Anjo de guarda ou mentor espiritual?

Você sabe qual é a diferença entre Anjo de Guarda e Mentor Espiritual?

Nosso amigo espiritual é popularmente conhecido por vários nomes: anjo de guarda, mentor, amparador, guia, guardião ou protetor. Mas, o termo utilizado não importa, o fundamental é descobrir qual é a melhor forma de interagir com ele.

Conscientes do fato ou não, todas as pessoas possuem pelo menos um amigo espiritual comprometido a lhe ajudar durante a vida. Porém, de acordo com a atuação da pessoa ela pode ter vários amigos espirituais. Quanto mais responsabilidade a pessoa tem em relação a outras vidas, mais amigos espirituais estarão empenhados em seu amparo. Dirigentes espirituais, presidentes de instituições mundiais e países são acompanhados por um maior número de guardiões, esse fato ocorre devido ao seu poder de decisão e influência sobre as pessoas. O problema é que os grandes líderes são alvo frequente de ataques espirituais, porque os magos trevosos desejam instalar o caos e o sofrimento coletivo. A eficiência desse amparo extra depende da postura ética e moral do dirigente em questão, de acordo com seu Livre-Arbítrio, o responsável poderá estabelecer uma parceria com os trabalhadores espirituais da luz, ou das sombras.

Apesar de também serem chamados de anjos de guarda, nossos amigos espirituais não pertencem à hierarquia angelical divina. Nossos mentores pessoais podem nos auxiliar muito, estão libertos da limitação tridimensional e desfrutam de maior discernimento e sabedoria que nós. No entanto, eles são seres ainda em evolução e com o tempo precisarão reencarnar na Terra. Cada pessoa pode contar com o auxílio do mentor e também do anjo de guarda, mas estes pertencem a diferentes categorias de assistência espiritual. Os anjos habitam as esferas celestiais elevadas e não têm a obrigação de reencarnar. Porém, os anjos podem se manifestar na forma corpórea quando motivados pelo anseio de atuar em missão de auxílio. Quanto mais evoluído é um espírito, mais difícil é o seu contato com o plano material da vida.

Mentor não é babá espiritual!


A utilização do termo anjo de guarda induz as pessoas a criarem uma ideia fantasiosa com relação aos mentores espirituais, eles desejam e podem colaborar, mas não podem fazer milagres. A forma correta de interagir com os mentores é através da parceria, não adianta pedir ajuda e não se colocar em postura para receber. Não há como o mentor lhe auxiliar a emagrecer se você só compra e ingere alimentos altamente calóricos. O mentor pode contribuir para que você sinta menos fome, lhe inspirar a gostar de legumes e verduras, mas só você pode mudar os seus hábitos alimentares. É preciso sair da posição de pedinte espiritual, aquele que só pede e nada oferece, devemos fazer a nossa parte para que eles façam a deles. Os mentores não são nossos chefes ou funcionários, nunca irão atacar aqueles por quem nutrimos o desafeto e atender aos caprichos do nosso ego, mentor não é babá espiritual.

Quem são os Mentores Pessoais?
Nossos mentores espirituais são pessoas extrafísicas que já alcançaram um grau de pureza maior que o nosso, porém, não estão muito distantes de nosso nível evolutivo. Em outras vidas eles podem ter sido nossos parentes, ou algum amigo muito próximo. Vivendo agora no plano espiritual, eles se dispõem a trabalhar na tarefa de auxílio aos encarnados. Para assumir tal função, esses espíritos foram selecionados e preparados de acordo com os desafios que vamos enfrentar na vida carnal. Eles conhecem profundamente nossas qualidades e defeitos, atuam principalmente nos fornecendo inspiração e proteção contra adversários físicos e espirituais de vidas passadas. Sempre respeitando as leis divinas, seu objetivo é nos assistir na realização de nossa missão evolutiva na Terra.

Como perceber a presença do Mentor Espiritual?


O conhecimento da ciência neurolinguística pode ser utilizado como uma bússola para identificar qual é a nossa forma de conexão com os amigos espirituais. O reconhecimento da presença do mentor está relacionado ao tipo de percepção que cada um possui. Existem pessoas que tem a percepção visual mais aguçada, elas conseguem ver vultos, ou até mesmo podem enxergar claramente seu mentor. Há pessoas que possuem a percepção auditiva mais desenvolvida, elas costumam escutar a voz de seu mentor dentro da mente. Outras pessoas são as chamadas cinestésicas, estas assimilam a presença do mentor através de sensações físicas, como arrepios, pressão no corpo, calor ou frio. Esse processo de senso percepção é uma capacidade natural do organismo humano. Todas as pessoas podem estabelecer uma comunicação com seus mentores e o plano espiritual, independente de crença ou religião.

Quando os Mentores não podem ajudar?
Existe uma situação em que a interferência dos mentores em nossa vida fica impedida, quando nos distanciamos da sintonia vibracional em que eles atuam. Ao alimentar pensamentos, sentimentos e atitudes negativas, perdemos a conexão com nossos amigos espirituais da luz. Os mentores permanecem ao nosso lado, nos enviam fluídos, inspirações e oram por nós, mas não conseguem auxiliar, pois não existe a possibilidade de conexão entre vibrações energéticas tão distintas.

Como se comunicar com seu amigo espiritual?

A comunicação com seu mentor é simples e natural, procure um ambiente calmo e respire tranquilamente. Do seu jeito, eleve seus pensamentos a Deus e chame seu mentor. Agradeça por todas as orientações, paciência, lealdade e proteção que ele tem lhe oferecido durante a vida. Diga mentalmente a ele que você quer conhecê-lo melhor, que quer colaborar para que a ligação entre vocês seja mais clara e próxima. Faça uma pergunta e silencie sua mente para captar a resposta. O sucesso da ajuda que os mentores nos oferecem está diretamente relacionado ao tipo de vida e esforço pessoal que realizamos. Apesar de serem invisíveis aos olhos físicos, os mentores espirituais são os nossos melhores amigos.

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

Você é sensitiva?

Por Gisela Campiglia

Ser sensitivo não é coisa rara como muitos pensam, alguns preferem usar a palavra médium e outros gostam de chamar essas pessoas de paranormais. No entanto, o médium, além de possuir sensibilidade aguçada, atua como intermediário na comunicação entre a dimensão espiritual e a material. O que diferencia esses indivíduos é a profunda capacidade de percepção referente à captação de energias.
São pessoas que têm facilidade em sentir a vibração contida em objetos, lugares, situações e também em outras pessoas. Dependendo do grau de sensibilidade, assim como da personalidade desses sensitivos, é possível que sofram influência das energias captadas em seu campo mental, emocional e físico.
Quando o paranormal não tem consciência de sua sensibilidade, facilmente pode se tornar uma vítima de sua própria natureza. Por exemplo, ao estar próximo de alguém com dor de cabeça, o sensitivo assimila a dor como se fosse sua, acabando por ingerir analgésicos desnecessariamente. Essa absorção não precisa ocorrer somente quando há proximidade física, uma simples conversa ao telefone, ou bate papo via internet, também pode resultar na influência das emoções de outra pessoa em seu campo energético. Saber lidar com essa habilidade natural define a qualidade de vida do sensitivo, afinal, ser afetado pela energia das emoções e pensamentos alheios pode se tornar um verdadeiro tormento.

Uma das características comuns a esse tipo de pessoa é a dificuldade em assistir os trágicos noticiários veiculados na televisão, eles sentem as dores do mundo com maior intensidade, sendo invadidos por um verdadeiro tsunami psicoemocional. Frequentar lugares lotados como jogos de futebol, shopping centers e shows de rock pode ser muito desagradável, a grande mistura de energias lhes causa mal-estar. Comprar objetos usados em locais como brechós e sebos não é uma preferência, pois sentem a energia do antigo dono. A bagunça no lar incomoda, ela traz uma sensação de peso e bloqueia sua energia que também fica em desordem. Muitos sensitivos não comem carne, não por considerarem o sabor desagradável, essa preferência se deve à capacidade de sentir a energia dos alimentos e captar o sofrimento do animal abatido que fica impregnado na carne.
Na tentativa de anestesiar o desconforto causado pela sua hiper sensibilidade, alguns desses paranormais acabam se entregando aos vícios, usando drogas e ingerindo bebidas alcoólicas em excesso, trata-se de uma forma inconsciente de autoproteção das desagradáveis sensações captadas.
Essas pessoas precisam de momentos de solidão para se interiorizar, ficando livres de influências externas e reencontrado seu centro. Os lugares de natureza também são por eles valorizados, pois mesmo de forma inconsciente, limpam-se nestes locais e sentem-se revigorados.

Os sensitivos não convivem apenas com os aspectos negativos de sua natureza, uma vez que essa sensibilidade tem o poder de guiá-los por entre as falsidades do mundo em direção à verdade. Uma vantagem inigualável é conseguir enxergar além das aparências, logo à primeira vista, é impossível mentir para eles. Identificam quais são as pessoas perigosas, assim como as pessoas de bom coração, selecionando com qualidade seus relacionamentos íntimos. Sabem de coisas que nunca lhes foram ditas ou estudadas. Sempre que estão em equilíbrio, usam intuitivamente sua capacidade optando pelas melhores decisões de vida. Percebem com facilidade a presença de seu anjo de guarda e as vibrações divinas, absorvendo-as intensamente. Bem utilizado esse dom funciona como um verdadeiro guia de vida, uma proteção constante.

A personalidade do sensitivo direciona suas captações energéticas, pessoas que têm como hábito se intrometer na vida alheia, ou seja, pessoas que vivem a maior parte do tempo interessadas no que está fora delas, costumam funcionar como esponjas energéticas. O mesmo acontece com pessoas que vivem centradas em si, mas não sabem dizer não aos outros. A falta de prática em colocar limites permite a constante invasão alheia em suas vidas; essa característica de personalidade se reflete tornando-as facilmente invadidas por interferências energéticas externas.
A educação desta sensibilidade aguçada é a solução para o sofrimento dos sensitivos.
Estar focado em si puxa essa sensibilidade para dentro, evitando as interferências indesejadas. Estar focado no exterior direciona a captação para fora. É o foco de sua atenção que guia a conexão. Aprendendo a controlar como e quando usar essa habilidade, o sensitivo viverá em paz colhendo apenas os bons frutos de sua percepção aguçada.

Gisela Campiglia

Formada em psicologia, física quântica, bioenergia e metafísica. Trabalha com desenvolvimento pessoal, promove palestras, escreve artigos e é colunista do Mulheres de Quarenta.

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