Thelma e Louise

Ela levou a sério quando sugeri um carro conversível!

Viajando com uma amiga descobri o quanto as amizades melhoram depois que amadurecemos.

Quando somos crianças começamos a experimentar os relacionamentos. Em casa, apesar das batalhas, estamos sempre mais seguros. Mas é fora do nosso lar que começamos a ter novas experiências, a conhecer as pessoas e a aprender a conviver em sociedade.

Com os relacionamentos aprendemos os bons e os maus valores e o quanto é bom poder compartilhar.  Depois de certo tempo, descobrimos que o melhor sentimento numa amizade é a generosidade. Amizades desinteressadas são as melhores. Ser amigo pelo simples fato de gostar da companhia de alguém é a melhor coisa que existe. Isso não tem preço!

Entender os maus momentos e a horas de crise também faz parte. Mas isso só acontece quando finalmente atingimos a maturidade e somos capazes de relevar e perdoar os pequenos deslizes. E quem não os têm?

No fim sobram os bons sentimentos, as lembranças do que passou e ainda daqueles dias horríveis que você teve uma palavra amiga e um ombro para chorar. Qualquer dor passa quando a gente ganha colo!

Thelma e Louise se aventuraram numa viagem e retornam felizes e renovadas. Riram e choraram juntas. Na bagagem de volta o gostinho de quero mais!

Que a sua bagagem, assim como a minha, esteja sempre cheia de bons momentos e de ótimos amigos!

Divórcio

Motivos? Todo mundo tem. Sempre que a gente encontra alguém que se separou fica pensando nos motivos do desenlace. Muitas pessoas não acreditaram quando eu me divorciei. Nós parecíamos um casal perfeito! Mas não éramos.

Na verdade, a primeira coisa que nos vem em mente é que o casal se separa por traição. Claro, esse sem dúvida é um dos motivos mais comuns na separação entre casais.

Incompatibilidade de gênios? Sim, ela existe. Mas ninguém casa enganado! Lá no começo do seu namoro você já tinha traços da personalidade do seu par. E não adianta dizer que não sabia que ele ou ela era sim. Ninguém muda tanto em tão pouco tempo. Pode até ser que você tenha mascarado com o seu amor alguns defeitos, mas que eles estavam lá… ah isso sim, não tenho dúvidas!

A questão financeira: isso pega sim no relacionamento. Já dizia minha avó: “Antes de casar, amor e uma cabana! Depois: amor e uma cabana? Uma banana!” Rsrsrsrsrs

Ninguém quer viver junto de alguém sem construir alguma coisa. Ninguém casa para regredir, ainda mais depois que se têm filhos. A gente pensa no futuro deles, quer o melhor para eles. Hoje homens e mulheres trabalham em igualdade de condições. Ambos dividem as tarefas do lar e a criação dos filhos compete aos dois, certo?

Mas tenho ouvido muitas historias por aí! Casais que deixaram a chama se apagar (nossa, que brega isso! rsrsrsrsrs). Mas é verdade. Quando o casamento entra na rotina – e entra mesmo sem você querer – as coisas começam a desandar. Mesmo sem perceber, você se vê assistindo televisão todos os dias ao lado do seu marido ou mulher. Datena, Luciana Gimenez, Ronnie Von… Vocês se esquecem de que existe uma televisão a cabo e que mesmo em casa e possível assistir um filme bacana e estourar uma pipoca para comerem juntos!

Vocês dormem sempre nos mesmos horários. Depois do banho você coloca o seu pijama de gatinho (aí que deprê!), coloca a sua pantufa (vai me dizer que você não tem uma?) escova os dentes, entra na cama de fininho e enquanto ele pilota o controle da TV, você adormece sem nem mesmo receber um “boa noite”!

Festas, nem pensar? Sair para dançar? Bobagem: você já está casado, não e? Depois de jantar fora – o que acontece uma vez a cada quinze dias – você volta correndo pra casa, afinal, já bebeu e comeu até não aguentar mais e esta na hora de dormir!

Lugares diferentes, pra que se você tem um restaurante na rua que você mora?Bar com os amigos? Imagina! Pensou se rola uma cantada? Você não vai aguentar! O legal é sair sempre com os mesmos amigos- aqueles casais que você não suporta mais ver, mas que ele (ou ela) adora – e fazer sempre os mesmos programas: cerveja, churrasco e cuidar das crianças. Ser diferente pra quê?

Essa rotina, entre outras coisas, acaba com os relacionamentos. E o pior e que quando você esta nessa situação, não percebe a que ponto as coisas chegaram. Tudo passa a ser normal pra você. A gente só enxerga tudo isso depois que esta fora da relação.

Se você percebeu algum sinal, se isso te parece familiar, está na hora de mudar! Se a relação vale a pena, pare de achar motivos para brigar. Ao invés disso, saia para dançar depois do jantar. Encha a cara com o seu par e deem boas risadas, ainda que estejam sozinhos. Discutir a relação? Você não vai precisar mais disso.

Corre lá! Caso contrário você vai precisar encomendar o seu bolo. E eu, sinceramenete, espero que não!

Uma década atrás

Confesso que quando cheguei aos trinta fiquei bastante preocupada. Eu já contei aqui pra vocês que eu fui criada “pra casar”. Minha mãe se casou aos 21 com o primeiro namorado. Minha avó, mais moderna um pouco para sua época, aos 25.

Minha mãe fazia o meu enxoval desde os meus 10 anos! Imagine a pressão que o casamento tinha na minha vida!

No meu aniversário de 30 estava já namorando e logo depois me casei e tive as meninas. Tenho duas, a Rafaela de 7 e a Giovanna de 6 (elas adoram quando falo delas aqui no blog!) Hoje vejo que as coisas mudaram bastante. Uma década que separa as gerações  faz bastante diferença. Estive com meninas de 30 que não estão nem um pouco preocupadas se casaram ou não. Se não tiverem filhos também, tudo ok. Vejo que são bem mais seguras, ainda que tenham a vontade de realizar o sonho de ser mãe. Elas não tem pressa. Querem ser felizes em primeiro lugar!

Pensam primeiro em estar bem resolvidas profissionalmente, terem estabilidade financeira e construíem uma carreira de sucesso! Acho ótimo isso!

E é claro que não escondem a insatisfação de estarem sós! Querem sim encontrar o par perfeito (existe? Rsrsrsrs) querem sim ter alguém ao seu lado, mas em igualdade de condiçõees. Quem não quer afinal?

Hoje a mulher não assume mais o papel de Amélia. Ninguém casa pra ser dona de casa como muitas de nossas mães. As mulheres trabalham depois de casadas, têm filhos e não lavam roupas e nem cozinham mais, mas cuidam das crianças (e muito bem por sinal), fazem o mercado, administram a casa, a empregada, as contas do lar, com a certeza de que se um dia estiverem sozinhas podem dar conta do recado.

Adoro ver essa nova geração dos 30!

Com certeza elas terão muitas e boas histórias para nos contar daqui a dez anos!

Pra não perder o costume: “A Linguiça”, por Arnaldo Jabor

A medida que envelheço e convivo com mulheres, valorizo mais ainda as que estão acima dos 30.
Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar.
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando… vai fazer alguma coisa que queira fazer….e geralmente é alguma coisa bem mais interessante.
Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer, elas definitivamente não ficam com quem não confiam.
Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem, você nunca precisa confessar seus pecados… elas sempre sabem…
Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens…
Por que será, heim?
Mulheres mais velhas são diretas e honestas, elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela, basta agir como homem e o resto deixe que ela faça…
Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos!
Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy, e bem resolvida, existe um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos…
Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem!
Para todos os homens que dizem: ‘Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?’, aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem porquê? Porque ‘as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!’..
 
Nada mais justo!”
 

Meu encontro de hoje à noite

Mal sabem os homens o que fazemos antes de um jantar romântico. Em primeiro lugar, pulamos bem cedo da cama. No café da manhã, um chá de ervas para emagrecer e desintoxicar. Corremos para a academia, afinal a barriga tem que estar sequinha para a roupa da noite.

No intervalo, uma folha de salada e um filé pequeno de frango, afinal, o jantar promete!

Se der tempo, uma sessão de massagem, pois temos uma maratona pela frente até chegar à noite. Sessão cabeleireiro: corte e tinta nos cabelos. Retoque de reflexos para as loiras. Escova, chapinha e baby liss. Enquanto isso, alguém faz as suas unhas dos pés e das mãos. Sobrancelhas mal feitas, nem pensar! E aí já tem mais alguém dependurada na sua cadeira tirando pelo por pelo!

Quando você está se despedindo do salão – e deixando uma fortuna para trás – lembra-se que esqueceu da depilação, afinal não dá pra sair se as coisas não estiverem em dia! Volta para trás para uma sessão completa! Buço, axilas, virilhas, perna completa e tudo mais. “Deus porque esses malditos pelos existem!?”

Bom, depois de deixar o salão, hora de correr para casa, afinal temos uma tarefa árdua pela frente: escolher a roupa que vamos usar. E agora eu vou entregar: a gente desce o armário abaixo. Experimenta todas as roupas possíveis e imagináveis e sempre volta para a primeira opção. Isso nos faz bem! Sinal que não tivemos dúvidas na hora de escolher! Rsrsrsrs

Bem, a lingerie também tem que ser especial. Essa não é tão difícil de escolher. Depois vêm os acessórios: dourados ou prateados, grandes ou pequenos? Eis a questão. E a bolsa e o sapato? Pronto, começou tudo de novo…

Hora do banho: esfoliação da pele, uma lixadinha na sola dos pés, óleo de massagem, creme no rosto e assim por diante. Maquiagem pronta, roupas colocadas, um toque do seu melhor perfume e eis que toca o telefone! Você corre para atender, espera o segundo toque e atende achando que já pode descer. Eis que seu futuro par lhe informa que não poderá comparecer. A tia, aquela velhinha viúva, sem filhos de quem ele já havia comentado com você, está doente e ele terá de levá-la ao hospital!

Você xinga o desgraçado de todos os nomes possíveis, abre a geladeira e se afoga no primeiro sanduíche que encontra pela frente. Devora um bolo de chocolate, coloca o pijama e toma um remédio para dormir!

Ai que raiva que dá! rsrsrsrsrs

Bom, aproveito para dividir com vocês um texto que recebi do amigo Douglas Ortiz, de autoria desconhecida, que dá uma lição a nós mulheres. Vejam como para eles a vida é bem mais fácil! Divirtam-se!

PORQUE OS HOMENS NUNCA FICAM DEPRIMIDOS

Não precisam trocar de sobrenome.
Os preparativos para o casamento são simples.
Podem comer chocolate sempre que quiserem.
Não engravidam.
Os mecânicos não mentem pra eles…
Nunca precisam procurar outro posto de gasolina, para achar um banheiro limpo.
Rugas são traços de caráter…(e a barriga demonstra prosperidade)
Ninguém fica encarando os peitos deles quando estão falando.
Os sapatos novos não lhes machucam os pés.
As conversas ao telefone duram apenas 30 segundos.
Para férias de 5 dias, apenas precisam de uma mochila.
Podem abrir qualquer tampa de frasco.
Se outro aparecer na mesma festa usando uma roupa igual, não há problema, chegarão a ser amigos.
Ficam assistindo a TV com um amigo, em total silêncio, por muitas horas, sem ter que pensar: “Deve estar cansado de mim”.
Se alguém se esquece de convidá-los para alguma festa, ainda assim vai continuar sendo seu amigo.
Sua roupa íntima custa no máximo 40 reais (em pacote de 3…)
Três pares de sapatos são mais que suficientes!
São incapazes de perceber que a roupa está amassada.
Seu corte de cabelo pode durar anos, aliás, décadas.
Podem levantar a perna das calças, sem se preocupar com a aparência das pernas.
Podem “fazer as unhas”, com um “trim”.
Podem deixar crescer o bigode, se quiserem.
Podem comprar os presentes de Natal para 25 pessoas, no dia 24 de dezembro, em 25 minutos!

 

A mulher mais amada da festa

Deparamos-nos no Réveillon com uma cena incrível. Depois da queima de fogos, um casal dançava apaixonadamente. Ela, uma mulher de aproximadamente 30 anos, de corpo robusto – na verdade um pouco cheinha – sem nenhuma maquiagem aparente. Com os cabelos presos e um brinco bastante discreto. Loira, pele bem branquinha, olhos castanhos, de vestido curto, tomara-que-caia, ela estava feliz dançando ao lado do seu par.

Ele um homem alto, magro, corpo atlético, por volta dos seus 30 anos também. Bonito, muito bonito. Cabelos castanhos e um olhar encantador. Para ela, é claro!

O casal dançava feliz. Estavam alegres. Ele tinha um olhar apaixonado, daquele que todas as mulheres querem receber um dia de um homem. Era carinhoso. Estava alegre e satisfeito com a sua amada. Em nenhum momento saiu de perto dela. Ele a cortejou a cada momento. Dançou e cantou uma música inteira olhando fixamente nos seus olhos.

Quando a música acabou, ele delicadamente lhe deu um beijo e um abraço apertado. Ela era única naquela noite para ele. Provavelmente ela é única na vida dele.

Eu e minhas amigas ficamos encantadas. Ela era a mulher mais amada da festa. Como é bom ver que o amor ainda existe e entendê-lo das formas mais despretensiosas que existe. Sem preconceito.

A mulher mais amada da festa estava feliz. Era segura de si mesma e provou que estava livre de ser uma pessoa complexada. A mulher mais amada da festa estava com seu amado ao seu lado.

Imaginem a cena! A música está aí: Without You – David Gheta.

Que você também seja a pessoa mais amada da festa!

Relações complicadas

Eu sempre gostei de relacionamentos mais calmos. As brigas constantes me aborrecem um pouco. Mas para alguns casais, elas apimentam as relações.

Tenho visto que muitos homens e mulheres gostam de manter uma relação mais agitada, sem nenhuma monotonia.  As brigas, nesses casos, servem para temperar o relacionamento. Ciúmes, intrigas, brigas sem motivo e sem razão, levam os casais a se agredirem mutuamente. Esses pares encontram motivos para discordar um do outro e depois fazem as pazes. Essas relações conturbadas sobrevivem mesmo assim. E podem durar anos a fio!

Entendo, nesses casos, que as discussões alimentam inclusive a relação sexual do casal: “depois da tempestade, a bonança”. Para eles, as brigas se tornam uma rotina, quase que uma condição. Um agride o outro, muitas vezes até mesmo perde-se o respeito, para depois implorar o perdão. No fim, tudo acaba bem. E depois de fazer as pazes, se resolvem na cama.

Não sei se é uma boa pedida. Também não recomendo a ninguém. Mas tenho por mim que quando os casais não brigam mais por nada, nem ao menos uma vez, algo pode estar errado. A apatia e a indiferença não são bons sinais. Confesso que vivi isso na “pele”.

Quando a gente desiste de tudo, não liga mais pra nada, perde a admiração e o interesse pelo outro, não pensa em discutir as relações. E olha que os homens odeiam quando a gente fala nesse assunto.

Quando temos interesse em alguém, quando amamos de verdade e prezamos pelo relacionamento, temos obrigação – tanto homens como mulheres – de impor as nossas vontades e defender os nossos pontos de vista. Isso é inerente a nós! Faz parte não só dos relacionamentos entre casais, mas entre filhos, amigos e colegas de trabalho.

Mas é preciso ter cautela com o que se diz. As palavras nem sempre se perdem no tempo. Essas marcas podem ficar para sempre e, em algum momento da sua vida, alguém se lembrará do que um dia você falou.

Uma briguinha de vez em quando até que faz bem. Mas bom senso e respeito são fundamentais para o sucesso de uma relação. Portanto, “vive l´amour!”

 

Nada acontece por acaso

Houve um tempo em que eu era super ligada nessas coisas de superstição. Quando eu era adolescente acreditava-se em duendes e gnomos, lembram-se disso? Lojas inteiras, em bairros nobres da cidade, vendiam essas quinquilharias.

As pessoas também viajavam para lugares esotéricos atrás desses pequenos seres e juravam que os viam! Será? rsrsrsrsrs

Na virada do ano, eu passava de branco. À meia noite eu tirava os sapatos, subia em cima de uma cadeira, comia três uvas, fazia três pedidos, saia na porta de casa e entrava com o pé direito, enchia a boca com uma colher de lentilha, colocava uma folha de louro na carteira e guardava três grãos de romã o ano inteiro. Ah, ainda tinha que beijar um homem na virada da noite! Ai que preguiça de tudo isso! Isso quando o Reveillon não era na praia…além de tudo isso ainda tinha que pular as sete ondas.

Eu acredito sim nas promessas de fim de ano, mas elas só se concretizam quando nós fazemos tudo acontecer. E é claro que a gente sempre deseja tudo de melhor!

As coisas mudam quando a gente realmente quer e acredita que elas podem mudar. Nada acontece por acaso. Tudo se concretiza porque de alguma forma você idealizou aquilo para a sua vida. Já que é assim, comece a pensar diferente! Tenha determinação. Vá em frente, persiga os seus objetivos, seja persistente, acredite. Não pare na metade, vá até o fim.

Livre se das simpatias e superstições! Tenha fé! Acredite em Deus em primeiro lugar! Faça com que tudo seja diferente! Creia no seu poder e no seu potencial!

Se você quer mudar a sua vida, comece já!

Vai lá! Faça seu 2012 valer a pena! Seja feliz!

Não estamos na reserva!

Eu já disse aqui que esse novo tipo de relacionamento me assusta um pouco. Acho que é porque andei um pouco por fora. Quando estamos casadas ou num “relacionamento sério” com alguém – essa é a definição do facebook para namoros – não pensamos em mais nada que não seja o “ser” que está ao nosso lado.

O casamento, por pior que seja, nos dá certa segurança. Sabemos que ao chegar a casa, teremos alguém ao nosso lado. Ainda que chegue tarde ou que arrume um milhão de desculpas, sabemos que uma hora, o bendito volta! O “bambolê” dourado está lá, no seu dedo anular esquerdo e te faz lembrar todos os dias que você está casada, ainda que você viva uma relação fracassada e infeliz.

Confesso que para mim foi uma dificuldade tirar a aliança. Depois da separação, todos os dias eu mexia no meu dedo e sentia a diferença. A aliança ficou marcada por um bom tempo, em todos os sentidos.

Bom, voltando ao assunto. Tenho visto homens medrosos, inseguros e que se incomodam com mulheres independentes. E nós – desculpe a modéstia – estamos cada vez mais independentes deles! Claro que não queremos ficar sem viver um grande amor, mas nos viramos bem. Muito diferente do que acontecia antigamente: casou…é para o resto da vida! As famílias não aceitavam “devolução”. Agora a gente volta sim, mas não para a casa do papai e da mamãe. Mas para o nosso próprio lar!

Esse medo que os homens adquiriram das mulheres faz com que muitos deles tomem atitudes infantis. Eles acham logo de cara que queremos casar. Hello!!!??? Gato escaldado tem medo de água fria, certo?

A insegurança masculina, o medo de se envolver e de dar alguma coisa de errado leva os pretendentes a atirar para todos os lados. Eles se declaram seu namorado, te deixam na reserva e saem por aí a caça de novas aventuras. Mas se esquecem que nós estamos descoladas e batemos um bolão!

Pseudo-namorados…não estamos na reserva!  Jogamos na linha de frente e queremos fazer gol! Cuidado meninas! Eles estão por todos os lugares!

Laços de amizade

Hoje o dia amanheceu feliz. Mais um daqueles encontros deliciosos entre amigos. Como é bom poder estar entre gente como a gente. Nos despir de preconceitos e viver a experiência do amor fraternal.

Luciano Bellocchi é iluminado. Uma pessoa sensível e inteligente que fala com propriedade sobre aquilo que entende bem: o verdadeiro sentido da amizade. 

Ele nos brinda diariamente com seus comentários sinceros e verdadeiros. Pedi a ele que falasse sobre o nosso encontro e gentilmente ele escreveu sobre uma das coisas mais importantes da nossa vida: os amigos.

Não tenho mais o que falar.Leiam o texto e fiquem com a  certeza de que estamos contribuimos para um mundo melhor! Deixa a luz do céu entrar!

“Texto de Luciano Bellocchi

Engraçado, eu sempre fiquei pensando em que momento da vida foi criado esse sentimento….a amizade.

Quem será que compôs o primeiro par de amigos da face da terra?

Fico imaginando que eles devem ter tido muitas dificuldades nesse relacionamento, afinal foram os pioneiros em dar carinho, aparar arestas, serem muitas vezes incompreendidos e ainda assim estarem sempre de braços abertos para receber o outro quando preciso.

Bom, mas o tempo passou e hoje já sabemos muitas coisas sobre amizade.

Há de ser entender que a amizade não é algo somente que nos traz alegrias e esse é o maior desafio dela.

Há de se aceitar que se pode ter amigos diferentes de nós, em raça, religião, temperamento, criação, cultura. Isso na verdade não é importante na amizade.

Há de se saber que as regras principais da amizade são o respeito, a consideração, a tolerância e a humildade.

O respeito é primordial, aliás em qualquer tipo de relacionamento ele se faz necessário. Pessoas tem seus limites e esses limites devem sempre serem respeitados. O fato de termos amizade e intimidade com alguém , não nos dá o direito de violar certas regras que estão implícitas em uma amizade.

A consideração é um fator muito importante também. Não adianta sermos tudo de bom para alguém e nos momentos mais delicados e necessários para esse alguém, não termos a consideração que se resume na atenção devida.

Espera-se mesmo que a amizade, como qualquer outro sentimento, seja uma via de mão dupla. Não existe a possibilidade de só darmos, jamais recebermos e ainda assim sermos realizados nesse sentimento.

Não se trata de um “toma lá dá cá”, mas se trata de um “eu me lembro quando eu precisei e você esteve comigo, portanto agora você precisa e eu estou aqui”, e isso há de ser feito com um sorriso nos lábios e muito amor no coração.

A tolerância, talvez seja essa a parte principal.

Há de se entender que nenhum ser humano vive em total estado de bom humor a vida toda. Haverão dias que os ânimos não estarão bons, o coração de um deles não estará bem.

Isso sem contar que as pessoas em geral têm os mais diversos tipos de temperamentos e de atitudes.

Há de se saber que para se ter um amigo, alguns momentos desagradáveis dele teremos que suportar, passar por cima mesmo, ignorar, sabendo inclusive que ele em algum instante fará o mesmo por nós se for amizade verdadeira o que ele sente.

Há de se saber, aceitar e entender, que a perfeição em termos de ser humano não existe, cometemos todos, diversas vezes, falhas, enormes falhas. Nenhum de nós é o rei da verdade, nenhum de nós está certo o tempo todo…..em algum momento o nosso amigo é que será a parte certa e por mais que o nosso orgulho nos impeça de dizer, teremos que aceitar.

A humildade há de precisar estar presente sempre.

Amigos que não convivem com isso, dificilmente conseguirão levar uma amizade avante.

Há de ser ter humildade pra dizer coisas simples:

Eu não sei,você me ensina?
Eu não consigo,você me ajuda?
Eu não posso, tenho medo, você vai comigo?
Eu errei, me perdoa?
Eu me arrependi, você me desculpa?
Eu não fui fiel a você, me dá outra chance?
Eu disse o que não devia, você pode esquecer?
Eu ando negligenciando nossa amizade, você me permite recuperar esse tempo perdido?

Ser humilde numa amizade, não significa se humilhar, significa provar ao outro o seu grau de importância na nossa vida.

Por fim, uma amizade há de ter altos e baixos sim, há de atravessar furacões, cair em abismos, há de se despedaçar toda……mas se for amizade de verdade, há de voltar, envolta em ferimentos, apoiada numa bengala, sangrando até…e há de encontrar o seu companheiro com o curativo nas mãos, amor no coração e disposto a dar o perdão!

Ser amigo, é todos os dias aprender alguma coisa nova, é sempre ter algo de que se arrepender por alguma coisa que se deixou de fazer.

Ser amigo é principalmente dividir uma emoção, saber acalentar um coração e deixá-lo voar pra longe de nós quando ele precisar.

Mas ser amigo é especialmente se recolher num cantinho e esperar esse coração voltar pra nossa mão no momento que ele achar que é bom.

Eu tive a chance de escolher minha família aquela que Deus nos dá a oportunidade de escolher, os amigos !!! Fico impressionado como eu escolhi bem!!

Amo vocês, obrigado !!”

Alexandre Tambasco e o seu maravilhoso show de gaita!

Como se livrar do seu ex

A Marcinha Wolff é uma amiga querida! Ela escreve muito bem e é bastante criativa. Adorei o texto que dá dicas para esquecer o “seu ex”. Quero dividir com vocês essa crônica leve e bem humorada de autoria dela que fala sobre esse assunto.

Divirtam-se!

Dez dicas de como esquecer alguém e seguir a sua vida:

1. Troque a “playlist” da sua vida. Pare de ouvir música sertaneja e pagode, não adiante negar, eu sei que você está ouvindo alguma coisa como “Você vai ver – Zezé de Camargo e Luciano” (logo abaixo) ou coisa pior. Se é para ouvir música de corno, faça com estilo, escute “O mundo é um moinho – Cartola” ou “Olhos nos olhos – Chico Buarque”. Dor de cotovelo não é desculpa para os ouvidos doerem também…

2. Comparações são inúteis. Ninguém é substituível quando falamos de pessoas e isso acontece porque elas são únicas, portanto não adianta comparar. Porém, o cargo de namorado/marido/amante é substituível sim! Fatalmente não será igual, mas qual o problema em ser diferente? De novo, o medo, só que agora, do desconhecido…

3. Pense no depois de amanhã. Já pensou se o seu “mal estar” durasse igual ao conflito dos palestinos? Aí sim você estaria encrencada… Mas, não é caso, acorde para vida que o horizonte lhe parecerá mais bonito e atraente. Pense em como as coisas eram antes do relacionamento que acabou. Imagino que você conseguia ser feliz antes e se isso acontecia, com certeza, continuará acontecendo depois. Largue o osso!

4. Eu queria… Acabou esse negócio de “eu queria…”, liste as coisas que gostaria de fazer e que não fez, lugares também vale. Vá e faça!

5. Visite seus familiares e amigos. Boa parte das alucinadas esquece que tem amigos ou parentes quando entram em relacionamentos. Que tal dar uma visitada no povo? Agora vê se toma vergonha e não faz mais isso de sumir, é feio.

6. Retome seu networking. Quase sempre que “perdemos” (eufemismo puro, quem achar novamente ganha um doce) alguém ficamos sem chão, meio como cachorro que cai da mudança. Mas, não há motivo para ficar assim. Sugiro que se integre a grupos de interesse, por exemplo, se você gosta de cozinhar, vá fazer um curso, interaja com pessoas que também gostam. Se você gosta de internet, faça parte de comunidades, sempre tem eventos para ir e bater papo e conhecer pessoas bacanas.

7. Desapegue da figura do príncipe encantado. Quase toda mulher carente acha que o próximo da vez tem a obrigação de ser o príncipe encantado que deverá levá-la para o altar. A coisa não funciona assim. As desesperadas já começam a relação no rock sem antes dançar uma música lenta. Se o cara chega e percebe que a mulher está fora de controle, é óbvio que se assusta.

8. Faça um aquecimento. Entenda quais são suas qualidades e as trabalhe, não esqueça de fazer isso com os defeitos também. Não posso dizer que ninguém atura uma mulher com síndrome de perdedora, simplesmente porque não tenho procuração de todo mundo, mas acredito que a maioria detesta o aspecto sofredor “ninguém me ama e ninguém me quer”.

9. Reveja conceitos. Procure rever a forma com que você entende os relacionamentos, se já é costume seu incorrer nos mesmos erros ou projetar as mesmas expectativas sobre os outros , acho que é hora de pensar. Uma coisa é uma eventualidade, outra muito diferente é a recorrência. Talvez algumas emoções e pensamentos não foram trabalhados como deviam, se precisar de ajuda, recorra a um psicólogo.

10. Aceite o fim de tudo. Preciso te dizer uma coisa, todo mundo morre! Algum dia, eu, você e todos os que conhecemos vamos morrer, isso é um fato. Sendo assim, pare de achar que as pessoas são eternas e de sua propriedade. O cara não é seu namorado/marido, ele “está” seu namorado/marido. Já que as coisas são assim, não perca mais seu tempo discutindo ou procurando pêlo em ovo, na próxima vez, tente ser mais feliz, é certo que tudo acaba, mas isso não nos impede de curtir cada segundo. Sempre haverá uma próxima vez até não haver mais. Sacou?

Texto de Marcinha Wolff

Eu quero inteiro

E não pela metade. Eu trabalhei com uma moça que tinha um caso com um homem casado. A relação já se estendia por muitos anos. Ela era solteira.

No celular dela tocava uma música especial quando ele ligava. Eram raras as vezes que isso acontecia. Mas eu sempre sabia quando ele telefonava por causa do toque do celular.

Um dia, numa conversa entre amigas, ela disse que não queria tocar no assunto comigo porque eu era contra aquele tipo de relacionamento.

Na verdade ela não estava tão enganada assim. Eu era casada na época e confesso que nunca trai meu marido. Quando soube que ela julgava que eu era contra a relação que ela mantinha, logo tratei de me defender: “Eu não sou contra casos extraconjugais, apenas não os quero para mim”.

Acho difícil dividir esse tipo de coisa. Não suporto nada pela metade. Não gosto de viver relações que não sejam intensas. Esse é o meu jeito. Bom para quem consegue. Eu não me contento com pouco.

No fim, lá no fundo, eu sabia que o homem com quem ela se relacionava nunca iria largar a mulher com quem era casado para ficar com ela. Isso era claro para mim.

Vejo muitas mulheres se iludindo dessa forma. Não só com homens casados, mas em relacionamentos que não levam a nada e nem a lugar nenhum. Pessoas conformadas e que se contentam com pouco. Relacionamentos que duram anos, mas sem nenhum compromisso. E não falo aqui de casamento não, mesmo porque ninguém precisa casar para ser feliz. Mas ninguém consegue ser feliz pela metade. Eu pelo menos não. Estou certa que essas pessoas ficam sempre esperando algo a mais, rezando por um telefonema, implorando por um encontro que acontece casualmente.

Pessoas que não se assumem e têm medo de se relacionar. Pessoas que seguem frustradas por nunca terem tido nada por inteiro e na esperança de que aquela relação um dia possa mudar.

Bom, se você vive assim, pare para pensar enquanto ainda há tempo. Ser feliz depende única e exclusivamente das escolhas que você faz para a sua vida.

Então pense bem: seu copo está meio cheio ou meio vazio?

Nada de cobranças

Que o mundo dos relacionamentos mudou isso já sabemos. Que há pessoas que acreditam e querem um relacionamento a dois também é certo. E olha que esse assunto gerou polêmica num dos meus últimos posts.

Mas retomando, vamos lá! Tenho ouvido cada estória!

Mulheres que mal começam a se relacionar com alguém e já se sentem donas do pedaço. Julgam-se no direito de cobrar posturas, exageram no ciúme e cobram nomenclaturas para o relacionamento. É claro que elas querem “namorar”! Nada como poder postar nas mídias sociais: “Fulana está num relacionamento sério com Cicrano” e logo ao lado aparece um coraçãozinho vermelho! Pronto, você se vingou de todos os seus ex e agora tem alguém para chamar de “seu”!

No dia seguinte, quando o seu novo namorado se dá conta de que você tornou público o seu relacionamento, ele já fica assustado e começa a pensar se fez a coisa certa! Agora todo mundo ficará sabendo! Adeus mulheres!

Bom, o fato é que cobrar alguma coisa logo de cara assusta os pretendentes. O barco tem que correr naturalmente. Se ele te quiser de verdade, as coisas vão rolar, mas nada de cobranças logo de cara! Nem homens e nem mulheres gostam disso. Assim as relações já começam erradas, doentes. Depois de certo tempo a gente tem direito sim de cobrar alguma coisa. E porque não se isso faz parte da natureza feminina? rsrsrsrs

Mas antes de tudo, jogue a isca, atraia e conquiste! Nada de arrumar confusão!  Se você cometer esse erro logo no começo, esteja certa de que você morrerá na praia. Se for inteligente e tiver um pouco de maturidade – aquela mesma que a gente adquire aos quarenta –  talvez você consiga o que tanto quer!

Então meninas, vamos lá! Nada como engolir uns sapinhos de vez em quando! Finja que não viu, respire fundo e conte até dez. Garanto que funciona muito bem!

 

Educação é tudo nessa vida

Não estou falando da obrigação que temos de dizer bom dia, boa tarde, por favor, e obrigado! Isso todo mundo aprende a fazer. Falo da educação, aquela que forma as pessoas de bem, pessoas melhores e que fazem a diferença.
Estive com amigos que há 25 anos não encontrava. Agora, aos quarenta – e todos tem a mesma idade – as diferenças de antes ficaram todas para trás. Encontrei pessoas de bem, pessoas honestas, inteligentes, bem sucedidas e que acima de tudo cultivam os valores que tanto a família como a escola lhes ensinou, principalmente no que diz respeito a amizade e a fraternidade.
A passagem de todos aqueles anos não nos fez esquecer os momentos que vivemos juntos e o amor verdadeiro que cultivamos um pelo outro enquanto convivemos juntos.
Tenho certeza que todos no fundo estavam pensando porque passamos tantos anos longe uns dos outros. Mas a vida toma rumos diferentes e esse foi o momento certo do nosso reencontro.
Como e bom estar entre pessoas que tiveram a mesma educação que você e que tem os mesmos valores que você cultiva e acredita.
Como e bom estar entre “gente como a gente”!
Despidos de todo e qualquer preconceito, voltamos a ser adolescentes, brincamos, demos risadas, lembramos-nos dos acontecimentos do passado, nos abraçamos e nos beijamos com amor verdadeiro, aquele que aprendemos a cultivar lá trás e que permaneceu até os dias de hoje. Aquele mesmo, que Jesus nos ensinou.
Obrigada amigos queridos, por mais um dia feliz e cheio de emoção! Aguardo ansiosa pelo nosso próximo encontro!

Homens são de Marte

Mulheres são de Vênus? Não sei não. Não estou vendo muitas diferenças entre os dois sexos, ainda mais quando se trata justamente sobre nada mais nada menos do que…sexo!

Eu sempre me aconselho com o meu irmão. Desde criança, ele sempre tentou me proteger dos gaviões que apareciam lá em casa. A coisa era tão complicada que certo dia um dos amigos dele pulou o muro para deixar uma declaração de amor na janela do meu quarto. Quando estava saindo sorrateiramente, deu de cara com o guarda da rua. O cara era cabra-macho mesmo! O pretendente recebeu uma bela enquadrada e no dia seguinte teve que se explicar para o meu irmão.Eu fiquei sem a cartinha e sem o namorado!

Enfim, retomando o nosso assunto. O Eugênio me disse que as coisas mudaram muito de uns anos para cá. Como estive casada por quase 10 anos, estou meio por fora do mercado. Ele me falou que atualmente homens e mulheres usam-se mutuamente, sem compromisso nenhum, principalmente na hora do sexo. Eu te uso, você me usa, e “adios”!

Nada de muito romantismo, nem um vinho antes, nem um cigarro depois. Se a transa for boa, pode até ser que se repita a dose. Caso contrário, relações cortadas pra sempre.

Se nos encontrarmos por aí, fingimos que nada aconteceu e ainda apresentamos os amigos em comum. Quem sabe pode rolar alguma coisa?

Homens com medo de se envolver porque sabem que as mulheres entraram na mesma onda que eles com relação ao sexo. Mulheres pulando de galho em galho, procurando diversão.

Meu conselheiro de muitos anos, esse mesmo que não me deixava namorar os amigos dele (mas eu namorei escondido mesmo assim) me diz que não é bem assim. Muitas mulheres mal resolvidas na cama e homens solteiros e sozinhos a procura de não sei o quê.

Bom, essa banalização me assusta um pouco. Fico cá pensando com os meus botões…Será que é possível ser feliz assim?

Ai, ai, estava com saudades de postar por aqui!

Brigas em família

Vai me dizer que na sua não tem? Nos almoços de domingo geralmente tudo acontece. O motivo? Geralmente por causa de um brinquedo jogado na sala, uma criança que passou correndo pelo corredor, uma palavra a mais, uma palavra a menos. TPM nas mulheres, cervejinha para os homens.

E de repente, assim, sem mais nem menos, aquela confraternização vira um terremoto. A casa treme. Um grita daqui, o outro dali. As crianças se escondem em qualquer lugar. Umas choram, outras entram na discussão.

No final, aquilo que era para acabar bem, acaba muito mal. Todos se vão, tristes e magoados. Ao chegar a casa, pensam sobre o que fizeram e principalmente sobre o que falaram e escutaram. Todos saem feridos e machucados e refletem sobre como tudo poderia ter sido diferente. Arrependem-se do que falaram e lamentam a proporção que a briga tomou.

Eu já disse aqui no blog que “A família é o berço de tudo”. E se acreditamos mesmo nisso, sabemos que “lá em casa” também é lugar de lavar roupa suja. Faz parte. Ainda mais com a vida que levamos, com todos os problemas e com todos “os sapos que engolimos” todos os dias.

Minha mãe diz que muitas vezes o filho agride a mãe porque sabe que sempre haverá perdão. E nós mães, sabemos bem disso. Esse nosso amor universal e incondicional pelos filhos não nos permite guardar mágoas. Ainda que as palavras sejam duras, lá no fundo, conseguimos esquecer e perdoar.

Às vezes é preciso sim colocar os pingos nos “is”. Dar o braço a torcer, ainda que você tenha razão, também faz parte. O melhor é deixar as palavras se perderem no tempo e permitir que o amor fale mais alto.

É isso aí. Domingão tem mais um almoço lá em casa!

Pra se divertir um pouco, aí vai uma música clássica do Titãs…quem não se lembra?

Príncipes desencantados

Essa nova realidade das famílias e dos relacionamentos às vezes me assusta um pouco. Não sei se para mim é tudo novidade ou se as coisas realmente mudaram. O que tenho visto por aí é que os homens andam com medo de se relacionar. Não querem nenhum tipo de compromisso. O amor ficou meio que descartável. O importante é “curtir” o momento. Esqueça o dia seguinte!

As mulheres, por sua vez, também entraram nessa onda. Mas, como são mais sensíveis, muitas vezes “quebram a cara”. Ficam esperando os homens ligarem no dia seguinte. O telefone não toca e não dá nem um sinal. Muitos deles, não se dão nem ao luxo de pegar o número. Então fica assim: a gente se vê por aí!

Novos modelos de relacionamento vão surgindo onde homens e mulheres estão cada vez mais independentes um do outro, não só na parte financeira, como principalmente na sentimental. Cobranças? Nem pensar! Nem de um lado, nem do outro.

Príncipes encantados existem sim: nos livros de estórias infantis. As “Amélias” de antigamente estudaram, foram para a rua, aprenderam a ganhar dinheiro e a serem independentes. Não precisam mais sair por aí procurando sapos para beijar porque já sabem que eles não se transformam mais. Os lobos maus geralmente são mais interessantes. O duro é que nem sempre esses enredos terminam com um final feliz.

Apesar dessa nova realidade, não posso deixar de acreditar no amor. Ainda que não seja para a vida inteira, que seja eterno enquanto dure!

Amigos príncipes! Além de desencantados, vocês estão muito desencanados! “Bora” fazer essa mulherada feliz?

A maior vingança…

É ser feliz! Depois do fim de um relacionamento não há como evitar a dor. Ela vem de todo jeito, não tem como fugir ou fingir que ela não esta lá. Ainda que a decepção já venha de muito tempo, quando colocamos um ponto final na relação, inevitável não sentir alguma dor.

Minha amiga, uma dessas queridas que me ouviu muito durante a minha separação, me disse que eu não poderia deixar de passar pela fase da dor. E é verdade. Não há como negar que ela não esta lá. E é preciso senti-la pra que ela possa, enfim, se despedir. Quem finge que esta tudo bem, come muito, fuma demais ou exagera em qualquer outra coisa que não lhe faça bem. Eu choro, coloco pra fora e até grito de dor, sinto mesmo, até é que tudo passe… E um dia, assim sem mais nem menos, tudo passa. Não é essa a regra do jogo? A de que o tempo cura todas as feridas?

Depois da dor, vem a fase da razão e, muitas vezes com ela, a raiva. Também faz parte sentir.  E porque não? A raiva é passageira e convivemos com ela em várias situações da nossa vida: na família, no trabalho, na escola… Sentimos raiva até da gente mesmo, não é? Mas como se trata de um sentimento passageiro, ela também vai embora.

A terceira fase – e a mais difícil de todas – é a do perdão. Ah, como e difícil perdoar! Fala sério? Eu sei que é “politicamente correto” perdoar. Tá bom, mas que não é fácil não é, concorda?

Mas quando você consegue, ah, e uma delicia, dá um alivio na alma. Chega um momento em que você não se importa mais com nada. Quando aprende a se importar com você mesmo, quando a dor não tem mais lugar na sua vida e a raiva já passou, é sinal que você conseguiu perdoar.

Quando estou assim, eu me sinto literalmente vingada!

Então, todos prontos pra se vingar? Sacode aí a poeira!

 

 

Família é o berço de tudo

Apresento-lhes a minha família!

Esse é a frase que escuto diariamente na Rádio Jovem Pan. O Frei Almir Guimarães faz comentários sobre fatos comuns que acontecem nas rotinas das famílias, como tomar um prato de sopa ao jantar, ler um livro para as crianças e desejar os votos de uma boa noite ao se deitar.

Minha filha Rafaela, de 7 anos, me disse que ouviu de alguém que a coisa mais importante na vida eram os amigos. Ela está naquela fase complicada de relacionamentos em que as meninas brigam diariamente por ciúmes e logo depois ficam “de bem”.

Eu tive que discordar da Rafaela, apesar de saber da grande importância que os amigos têm na vida da gente. Eu quero que as minhas filhas saibam o quanto a família é importante para a formação de uma pessoa.

Meu pai sempre fez questão de almoçar e jantar conosco. Ele trabalhava longe e enfrentava o trânsito diariamente para estar com a família nesse momento. Tudo acontecia durante essas refeições. Ele sempre contava as histórias da infância pobre que teve, das dificuldades que passou, de como venceu na vida e assim por diante. Era nessa hora que entregávamos o boletim da escola – e tomávamos bronca – falávamos dos amigos, dos programas do final de semana e assim por diante.

Ele sempre chegava em casa assoviando: contava piadas, nos falava dos problemas no trabalho, e dava um puxão de orelhas quando precisávamos.

Os anos se passaram e assim fomos crescendo e amadurecendo, mas com a certeza de que sempre e em qualquer lugar, ainda que distantes, estaríamos juntos. Essa é a melhor lição que eu tenho na vida.

O Amaury Júnior, numa das vezes que entrevistou a Ivete Sangalo, lhe perguntou se ela fazia terapia. Num tom de gozação, ela respondeu: – Amaury, terapia pra quê? Eu tenho família!

Quer saber, eu também. Família, como diz o meu amigo todas as manhãs, é o berço de tudo. Espero que a Rafaela aprenda a lição.

Não se sintam desprestigiados, porque amo todos vocês, meus queridos amigos!

Mãe faz cada coisa…

Essa é a minha pequena!

Minhas amigas e colaboradoras aqui do Mulheres de Quarenta sempre me mandam textos interessantes e que me inspiram a escrever. Nós, que somos mães, sempre ficamos na dúvida de como devemos agir numa determinada situação. Por impulso, às vezes erramos. O fato é que nem sempre sabemos como devemos agir.

Minhas duas filhas, de 7 e 5 anos, têm personalidades muito diferentes uma da outra. Nem sempre o que funciona com uma, dá certo com a outra. A grande verdade é que não existe uma receita única para educar os filhos.

Às vezes a gente escorrega mesmo, foge de todas as orientações dos livros, escapa de toda a psicologia e continua errando…sempre na tentativa de acertar.

Mas quer saber, erros de mães são totalmente perdoáveis, acho que é até por isso que não me sinto tão culpada. Agradeço os erros da minha mãe porque sei de todo o amor que ela tem por mim. E hoje, olhando para trás, vejo o quanto minha mãe acertou mesmo quando eu achava que ela estava errada.

Meninas e meninos (eles também nos visitam aqui no Mulheres de Quarenta), espero que gostem do texto da Hilda Lucas que compartilho aqui com vocês.

Estão todas absolvidas! rsrsrsrsrs

“Mãe faz cada coisa…  
Mãe é aquele ser estranho, louco, capaz de heroísmos, dramas e breguices com a mesma fúria; paga mico, escreve carta para Papai Noel, se faz passar por fadinha do dente, coelho da páscoa, cuca, pede autógrafo para artistas deploráveis assiste a programas, peças, shows horríveis, revê milhares de vezes os mesmos desenhos animados, conta as mesmas histórias centenas de vezes, vai pra Disney e A D O R A!

Mãe faz escândalo, tira satisfação com professor, berra em público, dá vexame, deixa a gente sem graça, compra briga; é espaçosa, barulhenta, tendenciosa, leoa, tiete, dona da gente. Mãe desperta extremos,ganas, irrita, enlouquece, mas… É mãe.

Mãe faz promessa, prestação, hora extra, pra que a gente tenha o que é preciso e o que sonha.

Mãe surta, passa dos limites, às vezes até bate, diz coisas duras; mãe pede desculpas, mortificada…

Mãe é um bicho doido, louco pela cria. Mãe é Visceral!
Mãe chora em apresentação de balé, em competição de natação, quando a filha menstrua pela primeira vez, quando dá o primeiro beijo, quando vê a filha apaixonada no casamento, no parto… Xinga todo e cada desgraçado que faz a filha sofrer, enlouquece esperando ela chegar da balada, arranca os cabelos diante da morte…

Mãe é uma espécie esquisita que se alterna entre fada e bruxa com uma naturalidade espantosa. É competente no item culpa e insuperável no item ternura, mas pode ser virulenta, tem um lado B às vezes C, D, E…

Mãe é melosa, excessiva, obsessiva, repulsiva, comovente, histérica, mas não se é feliz sem uma.

Mãe é contrato: irrevogável, vitalício intransferível!
Mãe lê pensamento, tem premonição, sonhos estranhos. Conhece cara de  choro, de gripe, de medo; entra sem bater, liga de madrugada, pede favor chato, palpita e implica com amigos, namorados, escolhas.

Mãe dá a roupa do corpo, tempo, dinheiro, conselho, cuidado, proteção. Mãe dá um jeito, dá nó,dá bronca, dá força.

Mãe cura cólica, porre, tristeza, pânico noturno, medos. Espanta monstros, pesadelos, bactérias mosquitos, perigos. Mãe tem intuição e é messiânica: Mãe salva. Mãe guarda tesouros, conta histórias e tece lembranças. Mãe é arquivo!
Mãe exagera, exaure, extrapola. Mãe transborda, inunda, transcende.   Ama, desmama, desarma, denota, manda, desmanda, desanda, demanda. Rumina o passado, remói dores, dá o troco, adora uma cobrança e um perdão lacrimoso.
Mãe abriga, afaga, alisa, lambe, conhece as batidas do nosso coração, o toque dos nossos dedos, as cores do nosso olhar e ouve música quando a gente ri.

Mãe tem coração de mãe!
Mãe é pedra no caminho, é rumo; é pedra no sapato, é rocha; é drama mexicano, tragédia grega e comédia italiana; é o maior dos clássicos; é colo, cadeira de balanço e divã de terapeuta…

Mãe é madona-mia! É deus-me-acuda; é graças-a-deus; é mãezinha-do-céu, é mãe é minha-e-eu-mato-quando-quiser; é a que padece no paraíso enquanto nos inferniza…  

Mãe é absurda e inexoravelmente para sempre e é uma só: não há Mistério maior! Só cabe uma mãe na vida de um filho (a)… e olhe lá! Às vezes, nem cabe inteira. Mãe é imensurável!

Mãe é saudade instalada desde o instante em que descobrimos a morte.
Mãe é eterna, não morre jamais. Bicho estranho, entranha, milagre, façanha, matriz, alma, carne viva, laço de sangue, flor da pele.  Mãe é mãe, e faz cada coisa…”  

O tempo passa rápido demais...essa é a minha mais velha!

Homens inteligentes

Mulheres precisam ser mimadas, gostam de carinho e precisam ser amadas. Esse negócio de ser feliz sozinha não funciona muito bem. Queremos alguém do nosso lado que nos valorize, que escute o que temos para falar, que saiba dos nossos problemas. Alguém que entenda que uma briga com a empregada rende uma semana de lamentações, que um corte de cabelo errado pode ser uma tragédia nas nossas vidas. Precisamos ser ouvidas.

Se você puder trocar as lâmpadas queimadas da sala, também ficamos felizes. Se cuidar dos animais de estimação, melhor ainda; se você não deixar a tolaha molhada em cima da cama…ahhh…aí sim, você terá todo o nosso amor.

Temos muito para dar: somos carinhosas, leais, inteligentes e fortes. Mas o que queremos mesmo é ser amadas, nos sentirmos únicas e importantes.

Eu adoro o texto que recebi por email, de autoria desconhecida. Esse, em especial, achei fantástico. Ele diz tudo o que nós mulheres gostaríamos de falar para os homens.

Meninos, prestem muita atenção, é a mais pura verdade. Se querem nos conquistar é fácil, basta seguir essa receitinha. Boa sorte!

“Um homem inteligente falando das mulheres!

Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro.Beijos matinais e um ‘eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Flores também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia.Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás.

Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo. É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. SÓ TEM MULHER QUEM PODE!”

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