecendo uma coleção de produtos que funcionam como um verdadeiro relaxante, enquanto estimulam a sua energia sexual. O conjunto engloba um suplemento com ingredientes fitoterápicos para estimular a libido, uma vela aromática com notas de jasmim, lírio e açúcar, e um gel hidratante.

Explore com mais detalhes cada uma dessas opções e descubra como elas podem transformar a sua qualidade de vida.

Clique aqui para saber mais sobre esses produtos: https://noclimacosmeticos.com.br/

Menopausa: Uma Nova Fase da Vida com Saúde e Vitalidade!

A menopausa é uma fase natural na vida de toda mulher, mas também é uma jornada repleta de mudanças físicas e emocionais que podem variar amplamente de uma pessoa para outra.

Neste artigo, vamos explorar o que a menopausa significa, como os hormônios bioidênticos podem ser uma opção segura e eficaz para aliviar os sintomas, e como a Quantumlife pode ser sua parceira nessa etapa da vida para promover saúde e bem-estar.

Entendendo a Menopausa
A menopausa é o estágio da vida de uma mulher que marca o fim dos ciclos menstruais regulares. Normalmente, ocorre entre os 45 e 55 anos, embora algumas variações possam ocorrer. Os sintomas da menopausa podem incluir ondas de calor, alterações de humor, insônia, ressecamento vaginal, redução no desejo sexual (libido) e até mesmo alterações na saúde óssea.

Essas mudanças ocorrem devido à diminuição dos hormônios sexuais, como o estrogênio, a testosterona e a progesterona, que desencadeiam uma série de transformações no corpo.

Muito frequentemente as mulheres se deparam com ganho de peso, alteração na textura da pele, queda de cabelo, o que impacta muito em sua autoestima. Além disso, muitas relatam que não se reconhecem mais, como se estivesse “outra mulher vivendo no corpo dela”, tamanha a mudança de humor e até mesmo corporal.

Algumas mulheres não sentem tanto impacto com esses sintomas, o que não muda o fato dos hormônios terem reduzido, e ela sofrer prejuízos mais silenciosos, como redução da densidade óssea (osteoporose), ou ainda queda na memória e cognição.

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Hormônios Bioidênticos: Uma Opção Segura
Para muitas mulheres, os sintomas da menopausa podem ser desafiadores, afetando significativamente sua qualidade de vida. É aí que os hormônios bioidênticos entram em cena. Esses hormônios são chamados “bioidênticos” porque têm uma estrutura molecular idêntica aos hormônios produzidos pelo corpo. Isso os torna uma opção segura e eficaz para aliviar os sintomas da menopausa.

Os hormônios bioidênticos podem ser administrados por meio de terapias de reposição hormonal, que ajudam a equilibrar os níveis hormonais e aliviar os desconfortos associados à menopausa. E o melhor de tudo, esses tratamentos são personalizados para atender às necessidades específicas de cada mulher.

Quantumlife: Seu Parceiro na Jornada da Menopausa
Na Quantumlife, compreendemos que a menopausa é uma fase única na vida de uma mulher e que requer cuidados personalizados. É por isso que oferecemos uma abordagem integrada para te ajudar a navegar por esta jornada com saúde e vitalidade.
* Soroterapia: Nossos tratamentos de soroterapia fornecem os nutrientes essenciais de que seu corpo precisa para enfrentar a menopausa com energia e vitalidade.
* Ozonioterapia: A ozonioterapia é conhecida por seu potencial anti-inflamatório e de estímulo à circulação sanguínea, o que pode aliviar sintomas como as ondas de calor.
* Implantes Hormonais: Oferecemos implantes hormonais personalizados para restaurar o equilíbrio hormonal e melhorar sua qualidade de vida.

Não Deixe a Menopausa Limitar sua Vida
A menopausa é uma nova fase da vida, repleta de oportunidades. Com o apoio certo e a abordagem personalizada da Quantumlife, você pode enfrentar essa jornada com confiança, saúde e vitalidade. Não deixe que a menopausa limite sua vida, estamos aqui para ajudar nessa transformação.

Dra Letícia Fontes: médica formada pela Emescam, com pós graduação em nutrologia fundou a Quantumlife. Praticante da ortomolecular e da medicina integrativa, a Dra Letícia inova tornando a marca um estilo de vida

Menopausa: como saber que ela se aproxima e o que esperar!

Grande parte das mulheres vive aproximadamente um terço de suas vidas na menopausa. Assim, como saber quando esperar pelas mudanças endócrinas, biológicas e clínicas que ela carrega? E, mais importante ainda, como manter a qualidade de vida e evitar o desenvolvimento de doenças?

O evento fisiológico conhecido como menopausa ocorre geralmente no final da quarta e início da quinta década de vida, com variações devido às diferenças comportamentais e ambientais de cada mulher. A idade média de início dos sintomas é, geralmente, aos 48 anos, variando de 46 a 52 anos. Quando ocorre antes dos 40 anos, a definimos como precoce (insuficiência ovariana prematura) e, se ocorrer depois dos 55 anos, é classificada como tardia.

Cerca de 85% das mulheres apresentam sintomas da menopausa, a depender de características individuais, das diferentes biodisponibilidades de estrogênio e suas concentrações de receptores distribuídos por todo corpo. Este hormônio, responsável pelas repercussões próprias no metabolismo e no quadro clínico-laboratorial de cada paciente, se encontra em declínio nessa fase e, consequentemente, impacta diretamente a qualidade de vida da mulher.

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A menopausa modifica o organismo feminino em diversos aspectos: para além dos calorões (fogachos) e alterações menstruais, a aproximação da menopausa é marcada pelas alterações de humor, do sono, da libido, da disposição, cognitivas, ósseas, articulares, e, não menos importantes, as cardiovasculares e metabólicas. Sem falar na queda de cabelo, o aumento da circunferência e gordura abdominal, ressecamento da pele e da vagina, resultando muitas vezes em disfunção sexual.

Todos esses sintomas começam a aparecer alguns anos antes da menopausa propriamente dita, que por definição, é a parada total das menstruações – após 1 ano da última menstruação pode-se dizer que a mulher está de fato na menopausa. A transição, chamada de perimenopausa ou síndrome do climatério, é um período em que os hormônios oscilam e todos os sintomas podem começar a aparecer. Geralmente, tem início uns 2 a 4 anos antes da menopausa propriamente dita (que para algumas mulheres, que já não têm útero por exemplo, é impossível de determinar).

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Tudo isso pode amedrontar as mulheres, mas verdade é que esse período não precisa ser sinônimo de sofrimento. Quando cuidada e acompanhada por um bom profissional, essa nova fase pode realmente ser vivida com qualidade, e livre de todos esses sintomas.

Infelizmente, poucos médicos estão atualizados nessa área. Mas nos últimos anos, as diretrizes das principais sociedades médicas mundiais estão em consenso: para a grande maioria das mulheres, os benefícios do tratamento hormonal são, de longe, muito maiores do que os possíveis riscos. A menopausa pode, portanto, significar longevidade, saúde e qualidade de vida quando bem orientada e assistida.

Por Dr. Igor Padovesi, com colaboração de Ollivia Frederigue

Ginecologista formado e pós-graduado pela USP, médico do Hospital Albert Einstein, especialista em menopausa, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS), e criador do projeto Menopausa Com Ciência.

Site: igorpadovesi.com.br / menopausacomciencia.com.br

Instagram: @dr.igorpadovesi / @menopausacomciencia

Dicas para lidar com a menopausa de uma forma mais tranquila!

Lidar com a menopausa pode trazer muitas dúvidas e sensações confusas, por isso, ter linhas de produtos pensadas para essa fase da vida faz toda a diferença.

Com a Noclima, por exemplo, você garante kits especiais de acordo com a sua necessidade do momento, seja ela despertar bem, dormir, ou seduzir.

Veja o que vem em cada um:

Kit Despertar

Criado para reduzir os efeitos das alterações hormonais da menopausa, fazendo com que você se sinta mais leve, viva e pronta para viver plenamente essa fase. Ele conta com um creme para massagem detox, uma vela aromática de bergamota e hortelã e um suplemento.

Kit Dormir

Criado especialmente para reduzir um dos sintomas mais incômodos da menopausa: a insônia. Uma noite mal dormida te deixa desanimada, cansada e sem foco até para as atividades mais simples. Mas agora você vai mudar isso, com seu kit que conta com vela aromática de lavanda, hidratante corporal e suplemente com melatonina.

Kit Seduzir

Criado especialmente para oferecer a você muito mais segurança e vitalidade nos momentos a dois, com um conjunto de produtos que é um verdadeiro tratamento para a beleza para a região íntima e um potencializador para sua energia sexual. Ele conta com um suplemento com ativo fitoterápico para aumento de libido, uma vela aromática de jasmim, lírio e açúcar, e um gel hidratante.

Conheça melhor cada uma das opções e adquira para mudar a sua vida você também: https://noclimacosmeticos.com.br/

 

Por que os médicos não sabem tratar a menopausa?

De cada 4 mulheres que procuram ajuda por sintomas da menopausa, 3 não recebem tratamento adequado. Essa é a conclusão de uma pesquisa da Universidade Yale com mais de 500.000 mulheres em várias fases da menopausa. E entre aquelas que têm sintomas significativos, só 60% procuram por atendimento médico – quase metade nem chega a buscar ajuda médica, sofrendo desnecessariamente.

Segundo a North American Menopause Society (NAMS), 75% das mulheres experimentam algum tipo de desconforto na menopausa e, para 20% destas, os sintomas são intensos o suficiente para interferir em quase todos os aspectos significativos de suas vidas: sono, trabalho e relacionamentos. Entretanto, a maioria das faculdades de medicina e programas de residência americanos não ensina aos futuros médicos sobre a menopausa.

Uma pesquisa recente revelou que só 20% dos programas de residência em obstetrícia e ginecologia dos EUA oferecem algum tipo de treinamento em menopausa e, na maioria das vezes, os cursos são opcionais. Sem formação adequada, muitos profissionais normalizam o período e aceitam que “é normal da idade e não há nada a se fazer”.

A ginecologista Joann Pinkerton, diretora executiva da NAMS pesquisou mais de 1.000 profissionais da área médica sobre seu conhecimento em terapia de reposição hormonal (TRH) para sintomas da menopausa. De acordo com os resultados da pesquisa, apenas 57% dos médicos estavam atualizados em suas informações.

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Em outro estudo desenvolvido pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Escola de Medicina Johns Hopkins, foram enviados questionários aos diretores de 258 programas de residência em obstetrícia e ginecologia nos EUA. As pesquisas revelaram que menos da metade dos residentes do último ano se sentiam bem atualizados em osteoporose, essencial para o manejo da menopausa e para evitar fraturas e quedas podem causar morte prematura em mulheres.

Ainda, quase dois terços dos residentes em obstetrícia e ginecologia relataram não se sentirem suficientemente informados sobre a conexão entre menopausa e doença cardiovascular, o que é especialmente surpreendente, considerando que o ataque cardíaco é a principal causa de morte em mulheres mais velhas.

“A realidade é que tratar a menopausa pode não ser tão lucrativo quanto realizar partos ou cirurgias”, afirma Tara Allmen, ginecologista que passou para a medicina da meia-idade após uma década na sala de parto, e autora do livro “Menopause Confidential”. “A geração mais jovem de médicos tem menos interesse na população em envelhecimento, porque além dos problemas exigirem mais tempo, também oferecem menos remuneração.”

No Brasil, os problemas são os mesmos: a maioria das mulheres desconhece os sintomas da menopausa, e mesmo entre aquelas que sofrem com sintomas intensos, muitas nem chegam a procurar ajuda. Os médicos têm uma formação muito superficial nessa área e não adquirem quase nenhuma experiência durante a residência médica, e com isso deixam de oferecer a terapia hormonal a muitas mulheres que se beneficiariam dela.

Fonte: AARP

https://www.aarp.org/health/conditions-treatments/info-2018/menopause-symptoms-doctors-relief-treatment.html ; com colaboração de Ollivia Frederigue

Por Dr. Igor Padovesi

Ginecologista formado e pós-graduado pela USP, médico do Hospital Albert Einstein, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS), e criador do projeto Menopausa Com Ciência.

Site: igorpadovesi.com.br / menopausacomciencia.com.br

Instagram: @dr.igorpadovesi / @menopausacomciencia

Envelhecimento da pele e menopausa: entenda os efeitos nesta fase da vida!

A pele é o maior órgão do corpo, e é significativamente afetada pelo processo de envelhecimento e menopausa. ​​Saiba como as mudanças sofridas durante a menopausa estão relacionadas ao efeito sustentado nos componentes individuais da pele.

A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual, ou seja, a última menstruação da mulher, que em geral, se dá entre os 45 e 55 anos. Quando ocorre por volta dos 40 anos, é chamada de menopausa prematura ou precoce.

O termo menopausa é, muitas vezes, utilizado indevidamente para designar o climatério, que é a fase de transição do período reprodutivo, ou fértil, para o não reprodutivo na vida da mulher.

Esta fase vem acompanhada de sintomas como os fogachos (calorões intensos), insônia, perda de libido e ressecamento vaginal. 

Mas, o que a menopausa tem a ver com o envelhecimento da pele?

É certo que o envelhecimento da pele está relacionado à falta de hormônios sexuais femininos (estrógenos) que ocorre durante a menopausa. Entretanto, já no período anterior (pré-menopausa), pode-se observar algumas alterações na estrutura, elasticidade e viço da pele, que naturalmente serão agravadas na pós-menopausa. 

Conheça alguns destes indesejáveis sintomas:

  • Pele seca, as rugas são mais numerosas e mais acentuadas. 
  • Afinamento da epiderme, ou seja, da superfície da pele.
  • Modificação da pele: a derme é a parte mais profunda da pele. As fibras de colágeno e elastina são menos abundantes e muitas vezes são irregulares. 
  • Diminuição na proporção de gorduras e ácidos graxos essenciais. 
  • Distribuição diferente dos melanócitos, que são as células que contém o pigmento. Melanócitos são distribuídos de forma irregular através da pele, formando manchas marrons, devido ao acúmulo nas partes de células de pigmento. Estas manchas marrons ocorrem frequentemente na face e dorso das mãos, aparecendo como gotas nos antebraços e pernas, juntamente com um menor número de células pigmentadas.

Embora existam produtos cosméticos profissionais que minimizem a presença de rugas, nenhum terá bons efeitos se outros cuidados não forem aplicados. O que mais deve ser levado em conta para cuidar da pele na menopausa? Nós compartilhamos algumas dicas.

Dicas básicas para cuidar da pele da menopausa

1. Proteja a pele do sol

Embora a proteção solar seja essencial em qualquer idade, durante a menopausa é essencial reforçar os cuidados. Como os tecidos são mais fracos, a exposição direta ao sol não é conveniente sem primeiro usar um filtro solar de boa qualidade.

2. Aumentar o consumo de água

Os sinais de desidratação são mais evidentes durante a menopausa, devido à redução de óleos produzidos por alterações hormonais.

Assim, para evitar que a pele fique seca ou áspera é essencial consumir cerca de dois litros de água por dia.

3. Adote uma dieta saudável

Muitas mulheres cometem o erro de seguir uma dieta hipocalórica durante a menopausa por medo de ganhar peso. No entanto, longe de fornecer qualquer benefício, esses planos podem afetar tanto a saúde quanto a beleza.

Para que deficiências nutricionais não afetem a beleza da pele, o melhor é optar por uma dieta saudável e equilibrada, que contenha todos os grupos de nutrientes. Deve incluir proteínas, ácidos graxos, e fontes de antioxidantes.

4. Use produtos esfoliantes

O menos conveniente para a pele na menopausa é o acúmulo excessivo de células mortas e impurezas em sua superfície. Como consequência disso, a oxigenação dos tecidos, e o processo de regeneração celular podem ser difíceis.

Portanto, para que a derme permaneça hidratada e macia, é indicado usar um produto esfoliante natural, ao menos duas vezes por semana. Sua aplicação remove todos os tipos de impurezas e prepara a pele para uma boa hidratação.

5. Evite o tabaco

Há muitas razões para evitar o tabaco quando você atinge a menopausa. De fato, o ideal é deixá-lo desde muito cedo, para não sofrer os efeitos de suas toxinas.

O cigarro é um dos piores inimigos da saúde da pele. Seu consumo aumenta a presença de rugas e lhe agrega mais secura.

6. Ingira fitoestrogênios

Alimentos e suplementos com fitoestrogênios, como isoflavonas de soja, ajudam a minimizar o impacto negativo da mudança hormonal na menopausa, colaborando para  regular os níveis de estrogênio, e diminuir a deterioração dos tecidos da pele.

Você está preocupada em sofrer os efeitos da menopausa em sua pele? Como pode ver, há muita coisa que pode ser feita. Siga todas essas recomendações em sua rotina de beleza, e minimize as mudanças que ocorrem devido ao descontrole hormonal.

Escolha produtos com alta eficiência, multifuncionalidade e naturais como a Espuma Micelar da Ne’st Beauty, uma marca comprometida com o bem-estar do ser humano e a preservação do planeta.

Cosméticos veganos e cruelty free que te proporcionarão uma experiência diferente!

Dor na Relação x Menopausa: como lidar?

Nessa fase da vida, entre os 45 e os 55 anos, começa a ocorrer o declínio dos hormônios reprodutores, é a passagem da idade fértil para a menopausa, onde definitivamente ocorre a falência ovariana e deixamos de produzir o estrogênio e a progesterona. É muito comum que ocorram mudanças importantes em como são encarados e vivenciados os relacionamentos, a sexualidade, e pode ser o início da DOR NA RELAÇÃO SEXUAL.

Com a falência dos hormônios, e em especial o estrogênio, o organismo sofre um baita impacto, tudo se transforma. É um redemoinho de sensações, labilidade emocional, falta de memória, ganho de peso, perda de massa magra, osteoporose, entre outros. Surgem com maior frequência, as síndromes urogenitais, responsáveis por provocar dor na relação sexual, desconforto urinário. Com a queda do estrogênio pode ocorrer:

– Afinamento do tecido vaginal e uretral;
– Perda da elasticidade;
– Diminuição da lubrificação;
– Queimação;
– Irritação e ardência.

A relação sexual torna-se desconfortável, o que era prazeroso passa a ser momento de dor e desconforto. Não existe lubrificação, parece que a vagina encolheu. A penetração, quando acontece, é com muito atrito, muito sofrimento. Algumas mulheres, que estão com a frequência sexual diminuída ou nula, acabam se deparando com essa situação na hora de realizar o exame ginecológico preventivo. A dificuldade ou a impossibilidade de realizar o exame, faz com que elas tomem conhecimento da atrofia vaginal.

É nessas condições que as mulheres chegam até mim, com queixas de dor na relação, impossibilitadas de realizar os exames ginecológicos preventivos, aflitas e sem entender o que está acontecendo. Não tinham conhecimento que isso poderia acontecer.

O tratamento que proponho baseia-se em orientações, exercícios, manipulação pélvica, eletroestimulação, conscientização e coordenação corporal e pélvica. Meu objetivo é devolver funcionalidade, e mais do que isso, devolver autonomia, para que ela possa vivenciar sua sexualidade sem medo, que consiga realizar seus exames para a prevenção da sua saúde, e o mais importante, sem dor ou sofrimento.

Procuro conscientizar, de que tão importante quanto ir ao médico ginecologista aos primeiros sintomas da menopausa, também se faz necessário passar por uma avaliação fisioterapêutica com o intuito de prevenir ou tratar tais queixas, além da possibilidade de avaliar como está a musculatura de assoalho pélvico no que diz respeito a força, tônus e resistência para a prevenção das incontinências e prolapsos (queda dos órgãos pélvicos).

Menopausa não é fim de linha, é o início de uma nova jornada, que será fantástica se vivenciada com autonomia, maturidade, consciência, prazer e sexo! Existe tratamento, dor na relação tem cura! Consulte uma Fisioterapeuta pélvica especializada.

Por Cristina Nobile

Fisioterapeuta Pélvica
Crefito-3/157407-F
Tel: (11) 93404-3370 – (11) 3061-3370
Instagram: @clinicamulheresmais
Site: www.clinicamulheresmais.com.br

Atendo há mais de 5 anos apenas mulheres com dor na relação sexual. São mulheres de todas as idades, mas o meu maior público são as que estão na casa dos 45 ou 55 anos, como eu!

Descubra como combater a insônia após os quarenta!

Alguma vez você já rolou na cama por horas e nada de o sono vir? Se sim, você não está sozinha. A insônia entre as mulheres maduras é mais comum do que imaginamos e ocorre por conta dos hormônios da menopausa, que desregula uma boa noite de sono.

Segundo um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), apenas um terço das mulheres (em torno de 33%) podem ser qualificadas como boas dormidoras.

E na menopausa, isso torna-se ainda mais gritante, uma vez que uma pesquisa científica internacional, feita com mais de seis mil mulheres, apontou que 46,3% de quem tem menopausa apresenta má qualidade de sono ou insônia.

Esse dado é alarmante, porque uma noite mal dormida afeta completamente o dia de uma pessoa e a qualidade de vida, respingando no humor, na pele, na ansiedade, aumento do cansaço e entre outros fatores.

Entretanto, acostumar-se a isso não pode ser uma opção. Atualmente, há uma série de alternativas que auxiliam nos sintomas da menopausa, incluindo a insônia, e um deles é o Fator Múltiplo F-Strogen®, elemento presente no GinSoy, da Neopharm.

Totalmente natural e com selo da ANVISA, as cápsulas ajudam a driblar a insônia, fazendo que uma noite de sono tenha qualidade para quem o usufrui, além de reforçar em outros aspectos derivado dos hormônios na menopausa.

Entenda melhor e garanta já o seu: https://ginsoy.com.br/

Descubra como combater os sintomas da menopausa!

Durante a fase da menopausa, período em que o corpo deixa lentamente de produzir os hormônios estrogênio e progesterona, o corpo da mulher passa por uma série de modificações, o que pode gerar alguns sintomas incômodos.

Caracterizada principalmente pela irregularidade da menstruação, ela conta, geralmente com os sinais abaixo. Lembrando, claro, que variam muito de acordo com cada mulher:

– Alterações de humor, com ansiedade e nervosismo;

– Mudanças no peso corporal;

– Cansaço frequente;

– Menor qualidade de sono;

– Queda de cabelos;

– Redução da libido;

– Desconforto e secura vaginal;

– Alterações na textura da pele;

– Esquecimento ou falta de concentração;

– Incontinência.

Entretanto, com as atuais tecnologias de medicamentos, há uma série de opções para ajudar a reduzir esses sinais. E uma delas é o GinSoy, da Nanopharm.

Com o selo de aprovação da ANVISA, ele tem como componentes produtos 100% naturais: óleo de linhaça, cártamo, girassol, borragem, gengibre e vitamina E.

Além do mais, ele conta com fitoestrogênios de qualidade, combatendo principalmente os sintomas de calorões, insônia, inchaço, irritação e ressecamento da pele.

Conheça para se sentir melhor durante essa fase: https://ginsoy.com.br/

Menopausa: um tabu no empoderamento feminino

Somos mais de 20 milhões de mulheres no mercado formal de trabalho no Brasil e diante de inúmeros desafios, como a equidade salarial, cargos de liderança, e dupla jornada, ainda temos o desafio velado chamado Menopausa.

Assunto quase proibido entre as próprias mulheres, a menopausa pode sim trazer um grande impacto para o empoderamento feminino. Isso porque os efeitos do desbalanço hormonal no corpo da mulher impactam negativamente não só na disposição, memória ou sono mas, no ambiente de trabalho, tem uma grande parcela de culpa na diminuição da autoconfiança.

Tanto se fala sobre os vieses inconscientes e diversidades, e pouco se aborda sobre os comentários maldosos feitos à boca miúda entre os participantes de uma reunião, a um pedido da mulher madura para diminuir a temperatura do ar condicionado, ao suor aparente ou ainda às perdas repentinas de memória.

Me chama a atenção o fato de que a expectativa de vida das mulheres aumentou, de que elas conquistam cada vez mais independência e infelizmente ainda se vejam inseguras ao lidar com esse assunto, somando isso às dificuldades já enfrentadas no mercado de trabalho e na vida.

Como médica também me surpreendo de que poucas mulheres sabem que o climatério vai muito além das questões ginecológicas e deve ser tratado com um olhar holístico em todas as suas esferas. A idade da menopausa não mudou apesar de todas as evoluções dos anos e a mulher precisa aprender a lidar com o fato de viver, pelo menos, 1/3 de sua vida sem a produção fisiológica dos hormônios femininos, porém sabendo que tem a opção de contornar suas consequências.

No consultório ouço com muita frequência o quanto as mulheres acabam tentando esconder ao máximo o que estão sentindo para não parecerem velhas, vulneráveis ou improdutivas em seu ambiente de trabalho.

Num momento em que pesquisas indicam que companhias que possuem ao menos uma mulher em seu time de executivos são mais lucrativas , isso porque essas empresas tem 50% mais chances de aumentar a rentabilidade e 22% de crescer a média da margem ebitda, levanto a bandeira para que mais empresas e líderes incluam a questão do preconceito à mulher madura em suas pautas de igualdade.

Mas, mais que isso, quero trabalhar ainda para lembrar às mulheres de que elas têm na medicina uma aliada, através da avaliação e conduta médicas individualizadas, colaborando para que se mantenham produtivas, empoderadas e no auge de suas atividades sociais e profissionais, sem se renderem à mais uma cruel imposição velada da sociedade.

Dra. Daniela Miranda – Endocrinologista formada pela Universidade Federal do Pará, com residência médica e  doutorado pela Santa Casa de São Paulo e fundadora do Projeto 40+Linda, que promove de maneira pioneira, um olhar holístico à saúde da mulher acima dos 40 anos com a união de três especialidades médicas (endocrinologia, ginecologia e dermatologia), em atendimento conjunto e multidisciplinar.

Clínica Merit
Rua Mato Grosso, 306. Conj:1614- Higienópolis, São Paulo-SP.
Whatsapp (11) 9 9184-5481
Instagram: @40maislinda

Descubra como aliviar os sintomas da menopausa

A menopausa é um período natural que atinge todas as mulheres começando geralmente a partir dos 40, porém varia muito a idade em cada caso. Para várias é uma época de muito incômodo, não à toa, uma das seguidoras do Mulheres de Quarenta solicitou que fizéssemos uma publicação sobre o assunto. Sendo assim, hoje trazemos para você algumas formas de aliviar os sintomas da menopausa. Confira:

Aceitação

A primeira medida para ser tomada durante a menopausa é aceitá-la. Como ela marca o fim da fase reprodutiva da mulher, em muitos casos há dificuldade em aceitá-la justamente por isso. Portanto, conte com o suporte das pessoas próximas a você, desabafe e procure técnicas que possam te ajudar nesse caso, como a terapia.

Atividades Físicas

Durante a menopausa, um ponto que pode te ajudar bastante é praticar atividades físicas. Além dos benefícios que já conhecemos, como melhora no condicionamento e no humor, durante a menopausa um dos pontos é que geralmente há aumento de peso por conta da queda hormonal.

Um tópico essencial no assunto é que durante a menopausa as chances de pressão alta e diabetes são maiores, e durante a atividade física elas podem ser reduzidas.

Uma das grandes reclamações da mulherada é sobre as ondas de calor, e segundo um estudo da Universidade Estadual da Pensilvânia , nos EUA, apenas 30 minutos de exercícios por dia já podem reduzi-las.

Alimentação Saudável

O ato de manter a alimentação balanceada é falado durante todas as fases da vida, mas na menopausa é super necessário ressaltá-lo.

É essencial que os alimentos diários sejam saudáveis e de uma forma em que ajude a prevenir doenças, melhorar imunidade, equilibrar balança e reduzir risco de doenças como diabetes e hipertensão.

Dessa forma, quando entrar na menopausa é importante procurar o auxílio de um nutricionista, para que ele possa orientar qual tipo de alimento pode ajudar melhor nessa fase.

Manter o Corpo Fresco

Por conta das ondas de calor e a sudorese, é essencial manter algumas pequenas táticas para aliviá-los. O uso de roupas frescas e com tecidos leves é a primeira ação que deve ser adotada.

Você pode ingerir bebidas refrescantes, como sucos e chás gelados. Além disso, borrifar água fresca em si própria e molhar partes específicas no corpo como nuca e pulso, é uma ótima forma de se manter mais confortável e refrescada.

Ame-se acima de tudo

Durante a menopausa, uma forma de reduzir o estresse e os demais sintomas de humor é cuidar de si mesma e colocar as suas vontades em grande prioridade. Faça as atividades que mais ama, procure um curso que goste para distrair e mantenha os sentimentos sempre bem cuidados.

Dessa forma, a sua autoestima irá melhorar e você se sentirá mais acolhida consigo mesma.

Como emagrecer com saúde na menopausa?

 

Inevitavelmente, vamos ter que passar pela menopausa. Muitas já estão nesse período, outras ainda irão passar por ele. Adorei as dicas do endocrinologista Dr. Paulo Mário F. de Oliveira que nos orienta sobre como temos que nos preparar para passar bem por essa fase. Confiram!

“Como emagrecer com saúde na menopausa?

Com a chegada da tão temida fase da menopausa, é comum a mulher ter um ganho de peso. O desequilíbrio hormonal afeta diretamente o metabolismo e por isso muitas se sentem desmotivadas, diminuindo a atividade física e não controlando a alimentação. Porém, é possível emagrecer com saúde (ou manter o peso magro) mesmo com a mudança dos hormônios. Confira as dicas do endocrinologista Dr. Paulo Mário F. de Oliveira:

Por que a mulher tende a engordar após a menopausa?

* Nesta fase da vida, o enorme desequilíbrio hormonal que a mulher sofre afeta sua silhueta física, seu metabolismo, sua psique e acaba comprometendo suas relações sócio afetivas. Não era de estranhar que tudo isto se refletisse no peso. A grande maioria se sente desmotivada, infeliz, tende a parar de administrar balança, sua alimentação e diminui a atividade física. A falta do estrogênio por si só, diretamente, não causa aumento de peso.

Peso e alimentação indicada

* Deve-se ter bastante preocupação com a manutenção de um peso adequado dentro de uma dieta saudável, pois o excesso de peso acentua o desconforto físico causado pelas ondas de calor conhecidas como fogachos, característicos da menopausa.

* Os carboidratos complexos e ingeridos com fibras encontrados nas frutas em natura e nos grãos integrais são muito bem vindos. Ajudam na manutenção do peso e previnem doenças como diabetes e aterosclerose.

* Em sua composição, a soja contém substâncias denominadas de isoflavonas que têm uma estrutura molecular semelhante aos estrogênios. Assim, estas substâncias quando ingeridas, na forma de óleos comestíveis, shoyu, ou mesmo concentrado em cápsulas manipuladas farmacologicamente, podem diminuir os sintomas desagradáveis da menopausa. Em relação ao shoyu, como tem um teor de sal elevado, é recomendável usar a versão light. Além disso, a falta de estrogênio tende a modificar o perfil de gordura da circulação, diminuindo o colesterol bom e, em menor proporção, aumentando o ruim. Assim, alimentos ricos em Ômega 3, como peixes tipo salmão e sardinha que podem facilmente ser incorporados a nossa dieta, são recomendáveis.

* O azeite extra virgem sem menor dúvida é a melhor gordura vegetal que pode ser utilizada no preparo e no tempero de alimentos.

Deve-se evitar

* Alimentos ricos em gordura animal, carnes de vísceras e órgãos, embutidos, alimentos processados e o excesso de sal devem ser evitados pelo aumento do risco cardiovascular.

Inchaço

* A sensação de inchaço que a maioria das mulheres se queixam nesta fase da vida dizem respeito principalmente as modificações apresentadas na distribuição da gordura corporal. A gordura abdominal se acentua trazendo uma sensação muito desconfortável e esteticamente desagradável.

* Mais do que diuréticos, é imprescindível manter um peso adequado para a altura. Os chás reconhecidamente diuréticos são o verde, de hibisco e de gengibre com canela.

Exercício físico

* São sempre indicados, mas aquelas que não tinham hábito de praticar, seria mais do que conveniente que tivessem uma orientação profissional.

* O exercício que vem para trazer enormes benefícios mas pode, quando mal orientado, ocasionar lesões e comprometer temporária ou definitivamente o desempenho físico.

* É fundamental alternar atividades aeróbicas com musculação. Essas modalidades trazem benefícios diversos mas que se complementam.

* A atividade física deve ser praticada pelo menos 3 vezes por semana. Entretanto, o ideal são cinco vezes na semana sempre dentro do condicionamento individual a ser bem estimado por profissional habilitado.

Exercícios ao ar livre

* Dentro das aptidões físicas e gostos indivíduas, qualquer atividade física é saudável. Dependendo do objetivo, aquelas com mais gasto energético estão indicadas para quem precisa perder peso. Natação e bicicleta tem menos impacto físico. Corrida e esportes como futebol, vôlei, tênis, etc, tem uma exigência músculo esquelética mais intensa e estão sujeitas a um maior risco de lesão. O trabalho muscular mais intenso também pode ser alcançado ao ar livre em estações de ginástica espalhadas por toda orla marinha do Rio e em praças públicas.

Exercícios que podem ser praticados em casa

* Pode-se adaptar a residência bicicleta ergométrica e esteira para atividades aeróbicas. Assim também, em casa com facilidade pode-se realizar diversos tipos de ginástica e musculação, com ou sem ajuda de pequenos pesos que auxiliariam na obtenção de resultados.”

Paulo Mário F. de Oliveira é endocrinologista, Doutor pela UFRJ, com Mestrado e Pós-graduação pela PUC-RJ, Professor Adjunto Faculdade de Ciências Médicas / UERJ e especialista em Menopausa (CRM 52-34725/6).

 

Emagrecer após os 40 anos

Por Roseli Rossi 

Até os quarenta anos, a assistente financeira Maria Inês Castro se orgulhava de manter o mesmo peso que tinha ao se casar, aos 23 anos: 52 kg. Nos anos seguintes, porém, o ponteiro da balança teimava em subir. E, aos 45, quando Maria Inês entrou no climatério, ele disparou de vez. Para piorar, os novos quilos se concentraram na barriga.”Emagrecer era superdifícil”, diz ela, hoje com 54 anos.

Com algumas variações, essa história se repete diariamente em consultas a nutricionistas e em clínicas endocrinológicas. As pacientes contam que mantêm a mesma alimentação, os mesmos exercícios e, ainda assim, engordam. Por quê?

A resposta passa por alterações hormonais, queda do metabolismo, diminuição do sono e estresse, entre outros fatores.

Some-se a isso a adoção de hábitos nada saudáveis. “Na juventude, as pessoas usam transporte público, têm mais tempo livre e fazem mais exercícios. Depois, muitas adotam um estilo de vida que dificulta a perda de peso”, ressalta Márcio Mancini, médico do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo) e presidente eleito da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).

A boa notícia: dá para se preparar para a nova fase, assim como reverter as mudanças na silhueta. Não se trata só de estética, mas de saúde.

Mulheres que ganharam dez quilos ou mais após a menopausa tinham 18% mais chance de desenvolver câncer de mama, segundo estudo divulgado ano passado no “JAMA” (publicação da Sociedade Americana de Medicina).

Já quem perdeu dez quilos ou mais após a menopausa e nunca fez reposição hormonal tinha 57% menos chance de ter esse tipo de tumor do que quem manteve o peso.

Metabolismo e hormônios

Tanto homens quanto mulheres vivenciam a queda da taxa metabólica ao envelhecer. Isso significa que o corpo gasta menos energia para se manter funcionando aos 40 anos do que aos 20, por exemplo. “Até os 30, tudo era fácil.

Eu podia comer besteira que queimava rapidinho–depois o metabolismo fica devagar. Sempre me exercitei, mas, para ter resultado agora, tem de ser mais intenso”, conta a dona-de-casa Denise Olivetto, 43.

Uma desvantagem para as mulheres é que elas têm, naturalmente, menos massa magra (músculos, ossos e vísceras, que queimam muita energia) e mais tecido adiposo.

A sorte delas é que o estrogênio estimula o acúmulo de gordura nos quadris, dando-lhes o formato de ampulheta. Já a testosterona (hormônio masculino) leva os homens a depositarem gordura na região abdominal a famosa “barriga de chope”, perigosa para a saúde.

Mas, por volta dos 45 anos, elas perdem essa vantagem: com a diminuição dos níveis de estrogênio, a proporção da testosterona no organismo feminino sobe. O resultado é o surgimento da gordura abdominal.

Extremamente prejudicial, ela eleva o risco de doenças cardiovasculares, de hipertensão e de diabetes, explica o endocrinologista Sérgio Braga, diretor médico do spa Salute Bahia.

O tecido adiposo participa ativamente da regulação hormonal e, quando localizado no abdômen, age de forma diferente, afirma Mancini.

Entre as substâncias fabricadas pela gordura abdominal, estão duas com ação inflamatória: a IL-6 e o TNF-alfa. Em alta concentração, elas levam a uma inflamação crônica dos vasos sangüíneos –o que pode levar à arteriosclerose–e aumentam a resistência à insulina -a porta de entrada para o diabetes. Outras proteínas ligadas à gordura visceral

são a PAI-1, que leva à formação de coágulos no sangue, e a angiotensina-II, que causa hipertensão.

A gordura abdominal também produz uma substância benéfica: a adiponectina, que é antiinflamatória e aumenta a sensibilidade à insulina. Mas, quando há excesso de gordura corporal, a produção de adiponectina cai, deixando o organismo mais suscetível a complicações, diz o endocrinologista Bruno Geloneze, da Abeso.

A pedagoga Eleni Gorgueira, 47, conhece de perto esses riscos. Sua família tem tendência a engordar, afirma.

Atualmente, sua mãe tem diabetes e suas duas irmãs, hipertensão. Ela mesma, ao ganhar alguns quilos, fica com a pressão mais alta. “Ainda não entrei no climatério, mas já percebi que o metabolismo desacelerou”, diz.

Felizmente, a gordura visceral é mais fácil de “queimar”: quem perder 10% de gordura corporal provavelmente perderá 30% da gordura presente no tórax, compara Geloneze.

“É mais simples perder a gordura da barriga do que a das coxas”, afirma Mancini. Esse, diz, é um dos motivos pelos quais os homens emagrecem mais rapidamente do que as mulheres.

 

Desânimo

Mas, para queimar a gordura, é preciso comer menos e se exercitar mais –algo nem sempre fácil para mulheres em meio a um turbilhão emocional. “Dos 41 aos 55 anos, as mulheres passam por uma transição hormonal, e algumas podem ser mais vulneráveis a essa fase”, afirma o psiquiatra Joel Rennó Jr., coordenador do Pró-Mulher (Projeto de Atenção à Saúde Mental da Mulher, do Hospital das Clínicas da USP).

Isso inclui sintomas ansiosos e depressivos, que podem interferir no peso. Foi o que aconteceu com a secretária Regina Laplaca, 58, quando ela entrou na menopausa, há cinco anos. “Devido à variação hormonal, fiquei tão deprimida que parei as minhas caminhadas”, conta.

Além disso, nessa fase muitas mulheres enfrentam mudanças na relação com os filhos, que chegam à adolescência, e vivem uma fase profissional estressante, ressalta o psiquiatra. Esse estresse também influi no peso: ele libera o cortisol, que afeta o metabolismo e leva à resistência à insulina.

Outro fator importante é o sono. É comum ter insônia nos primeiros cinco anos de menopausa e, no climatério, os “calores” impedem muita gente de dormir, afirma o ginecologista Ivaldo Silva, um dos coordenadores da Casa do Climatério, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Após uma noite em claro, é difícil querer se exercitar, mas essa não é a única conseqüência. “Quem dorme menos engorda mais”, diz a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono, da Unifesp. Uma das hipóteses para isso, diz, é que durante o sono o corpo libera o hormônio do crescimento, que tem efeito anabolizante (aumenta a massa muscular, melhorando o metabolismo).

Além disso, diz Geloneze, da Abeso, a falta de sono também libera cortisol e interfere em hormônios como a grelina (hormônio da fome) e a leptina (hormônio da saciedade).

As mudanças dessa faixa etária também podem ser acompanhadas por uma doença: o hipotireoidismo. O problema costuma afetar mulheres e surgir após os 40 anos. No Brasil, suspeita-se que parte dos casos esteja ligada ao excesso de iodo no sal entre 1998 e 2003.

O hipotireoidismo é associado à piora da hipertensão, ao aumento da glicemia e à fraqueza muscular. Ele também diminui o metabolismo. O problema é irreversível, mas pode ser tratado com reposição hormonal específica.

Na ausência de doença, a melhor estratégia para manter o peso é adotar hábitos saudáveis o quanto antes. “Quem tem tendência a doenças crônicas deve se cuidar o mais cedo possível. Antes da menopausa, os resultados são mais rápidos”, diz a nutricionista Lucyanna Kalluf, membro científico do CBNF (Centro Brasileiro de Nutrição Funcional).

A receita não é complicada, diz Mancini. “Quem se alimentar de forma saudável, não ceder ao marketing de alimentos industrializados e reservar tempo para a atividade física dificilmente terá problemas.”

Foi o que fez a farmacêutica Maria Inês. Após engordar, ela deu início a uma dieta e perdeu quatro quilos em um mês. “Emagreci justamente na região abdominal. Agora, penso em começar a pular corda, que é barato e eficiente.”

Roseli Rossi  é  colunista do Mulheres de Quarenta. Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica. É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

 

 

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