Novas famílias

Minha mãe é dona de casa. Desde que se casou ela se dedicou ao marido e aos filhos. Naquela época, a mulher era criada para casar e “procriar”. Ela cuidou muito bem de nós. Foi realmente um privilégio ter uma mãe ao nosso lado, que nos ajudava a fazer a lição, nos levava para a escola, fazia o almoço e o jantar e cuidava de tudo o que precisávamos.

Hoje o conceito de família já é outro. Aconteceu uma verdadeira revolução nos moldes familiares que estávamos habituados a conhecer.

A mulher despontou no mercado de trabalho e além de assumir os filhos, passou, em muitos casos, a ser arrimo de família. O homem não é mais o único provedor do lar. Ambos dividem as tarefas e as despesas de casa. Muitos deles, optaram por cuidar da casa e dos filhos, enquanto a mulher sai para trabalhar. E aceitam bem esse papel sem perder sua masculinidade.

Esse modelo já existe há algum tempo e a sociedade passou a aceitá-lo sem nenhum preconceito. Bem diferente do que acontecia antigamente.

As famílias, agora, são unilaterais. O aumento dos divórcios fez com que isso acontecesse com maior frequência. Pais separados cuidam bem de seus filhos. Estes por sua vez, convivem com amigos em iguais condições. Crescem sem traumas. Aceitam essa relação – ainda que não seja das melhores – e não apresentam problemas no futuro. Claro, desde que os pais, cada um do seu lado, saibam exercer bem o seu papel.

Você já se deu conta disso? Sim, essa é a nova realidade. E quem disse que não dá pra ser feliz assim?

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