Mulheres que choram

Olho AzulNunca achei muito normal pessoas que não se emocionam com nada. Tem gente que não chora. Esconde as emoções. Envergonha-se de demonstrar o que sente. Quando criança me chamavam de “manteiga derretida”. Incorrigível, eu continuo assim.

Aliás esse virou um exercício. Não diria que essa é uma das minhas práticas preferidas, mas um dos artifícios que uso para me aliviar. Nas lágrimas, muitas vezes, encontro o meu conforto.

Cada um tem o seu jeito. Eu preciso colocar para fora. E assim consigo me resolver. Choro, choro, até passar.

Conversando com uma amiga contei que havia chorado um bocado embaixo do chuveiro. Achei que era uma coisa inédita mas ela me falou que também tinha esse hábito.

E juntas chegamos a conclusão do porquê as mulheres fazem isso com frequência. Depois que literalmente lavamos a alma no banho estamos prontas pra começar nossa jornada. De cara e alma lavada, secamos os cabelos, e providenciamos a maquiagem.

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Arrumadas, estamos prontas para seguir em frente.

É…chorar no chuveiro não borra a maquiagem!

Ah, essas mulheres! Vai entender!

Fica comigo

Close-up of a snuggling coupleAté o último dia da minha vida! Essa era a frase que o marido de uma amiga lhe falava diariamente.

Nem sempre estamos acostumados a ouvir histórias de amor contadas por pessoas jovens. No caso, uma mulher de quarenta. Minha avó, por exemplo, amou e foi muito amada pelo marido enquanto ele viveu. Essa, até então, era uma das únicas histórias que eu conhecia.

Durante um agradável café, minha amiga lamentou a separação de seu marido por um fato alheio a sua vontade: a morte. Quando ela menos esperava, seu amado companheiro partiu deixando a ela um maravilhoso legado.

Dois amados filhos e muitos ensinamentos. Um pouco mais velho, ele se dedicou inteiramente a ela e lhe deu a oportunidade de conhecer o mais belo e verdadeiro amor, nas suas mais variadas formas, nos seus mais nobres sentidos. E ele foi correspondido.

Sabendo de seu destino fatal, ela lhe guardou segredo. Deu-lhe todo o amor até seu último suspiro. Sereno, ele morreu em seus braços. Seu último adeus lhe foi dado com palavras de amor. Sua única promessa foi a de ser forte e corajosa para o resto da vida. E assim ela o é.

Minha amiga está certa de que um dia eles irão se reencontrar. Um grande amor não pode acabar assim. Não preciso nem dizer que ao final da conversa essa forte e corajosa mulher consolava o meu pranto.

Que você também possa ouvir “fica comigo para o resto da minha vida”. Esses foram os votos dela pra mim e são os meus para você!

Mulheres submissas

SUBMIS~1Sim, elas ainda existem. Esse é um tipo muito comum nos dias de hoje. Não falo da submissão, digamos, religiosa, mas sim das mulheres que muitas vezes se submetem aos seus pares, por suas próprias vontades.

Mulheres que já tiveram filhos e são divorciadas, ficam numa situação financeira diferenciada. Após esse período há, inevitavelmente, uma queda de padrão. Bem diferente de quando eram casadas e tinham com quem dividir as despesas.

Muitas delas não aceitam essa condição. E também não se esforçam para tentar mudar a situação com um novo emprego ou complementando sua renda com alguma atividade extra.  Elas se acomodam. Isso é fato.

Preferem procurar alguém que faça isso por elas: homens que possam provê-las financeiramente, que paguem suas despesas e que lhes proporcionem as coisas boas da vida.

Eu conheço algumas que vivem nessas condições e para isso sucumbem a toda e qualquer vontade de seus pares. Inclusive aceitam a condição de amantes. Elas precisam do dinheiro. Sexualmente, estão sempre aptas a servir os seus pares. Discutir ou brigar nem pensar. Elas sabem que não podem. Têm que aceitar as coisas do jeito que elas são.

Elas não se entregam e nem se apaixonam. Os interesses são bem outros. Na intimidade com seus pares satisfazem todas as suas vontades. Sabem também como devem se comportar na vida social. Mas no fundo vivem infelizes e frustradas pois não conseguem se realizar.

Mulheres que não estão amorosamente envolvidas com seus parceiros, não sentem prazer. Elas fingem! E mulheres que não se realizam no amor…sabe como é…

Os homens por sua vez, principalmente os mais abastados, não ligam muito para isso. Muitas vezes eles até sabem dessas condições. Eles se sentem importantes em saber que as mulheres dependem deles de alguma forma. Não deixa de ser de certa forma um jeito de dominá-las, de tê-las aos seus pés.

No fundo eles sabem que não são amados. Pra eles é mais importante ter alguém ao seu lado pra compartilhar alguns momentos ou até mesmo pra desfilar ou pra se exibir para os amigos.

Será que alguém é feliz nessa história?

É…essa é mais uma que eu vejo acontecer com frequência por aí!

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O presente do meu pai

Papi chapéu
É, esse é o meu velho. Ele é um barato! E ele usa chapéu!

Quando o aniversário da minha mãe se aproximava, ficávamos ansiosos esperando o presente que meu pai compraria para ela. Nunca tivemos a oportunidade de escolher. Não por nada. Mas ele não ligava para isso.

Na sua simplicidade, ele sempre achou que a agradaria com utensílios para o lar. Na data do aniversário, ele lhe dava um liquidificador novo, uma batedeira, ou ainda uma máquina nova de lavar.

Claro que a gente não achava que aquilo era o presente que ela merecia. Queríamos mais! Uma coisa diferente. Uma bolsa, um sapato quem sabe. Ele podia sim dar, mas não sabia como. Ela, na sua grandeza de mulher, recebia os presentes com amor. E nos agradecia.

Ele ficava todo feliz por ter lhe agradado! E ela estava realmente grata pelo presente.

Por outro lado, meu pai além de nunca ter deixado faltar nada para a minha mãe, sempre lhe proporcionou coisas muito boas. Claro que isso nem sempre acontecia nas datas especiais. Além disso, sempre esteve presente, em todos os momentos das nossas vidas.

Nunca vi minha mãe exigir nada dele. Ela nunca precisou. Ao mesmo tempo ele também nunca lhe cobrou nada. Um colaborou com o outro durante o casamento e se doaram na medida certa. Nem mais, nem menos, mas o suficiente para os dois.

Papi e Mami

Eles vivem bem e felizes até hoje. Claro que às vezes sai uma faísca, como em qualquer família italiana como a nossa. Eles se amam pra valer e são o meu melhor exemplo.

O amor…ah…o sublime amor. Com todas as suas nuances, ele sempre imperou entre eles.

foto Mami

O que será que minha mãe vai ganhar neste Natal? A única certeza é que, mesmo que ela não ganhe nada, abrirá um sorriso maravilhoso! Ela é assim, meu maior e melhor exemplo de mulher. Um dia eu chego lá!

Amor sem medidas

gayEu gosto de conversar com as pessoas. Acho que até por isso escolhi bem a minha profissão. Tento entender, da minha forma, o que se passa com as pessoas. Todo mundo têm uma história pra contar. Ainda que pouco me conheçam, muitos se sentem a vontade de contar suas passagens. E eu me interesso muito pelas pessoas. Eu gosto de gente!

Foi numa dessas rodas de amigos que entendi melhor a expressão “amor incondicional”. Um dos amigos que falava sobre sua história de sua vida, casamento e separação, declarou que um de seus filhos era gay.

No momento o silencio pairou pelo ar. Todos se entreolharam e prestaram atenção no que ele tinha para contar. Ninguém estava chocado pelo fato do filho ser gay, mas pela grandeza do pai de assumir para todos a condição sexual do seu filho de forma tão espontânea.

Fiquei maravilhada de ver aquele pai falar com tanto amor e orgulho de seu filho!

Claro que para ele, pai de mais dois meninos, não foi nada fácil. Quando ele soube da notícia, por dois dias ficou em estado de choque. Passado esse tempo, ele entendeu o seu filho e passou a amá-lo mais ainda. Mesmo porque teve a sensibilidade de entender o que se passava com seu menino. Soube o quanto ele sofreu durante anos por não poder dividir a condição sexual com os seus pais.

Meu amigo foi de uma grandeza tamanha! Admirável. Coisas de homens com H!

Parabéns querido amigo! Você nos deu uma grande lição de amor!

E ai? Está preparado pra isso? Não? Meu amigo também não estava!

Barrados no Baile

yellowhome1Participei recentemente de um programa de TV para falar sobre moda e comportamento, um assunto que confesso: eu adoro!

Com as proximidades das festas de final de ano há obrigatoriedade, em muitos lugares, de determinados tipos de trajes. E aí surgiu uma questão? E se você for “barrado no baile” por não estar adequadamente vestido? Isso pode ocorrer? Sim, pode!

Se você comprou o convite já sabendo que a festa exigia branco, melhor usar essa cor. A organização pode sim se opor ao seu traje e você já aderiu ao convite sabendo das condições da festa. Isso funciona praticamente como um contrato, certo?

A mesma coisa ocorre, por exemplo, quando você matricula seu filho numa escola onde há obrigatoriedade do uso de uniformes. Algumas empresas também exigem essa condição de seus funcionários e assim por diante. Essa bilateralidade tem que existir e se você concordar, tem que cumprir!

Os estabelecimentos públicos ou privados também podem ter algumas exigências. Você não vai jantar no restaurante mais chique da sua cidade de chinelos não é?

Claro que sou contra toda e qualquer a radicalidade! Mas tem que haver um pouco de bom senso de ambas as partes.

Do ponto de vista jurídico não existe uma norma especifica para esse assunto, mas o Poder Judiciário está aí para te defender. E se você, de alguma forma se sentir lesado por isso, poderá ingressar com uma ação judicial.

Na falta de norma que regulamente a matéria o juiz julga por analogia – casos semelhantes – de acordo com os costumes e princípios gerais do direito.

Caberá uma ação por danos morais se você se sentir humilhado ou constrangido de qualquer forma. Isso pode ocorrer.

Bom…a verdade e que você não vai querer perder nenhuma festa não è? Se amarelo te dá sorte no Réveillon, que tal comprar uma roupa íntima dessa cor? É…dizem que da sorte!!!

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Aquele abraço

abrao113A cena aconteceu no salão de beleza. O olhar da cliente no espelho do salão era profundo. Triste, eu diria.

De longe eu observava aquela mulher. Percebi que algo se passava. Ela se analisava enquanto olhava sua imagem refletida. O pensamento estava longe, muito distante daquele lugar.

Quando o cabeleireiro se aproximou, lhe deu um abraço. Ela desatou a chorar. Tudo veio à tona naquele momento. Um turbilhão de emoções aflorou com aquele simples gesto. O amigo talvez nem soubesse o que se passava. Mas a empatia entre ambos fez com que ele lhe desse exatamente o que ela precisava. Um gesto de carinho desinteressado. A sutileza de um abraço.  Ninguém disse uma única palavra. Não era necessário.

Não contive as minhas lágrimas. Chorei pelo simples fato de ver o que eles compartilhavam. Acho que também precisava de um abraço naquele momento.

Nem sempre é preciso falar. Muitas vezes é preciso ouvir. Mas ter a empatia para saber o que o outro está sentindo é para poucos.

Não tem nada a dizer? Não tem nada para dar? Simples assim, dê um abraço. Ele nos basta!

Aquele abraço, heim?

Cadê o romantismo?

Era madrugada. Eu tinha quinze anos. O quarto da casa onde eu morava com meus pais tinha uma porta de ferro que dava para o quintal. No meio da noite ouvi um barulho muito estranho na janela de vidro. Confesso que morri de medo.

No dia seguinte, ao acordar, encontrei uma carta de amor. O guarda da rua, logo pela manha, tocou a campainha para informar que o meu pretendente havia pulado o muro da nossa casa pra colocar o recado na minha janela. O vigia apontou a arma para o coitado do rapaz que teve que lhe dar uma boa explicação.

Eu nem sabia que povoava a os pensamentos do meu pretendente, mas aquele gesto, de qualquer forma, me conquistou.

Hoje os tempos mudaram.

Quem não se lembra das festas com correio elegante e dos telegramas. E os bailinhos da escola com a dança da vassoura?

Naquela época cada vez que o telefone tocava o coração disparava esperando uma ligação especial. E na hora de desligar era aquele tal de “desliga você?”. “Ah não, desliga você!” rsrsrsrs

O mundo digital deixou tudo muito diferente. Um torpedo daqui, outro dali. Telefonar só na última hipótese. Melhor mandar uma mensagem através das mídias sociais. E agora tem até gente trocando o parceiro por sexo virtual!

É…os tempos mudaram e temos que aprender a conviver com essa modernidade.

Mesmo assim, ainda é possível resgatar o romantismo. Que tal mandar flores virtuais, heim?

Cabelos, cabelos meus!

Têm  cabelos mais bonitos do que os meus? Rsrsrsrs

Sabe aqueles dias que voce acorda e quer dar um up no seu visual?

Com a vida corrida que levamos hoje nem sempre temos tempo disponível para marcar hora no cabeleireiro. E só de pensar nisso me dá uma preguiça!

Entao, vamos lá! Pra você que como eu corre o dia inteiro, vou dar dicas de como cortar o seu próprio cabelo.

Olha só o que vc vai precisar:

Um pente fino e uma tesoura própria para cortar as madeixas!

Não adianta pegar uma tesoura de costura que não vai dar certo, heim? Invista nesse pequeno acessório!

Bom, vamos ao trabalho?

Em primeiro lugar, lave os cabelos como de costume.

Depois de secar levemente com a toalha, desembarace o cabelo. Com a cabeça levemente virada para baixo, penteie os cabelos puxando todos os fios ate que o pente deslize sem encontar nenhuma barreira.

Pronto? Agora coragem, amiga! Nao tenha medo.

Marque uns dois ou três dedos de comprimento e comece a cortar do meio para as laterais. A tesoura tem que seguir reta para ambos os lados. Isso mesmo, uma linha reta!

Agora erga a cabeça e acerte os fios com a escova, como de costume. Divida o cabelo em duas partes e puxe para a frente, como se fosse fazer uma maria-chiquinha. Acerte os fios dos dois lados, de frente para o espelho, e corte as pontas. . Sempre bom fazer isso!

Agora seque e penteie do jeito que esta acostumada!

O efeito é mais ou menos esse:

Com esse tipo de corte você não perde o comprimento, mas ganha volume e balanço nos cabelos.

E aí? Que tal o novo visual?

Rumo aos 50

Recebi uma mensagem de uma amiga falando sobre o que tem passado nos últimos anos. Ela é uma mulher de quarenta, quase beirando os 50.

No seu depoimento pude perceber o receio que tem de ficar só. Ela vive um relacionamento há pouco tempo e tomou a iniciativa de falar para o companheiro a respeito das suas expectativas. Ela não quer viver uma “amizade colorida” para o resto da vida. Minha amiga quer um homem ao seu lado, que possa compartilhar das horas boas bem como acompanhá-la ao médico quando for preciso. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Por que não?

Ela abriu o jogo. Foi clara com relação aos seus sentimentos. Colocou-o contra a parede. Ele pulou fora, claro! Sentiu-se acuado. Homens detestam se sentir assim. Basta mostrar seus sentimentos e eles fogem…como o diabo da cruz!

Nós mulheres somos diferentes. Não há como negar a nossa essência. Mas a idade nos ensina a dominar as nossas emoções. Com eles, muitas vezes, é preciso usar doses homeopáticas. Não se pode cobrar nada logo de cara. É preciso esperar um pouco, principalmente no começo das relações. Tem que ter tato.

O fato é que nós somos apressadinhas. Esse negócio de nominar as relações faz toda a diferença para as mulheres. Fulano é meu namorado. Cicrano é meu namorido, e assim por diante. Para os homens não, eles não ligam muito pra isso.

A verdade é que não dá pra parar o tempo. Ele continua correndo. É rápido e veloz! E muitas mulheres, assim como muitos homens também, temem envelhecer.  Mas o tempo é incontrolável…e acima de tudo implacável. Melhor mesmo é saber envelhecer. Aceitar as pequenas rugas, os cabelos brancos e aproveitar o melhor de tudo isso: a experiência que adquirimos através dos anos.

E por conta disso, logo, logo terei que criar o blog das Mulheres de Cinquenta! E com muitas histórias pra contar. Pensa que demora? Aguardem! rsrsrsrs

A grama do vizinho

A vida dos solteiros é boa. A dos casados também. Mas quem está do lado de cá, olha para o lado de lá.

Enquanto os solteiros estao por aí se divertindo, os casados ou enamorados estão abraçados vendo um filme na TV ou fazendo alguma coisa mais interessante a dois.

Os solteiros, bem resolvidos, vão para o bar, saem para jantar, vão dançar, conhecem pessoas, fazem novas amizades, viajam com amigos, são convidados para festas e aproveitam para badalar.

Os casados participam de churrascos em família, geralmente com os mesmos amigos em igual situação. As crianças correm pela casa. Cinema e jantar a dois. Ficar em casa, abrir  um vinho e assistir um filme de vídeo pode ser um bom programa. À noite, dormem abraçados e pela manhã sempre tem um beijo de bom dia. Domingo o almoço é na casa dos pais. Dividem os problemas e a educação dos filhos.  Brigam de vez em quando, mas fazem as pazes. A vida continua assim.

Inevitavelmente há comparações. Os casados olham para os solteiros felizes e acham que a vida pode ser boa assim. Os solteiros, por sua  vez, se cansam um pouco de estarem sozinhos.

Sim, esse status nem sempre é tão satisfatório. Tudo o que é demais pode cansar. Viver só nem sempre traz realizações. Por outro lado, compartilhar sua vida com outra pessoa exige alguns sacrifícios: paciência, tolerância, compreensão, renúncia e doação entre tantas outras coisas.

Vantagens e desvantagens. Não há regras para ser feliz.

É…a grama do vizinho muitas vezes parece mais verde do que a sua. Nem sempre é, concorda?

Quando eu for homem…

Eu tratarei de ser gentil com a minha mulher, sem perder minha masculinidade. Eu falarei o quanto ela é importante para mim e o quanto é bom estar ao seu lado.

Eu acordarei para trabalhar e antes de sair lhe darei um abraço, assim mesmo, sem falar nada. Meu toque será suficiente para que ela saiba que é amada. Eu farei dela uma mulher segura. Ciúmes destroem os relacionamentos.

Eu a levarei para jantar e lhe mandarei flores quando ela menos esperar. Eu farei com que cada lugar se torne especial e inesquecível. Com ela dividirei as minhas alegrias. Eu a suportarei nos dias ruins e lhe darei colo quando ela precisar. Ainda que ela nao me peça.

Serei duro, sem ser rude, quando necessário para que ela me sinta forte. Sim, essa é a minha essência.

Eu lhe serei grato pela sua companhia e ficarei feliz de dividir os bons momentos. Nos dias difíceis eu pedirei seu ombro amigo. Também quero ser ouvido. Saberei entender os seus pontos fracos, as suas dúvidas, as suas dores e as suas inseguranças. Essa é a essência dela.

Eu lhe farei surpresas. Mulheres precisam disso. Eu reservarei um tempo para ficarmos a sós. Quero jogar conversa fora, contar piadas, dar risadas e chorar se for preciso, sem ser interrompido. Eu lhe dedicarei uma música para que todas as vezes que ela a ouça lembre-se de mim.

Eu a levarei para dançar. Quero vê-la feliz.

Nossa casa estará sempre cheia. Bons amigos merecem conviver conosco.

Lembrarei do meu passado e lhe contarei da minha infância. Falarei dos meus valores e serei seu parceiro na educação dos filhos. Serei seu amigo, seu conselheiro e principalmente seu melhor amante. Eu quero ama-lá de todas as formas.

Farei com que ela seja única para mim. E eu, serei eterno enquanto estiver ao seu lado.

Ah…se eu fosse homem!

É preciso saber viver…

Uma das coisas que eu pensava logo depois da minha separação era em como recomeçar. Era preciso iniciar praticamente do zero. Vida nova, apesar de todas as dificuldades.

Além de trabalhar, ter de assumir minha casa sozinha, minhas filhas e todos os cuidados que elas merecem, também precisei pensar  um pouco em mim. Sim, eu tinha que estar forte e restabelecida para ter força para elas.

Nesse momento a gente se sente meio sozinha. Os amigos casados tendem para um lado ou para o outro. Isso é fato. Claro, há exceções! 

Mas é preciso mudar de “turma”. Eu tive a sorte de reencontrar bons amigos. Muitos me ajudaram bastante nessa fase. Alguns serão inesquecíveis: nas dificuldades conhecemos as pessoas e vemos o verdadeiro valor que elas têm na nossa vida. Sofremos decepções também. Mas isso nada mais é do que aprendizado. Faz parte, afinal, nunca paramos de aprender, nao é mesmo? 

Uma das minhas amigas me disse que viveu a ADULescência logo depois da separação. Isso mesmo…ADULescência! 

É engraçado ver quantas pessoas de quarenta e até de mais idade estão se divertindo por aí, da mesma forma e na mesma intensidade de quando eram jovens.  Hoje em dia nao há mais aquela separação, bares de moçada, de balzaquianas…hoje está tudo misturado! Pais e filhos saem juntos na balada. Jovens interagem com os mais velhos sem nenhum preconceito. Aliás, essa miscelânea é muito mais interessante!

Rir, dançar, conversar com amigos e se divertir. Trocar experiências, conhecer gente nova, “cutucar, cutir e compartilhar”! Tem coisa melhor do que isso? Se isso é reviver a adolescência, sim, eu confesso, sou ADULescente!

E você, está esperando o quê? É preciso saber viver!

Música maestro!

Tudo passa

Depois que lancei o blog Mulheres de Quarenta comecei a prestar mais atenção no que as pessoas me falam. Não que eu não seja uma boa ouvinte. Sou sim.

Recebi um telefonema de uma amiga. Ela é “coach” em comportamento. Assim que atendi, antes mesmo de falar “alô”, ela me perguntou:

 – Você já se arrependeu de amar?

Parei para pensar por alguns segundos.

-Não – respondi. Na verdade, nunca!

Como eu poderia me arrepender de amar? Não há coisa melhor do que se apaixonar e viver um grande amor. Ainda que ele não dure tanto ou que um dia se acabe.

Eu tive alguns amores. Se todos deram certo? Uns sim, outros não. Mas vivi a sutileza do amor, com todas as nuances que ele tem. Desde a paixão – aquele frio na barriga com a expectativa se o outro vai te ligar, se se importa com você ou ainda na dúvida de saber se você é correspondida – até a mais profunda dor.

Sim, já chorei e já sofri por amor. Faz parte. Eu sobrevivi. Ninguém morre por amor. E depois, como diria a minha avó: “Rei morto, rei posto”, concorda? Nada como outro amor para curar todas as feridas.

Uma colega de trabalho fixou na tela do seu computador: “Tudo vai passar”. Eu passei alguns dias olhando aquele bilhete, refletindo e perguntei o motivo pelo qual ela havia colocado aquele lembrete bem na sua frente. Ela é uma senhora, é avó e já passou por muitas coisas na vida.

– Vanessa, eu tenho na tela esse bilhete para me lembrar que na vida tudo é passageiro. Tanto as coisas boas como as ruins. Um dia, tudo passa – disse-me ela.

Eu ainda não coloquei o lembrete na tela. Mas sou amiga do tempo. Às vezes também brigo com ele, fico brava e com raiva. Queria que tudo passasse mais rápido. Mas quem nunca briga com os amigos, heim?

E você, arrepende-se de amar? Pense nisso.

Mania de que?

Se você acha que não tem manias, esta muito enganado! Tem sim e não são poucas não.

Sabe aquele jeito com que você aperta a pasta de dente? Sim, é uma mania. Se você aperta de baixo pra cima, aí de alguém que apertar no meio do creme e deixá-lo todo desengonçado!

Onde você deixa os seus sapatos? E a toalha molhada depois do banho, você joga na cama, pendura no banheiro ou na lavanderia? 

Você não dorme se o copo de água não estiver ao lado da sua cama? E se o armário estiver aberto, você levanta para fechar? Se você respondeu sim a pelo menos uma dessas perguntas, saiba que você é normal. Sim, você tem muitas manias e nem se dava conta disso.

Ao longo do tempo vamos criando certos  hábitos que são difíceis de mudar. E eles ficam mais aparentes quando você divide o seu espaço com alguém. E a gente tem o péssimo habito de achar que só os outros tem manias. Claro, quando alguém faz alguma coisa diferente do jeito que você esta acostumado a fazer, isso incomoda um pouco, concorda? 

Mas a verdade é que ninguém está livre delas. Nós nos acostumamos com a nossa rotina e fica difícil mudar de uma hora para a outra. E a tendência, ao longo dos anos, é piorar.

Pensou ao invés do copo de água ao lado da cama, colocar a bengala, as pantufas e a dentadura de molho? Rsrsrsrsrs

Aí, aí, temos que ter muito bom humor nessa vida! Vamos ver o que nos espera!

Amor fraternal

Homens quando estão juntos fazem trocadilhos entre si, brincando com a masculinidade alheia. Principalmente quando as mulheres estão por perto. Adoram mostrar a sua virilidade. Rsrsrsrs

Dia desse, numa roda de amigos – de homens, diga-se de passagem – falava-se sobre os homens que se beijam entre si. Não, não é aquele beijo que vocês estão pensando. Mas o beijo entre pais e filhos, entre irmãos, primos e porque não entre amigos. Um dos amigos que estava presente disse que às vezes ele beijava o filho quando o encontrava. Como assim, às vezes?

Eu acho lindo quando vejo um homem beijando o outro. Acho bacana mesmo! Mas muita gente se admira quando vê uma cena dessas, ainda que seja com o próprio filho. Os homens que não têm esse hábito, são até preconceituosos.

Eu sou a favor, e muito, do beijo, do abraço, do contato físico entre as pessoas. Tem coisa mais gostosa do que isso? Claro que com o ser amado as coisas sao diferentes! “Calientes”, eu diria. Mas abraçar o amigo, beijar quem você gosta, dar  um pouco de carinho, sempre faz bem, tanto para quem dá e principalmente para quem recebe.

No local onde eu trabalho tem uma moça que me conhece há algum tempo. Ela é faxineria. Sempre que nos encontramos, ela espera, além do meu bom dia, o meu beijo e o meu abraço. Eu não ligo se ela esta com uniforme de trabalho e com a vassoura na mão. Faço questão de abraça-lá e lhe dar um beijo. Ela se sente a pessoa mais importante do mundo e aquele pequeno gesto me deixa feliz o resto do dia. 

Quando me xingam no trânsito, eu peço desculpas e jogo um beijo! Homens adoram, mas as mulheres querem voar em cima de mim, Rsrsrsrs

Mas, brincadeiras à parte, eu espero de verdade que a gente possa melhorar um pouco o futuro dos nossos filhos. Com tanta violência  por aí, se a gente se beijar e se abraçar um pouco mais, vamos praticando o bem e experimentando a beleza do amor.

Um grande beijo e um abraço bem apertado pra você!

Siga em frente!

Quando estamos passando por alguma dificuldade na vida, a gente sempre acha que o nosso problema é maior do que o dos outros. Dificilmente a gente para pra pensar  nas dificuldades que as outras pessoas enfrentam e que muitas vezes são muito piores do que as nossas. Somos um pouco egoístas nesse ponto, não há como negar.

Tenho uma amiga que anda um pouco triste por conta de um problema  de saúde que tem. A doença que ela convive há algum tempo lhe trouxe algumas marcas.

 Passamos alguns anos sem nos ver e nos reencontramos há pouco tempo. O prazer de encontra-lá novamente foi tão grande que não tive tempo de reparar como ela estava fisicamente. As pessoas de verdade fazem isso comigo. Meus olhos  não conseguem enxergar as aparências. Eu vejo a essência. Ela me parece linda pelo que é e pela mulher que se tornou, cheia de boas qualidades. Minha amiga, acima de tudo.

Esses dias ela andava um pouco desanimada, mais do que o normal. Conversamos um longo tempo e eu me coloquei no lugar dela pra poder entender pelo que estava passando. Eu precisava, de alguma forma, ajudar a levantar a sua alta estima. 

Lembrei-me de um vídeo inspirador. Uma mulher que venceu todos os preconceitos e apesar de não ter braços para abraçar, mãos para tocar e dedos para escrever, superou todos os desafios que a vida lhe impôs. 

Antes de se lamentar de alguma coisa, pense que há pessoas com problemas muitos maiores do que o seu. Apesar de todos os obstáculos que a vida nos impõe, sempre é possível dar a volta por cima.

Querida amiga, que esse vídeo possa te dar toda a força e a coragem que você precisa  para ser feliz. E que possamos enxergar as pessoas com os olhos de Deus.

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