Constelação familiar: aliada da justiça na solução dos conflitos de interesse

 

Para Joan Garriga Bacardi “o que essencialmente nos iguala a todos os demais é o amor, mas também a dor. Victor Hugo recomendava que ficássemos tristes ao menos um dia no ano, para sentir o aroma de nossa humanidade”.

Diversos conflitos de interesse surgem em sociedade e para que eles sejam levados à composição por meio da Justiça ou por meio da jurisdição, será preciso que ocorra a lide, que de acordo com o mestre Carnelutti, se traduz em “um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida”.

Diante das diversas formas de solução das controvérsias, importante destacar que o equilíbrio é um processo dinâmico e ajustar a balança nem sempre é fácil. Cada vida tem um sentido que lhe é próprio. O que é essencial para uma pessoa pode não ser essencial para os demais.

Por outro lado, convive-se com o sofrimento gerado pelo conflito entre o mundo ideal e o mundo real. É comum a sensação de que algo nos prende, quando na verdade, em tese, somos livres para ir e vir.

A Constelação Familiar é um método fenomenológico com efeito terapêutico, que foi desenvolvido pelo filósofo e terapeuta alemão Bert Hellinger e é reconhecida também como ciência dos relacionamentos humanos.

Através dela é possível alcançar a liberdade e sair do chamado destino repetitivo de nossa história oportunizando a compreensão dos complexos vínculos de nosso sistema familiar.

Nossa maior prisão reside dentro de nós, devido aos medos, dores, culpas com as quais nos conectamos, crenças e emoções limitantes, experiências anteriores cujas lembranças nos assombram.

De notar que é preciso de vez em quando nos questionarmos como o conflito surgiu em um determinado momento de nossa vida, onde nos encontramos, qual nosso sentir e porque direcionamos nosso olhar para questões e/ou coisas que já não fazem mais sentido e que já não nos servem mais. Com o que estamos distraídos em nosso caminho? Ao que renunciamos para que a vida siga seu curso?

Concluindo, a constelação familiar é mais uma importante ferramenta que auxilia a justiça na solução dos conflitos de interesse diante da possibilidade de realizar um percurso profundo de transformação e de reconexão com a força de nossa criança interior, visando uma ampliação da consciência da realidade e qualidade de vida.

Patricia Saavedra

Psicóloga clínica – CRP: 05/48557 e facilitadora em constelação familiar. Contato: (21) 99956-7211
Instagram: @patsaavedra12
E-mail: patsaavedra12@yahoo.com.br

Transforme a sua vida com constelação familiar

Quem nunca passou por problemas familiares ou em relacionamento amoroso?

Muitas vezes, isso acontece por conta de questões mal resolvidas e mágoas acumuladas entre parentes, inclusive que partiram há anos. Esses problemas geram dor, sofrimento e ruídos nos relacionamentos que atravessam gerações.

Apesar de ser comum, não precisamos simplesmente aceitar e aprender a conviver, podemos procurar meios de tornar a vida muito mais feliz, rompendo o ciclo de intrigas. E uma forma de fazer isso é por meio da Constelação Familiar Sistêmica.

A prática terapêutica busca resolver conflitos familiares que atravessam gerações, consistindo em uma dinâmica feita em grupo ou individualmente, onde são recriadas situações que gerem algum conflito familiar.

Quando em grupo, participantes recriam as cenas que causam problemas. Já individualmente, são usadas esculturas de bonecos.

Os resultados são surpreendentes, e o Genésio Lopes Mendes tem um trabalho sério com ela. E você pode conhecer em: https://www.facebook.com/genesiolopesmendes/

Genésio Lopes: Facilitador em constelação institucional, 59 anos, filho de imigrantes portugueses, autodidata, desenvolve atividades profissionais desde 1976 nas áreas da indústria, comércio e serviços, empresário (fundador e proprietário da Belfogões), Diretor do Incoi instituto de constelação integral, membro da Sociedade em Defesa Do Litoral Brasileiro, consultor do Lab Evoluir em sistemas de Meta modelos administrativos, apresentador do programa de TV Visão Sistêmica, fotógrafo, consultor metafísico para instituições, terapeuta alternativo em Reiki, consultor em Feng Shui, palestrante espiritualista, estudioso das filosofias orientais, estudioso em sistemas de alimentação, alem de consultor e incentivador na criação de várias instituições, é ativista sócio-ambiental, comunicador na rádio Mundial – programa Tal Pai Tal Filha e voluntário em Arautos do espiritismo.

Tranquilize a sua mente com a constelação familiar

Acalmar a mente e relaxar durante esse período do coronavírus é essencial para encará-lo da melhor forma possível. E para isso, há uma série de técnicas diferenciadas e especiais que podem te auxiliar nessa missão, e uma delas é a constelação familiar.

Tendo como base a máxima de que a família biológica é parte da nossa vida e nos molda independentemente da distância e do contato, a constelação busca que olhemos para dentro de nós mesmos para resolver as questões familiares que possam abalar o nosso dia a dia.

Feita em grupo ou individualmente, a constelação familiar pode ser feita por meio on-line, sendo útil para tratar uma série de questões internas que estão afloradas agora, como insegurança.

Para te ajudar durante esse período, a Daniela Pabst e o Roberto Caruso uniram-se para oferecer constelações familiares on-line de forma individual muito amorosamente. O intuito é te ajudar a encontrar a sua melhor versão presente.

Com o vídeo, você consegue mais a fundo sobre o tema: https://youtu.be/RMnSkGXbnSU

Marque a sua constelação enviando uma mensagem diretamente pelo whatsapp: (11) 99190-8651.

Saiba como ser facilitador de constelação familiar

Olhar para dentro de nós mesmos é uma ação essencial para conseguirmos lidar com nossos sentimentos, emoções e pensamentos, e faz com que consigamos reavaliar as nossas relações com as pessoas a nossa volta.

E uma das formas para fazer com que consigamos nos internalizar é a constelação familiar, técnica milenar que faz com que reavaliemos nossas relações.

Esse tipo de técnica impacta de forma tão profunda, que modifica não apenas a vida de quem passa por esse processo, mas também de quem aplica a ação.

E para aplicar, há diversos métodos, e um deles é o Workshop de Constelação Familiar no Patrimônio do Matutu, que acontece em novembro do dia 20 a 25, feriado da consciência negra, em Minas Gerais.

Promovido pelo Instituto de Constelação Integral, o curso, dividido em módulos transpessoal e integral, conta com várias abordagens de constelação, trabalho com a criança não atendida, desvio do propósito, crenças e sombra.

As ações englobam a teoria e a prática para aplicar o desenvolvimento das constelações, tudo com foco na teoria de Bert Hellinger.

O aluno será constelado, passará por grupo terapêutico e terá acompanhamento profissional por 90 dias.

O quanto você se inscrever, maior desconto você consegue. Além disso, as vagas são limitadas.

Local: PATRIMÔNIO DO MATUTU – AIUROCA – MINAS GERAIS
Programação: Chegada às 14:30 da quarta dia 20/11 – Saída às 14:30 do domingo dia 25.11
Inscrição: Valor para os cinco dias e quatro noites na Pousada patrimônio do Matutu, incluindo pensão completa e os módulos de constelação integral e transpessoal com certificado para os dois módulos:

  • R$ 2.250 em quarto triplo,
  • R$ 2.650 em quarto duplo
  • R$ 3.550 em quarto individual

Descontos:
5 % para pagamento até 10.10

Pagamentos em até 5 vezes com depósitos ou dividido no cartão.

Dados Bancários
Conta para depósito
Caixa econômica federal
Agência 1602
Conta poupança 013 00013590-6
Favorecido Genesio Lopes Rebelo
Cpf 022.523.238-33

VAGAS LIMITADAS
Garanta sua participação!
Dúvidas: 11 9 8437. 0255
Genésio Lopes Mendes

Quando os pais partem cedo: o olhar da Constelação Familiar

“(Sentimos) muito medo (da morte). Isso tem a ver com o fato de que a vida é vista isoladamente, como um bem pessoal, do qual eu cuido e aproveito tanto quanto for possível. Mas também posso ver isso de maneira oposta, como se a vida me tomasse como propriedade dela. Ou como uma força que me traz à vida, me sustenta e finalmente me deixa cair. Essa visão parece-me muito mais próxima da realidade. Quando a pessoa se submete ao todo, ela sente algo parecido com uma força que a sustenta. Mas é uma força que também traz sofrimento. O movimento que faz o mundo girar não é a nossa felicidade, mas algo muito diferente. Para tanto fomos chamados à serviço. A isso temos que nos submeter. No fim, deixamos a vida para voltar a algo sobre o qual nada sabemos. Tampouco chegamos aqui vindo do nada. Chegamos através dos nossos pais. Neles conflui algo que nos dá vida e que está integrado a algo maior.”

Bert Hellinger, no livro “Constelações Familiares – O reconhecimento das Ordens do amor

Três em um

Precisamos separar duas partes de nós para talvez compreender melhor este artigo. Existe o “eu” individual. E existe um filho. Os dois, misturados em um mesmo corpo. Para ambos, a perda de um pai e uma mãe é algo profundo. Mas nestas duas partes, um filho é o que sofre mais.

Somos todos “filhos”. Essa é uma condição que todos, sem exceção, recebem. Alguns se tornarão pai, mãe, marido, esposa… talvez. Mas, o papel de filho, este sim, está reservado a todos. E para que haja um filho, é obrigatório que haja um pai e uma mãe. Não importa a forma da concepção, em algum lugar aquele filho tem um pai e uma mãe.

Então esses três, unidos pelo vínculo mais profundo de todos, se tornam referências entre si. O papel do homem, junto com uma mulher, abrem espaço para um terceiro papel: o de pai e mãe. O filho, que veio através deles, também se percebe na vida pelo lugar que ocupa em relação a esses dois, seus pais. E num primeiro momento a vida segue assim.

A falta

Então algo acontece a esse pai ou a essa mãe, e um deles parte. O filho, pequeno, se encontra sem um de seus referenciais. Ou os dois. E isso, para ele, é uma informação que chega de forma forte, para muito além do que seria possível digerir.

Uma criança pode sentir isso em seu interior como um abandono. Crescer com raiva de seu pai ou sua mãe por tê-la deixado. Não é uma decisão. É o que ela sente em seu corpo.

Olhar para o lugar dos pais e encontrar um desses espaços vazio é demais para os pequenos. A raiva (a face birrenta do amor) surge como uma alternativa para se lidar com a falta. E também uma forma de permanecer conectado. Isto é tudo o que o filho deseja.

O tempo

A medida que o tempo passa, é necessário a este filho conseguir olhar de outra forma para seu pouco tempo com seus pais. É necessário aceitar o que aconteceu e olhar para o essencial: a vida chegou. O pai e a mãe, ainda que não mais presentes, passaram o que tinham de melhor.

O filho sentirá a falta, sem dúvida. Viver a partida dos pais, em nenhum momento, é algo fácil. A cada atendimento percebemos como os pais são importantes na vida dos filhos, não importa como eles sejam. São importantes simplesmente por serem pais. O simples fato do vínculo que se forma entre um homem e uma mulher e o fruto do seu relacionamento já transforma estes dois no lugar mais seguro para o filho. E os filhos sabem disso intimamente, e por isso o momento da despedida é tão difícil.

Um novo lugar

O processo da perda pede que seja possível trazer os pais para um novo lugar. Se sentimos falta da presença física, da conversa, do afeto e do amor, talvez podemos trazê-los para perto de nós, em nosso coração. Fazemos isso ao buscar meios de cultivar a gratidão ao que eles nos passaram. Em um sentido mais profundo, reconhecemos que, embora não tenhamos tido a presença, sempre seremos parte de um vínculo muito forte e insubstituível.

Na trinca meu pai, minha mãe e eu, há sempre um lugar onde nós três podemos nos encontrar.

Isso porque cada um conserva em si seu pai e sua mãe. O que o compõe veio deles, que nos passaram muitas coisas. Ainda que isso não supra a falta física, um coração preenchido de pais torna a ausência deles muito mais leve. A saudade não dói tanto, o olhar se direciona para frente e a vida segue seu caminho.

Genésio Lopes: Facilitador em constelação institucional, 59 anos, filho de imigrantes portugueses, autodidata, desenvolve atividades profissionais desde 1976 nas áreas da indústria, comércio e serviços, empresário (fundador e proprietário da Belfogões), Diretor do Incoi instituto de constelação integral, membro da Sociedade em Defesa Do Litoral Brasileiro, consultor do Lab Evoluir em sistemas de Meta modelos administrativos, apresentador do programa de TV Visão Sistêmica, fotógrafo, consultor metafísico para instituições, terapeuta alternativo em Reiki, consultor em Feng Shui, palestrante espiritualista, estudioso das filosofias orientais, estudioso em sistemas de alimentação, alem de consultor e incentivador na criação de várias instituições, é ativista sócio-ambiental, comunicador na rádio Mundial – programa Tal Pai Tal Filha e voluntário em Arautos do espiritismo;

Colaboração: Jéssica Mayara (@jessica.mjornalista): jornalista, atua com produção de conteúdo para redes sociais e blogs, e assessoria de comunicação!

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