Proteja a sua alma

Por Gisela Campiglia

Há muitas pessoas que se utilizam de amuletos, na intensão de angariar proteção contra energias nocivas. Utilizados por várias religiões e linhas esotéricas, os “objetos de poder” possuem diferentes formatos, mas o mesmo significado, a proteção energética. A cruz de Jesus no catolicismo, a estrela de Davi no judaísmo, a pedra turmalina negra na cristalologia, a figa na cultura popular, a arruda na fitoenergética, etc. Os amuletos são ferramentas de ancoragem energética, que só funcionam de acordo com a crença de quem os usa. Caso se presenteie algum devoto evangélico com um patuá do candomblé, esse será visto como objeto vindo do demônio. Desta forma, não terá o efeito de proteção, mas sim, uma influência negativa no campo emocional da pessoa.

O uso do amuleto por aquele que crê em seu poder, trata-se de um instrumento que ativa a própria energia de proteção já existente no indivíduo. Quando não há identificação entre o que o amuleto simboliza, e a pessoa que o utiliza, a “magia” da proteção não se realiza.

Mau olhado existe, se trata de uma descarga de energia tóxica projetada na direção de alguém; pode ser através da inveja, ou do ciúme. Mas, só pega naquele que se encontra energeticamente fraco.

Uma frase popular utilizada quando a pessoa sente-se protegida é: “ – Tenho o corpo fechado, nada de ruim me alcança!”.  Em realidade, energia fechada não existe, o que ocorre é que o campo energético da pessoa está fortalecido; assim, não realiza reciprocidade com energias de baixa vibração.

As diversas formas de buscar proteção externamente são válidas, porém nos força a dependência de objetos, pessoas, ou rituais. Ter autonomia, praticando a autoproteção, é a melhor opção.

O tempo todo existe troca de energias sutis à nossa volta. Doamos fluidos de boa e má qualidade, assim como, os recebemos. Bloquear a captação de fluidos ruins, ou mesmo, transformá-los quando absorvidos, é um processo possível, mas envolve conhecimento e prática.

Evitar o desperdício de energia, nos ajuda no fortalecimento do nosso campo energético. Nossa postura diante dos acontecimentos da vida, defini o nível do nosso desgaste. Escolher pelo não julgamento, pela paciência, e pela manutenção do nosso equilíbrio emocional, impede que a nossa energia se esvaia.

Toda vibração energética tem polaridade, e sintoniza-se com energias afins. Como nos ensinou o amado mestre Jesus: “-Diga-me com quem tu andas, e eu direi quem tu és!”. Praticar a aceitação, o amor a si e ao próximo, buscar o desenvolvimento da capacidade de perdoar, são posturas que fazem com que a energia mantenha-se positiva.  Sinta em que polaridade se encontra sua energia, e quando necessário, faça algo para recuperar seu estado de harmonia.

Meditar, rezar, fazer uma prática de bioenergia, aplicar reiki em si mesmo, são opções que você pode fazer de forma independente. Assim, retomando o seu estado de equilíbrio. Escolha uma técnica com que você tenha identificação, e coloque em prática.

Faça a sua proteção energética, mantendo-se em equilíbrio perante os desafios do dia-a-dia.

Um grande beijo e nos vemos em breve!

Gisela Campiglia

A inveja

Quem nunca foi vítima desse sentimento vil? Beleza, felicidade, fama e sucesso nos seus empreendimentos despertam inveja das pessoas que convivem com você, infelizmente. Da forma mais branda, o invejoso tenta se aproximar. Cortêz, à primeira vista. Ele te elogia e falsamente te admira, mas tudo o que o invejoso quer é ser quem você é ou ter as mesmas coisas que você tem.

Ele não consegue por si próprio e não admite a sua ascensão. Ele te diminui para que possa se sobressair. O invejoso não tem brilho próprio. Não consegue se erguer por si só e se incomoda com o seu sucesso. De alguma forma, ele vai tentar de derrubar. E as formas utilizadas para isso podem ser as piores possíveis.

Cinderela viveu na pele os percalços da inveja da sua madrasta e suas “meias irmãs”. Caim chegou até as últimas consequências e matou seu irmão Abel. Ficção ou realidade, a grande verdade é que ela existe e, acredito eu, não tem fim. O invejoso persegue o seu caminho para chegar onde quer. E tudo pode acabar bem mal. Na atualidade, lembro-me bem de um caso de uma subordinada que matou a própria chefe. Ela não aguentou a pressão. Usou das piores artimanhas para se livrar daquela que com seu próprio esforço e pelas suas qualidades alcançou os seus objetivos.

Li um artigo de Alexandre Bez que me fez refletir sobre esse pecado capital, presente desde os primórdios na vida da humanidade. Inveja: o inimigo oculto.

Veja um trecho do texto:

“A falsa doçura encobre o invejoso, fornecendo poder para que, como inimigo oculto, possa calmamente arquitetar com primazia as táticas de destruição. Ele precisa de qualquer jeito e, a todo custo, derrubar o invejado, estragando suas conquistas e realizações profissionais, familiares ou amorosas. A espera, a cautela, o planejamento, o cálculo apurado, o desejo senil e o sadismo são apenas algumas das tantas características que envolvem a mente psicótica dos invejosos. Os invejosos se acham injustiçados por não serem como os invejados que tanto almejam ser. O invejoso não consegue conviver com a ideia de que seu amigo é feliz, ou mais feliz do que ele, portanto se coloca numa posição de autodefesa e de ataque surpresa, criando uma verdadeira situação de guerra, mesmo que unilateral. A insanidade do invejoso é tão surreal que ele despreza as suas capacidades e também suas reais condições de superioridade quando essas estão presentes.”

É preciso estar alerta para poder identificar e desmascarar as atitudes dos invejosos. Que você possa, ao menos, se proteger deles!

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