Mulheres violentadas

lagrimaUma das minhas amigas caiu numa grande cilada. Conheceu um homem por quem ela se interessou e sem muito hesitar aceitou o insistente convite para jantar.

Ele era um homem bonito e bastante atraente. Envolvente e galanteador. Usava as palavras para convencer suas vítimas. Para minha amiga tratava-se apenas de atração física. Ela pouco sabia, ou quase nada, sobre a vida particular do seu pretendente.

Estava bem claro para ambos que queriam uma aventura sexual. Prazer e mais nada. Sem compromisso. Ela nunca havia se aventurado numa empreitada dessas. Como uma mulher de quarenta, já madura e consciente do que estava fazendo, resolveu dar-se essa oportunidade.

Ela estava consciente da situação. Sabia que se apaixonar não era conveniente. Algo lhe dizia que ele não era a pessoa certa para um relacionamento duradouro, mas era o que ela havia decidido para aquele momento.

O encontro finalmente aconteceu. Saíram para jantar e tomaram um vinho. A seguir, ele a levou para um lugar aconchegante. Ele arrancou as roupas da sua parceira e partiu para cima com violência.

A princípio ela ficou na dúvida se aquele comportamento tratava-se de  uma fantasia sexual. Mas a seguir percebeu que ele era realmente violento. Apavorada, ela tentou contornar, mas era tarde demais. Ele usou da força e a possuiu da pior e mais humilhante maneira. Ela relutou e gritou para que ele caísse em si e parasse de violentá-la.

Com medo, ele se redimiu. Agindo como um doente, um psicopata que não percebe o que faz, ele se desculpou. Nesse momento, ela pediu que ele a levasse embora.

A noite de prazer repentinamente transformou-se num terrível pesadelo.

Com medo da humilhação, minha amiga se recolheu. Submergiu em seus pensamentos. Sentiu dores no corpo. Sentiu dores na alma. Invadida por um sentimento horrível de culpa, de vergonha e humilhação, minha amiga, assim como tantas outras vítimas de violência sexual, se recolheu.

Aventurar-se com quem pouco se conhece pode ser muito perigoso. Mas fazer aquilo que se quer contra a vontade da sua parceira é, nada mais nada menos, do que crime! É bom ficarmos atentos!

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